Mitos e verdades sobre o pênis
O pênis pode quebrar.
Verdade.
Pênis torto é sinal de algum problema.
Depende.
Não, se essa curvatura for de até 30 graus, para o lado direito ou esquerdo. O problema é quando a curva é mais acentuada e ocorre no meio do membro, por meio de um defeito de nascimento - chamado pênis curvo-congênito - ou quando, na fase adulta, aparece a doença de Peyronie, uma inflamação da túnica que recobre o corpo cavernoso que atinge cerca de 10% dos brasileiros. No primeiro caso, recomenda-se a realização de uma cirurgia para correção, no segundo, o tratamento clinico pode melhorar ou estabilizar a doença, sendo a cirurgia uma indicação em último caso.
É possível aumentar o tamanho do pênis por meio de alguma técnica conhecida pela Medicina.
Mito.
Pura ilusão! Apesar das inúmeras “possibilidades de tratamento” que nos são apresentadas, hoje, a melhor forma de tratar a impotência masculina é confiar o tratamento da doença a um profissional credenciado, e não fazer “um aumento do pênis”. As formas para tratar as disfunções sexuais masculinas são ensinadas nas faculdades de medicina, são conhecidas do mundo acadêmico, não são atributos de um ou de outro profissional ou de um único produto disponível no mercado. Até agora não foram apresentados métodos cientificamente aceitos que comprovem aumento do pênis. Nenhum procedimento tem se mostrado eficaz. A maioria das "técnicas revolucionárias" pode trazer complicações, como a impotência e o surgimento de infecções. É importante esclarecer que a cirurgia para aumento do pênis, em nosso país, ainda é considerada um procedimento experimental, de acordo com a Resolução N° 1478/97 do Conselho Federal de Medicina. Assim sendo, só pode ser realizada de acordo com as normas da Resolução N° 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos.
O pênis enruga com a idade.
Mito.
O que enruga é a pele que o recobre, como qualquer outra parte do corpo, geralmente, a partir dos 75 anos.
O pênis tem algum odor característico.
Mito.
Os problemas mais comuns relativos ao odor são conseqüências de fenômenos irritativos como hábitos higiênicos inadequados dos genitais – principalmente quando o paciente é portador de fimose – e excesso do prepúcio. Neste caso, há depósitos de restos de descamação celular, o esmegma, que promove a irritação. Ainda dentro desta causa está o uso de agentes irritativos para limpeza do pênis, sendo aconselhável o uso de produtos neutros para higiene desse local, como sabão neutro. Outras causas importantes para o surgimento de odores são as infecciosas, como um fungo chamado Cândida Albicans que pode ser sexualmente transmissível. Assim como os outros fungos, ele se aproveita do local quente e úmido existente entre a glande e o prepúcio. Se o homem sentir algum tipo de odor diferente deve consultar um especialista para obter o diagnóstico correto.
Homens de 60, 70 ou 80 perdem a capacidade de manter relações sexuais.
Mito.
Somente o preconceito faz com que acreditemos que as pessoas com mais de 60, 70 ou 80 anos percam o interesse e a capacidade de manter uma vida sexual ativa. O desejo não se modifica obrigatoriamente com a idade, embora seja esperada uma diminuição dos níveis de testosterona no sangue. No homem, os fatores emocionais estão mais envolvidos no desejo do que o simples estímulo hormonal. Isso explica a razão de homens de idade avançada apresentarem seu desejo sexual preservado, mesmo com diminuição da secreção de testosterona. O envelhecimento é um processo fisiológico normal e não uma doença. Está claro que quanto mais o indivíduo vive, mais sujeito está às diversas doenças conseqüentes ao desgaste natural dos órgãos e dos tecidos do organismo. Está claro, também, que o indivíduo que cuidou de preservar a sua saúde, ao longo dos anos, melhor enfrentará o processo do envelhecer. A abstenção do fumo e do álcool, a prática de exercícios físicos regulares, a manutenção de um peso adequado são medidas importantes. Assim como o corpo, a sexualidade precisa ser exercitada. A atividade sexual na velhice não é de forma alguma prejudicial ao organismo. Muito pelo contrário, a prática regular da atividade sexual é benéfica. Suas repercussões, tanto a nível físico, quanto emocional permitirão ao homem um envelhecer com melhores possibilidades.
Ejaculação com sangue é sinal de doença.
Mito.
A hemospermia - sangue no esperma ou ejaculação com sangue - acomete homens das mais variadas faixas etárias. Na maioria das vezes não apresenta gravidade e é uma condição relativamente comum. O fato de ocorrer sem maiores sintomas como dor ou ardor uretral preocupa o homem, que fica abalado com esta emissão sanguinolenta, interpretada como "câncer", a maior preocupação masculina relatada nas consultas. A ocorrência do sangue no esperma pode estar relacionada a processos infecciosos na próstata, na vesícula seminal, na uretra, à hipertensão arterial ou a fatores cuja causa não pode ser determinada. Há ainda outras origens, como a prática de coito interrompido, abstinência sexual prolongada, hemorragia pós-ereção quando se utiliza o aparelho de vácuo - para auxiliar nos casos de disfunção erétil - ou trauma da mucosa uretral. Algumas vezes, a hemospermia acontece porque o homem está tomando anticoagulantes ou usando anti-adesivos plaquetários, as populares drogas para “afinar o sangue”. Esses remédios costumam ser utilizados por pacientes que tiveram infarto do coração ou outros quadros vasculares. Nesses pacientes pode ocorrer um rompimento de um vaso sanguíneo, no momento da ejaculação. Para se fazer o diagnóstico correto, a consulta ao medico urologista é imprescindível. Ele irá solicitar um exame de urina e um espermograma para verificar se há presença de bactérias e até mesmo uma ultra-sonografia da próstata e das vesículas seminais para mais esclarecimentos.
Fonte: Sentir Bem UOL
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