Médicos alertam para efeitos colaterais e riscos de dependência química.
Cloridrato de metilfenidato é indicado para criança com déficit de atenção.
57 comentários
Ritalina
Medicamentos de tarja preta que têm como substância ativa o cloridrato
de metilfenidato, estimulante do sistema nervoso central, estão sendo
consumidos por estudantes de concursos, conforme relatos de concurseiros
e ex-concurseiros ouvidos pelo G1. O objetivo é contar
com a ajuda da substância para passar muitas horas diárias concentrados
na preparação para provas. Na medicina, a droga é usada para reduzir
impulsividade e hiperatividade de pessoas com transtorno de déficit de
atenção e hiperatividade (TDAH), especialmente crianças.
O tema do uso de medicamentos para suportar a pressão da concorrência e
estudar por muitas horas é velado entre os candidatos. Concurseiros e
ex-concurseiros de São Paulo,
Brasília e Salvador afirmam, sob a condição de não serem identificados
na reportagem, que o uso de remédios com esse princípio ativo é comum
entre os colegas que estudam em cursinhos preparatórios para concursos.
Na opinião de médicos, no entanto, a substância não resulta em um
aumento da concentração e dá uma falsa sensação de aproveitamento do
tempo de estudo.
Um funcionário público do Distrito Federal
ouvido pela reportagem admite ter usado o remédio Ritalina, fabricado
pelo laboratório Novartis, que contém o metilfenidato. Ele afirma que
decidiu tomar o medicamento após uma amiga contar que usava a substância
para controlar a hiperatividade e se concentrar melhor no que estava
fazendo. Um colega do cursinho também havia dito que conseguia passar
mais horas estudando graças ao remédio. Mas sua própria experiência,
segundo ele, foi negativa.
O servidor conta que procurou um psiquiatra porque se sentia
hiperativo, agitado e com dificuldade geral de se concentrar. Na
primeira e única consulta com o médico, ele relatou seus sintomas e já
saiu do consultório com a prescrição do medicamento em mãos. O então
candidato nem precisou pagar pelo remédio - o Sistema Único de Saúde
(SUS) distribui o medicamento gratuitamente, mediante apresentação da
receita controlada. Ele afirma que não tinha como objetivo melhorar seu
desempenho nos estudos com o uso do medicamento.
"Eu queria estudar para concurso também, e o médico me falou que eu era
hiperativo e receitou o medicamento para eu experimentar", relembra.
"Particularmente não gostei. O resultado não foi bom, a concentração não
melhorou, fiquei mais agitado, me deu falta de ar", conta.
O servidor passou em um concurso público há 3 anos, mas sem a ajuda da
Ritalina, que ele parou de tomar depois de apenas duas semanas. Ele
afirma ter parentes com síndrome do pânico e já ter presenciado
experiências com falta de ar e, por isso, não quis passar pela mesma
situação. “Eu já estava estudando para concurso e não aconteceu nada,
não senti diferença, só ficava um pouco mais agitado e mais acelerado.
Cada um tem sua escolha, não recrimino. Para muitas pessoas, controla
mesmo [a hiperatividade], mas para mim não foi legal."
'É estranho render bem todos os dias'
Uma advogada de São Paulo, de 30 anos, relata que seu psiquiatra ofereceu a receita de Ritalina, mas que ela recusou porque já tratava outra doença e não queria misturar os remédios. Entre 2007 e 2009, ela passou por quatro cursinhos na capital paulista e afirma que, em todos, é comum ver candidatos que não resistiram à tentação de usar o atalho do anfetamínico para não se distrair.
Uma advogada de São Paulo, de 30 anos, relata que seu psiquiatra ofereceu a receita de Ritalina, mas que ela recusou porque já tratava outra doença e não queria misturar os remédios. Entre 2007 e 2009, ela passou por quatro cursinhos na capital paulista e afirma que, em todos, é comum ver candidatos que não resistiram à tentação de usar o atalho do anfetamínico para não se distrair.
“Você passa dez horas por dia de segunda a sábado lá. São cinco horas
de aula e seis horas em casa. Eu tinha aula de manhã, ia para casa,
almoçava, saía para fazer exercício, voltava, dormia e às 16h30 ia para o
cursinho estudar de novo", conta ela, que acabou passando em um
concurso em outra cidade e, depois, decidiu trabalhar no setor privado.
Segundo a advogada, a enorme concorrência, os altos salários, a
estabilidade laboral e as provas massacrantes mexem com os candidatos.
"São 100 questões com cinco alternativas e 20 linhas em cada uma, é uma
página por questão, vocês precisa de alguma coisa pra te fazer aguentar.
Não se fala disso entre amigos, o professor entra na sala, dá a aula e
sai. As pessoas não falam sobre isso abertamente, mas é normal, é muito
comum", afirma.
Quem convive muito tempo nesta situação consegue perceber quando alguém
tem o comportamento alterado pelo uso de estimulantes. "Por mais que
você esteja acostumado a estudar e tenha a disciplina, em um dia você
rende bem, mas é estranho render bem todos os dias. Você cansa, troca a
caneta de mão, vai ao banheiro. O remédio te dá a força para ficar
sentado sem se cansar durante quatro horas seguidas", diz.
Comércio ilegal
A tentação acaba fazendo com que as pessoas sem acesso a psiquiatras recorram ao comércio ilegal de medicamentos. De acordo com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania do governo estadual paulista, neste ano, a ritalina apareceu, pela primeira vez, entre os remédios apreendidos nas operações policiais.
A tentação acaba fazendo com que as pessoas sem acesso a psiquiatras recorram ao comércio ilegal de medicamentos. De acordo com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania do governo estadual paulista, neste ano, a ritalina apareceu, pela primeira vez, entre os remédios apreendidos nas operações policiais.
Segundo Paulo Alberto Mendes Pereira, delegado-assistente da 2ª
Delegacia de Saúde Pública da capital, uma operação de 5 meses, que
monitorou conversas telefônicas e emails, culminou, em maio passado, com
a prisão de 7 pessoas acusadas de vender medicamentos com comércio
proibido ou controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa). "Nós identificamos pessoas que compraram o medicamento de
forma clandestina e já ouvimos alguns que disseram que era para o filho.
Mas recebemos essa informação com reserva, porque a pessoa que vai
comprar um produto controlado, para o filho, faz isso de maneira legal,
com receituário", diz o policial.
Comprar um medicamento que exige receita de forma clandestina pode
configurar porte de entorpecente para uso próprio, alerta Pereira.
Efeitos colaterais
Segundo relatório da Anvisa, o metilfenidato pode apresentar como efeitos colaterais a redução de apetite, insônia, dor abdominal e cefaleia. Em nota, a Novartis esclarece que “o medicamento metilfenidato – comercializado pela Novartis com o nome comercial de Ritalina – somente deve ser utilizado conforme as indicações em bula, devidamente aprovadas pelas autoridades sanitárias, e mediante a prescrição de um médico. A empresa repudia veementemente o uso indevido do medicamento que, no Brasil, só pode ser vendido mediante a apresentação e retenção de receita do tipo A (amarelo), que é a mais restritiva entre todas, sendo, inclusive, monitorada pela Polícia Federal. O metilfenidato é a terapia mais estudada do mundo para o tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e tem eficácia comprovada em mais de 200 estudos científicos publicados”.
Segundo relatório da Anvisa, o metilfenidato pode apresentar como efeitos colaterais a redução de apetite, insônia, dor abdominal e cefaleia. Em nota, a Novartis esclarece que “o medicamento metilfenidato – comercializado pela Novartis com o nome comercial de Ritalina – somente deve ser utilizado conforme as indicações em bula, devidamente aprovadas pelas autoridades sanitárias, e mediante a prescrição de um médico. A empresa repudia veementemente o uso indevido do medicamento que, no Brasil, só pode ser vendido mediante a apresentação e retenção de receita do tipo A (amarelo), que é a mais restritiva entre todas, sendo, inclusive, monitorada pela Polícia Federal. O metilfenidato é a terapia mais estudada do mundo para o tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e tem eficácia comprovada em mais de 200 estudos científicos publicados”.
O TDAH é reconhecido majoritariamente em crianças, principalmente por
causa do desempenho escolar. A doença não é diagnosticada por meio de
exames clínicos, e sim pela observação do comportamento das pessoas, o
que faz com que parte da classe médica afirme que ela não exista de
fato.
O remédio, no entanto, vem sendo cada vez mais usado por adultos em
situações estressantes. Entre 2000 e 2009, o Brasil saltou para a
segunda posição no ranking mundial de consumo da substância, atrás
apenas dos Estdos Unidos. Nesse período, a venda de caixas subiu de 70
mil para dois milhões.
Segundo a Anvisa, o metilfenidato é um medicamento de uso controlado, e
as drogarias precisam registrar no sistema a venda de cada caixa. Ainda
de acordo com a Anvisa, em 2009, o Brasil consumiu quase 175 quilos do
cloridato de metilfenidato, usado na fabricação da Ritalina, pelo
laboratório Novartis, e do Concerta, pelo laboratório Janssen Cilag.
Entre 2002 e 2006, a produção da substância no Brasil cresceu 465%.
A agência monitora sites com venda ilegal de produtos controlados e
propaganda enganosa, mas a assessoria de imprensa da Anvisa afirma que a
agência não mantém estatísticas específicas sobre o mercado irregular
de uma substância específica. Os concurseiros afirmam que é comum a
compra do medicamento pela internet.
Rendimento intelectual reduzido
Médicos ouvidos pelo G1 garantem que, apesar de as substâncias estimulantes afastarem o sono, o rendimento intelectual é reduzido e a retenção de informação de quem as utiliza também fica prejudicada. “A pessoa fica sem sono para poder estudar mais, por mais tempo.
Mas, apesar de ficar acordada, o rendimento intelectual não é o adequado”, diz o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “O remédio prejudica a concentração, a memória e sua capacidade de reter informação vão ficar diminuídas.” Segundo ele, há mais de 20 fórmulas, manipuladas ou não, disponíveis no mercado.
Médicos ouvidos pelo G1 garantem que, apesar de as substâncias estimulantes afastarem o sono, o rendimento intelectual é reduzido e a retenção de informação de quem as utiliza também fica prejudicada. “A pessoa fica sem sono para poder estudar mais, por mais tempo.
Mas, apesar de ficar acordada, o rendimento intelectual não é o adequado”, diz o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “O remédio prejudica a concentração, a memória e sua capacidade de reter informação vão ficar diminuídas.” Segundo ele, há mais de 20 fórmulas, manipuladas ou não, disponíveis no mercado.
De uso controlado, as substâncias causam dependência e não podem ser utilizadas sem
orientação médica. Os efeitos colaterais são graves, segundo Silveira, e incluem crise de pânico, de ansiedade, depressão e até sintomas psicóticos. “O candidato pode ficar paranoico, ouvir vozes e passar a interpretar a realidade de forma errônea. Alguns não conseguem mais dormir.”
orientação médica. Os efeitos colaterais são graves, segundo Silveira, e incluem crise de pânico, de ansiedade, depressão e até sintomas psicóticos. “O candidato pode ficar paranoico, ouvir vozes e passar a interpretar a realidade de forma errônea. Alguns não conseguem mais dormir.”
Estimulantes e anfetaminas são indicados para pacientes com problemas
neurológicos, como narcolepsia (sono incontrolável durante o dia), casos
de perda de capacidade de concentração ou obesidade mórbida.
Ronaldo Laranjeira, professor de psiquiatria da Unifesp, afirma que o
mecanismo de ação das anfetaminas é parecido com o da cocaína, com
efeito estimulante intenso. “Na hora que usa, a pessoa se sente mais
ativa, mais alerta, mas nem sempre significa concentração melhor. A
performance não melhora.” A consequência do uso contínuo das
anfetaminas, segundo Laranjeira, é o que os médicos chamam de "efeito
rebote", que, além da dependência, provoca depressão.
Dicas para adaptar o corpo às provas
Professor de cursinhos para concursos públicos desde 1998, Fabio Azevedo hoje dá aulas de memorização, técnicas de aprendizado e planejamento de estudo no Rio de Janeiro. Ele afirma que nunca recomenda o uso do medicamento, mas diz que sua proximidade com os alunos faz com que eles o procurem com dúvidas sobre os benefícios do metilfenidato.
Professor de cursinhos para concursos públicos desde 1998, Fabio Azevedo hoje dá aulas de memorização, técnicas de aprendizado e planejamento de estudo no Rio de Janeiro. Ele afirma que nunca recomenda o uso do medicamento, mas diz que sua proximidade com os alunos faz com que eles o procurem com dúvidas sobre os benefícios do metilfenidato.
"Alguns falam que o filho tomou por recomendação médica e ele
experimentou, uns dizem que melhorou a atenção, ou que o filho melhorou,
mas ele ficou com sono", conta o professor, que diz sempre alertar para
as contra-indicações, recomendando, para quem toma outros remédios ou
sofra de arritmia cardíaca, que evite a droga ou consulte um médico.
Ele afirma ter recebido perguntas de cerca de 100 alunos sobre o
assunto em 2011. "Agora, que tomam eu tenho certeza que o número é bem
maior."
Segundo ele, muitas vezes o fraco desempenho nas provas não é resultado
da falta de concentração, e sim da falta de organização e conhecimento
do próprio corpo. "Tem aluno que tira nota boa no simulado, mas chega na
prova e não passa", diz.
Entre as dicas do professor para que os concurseiros mantenham o corpo
adaptado às longas sessões de estudos e às provas é saber o quê e quando
consumir.
De acordo com ele, é recomendável evitar comidas com alto nível de gordura. "O valor calórico deve ser o mínimo possível, e é melhor escolher alimentos naturais", afirmou.
De acordo com ele, é recomendável evitar comidas com alto nível de gordura. "O valor calórico deve ser o mínimo possível, e é melhor escolher alimentos naturais", afirmou.
Outra dica é acostumar o corpo com antecedência ao processo metabólico
mais eficaz para a realização das provas. Como o processo digestório
desloca o fluxo sanguíneo e as provas acontecem geralmente no horário do
almoço, comer uma refeição boa e logo em seguida sentar para resolver
as questões é exigir demais do próprio corpo. Ele recomenda, então, que o
concurseiro se acostume a, na época das provas, realizar sempre
refeições pequenas a cada três horas.
(*) Colaboraram Marta Cavallini e Vanessa FajardoVEJA MAIS DEPOIMENTOS SOBRE A RITALINA NA INTERNET:
Se a Ritalina não existisse, seria necessário inventá-la:
A Ritalina, nome comercial do metilfenidato,
foi lançada em 1956. Utilizado em larga escala nos Estados Unidos, esse
remédio experimenta um aumento de consumo surpreendente no Brasil. O
número de prescrições do medicamento, um estimulante para o tratamento
do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), mais
que dobrou nos últimos dois anos. Caracterizada por quadros de
agitação, impulsividade e dificuldade de concentração, a hiperatividade,
nos últimos dez anos, ganhou maior atenção de médicos, psicólogos e
pedagogos – principalmente porque se passou a creditar ao distúrbio boa
parte dos casos de mau desempenho escolar. Dispor de um remédio como a Ritalina é um avanço inegável. Mas o "sossega leão" tem um lado perverso: o dos excessos.
Só no ano de 2004, foram vendidos 1 milhão de caixas de Ritalina,
fabricado pelo laboratório Novartis. A principal razão desse aumento é o
fato de que o diagnóstico do distúrbio se tornou mais comum. Antes
considerado um mal predominantemente infantil, a hiperatividade passou a
ser detectada também em muitos adultos.
A
hiperatividade infantil costuma aparecer entre os 3 e os 5 anos. O
distúrbio é três vezes mais comum em meninos. Pesquisas feitas nos
Estados Unidos mostraram que até um terço dos garotos em idade escolar
naquele país usa Ritalina, embora muitos deles não precisem. Um estudo
recente da Universidade Estadual de Campinas revelou que, de um grupo de
crianças diagnosticadas com hiperatividade, 23% não exibiam problemas
de aprendizado. Ou seja, provavelmente estavam sendo tratadas de um
distúrbio do qual não sofriam. Vários educadores acreditam que se
rotulam muitas crianças de hiperativas só porque elas são bagunceiras.
"É preciso tomar muito cuidado com a medicalização da educação", diz a
psicanalista carioca Christiane Vilhena, especialista em desenvolvimento
infantil.O problema e as consequências:
Há uma
aumento no número de pessoas que fazem uso de medicamento restritos de
maneira indevida para "turbinar" o funcionamento do cérebro, isso ocorre
quando as pessoas acabam lançando mão de qualquer coisa para
conseguirem seus objetivos. Inclusive de remédios cujo esforço num
primeiro momento parece ser mínimo.
Por exemplo a Ritalina (Metilfenidato)
que é um medicamento ajuda a aumentar os níveis de concentração. A
quantidade de pessoas sem problemas neurológicos ou psiquiátricos que
procuram a droga para "turbinar" o cérebro é impressionante,
principalmente aqueles que estão sob pressão, como estudantes universitários. Porém não há uma comprovação científica de que a ritalina
realmente traga benefícios para quem não tem déficit de atenção. Eles
alertam que usar esse remédio, que é controlado, para uma doença que não
existe pode provocar até alucinações. A ritalina como toda medicação “tarja preta”,
está incluída dentro do conjunto de medicações fortes, que podem sim,
ter efeitos colaterais graves; Seu udo indiscriminado e desnecessário
tem de ser pensado pois como uma medicação forte, ela tem de ser usada
sob indicação
A realidade do
universitário no que tange ter que estudar um volume maior de matéria e
conseguir assimilar muito conteúdo em pouco tempo, pressionado em
relação a provas, datas de provas, e a situação torna a via mais aceita
recorrer a esse tipo de medicamento, ou seja, torna as drogas
estimulantes um saída rápida, porém seu efeitos benéfico, se há, são
efêmeros e podem trazer efeitos colaterais preocupantes, como no caso da
ritalina que pode causar
insônia, diminuir o apetite, alucinações, taquicardia e variações
bruscas de humor, podendo levar o indivíduo à dependência de remédios
para dormir e levar também à dependência física e psíquica
Entender que organizar os estudos, levar a coisa a sério, ou mesmo o
risco assumido ao se submeter tomando medicações controladas sem
indicação médica, é com certeza o primeiro passo para não começar, ou se
começou, repensar nos possíveis prejuízos que a dependência de drogas,
legais ou ilegais, podem causar, pois o ser humano tem limites, e não
pode extrapolar esses limites sem pagar um preço alto.Nota: boaspraticasfarmaceuticas não faz apologia a nenhum medicamento e condena a automedicação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário