5.01.2010

Quantas vezes por semana um casal tem relações sexuais?


Freqüência de relações sexuais é um assunto que interessa a muitos casais. Afinal, não existe um manual que afirma quantas vezes por semana um casal deve fazer sexo para ser feliz. Um estudo recente chamado Mosaico Brasil fez um levantamento sobre a rotina sexual do brasileiro, entrevistando 8.237 homens e mulheres em dez capitais do país. Por meio dos resultados, é possível entender um pouco mais sobre os desejos dos brasileiros.Quando perguntados sobre o número de encontros sexuais semanais que gostariam de ter, os homens brasileiros declaram seis e as mulheres, quatro. Os moradores de Belo Horizonte são os que mais desejam sexo – se possível, oito relações por semana para eles e cinco para elas. Já os habitantes da capital paulista aparecem, comparativamente, como os mais preguiçosos. Os homens de São Paulo se contentariam com cinco transas semanais e as mulheres, com 3,5.


Especialistas comentam brincadeira de ministro da Saúde, que declarou que sexo cinco vezes por semana é bom para a hipertensão. Segundo pesquisas, média do brasileiro é bem menor: ‘apenas’ duas ou três relações


Rio - A recomendação do ministro da Saúde, José Gomes Temporão , de que se deve fazer sexo cinco vezes por semana para combater a pressão alta deixou muito homem, ontem, pensativo, com o sorriso amarelo. Mas não é preciso ficar sem graça achando que algo está errado: de acordo com especialistas, a média brasileira é de duas a três relações sexuais por semana. Cinco é um exagero, dizem eles.
“Duas vezes por semana já é considerada uma média muito boa. O sexo não depende apenas dos aspectos orgânicos, mas de aspectos emocionais e sociais. Além disso, sexo você faz com alguém, que precisa querer também. E não acredito que uma mulher vai querer sexo com tanta frequência”, afirmou o sexólogo Amaury Mendes Júnior. A sexóloga Carla Cecarello, presidente do Ambsex — Ambulatório de Sexualidade —, concorda. “Se as pessoas começarem a se basear pela média já teremos muitos casais deprimidos por fazerem menos sexo. Imagina se pensaram em cinco vezes. Cada casal tem uma necessidade de sexo. Há casais que fazem sexo uma vez a cada 15 dias e vivem felizes, muito satisfeitos. É claro que se não se faz sexo há três meses, por exemplo, isso indica problemas”, alerta.


Segundo uma pesquisa da Mosaico Brasil, que ouviu 8,2 mil brasileiros, entre os homens com idades entre 18 e 25 anos, a média de relações sexuais por semana é de 3,5. Já entre as mulheres, é de 2,6 vezes. De acordo com o sexólogo, ao contrário do que se pensa, o homem casado costuma fazer mais sexo do que o separado e do que o solteiro. “Mas o solteiro tem mais emoção porque a diversidade faz com que ele se excite mais. Um par novo costuma ser mais excitante”, diz.


Mas é preciso prudência para não correr riscos. “Homens que têm vertigem, suam frio ou têm formigamento no tórax quando fazem sexo devem procurar ajuda médica, porque essas características podem indicar problemas cardíacos”, diz Amaury. “O coração de uma pessoa que tem entre 90 e 100 batimentos por minuto pode chegar a bater 160 vezes durante o sexo. Se essa pessoa já tem um problema cardíaco, a variação pode provocar uma parada cardíaca”.


O Dia

APNÉIA DO SONO






O que é Apnéia do sono?

Apnéia do sono é a suspensão da respiração durante o sono.

Estes episódios de apnéia (do grego ápnoia, falta de respiração) podem durar alguns segundos, após os quais é retomada a respiração normal, e ocorrem várias vezes durante o sono.

Na maior parte das vezes não são suficientes para despertar a pessoa, mas há uma alteração no padrão de sono, passando do sono profundo para um sono mais superficial.

Como este sono não é repousante, as manifestações típicas são uma sensação de "noite mal passada" ao despertar, assim como fadiga e sonolência durante o dia. Sinais e Sintomas de Apnéia do sono Dentre os fatores predisponentes incluem-se:

* Sexo masculino

* Avançar da idade

* Aumento do Índice de Massa Corporal (IMC)

* Obesidade central Aumento da complascência das vias aéreas superiores por:

* Uso de drogas miorrelaxantes, álcool, sedativos

* Aumento da circunferência do pescoço

* Tabagismo (ativo e passivo) Na infância:

* Hipertrofia de tecido linfóide das vias aéreas superiores (adenóides e amígdalas)

* Mal-formações congênitas (síndromes genéticas, micrognatia, retrognatia) Tratamento

* Redução do peso corporal.

* Redução do consumo do álcool

* Cirurgia. Traqueostomia * Uso de CPAP ou BIPAP


* Entre outros.

Exercícios auxiliam o tratamento da Apnéia

Roncar alto, sono inquieto, crises de asfixia, acordar cansado, com a boca seca ou com cefaléia, sonolência durante o dia, dificuldade de concentração, indisposição física, psicológica, perda da libido, irritabilidade, são sintomas comuns da Apnéia Obstrutiva do Sono. Hipertensão, arritmias cardíacas, parada cardiorrespiratória, infarto, derrame cerebral e até a morte súbita, também podem ser correlacionados a níveis severos de apnéia.

O termo Apnéia designa a suspensão voluntária ou involuntária da respiração ou a interrupção da comunicação do ar atmosférico com as vias aéreas e pulmões.

Um indivíduo recebe o diagnóstico de apnéia moderada quando apresenta entre 15 e 30 eventos de falta de ar por hora de sono. Os casos leves têm menos de 15 episódios por hora e os graves, mais de 30.

Um tratamento pouco convencional pode ajudar boa parte dos portadores da chamada Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono a dormir melhor: fazer diariamente uma série de exercícios físicos para fortalecer a musculatura da garganta em torno da língua, do palato mole (parte posterior do céu da boca) e das paredes laterais da faringe.
Em pesquisa realizada recentemente, observou-se que a nova abordagem diminuiu em cerca de 60% os sintomas desse disseminado problema de saúde.

A redução expressiva no número de episódios de falta de ar é o principal dado que mostra os benefícios da terapia alternativa.

Antes de participarem do estudo, os pacientes apresentavam, em média, 22,4 eventos de pausa na respiração por hora durante a noite.

Ao fim do experimento, passaram a ter 13,7 interrupções por hora. Outros parâmetros ligados à qualidade geral do sono também melhoraram. Em casos mais graves o tratamento alternativo não deve dar resultados e os doentes terão de continuar usando o CPAP, um aparelho portátil que regulariza a respiração durante o sono.

Outro estudo muito interessante publicado pelo British Medical Journal sobre apnéia mostra que tocar um instrumento de sopro originário dos aborígenes australianos, o didgeridoo, diminuiria os sintomas de apnéia.

A relação entre as duas abordagens é clara para os pesquisadores. Esse instrumento parece exercitar os mesmos músculos que a terapia muscular. Embora os primeiros resultados dos estudos sobre o emprego de exercícios bucais contra a apnéia sejam promissores, a nova terapia ainda permanece com o status de experimental e não deve ser feita sem o auxílio de uma fonoaudióloga e supervisão médica.

Até porque a execução de movimentos errados não produzirá os mesmos efeitos. E há diferentes tipos de exercícios a serem feitos, envolvendo a língua, o palato mole, as bochechas, às vezes com o auxílio de uma escova de dentes ou de um dedo.

Pesquisadores do Instituto do Coração (Incor), ligado à Universidade de São Paulo, desenvolveram uma série de exercícios de fonoaudiologia para fortalecer os músculos da garganta e tratar a apneia do sono. Todos os pacientes submetidos à técnica tiveram melhora do quadro, diz o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, chefe da equipe e coordenador do estudo.
A técnica elaborada pelos pesquisadores do Laboratório do Sono do Serviço de Pneumologia do Incor é tema de um artigo publicado na revista científica American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine (EUA).

O método consiste numa série de exercícios direcionados para o fortalecimento da musculatura da língua e garganta (palato superior). Isso porque, na apneia do sono, esses músculos relaxam além do devido, provocando o colapso da musculatura. O estreitamento da garganta decorrente desse processo resulta em paradas transitórias da respiração.

Um grupo de 31 pacientes participou do estudo do Incor – todos com diagnóstico de apneia do sono de grau moderado e leve. Um subgrupo de 16 pessoas foi sorteado para praticar os exercícios, com séries diárias de 30 minutos. Ao final de três meses, o subgrupo que foi submetido à nova técnica apresentou melhora significativa nos indicadores de apneia.
O número de cessação na respiração por hora de sono passou de 22,4 para 13,7 interrupções/hora. Em 60% dos casos, a melhora foi tão significativa que os pacientes passaram de uma apneia de grau moderado para leve. “Os resultados sugerem que a nova técnica é bastante promissora para tratamento desses casos e, o que é melhor, com baixíssimo custo”, diz Lorenz

Houve melhora também nos demais parâmetros do sono desses pacientes. O escore de qualidade do sono, segundo a escala de Pittsburgh, a mais comumente utilizada pelos especialistas, passou de 10,2 para 6,9 pontos. Além disso, houve diminuição na intensidade do ronco, que passou de “muito alto” para “próximo da respiração normal”.

Outro dado chamou bastante a atenção dos pesquisadores, diz Kátia Guimarães, fonoaudióloga e pós-graduanda que desenvolveu a técnica e conduziu o estudo no Incor. Houve a diminuição de, em média, 1 centímetro (cm) na circunferência do pescoço.



“É um indicador de que efetivamente os exercícios remodelam as vias aéreas superiores, que resultam na melhora da apneia.”, diz Kátia. Não ocorreram alterações significativas no subgrupo controle de 15 pessoas participantes do estudo que, em função de sorteio, não foram submetidas à série de exercícios.



Estima-se que cerca de 30% da população tenha apneia obstrutiva do sono. Além de causar os incômodos roncos noturnos, acompanhados de paradas momentâneas da respiração, essa condição está ligada a uma maior incidência de problemas cardiovasculares.



Em casos mais graves, a apneia é tratada com aparelhos portáteis (CPAP), que se acoplam ao rosto por meio de máscara usada durante o sono. Em grau moderado e leve, contudo, o problema persiste como um desafio para os médicos.



A eficiência dos atuais métodos – aparelhos portáteis, perda de peso, cirurgia e aparelhos intraorais – varia muito em função do perfil do paciente.



Pessoas que sofrem de apneia costumam ter a qualidade de seu sono comprometida pelas interrupções na oxigenação dos pulmões.



Isso acarreta não somente sonolência continuada ao longo do dia, mas a ativação de uma cascata de mudanças no metabolismo que aceleram o processo de aterosclerose nas artérias do corpo. É bastante comum a doença estar associada a outras patologias correlacionadas a doenças do coração e dos vasos do corpo, como obesidade, hipertensão e diabetes.

MAU HÁLITO ( HALITOSE)

A halitose ou mau hálito é uma condição anormal do hálito que se altera de forma desagradável. A palavra halitose se origina do latim. “Halitu” significa ar expirado e “osi” alteração. É, portanto, o odor expirado pelos pulmões, boca e narinas. No Brasil, pesquisas realizadas revelam que aproximadamente 30% da população sofre com este problema, cerca de 50 milhões de pessoas. A halitose não é uma doença, mas pode denunciar a ocorrência de alguma patologia ou problema de saúde. Entretanto, pode também sinalizar alguma alteração fisiológica. Sendo assim, é um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio, devendo ser identificado através de um correto diagnóstico e tratado adequadamente quando o problema torna-se crônico.

Existem aproximadamente 60 causas distintas e, por este motivo, o mau hálito tem característica multifatorial, ainda que em mais de 90% dos casos sua origem se dá na cavidade bucal, acompanhada ou não de alterações sistêmicas. Pode ser de origem fisiológica (hálito da manhã, jejum prolongado, dietas descontroladas ou hábitos ou alimentação inadequada), devido a razões locais, como má higiene bucal, placas bacterianas retidas na língua (saburra lingual) ou amídalas (cáseos amidalianos), baixa produção de saliva (hipossalivação), doenças da gengiva, problemas em vias aéreas (adenóides, rinites, sinusites...), estresse ou mesmo por razões sistêmicas, dentre elas diabetes, problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre acentuada e outros.

O uso excessivo de medicações, fatores como o fumo, drogas, uso de bebidas alcoólicas e a utilização de soluções para bochecho com álcool na composição também são fatores que podem comprometer o hálito. Vale salientar que problemas relacionados ao estômago muito raramente interferem na condição do hálito alterado, o que por muito tempo, e até os dias de hoje, se constitui numa crença com pouca ou nenhuma evidência científica ou clínica.

DICAS PARA CUIDAR DA HALITOSE:

Realizar pequenas refeições a cada 03 horas, pois jejum prolongado pode comprometer seu hálito;
Evitar alimentos que contribuam para o ressecamento bucal (muito salgados, quentes ou condimentados);
Evitar o consumo excessivo de alimentos com odor carregado ou contendo enxofre em sua composição (ex: alho, cebola, picles, repolho, couve, brócolis...), gorduras e frituras em geral, de ação estimulante (café, refrigerantes tipo “cola”, achocolatados), ricos em proteínas (carne vermelha, leite e derivados), dentre outros;
Ter uma dieta balanceada, incluindo uso de alimentos duros e fibrosos;
Evitar álcool e fumo em excesso;
Ingerir bastante líquidos com preferência para água (média de 2 litros/dia);
Realizar adequada higiene bucal (incluindo limpeza da língua) e evitando o uso de soluções para bochecho com álcool na composição;
Visitar o dentista semestralmente, prevenindo assim problemas dentários e gengivais (ex: tártaro, sangramentos...);
Realizar exames de saúde geral (check-up) anualmente;
Praticar atividades físicas;
Reduzir o estresse. "Se você é portador de halitose, não se sinta sozinho, pois pesquisas recentes indicam que cerca de 50 milhões de pessoas no Brasil sofrem com esse problema.

A boa notícia é que: mau hálito tem solução. Quebre esse tabu. Procure ajuda de um profissional qualificado. DIGA ADEUS AO MAU HÁLITO!"

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Brasileiro de 108 anos vira consultor de nutrição nos Estados Unidos





Bernando La Pallo é filho de um brasileiro com uma americana e deixou ainda criança o Brasil. Ele escreveu dois livros sobre como viver bem e dá palestras sobre alimentação.

Mila Burns
Phoenix, EUA

Qual a fórmula para se ter uma vida longa, com saúde? Talvez um bom conselho venha de quem chegou lá. Nossos repórteres encontraram no Arizona, nos Estados Unidos, um brasileiro de 108 anos. Por causa da boa forma, Bernando La-Pallo virou consultor de nutrição e dá receitas de longevidade.

Filho de um brasileiro e uma americana, seu Bernardo deixou Vitória, no Espírito Santo, ainda criança, pra morar em Nova York.

"Eu me lembro de tudo, desde quando o Titanic afundou até os dias de hoje e olha que ele afundou em 1912", conta.

Ser brasileiro ajudou muito na época em que o racismo era mais forte nos Estados Unidos. Ele lembra de uma vez em que foi proibido de entrar numa praia por ser negro, e acabou conseguindo convencer o policial de que era sulamericano, por isso tinha direito de mergulhar.

“Ele me perguntou, e onde você é? Eu disse: Brasil. Ele disse: onde é isso? Você está me dizendo que não sabe onde é o quinto maior país do mundo? Acho que vou voltar pro meu navio e ele deixou”, relembra.

Hoje seu Bernando é consultor de nutrição. Dá palestras e escreveu dois livros sobre como viver bem.

O principal segredo da longevidade, ele diz que é a alimentação. Que segredo é esse. O que você come?

“Eu vivo à base de frutas, vegetais e suco e algum peixe, não como carne”, fala.

O que você come, eu pergunto. Eu vivo à base de frutas, vegetais e suco. Às vezes como um pouco de peixe. “Carne vermelha, nunca".

O tal suco é uma mistura verde, de maçã, couve e ervas. Tem ainda uma sopa de cevada com cereais. Ele também caminha todos os dias.

"É o exercício mais barato que existe e faz muito bem. Caminhei minha vida inteira, é o exercício mais barato que existe e é bom para você”, avisa.

Seu Bernando diz que nunca teve uma gripe nem precisou tomar remédios.

Creme anti-rugas?

Ele prefere azeite extra-virgem, que esfrega na pele pelo menos duas vezes por dia!

O próximo desafio é voltar a falar português, que ele esqueceu depois de mais de 100 anos morando nos Estados Unidos.

Quando dizem que ele está velho demais pra isso, o bom humor vai embora.

"Bobagem! Ah, isso não é verdade", responde.

G1. com

Rizartrose (osteoartrite)


A osteoartrite (OA) é uma doença articular, com ocorrência bilateral na maioria dos casos, acometendo ambos os sexos, na idade adulta. Os sintomas incluem dor, aumento de volume e comprometimento da força e função articular.

Rizartrose é o termo para OA acometendo a articulação trapeziometacarpiana. É mais freqüente no sexo feminino com sintomas relacionados com a execução de tarefas manuais de uso repetitivo do polegar com a preensão de força e pinça lateral(2).

O polegar é considerado o mais especializado dos dedos, sendo responsável por cerca de 50% da função manual. Sua anatomia e biomecânica proporcionam habilidade de oponência aos outros dedos, favorecendo a execução de manipulações(3). O acometimento pela rizartrose afeta a capacidade de realizar tarefas comuns, como descascar legumes, manipular chaves e artesanato(4).

O tratamento da rizartrose inclui abordagem medicamentosa, técnicas de alívio dos sintomas, orientação sobre proteção articular e conservação de energia e a criação e treinamento para o uso de "splints" e adaptações.

A adaptação inclui modificação de tarefas, do método de execução e/ou do ambiente onde são executadas, com objetivo de manter ou melhorar as habilidades funcionais do indivíduo com limitações(4).

A tarefa de descascar legumes requer força e repetitividade de movimentos do polegar, causando "estresse" da articulação trapeziometacarpiana, levando a sintomatologia relacionada à rizartrose e comprometendo a função manual.

A adaptação aqui apresentada visa auxiliar a execução de tarefas por esses pacientes promovendo estabilidade da articulação, proporcionada pelo cabo do adaptador; diminuição de movimentos repetitivos do polegar e da força para execução da atividade, que será deslocada da movimentação do polegar para articulações mais fortes como o punho e o cotovelo. Ao melhorar a estabilidade, a adaptação melhorará a função e deve reduzir a dor, melhorando a qualidade de vida. A adaptação é facilmente encontrada em lojas de utensílios domésticos/comércios de utilidades em geral.

Rizartrose do polegar: resultados da artroplastia de ressecção e estabilização ativa

INTRODUÇÃO

A rizartrose do polegar é patologia comum que acomete principalmente o sexo feminino. As causas mais freqüentes apontadas para seu surgimento são a hipermobilidade da articulação trapeziometacarpiana, pós-traumática e idiopática; sua manifestação clínica mais precoce é a dor durante os movimentos extremos dessa articulação.

Várias técnicas para seu tratamento têm sido descritas, incluindo artrodese, artroplastias de ressecção, artroplastias de interposição tendão, fáscia, silicone e as artroplastias totais(1,3-6).

Neste trabalho, os autores relatam seus resultados preliminares com a técnica de artroplastia de ressecção e estabilização ativa, descrita por Zancolli(7), que consiste na trapeziectomia através da via dorsolateral e capsuloplastia, utilizando para a estabilização do primeiro metacarpiano uma fita ou um dos tendões acessórios do abdutor longo do polegar (APL), suturada ao tendão do flexor radial do carpo (FCR).

MATERIAL E MÉTODO
Quinze pacientes do sexo feminino, com idade média de 53,5 anos (mínima 47 e máxima 60 anos), foram submetidas a artroplastia de ressecção associada a estabilização ativa durante o período de agosto de 1992 a junho de 1994.

Todas as pacientes apresentavam quadros clínico e radiológico bem definidos e já haviam sido submetidas a algum tipo de tratamento conservador sem êxito. Nesse grupo, quatro pacientes apresentavam alterações radiológicas, segundo a classificação de Eaton(2), grau II, e 11, grau III. O lado dominante foi o mais afetado em 100% dos casos. Quanto à função, foram medidos no pré-operatório a força de preensão da pinça digital e o grau de abdução palmar, com média de 2,29kg e 32 graus, respectivamente.

Técnica cirúrgica

A articulação trapeziometacarpiana é exposta através de incisão dorsal em S itálico, iniciando-se na base do primeiro metacarpiano e estendendo-se proximalmente até o tendão do FCR. Os ramos cutâneos do nervo radial bem como os tendões do APL e EPB são isolados. A abertura da cápsula articular é feita em “T” e reparada. Realiza-se, então, a trapeziectomia. Uma fita do APL ou um dos seus tendões acessórios é seccionada proximalmente, preservando-se sua inserção distal, que é passada por um orifício feito na porção dorso-proximal do metacarpiano e saindo por sua articulação proximal. Passa-se essa fita através do túnel osteofibroso do FCR e sutura-se a cápsula. Terminado esse procedimento, suturase, com tensão adequada, a fita ou tendão do APL no tendão do FCR proximalmente. A tensão do APL deve ser suficiente para manter o polegar posicionado e estabilizado no carpo. A sutura por planos é então realizada e o polegar é imobilizado em posição de repouso por três semanas, quando então é iniciada a reabilitação.

RESULTADOS
Analisamos os resultados de duas formas: subjetiva e objetivamente. Na primeira forma, foram avaliadas a dor e o grau de satisfação da paciente. Em todos os casos, houve remissão total do quadro doloroso; somente em uma paciente permaneceu inalterada a mobilidade do polegar.

Houve melhora significativa da força da pinça, que após seis meses de evolução foi de 4,46kg em média, e o grau de abdução palmar, de 60,5 graus, em média.

DISCUSSÃO
A rizartrose do polegar é patologia comum e acomete principalmente mulheres pós-menopausa; é classificada como primária e secundária, quando decorrente de seqüela de fraturas ou moléstias degenerativas, como na artrite reumatóide.

As opções de tratamento cirúrgico são várias, desde as artrodeses, passando pelas artroplastias de ressecção, até as artroplastias totais.

A artrodese trapeziometacarpiana, descrita por Muller em 1949, tem como principal objetivo o alívio da dor, restabele-cendo-se a força de preensão e a estabilidade às custas do sacrifício articular da TM. Esse procedimento tem como principais desvantagens a limitação da mobilidade do polegar e necessitar de tempo prolongado de imobilização para que ocorra a consolidação óssea (seis a oito semanas). Esse último aspecto assume papel de grande importância, pois devemos lembrar que a grande maioria dos pacientes portadores de rizartrose do polegar é de pessoas que geralmente apresentam certo grau de porose óssea, que fatalmente irá aumentar com a imobilização, dificultando ainda mais a consolidação da artrodese.

As próteses de substituição, popularizadas por Swanson (1969), têm sido alvo de críticas, pois nos últimos anos tem aumentado o número de relatos de sinovite reacional ao silicone. Além disso, o índice de maus resultados a curto prazo (luxação da prótese), que chega a 20%, e as fraturas da prótese (haste) nos levaram ao abandono dessa técnica.

As trapeziectomias, descritas pela primeira vez por Gre-vis em 1949, parecem-nos a solução ideal para o tratamento da rizartrose do polegar, desde que associadas a algum tipo de estabilização.

A técnica descrita por Zancolli utiliza via de acesso dorsal de fácil execução e, portanto, de tempo cirúrgico curto. Além disso, não é necessário, na maioria das vezes, o sacrifício e/ ou a manipulação excessiva de algum tendão, já que o APL é geralmente formado por mais de um. Em nossa casuística, todas as pacientes apresentavam tendão duplo.

O efeito da estabilização ativa, ou seja, a tenodese ativada pelo FCR, que se tensiona quando o punho é estabilizado no ato da preensão, leva o primeiro metacarpiano a se apoiar no pólo distal do escafóide, permanecendo estável.

Acreditamos que o aumento da força observado em nossas pacientes se deva principalmente à melhora do processo doloroso e não à tenodese propriamente dita.

A sutura da cápsula após a trapeziectomia faz esta com-portar-se como spacer biológico, permitindo a recuperação e melhora dos movimentos do polegar sem que haja grande encurtamento.

CONCLUSÃO
Apesar do período curto de seguimento, com esta técnica conseguimos precoce e simultaneamente o alívio da dor, melhora da mobilidade, recuperação da força de preensão, manutenção da estabilidade e pouco encurtamento.

EMYGDIO J.L. DE PAULA, RAMES MATTAR JR., SÉRGIO OKANE, LUIS K. KIMURA, MARCELO R. REZENDE, RONALDO JORGE AZZE
RBO

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Poderíamos traduzir como: estraçalhar o cotovelo em forma de cruz. Esta forma de chave de braço que ficou conhecida por muitos como Arm-lock ou Udehijijujigatame, como é conhecida no Judô.

Nesse esporte, o sentido dessa técnica pode ser verificado ao se analisar a palavra Gatame (controlar), enquanto nas artes de guerra vemos a palavra Kudaki (estraçalhar). É visível que como esporte a idéia de competição contradiz qualquer pensamento de guerra e destruição. Mesmo com o referencial voltado para o esporte e a educação, esta forma traduziu para o mundo a inteligência das técnicas de guerra desenvolvidas pelos japoneses.

Violenta e extremamente eficiente, esta chave de braço foi a responsável por muitas vitórias nos esportes de lutas de agarramento. Executada em praticamente todas as posições treinadas no Katame no Gikkō, a Jujikudaki como é mais conhecida, conserva em sua aplicação a idéia clara de alavanca no cotovelo.

O cotovelo tem 3 articulações, as quais são compostas pelo úmero, rádio e cúbito, as respectivas cápsulas e os seus ligamentos. Existe, no cotovelo valgismo de 15° quando este em extensão e supinação e um triângulo cubital posterior composto pelos epicôndilos interno e externo do úmero, bem como o olecrânio.

A cápsula de articulação é composta pelos ligamentos anteriores e posteriores do cotovelo. Em ambos os lados é reforçada pelos ligamentos colaterais cubital e radial, evitando a hiperflexão e extensão do cotovelo. O ligamento anular circunda a cabeça do rádio, com a finalidade de manter a estabilidade do mesmo.

O epicôndilo interno do úmero é o ponto de inserção dos flexores do antebraço, enquanto o epicôndilo externo o ponto de inserção dos extensores do antebraço. O tricepte insere-se no olecrânio.

Existem vários centros de ossificação secundários nos ossos que compõem o cotovelo. Após uma lesão, o crescimento ósseo é afetado, o que posteriormente resulta na deformação osteoarticular.

Se analisarmos por um ponto de vista de um super treinamento que visa repetições e a não coerência do limite oferecido pelo baço do uke, naturalmente incorreremos em uma série de futuras lesões que podem ocasionar uma aposentadoria precoce. Todo atleta ou professor que participou de confrontos mais dures, onde essa chave ao ser encaixava o atleta hesitava em se render, adquiria para si uma lesão em variados pontos ao longo do braço. É dito isso pois, à medida que o Tori puxa o braço nesta posição, não traciona somente os ossos, e sim músculos e tendões que refletem desde o pulso até o ombro. Explicarei melhor algumas dessas lesões:

As lesões são normalmente causadas por qualquer hiperextensão ou contração violenta e súbita dos músculos flexores do antebraço. Os componentes anatômicos lesados incluem a cápsula articular, o ligamento colateral interno, o epicôndilo interno do úmero e os músculos flexores inseridos neste. Tais lesões podem ser ruptura, edema ou hemorragia do músculo ou ligamento. As lesões recorrentes podem-se transformar crônicas, o que provocam a laxidão de ligamentos, calcificação de ligamentos e de cápsula articular, bem como formação de osteofitos, etc. As lesões repetidas originam dor e impotência funcional da articulação.

Muitas vezes, devido a esticamentos crônicos dos tendões dos músculos flexores inseridos no epicôndilo externo por exercício excessivo, originam-se alterações patológicas no ponto de inserção tendinosa (Entesite). Na fase inicial a dor relaciona-se com um movimento particular do cotovelo que posteriormente se torna constante e noturna. Pode também originar impotência funcional. (cotovelo de tênis)


Há a possibilidade ainda da Osteoartrite do cotovelo, causada sempre pelos movimentos incorretos e anormais, como hiperabdução, hiperflexão ou hiperextensão do cotovelo.

A incidência desta entidade patológica é alta. As alterações patológicas são a sinovite, aumento da espessura da cápsula articular, alterações da cartilagem articular e formação de osteofitos, o que afecta o normal funcionamento da articulação.

Lesões cartilagíneas e osteocondrais da cabeça do úmero também podem estar presentes. São causadas por impacto violento único ou repetido ao longo prazo entre a cabeça do rádio e a do úmero, nomeadamente durante a adolescência, em que a articulação ainda não está muito bem desenvolvida.

Assim, dá-se a separação da cartilagem articular do osso quando a articulação é sujeita a forças exteriores. Quanto à taxa de incidência, acontecem mais nos atletas jovens do que nos adultos. A falta da força muscular do membro superior e a técnica incorreta são também fatores predisponentes. Efetuar, com rigor o aquecimento adequado, aumentar gradualmente a carga muscular do cotovelo e praticar corretamente as técnicas, são, entre outras, as medidas fundamentais para evitar lesões.

Desta forma, compreendemos que além de extrema eficiência, esta técnica de Kansetsu no Gikkō, mesmo em repouso, ou seja, em uma atitude não destrutiva, pode ocasionar determinadas lesões. Por isso fique atento e não abuse dos limites estabelecidos pelo próprio corpo. Vencer numa luta, mesmo que quando essa chave esteja encaixada contra você, é não é perder o cotovelo.

Muitas vezes quando estamos diante do abismo, a melhor maneira de andar adiante é dando um passo para trás.

Referências: Condicionamento para prevenir lesões de ombro e cotovelo - Professor José Luiz Lopes dos Santos http://orbita.starmedia.com/~efba/saude50.htm - Trauma desportivo do cotovelo

Comércio cria 6 mil vagas (RJ)

Associações de empresas terceirizadoras de serviços calculam que até 10% dos trabalhadores contratados para reforçar as vendas vão permanecer como empregados após o Dia das Mães

Rio - O total de trabalhadores temporários mantidos nos estabelecimentos comerciais para reforçar as vendas do Dia das Mães deverá se aproximar dos 65 mil trabalhadores, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem). Desses, 39 mil são remanescentes da Páscoa.

Serão abertas cerca de 26 mil novas vagas — 11% a mais que no ano passado. Do total, 2.101 oportunidades surgem no Rio, em associados Asserttem. Nas empresas ligadas à Associação das Empresas Prestadoras de Serviços do Estado do Rio de Janeiro (Aeps), a previsão é de 4 mil vagas — ou seja, serão 6 mil oportunidades temporárias. Cerca de 10% dos contratados vão permanecer no emprego.

Os setores de roupas, acessórios, perfumaria e aparelhos eletroeletrônicos são os que mais se destacam nessa data. As vagas no comércio serão abertas principalmente para as funções de atendimento, crediário, vendas, reposição, promotor de vendas, fiscal de loja e fiscal de caixa. A remuneração média ficará em torno de R$ 745, em faixa que oscila entre R$ 510 e R$ 980, com direito a benefícios, como vale-transporte e tíquete-refeição. Mulheres representarão 45% das contratações. E 65% das vagas deverão ser preenchidas por trabalhadores entre 18 e 39 anos, quase sempre com Ensino médio completo.
O Dia

Polícia Pacificadora (UPP) para os moradores da Tijuca (RJ)


Rio - No trabalho da escola, os alunos eram perguntados sobre suas expectativas para o futuro. Em um papel branco, crianças de 9 e 10 anos do Ciep Antoine Magarinos Torres Filho, em frente ao Morro do Borel, na Tijuca, desenharam e escreveram o que pensam sobre a ocupação policial para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade. O resultado revelou meninos e meninas cheios de esperança: as armas já não aparecem mais nas mãos de traficantes — estão com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), rabiscados em fardas pretas e com sorriso no rosto.


'A polícia entrou no Borel e melhorou a qualidade de vida aqui no Borel', diz o desenho de uma das crianças
A ideia foi proposta às crianças do 4º ano do Ensino Fundamental na oficina de História, na quinta-feira, segundo dia da ocupação. O motivo foi o alvoroço que ocorreu no colégio, no dia anterior, quando um grupo de policiais do Bope foi se apresentar à direção da escola. O refeitório, lotado na hora do lanche, virou uma festa: houve batucada nas mesas, gritaria e aplausos.

“As professoras achavam que as crianças ficariam assustadas por conta de todo o histórico de violência, mas a verdade é que foi uma grande emoção. Os policiais falaram em cumplicidade, em pacificação, em mudar a imagem da polícia. As crianças até abraçaram os soldados! Percebemos realmente um novo momento. Diante disso, achei que era melhor trabalhar com os alunos esse tema e deixar a Copa do Mundo para a próxima aula”, contou a historiadora Lili Rose Cruz Oliveira, que promove oficinas no Ciep.

Alguns desenhos mostram flores, corações, sol brilhando e policiais fortes com a inscrição UPP em suas fardas. Os meninos preferiram desenhar os ‘caveiras’ jogando bola com crianças e apertando as mãos de moradores. O Caveirão não apareceu em nenhum dos desenhos e apenas uma criança mostrou a favela com pichação de facção. As frases foram todas positivas, como “A paz chegou!”, “As crianças do Borel vão poder brincar”, “Agora me sinto mais seguro”, “Obrigado, Pai do Céu” e “Pacificadora, eu te amo!”.

‘Caveira’ dá até autógrafo

Na comunidade, um batalhão mirim faz questão de mostrar apoio à ação. Ontem, no caminho de volta para casa, depois da aula, o menino Rafael Alexandre Lopes da Silva, 8 anos, observava com admiração o cabo Serrão, que participava da instalação da sede provisória do Bope na Chácara do Céu. Após algum tempo, o menino tímido se aproximou, cumprimentou o PM e pediu: “Tio, me dá um autógrafo”. Surpreso, o policial perguntou se o garoto tinha certeza e, logo depois, aceitou. Rafael, então, apanhou seu caderno dentro da mochila e entregou a Serrão, que humildemente colocou sua assinatura. Sorridente, o menino correu para casa, como se tivesse ganho um presente.


Crianças se divertem com policiais do Bope durante a ocupação no Morro do Borel, na Tijuca | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
No alto do Morro da Chácara do Céu, a marcha dos policiais pela estrada íngreme do fim da Rua Maria Amália ganhou trilha sonora. Um grupo de meninos saudava os ‘caveiras’: “Tropa de Elite, osso duro de roer”, música do filme que os transformou em heróis. Os homens de preto seguiram imponentes, mas sem conseguir disfarçar o sorriso.

Para unir as comunidades antes separadas por facções rivais, a tropa de elite promoverá uma festa no dia 15, no campo de futebol da Chácara do Céu. Se chover, a comemoração acontecerá na quadra da Unidos da Tijuca.

Base de operações no alto do morro

O Bope instalou ontem, no alto da Chácara do Céu, um contêiner que servirá como base de operações para a ocupação das favelas da Tijuca. Lá, ficarão 30 policiais, um blindado, um micro-ônibus e uma picape. Outro posto já funciona na Avenida Nossa Senhora de Fátima, parte baixa do Borel.

Agentes do Serviço Reservado do Bope se reuniram com alguns dos 70 mototaxistas das favelas ocupadas. “Vamos cadastrar quem trabalha no setor e, ao mesmo tempo, ver quem trabalhava para o tráfico disfarçado de mototaxista”, contou PM.

Com apoio da Companhia de Cães, policiais continuaram buscas por armas e drogas nas favelas. Em três dias, oito pessoas foram presas e houve apreensão de um quilo de maconha, 41 trouxinhas da droga, 300 papelotes de cocaína e uma pistola, entre outros objetos. Investigações da 19ª DP (Tijuca) indicam que traficantes das favelas ocupadas teriam ido para o Complexo do Alemão, Morro da Mangueira e comunidade Lindo Parque, em São Gonçalo.

Também ontem, na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, policiais encontraram na mata, perto da sede da UPP, cemitério clandestino com pelo menos dois corpos.
G1.com

Desastre Ambiental

(Foto: Satélite Terra No canto inferior direito da foto, a mancha de óleo que ameaça a costa sul dos EUA

Vazamento na costa dos EUA mostra limites de segurança, diz Greenpeace
Danos à fauna marinha são irreversíveis, avalia a ONG ambientalista.

Entidade defende ‘blindagem’ de áreas sensíveis à atividade petrolífera.
desastre ambiental no Golfo do México prova que é falsa a alegação das companhias petrolíferas de que já há tecnologia consolidada para contenção de vazamentos, avalia a ONG ambientalista Greenpeace. Uma plataforma operada pela British Petroleum (BP) explodiu na terça-feira (20) passada e afundou dois dias depois. Cerca de 5 mil barris estão vazando no mar por dia, 5 vezes mais que o estimado assim que ocorreu o acidente.


O foco do vazamento fica a 1,5 km de profundidade e 80 km da costa. O petróleo formou uma mancha de 70 por 170 km – maior do que a Jamaica.

“Contra a ideia de superar o mais rápido possível a dependência da exploração de gás e óleo, as companhias se defendiam afirmando que a tecnologia é tão avançada que os impactos são mínimos”, diz Leandra Gonçalves, da Campanha de Oceanos do Greenpeace. “A gente percebe que isso não é verdade. Muita coisa sobre o vazamento ainda é desconhecida. Apesar do investimento de governos e corporações e do alegado avanço tecnológico, não há como conter o impacto de vazamentos.”

Muita coisa sobre o vazamento ainda é desconhecida. Apesar do investimento de governos e corporações e do alegado avanço tecnológico, não há como conter o impacto de vazamentos"Leandra Gonçalves, do GreenpeaceA queima controlada do óleo, por exemplo, teve de ser interrompida pela Guarda Costeira por causa de fortes ventos.

Segundo Leandra, trata-se de um dos maiores eventos do tipo já registrados, e os danos à fauna marinha serão irreversíveis. “Com certeza, vai marcar história.”

O estado da Louisiana abriga cerca de 40% dos pântanos – um frágil ecossistema – e mangues americanos e é o hábitat de inúmeras espécies de peixes e aves.

A mancha poluente ameaça a fauna e paralisa a indústria pesqueira na costa sul dos Estados Unidos, mais especificamente os estados de Mississippi, Alabama e Flórida, além da Louisiana. A receita da pesca comercial na região em 2008 foi de US$ 659 milhões, segundo relatório da NOAA, a agência americana responsável por monitoramento oceânico e atmosférico.

Segundo Leandra, o Greenpeace reconhece a dificuldade de migrar para energia limpa de uma hora para outra, mas, ainda assim, propõe que sejam definidas “áreas sensíveis”, totalmente livres da exploração de petróleo e gás.

G1.com

A sabedoria é filha da experiência.” (Leonardo da Vinci)

“A verdadeira sabedoria consiste em saber como aumentar o bem-estar do mundo.” (Benjamin Franklin)

“Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência.” (Santo Agostinho)

“A sabedoria é filha da experiência.” (Leonardo da Vinci)

“Sê humilde para evitar o orgulho, mas voa alto para alcançar a sabedoria.” (Santo Agostinho)

“O começo da sabedoria é encontrado na dúvida; duvidando começamos
a questionar, e procurando podemos achar a verdade.” (Pierre Abelard)

“A simplicidade é o último degrau da sabedoria!” (Kahlil Gibran)

“Saber e não fazer ainda não é saber.” (Sabedoria oriental)

“Todo homem é um tolo por pelo menos 5 minutos todos os dias; a sabedoria consiste em não exceder este limite.” (Elbert Hubbard)

“Espero que a nossa sabedoria cresça com a nossa força, e que nos ensine que quanto menos usamos nossa força, maior ela será.” (Thomas Jefferson)

“A sabedoria não vem automaticamente com a idade. Nada vem – exceto rugas. É verdade, alguns vinhos melhoram com o tempo, mas apenas se as uvas eram boas em primeiro lugar.” (Abigail Van Buren)

“Além da nobre arte de fazer coisas, existe a nobre arte de deixar coisas sem fazer. A sabedoria da vida consiste na eliminação do que não é essencial.”
(Lin Yutang)

“O conhecimento chega, mas a sabedoria demora.” (Alfred Tennyson)

“A sabedoria começa na reflexão.” (Sócrates)

“O conhecimento é o processo de acumular dados; a sabedoria reside na sua simplificação.” (Martin H. Fischer)

“Para alcançar conhecimento, adicione coisas todo dia. Para alcançar sabedoria, elimine coisas todo dia.” (Lao Tsé)

“A sabedoria deve vir pouco a pouco — caso contrário ela esmagaria.”
(Idries Shah)

“A sabedoria não nos é dada. É preciso descobri-la por nós mesmos, depois de uma viagem que ninguém nos pode poupar ou fazer por nós.” (Marcel Proust)

“Noventa porcento da sabedoria é reconhecimento. Encontre a mão de alguém e a aperte, enquanto há tempo.” (Dale Dauten)

“Para adquirir conhecimento, é preciso estudar; mas para adquirir sabedoria, é preciso observar.” (Marilyn vos Savant)

“Só sei que nada sei.” (Sócrates)

“A sabedoria é a parte suprema da felicidade.” (Sófocles)

“Terminar o momento, encontrar o final da jornada em cada passo do caminho, viver o maior número de boas horas, é sabedoria.” (Ralph Waldo Emerson)

“A sabedoria é filha da dor, e nasce com muitas lágrimas.” (Ésquilo)

Frases de Cachorro

Cachorro é um bicho que gosta tanto da gente que nem devia se chamar cachorro.” (Dicionário do Humor Infantil, de Pedro Bloch)


“O melhor amigo do homem é outro cachorro.”
( Luis Felipe Algell de Lama )

“O cão é um cavalheiro, eu espero ir para o céu deles, não para o dos homens. ”
( Mark Twain )

“O cachorro de estimação suspeita que o Universo inteiro planeja tomar seu lugar. ”
( Rabindranath Tagore )

“Ninguém pode se queixar da falta de um amigo, podendo ter um cão.”
( Marquês de Maricá )

“Não é o tamanho do cachorro na luta, mas o tamanho da luta no cachorro.”
( Archie Griffin )

“Existe três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja. Quando mordem deixam uma ferida profunda.”
( Martinho Lutero )

“É preferível ceder o caminho a um cão, a ser mordido por ele, pois mesmo matando o cachorro a dentada não ficaria curada.”
( Abraham Lincoln )

“É melhor ter um cachorro amigo do que um amigo cachorro.”
( Fabricio Bravim Melotti )

“Cães amam seus amigos e mordem seus inimigos, bem diferente das pessoas, que são incapazes de sentir amor puro e têm sempre que misturar amor e ódio em suas relações. ”
( Sigmund Freud )

“Um cão é a única coisa na terra que o ama mais do que ama a sí mesmo.”
( Josh Billings )

“Se você pega um cachorro faminto e o torna próspero, ele não morderá você. Esta é a principal diferença entre um cachorro e um homem.”
( Mark Twain )

“Quem me ama, ama também meu cão. ”
( São Bernardo )

“Quando late o cão velho, deve-se ir olhar.”
( Pereira )

“Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz.”
( Milan Kundera )

“Os cães são melhores que os seres humanos porque eles sabem mas não contam. ”
( Emily Dickinson )

“Os cachorros só ladram a quem não conhecem.”
( Heráclito )

Cabelo branco é alternativa de estilo para mulheres poderosas




Os cabelos grisalhos, ao que parece, estão na moda. No mês passado, no lançamento de uma linha de bolsas, a top Kate Moss apareceu com mechas brancas misturadas ao loiro. Outras famosas, como a atriz Jamie Lee Curtis e a modelo Kristen McMenamy, assumiram o branco quase total. Na Europa, é normal encontrar gente que abriu mão da chatice da tintura e ostenta belas cabeleiras em tons de cinza.

Por aqui, o grisalho ainda é associado a velhice e a perda de vitalidade, principalmente nas mulheres. No país campeão em tingimento -30% das adolescentes de 13 e 14 anos já usam algum tipo de coloração-, a pressão para esconder os fios brancos é grande.

"A mulher tem que ter muita personalidade e estar segura de si para conseguir usar o grisalho", afirma o visagista Philip Hallawell, autor do livro "Visagismo Integrado" (ed. Senac).

E, se a ideia é não parecer uma vovozinha, o corte acaba sendo ainda mais importante do que a cor. "É possível assumir uma imagem fashion com cabelos grisalhos. Tudo depende do corte: linhas inclinadas são mais dinâmicas, retas passam uma imagem de força", diz Hallawell. Manter o corte em dia também é importante para evitar a aparência desleixada.

Mas se engana quem acha que o branco não dá trabalho. "O fio branco é um fio envelhecido, que perdeu componentes básicos de sua estrutura", afirma a cosmetóloga Sonia Corazza, autora do livro "Mais Jovem a Cada Dia" (ed. Prestígio).

A falta de melanina resulta em fios menos protegidos, que podem ficar ásperos ou opacos com facilidade. "O fio fica mais suscetível a agressões causadas pelo uso de secador, chapinha e substâncias químicas", diz Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatório de Tricologia do Instituto dos Cabelos do Hospital das Clínicas de São Paulo.

O xampu deve ser suave e rico em aminoácidos. "Os anti-idade dão melhor condicionamento", diz Corazza.
Para manter o tom prata e tirar o amarelado que pode se formar pela exposição ao sol e pelo acúmulo de poluição, são indicados os produtos específicos para esse tipo de cabelo, geralmente de cor arroxeada. "Esses xampus funcionam como um difusor ótico, disfarçando o amarelado. Mas, se o fio está muito poroso, ele pode absorver demais esses corantes e ficar roxo", alerta.

Os bons xampus juntam as duas coisas. Produtos com filtro solar também são indicados, mas apenas para quem se expõe ao sol com frequência.

Se já é difícil ir assumindo gradativamente os brancos, mais complicado ainda é a transição de quem está acostumada a tingir com produtos permanentes. Uma dica do cabeleireiro Celso Kamura, de São Paulo, é deixar a raiz crescer na cor natural e fazer mechas bem finas e claras no restante do cabelo.

Assim, a raiz é "disfarçada". "Trocar a coloração permanente por uma temporária não funciona, porque os tonalizantes sempre deixam algum resíduo nos fios", diz Kamura.

Mitos e verdades

O estresse branqueia os cabelos - MITO

O surgimento dos brancos depende da predisposição genética e é considerado normal a partir dos 20 anos. O único fator externo conhecido é uma doença chamada pelada, que causa a queda dos fios e posterior branqueamento. Alguns estudos indicam também que o cigarro pode antecipar o surgimento dos brancos, mas isso ainda não está provado

O fio branco é diferente dos outros - VERDADE

O folículo envelhecido produz um fio com geometria alterada, que pode ser mais liso

Negros demoram mais para ficar grisalhos - VERDADE

Os asiáticos também ficam grisalhos mais tarde. Mas, na média, 50% das pessoas com 50anos têm metade dos fios brancos

Folha de São Paulo


CABELOS BRANCOS, SAIBA MAIS:

O exemplo da China em respeitar os cabelos brancos
No Oriente, fios grisalhos representam pessoas sábias
Por Minha Vida

Uma das cenas mais marcantes na cerimônia de abertura em Pequim, no dia 08-08-08, foi a imagem dos oito atletas chineses, seis deles com os cabelos brancos, desfilando altivos, quase ao final do espetáculo, segurando o estandarte olímpico, antes do grande momento de ser acesa a chama, também por um senhor de cabelos brancos, o ex-ginasta Li Ning, três medalhas de ouro em Los Angeles (1984 ).

No oriente, quanto mais idosa a pessoa, mais reverenciada é, pela sua sabedoria e experiência acumuladas durante a vida. Ao contrário dos orientais, nossa civilização ocidental valoriza a juventude e procura esconder qualquer fio de cabelo branco com tinturas das mais variadas . Aqui, chega-se a achar que fio de cabelo branco é fio doente.

Então, vamos esclarecer tudo sobre o tema: O cabelo branco aparece porque ocorre um fenômeno anatômico chamado apoptose, que é a morte celular programada, do melanocito (célula que produz a melanina, pigmento que dá a cor aos pêlos e a pele). Como os cabelos brancos são mais espessos, demoram mais a cair, dando a impressão de que os cabelos ficaram mais brancos.

Ao contrário do que muitos pensam, não é o estresse que desencadeia o processo de embranquecimento dos fios de cabelos. O estresse, apenas contribui para que os cabelos caiam mais depressa A estrutura do fio branco costuma ser diferente, mas nem por isso é um fio de cabelo doente. Apenas os grânulos e pigmento que antes davam cor aos cabelos são substituídos, inicialmente por bolhas de ar, fazendo com que os fios fiquem mais grossos. Depois de um tempo eles voltam a ficar da espessura normal.

Não podemos fixar com exatidão a partir de que idade começam a aparecer. O início da apoptose é determinado geneticamente e isso depende de alguns fatores. Há famílias onde temos pessoas que, com menos de 18 anos, ficam com os cabelos brancos. Do ponto de vista racial, os brancos ficam com os cabelos brancos entre 35 e 45, os amarelos entre 45 e 55 e os negros a partir dos 55 anos.

Em pessoas muito jovens, com cabelo branco precoce, a causa quase sempre é genética. Deve-se buscar alguma alteração metabólica no sentido nutricional. A baixa ingestão de cobre pode levar a um embranquecimento precoce dos cabelos, mas isso é raro. Alimentos que contém cobre são os frutos do mar e o chocolate amargo. Uma dieta equilibrada, com frutos do mar uma vez por semana, pode ajudar. Dosar o cobre no sangue e repor quando necessário.

Não adianta arrancar, porém não é verdade que cada um que se arranca nascem 7 no lugar! Nos EUA existe uma pesquisa (a empresa chama-se Anti-cancer Inc, da Califórnia) que desenvolve um gel que promete devolver a cor aos cabelos, sem ser tintura. O nome do produto ainda não comercializado - é gene juice (suco de gens); mas, ainda é apenas uma promessa. Até o momento a tintura é o único remédio para cobri-los. Para quem, como os atletas chineses, prefere não pintá-los, há xampus especiais para cabelos brancos, que protegem contra o amarelamento e os mantêm mais brancos.

Dr. Valcinir Bedin

Mandante de assassinato da missionaria Dorothy Stang é condenado a 30 anos



O fazendeiro Regivaldo Galvão, acusado de participar da morte da missionária Dorothy Stang em 2005, foi condenado a 30 anos de prisão na madrugada deste sábado, dia 1º, em Belém.

O julgamento começou na manhã de sexta-feira, dia 30. Durante o interrogatório da acusação, o réu negou qualquer envolvimento no crime. Ele respondeu apenas às perguntas da defesa.

Regivaldo, conhecido como "Taradão", foi acusado de homicídio qualificado, com promessa de recompensa, motivo torpe e uso de meios que impossibilitaram a defesa da vítima. Outro mandante do crime, Vitalmiro Bastos de Moura, conhecido como Bida, também foi condenado a 30 anos em abril.

Dorothy Stang defendia pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA) e foi morta com sete tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu (PA). Taradão foi o último acusado a ir a julgamento. Os outros envolvidos no crime foram condenados e estão presos.

brasil@eband.com.br

Mais de 1700 pessoas fazem cirurgia plástica por dia no Brasil

No ano passado, foram realizadas 640 mil cirurgias, segundo o Ibope.

Mulheres preferem silicone, homens querem corrigir pálpebras e nariz.


Mais de 1.700 pacientes fazem cirurgia plástica no Brasil a cada dia, mas o que os brasileiros mais querem mudar na mesa de cirurgia?

Quase todo mundo acha que dá para melhorar alguma coisa no corpo. Uma pesquisa inédita feita pelo Ibope em todo o país estima que, no ano passado, foram realizadas mais de 640 mil cirurgias plásticas no Brasil, 82%, em mulheres.


Elas preferem corrigir as imperfeições do pescoço para baixo: principalmente nas mamas. Em segundo lugar, lipoaspiração combinada com outras operações. Já os homens se preocupam mais com o rosto: pálpebras e nariz.


Há dois anos, o empresário Aílton Ferrari fez plástica em volta dos olhos, além de uma lipoaspiração. Achou que era o caminho mais curto para entrar em forma. "Sou meio preguiçoso, apesar de ter sido professor de educação física no passado, hoje não pratico", afirma o empresário.


Para esses mais preguiçosos, até silicone tem sido usado. Próteses para o queixo, peito, bumbum e já tem gente desenvolvendo silicone para deixar aquela barriga tanquinho sem ter que fazer abdominais.


Ainda assim, em 99% dos casos, as próteses de silicone são colocadas em mulheres. Adivinha o lugar preferido: o bumbum fica em um distante segundo lugar. No ano passado, as mulheres colocaram próteses de silicone de 275 mililitros, em média, e elas querem cada vez mais.


"Os volumes usados antigamente variavam em torno de 150, 200, 220 mililitros. Hoje o mais comum, 280, 300, 350 e em alguns casos até um pouco maiores", afirma a cirurgiã plástica Luciana Pepino.


Segundo o coordenador da pesquisa, Ewaldo Bolívar, os médicos têm o papel de orientar as mulheres e evitar exageros. "O cirurgião plástico é o psicólogo com bisturi na mão. O que você pode orientar é o que você pode trazer de bem para a pessoa, não o que a pessoa está fantasiando, uma coisa que não pode de jeito nenhum",

Do G1, com informações do Jornal da Globo

4.30.2010

Saúde e Temperamento



Sobre as mais desconhecidas interconexões entre constituição física, estilo de vida e terapias.

O corpo humano consiste em quatro sistemas orgânicos: sistema digestivo, sistema nervoso, sistema ósseo e muscular, assim como o coração e o sistema respiratório. Estes sistemas são de diferentes potências de acordo com cada pessoa em particular.

Um destes sistemas tende a dominar os outros, e desta maneira influenciar a constituição física.

Assim, alguém cujo sistema digestivo é particularmente bem desenvolvido, irá ter órgãos correspondentemente fortemente desenvolvidos, que irão também ocupar mais espaço do que na pessoa comum.

Esta condição excepcional de um dos sistemas orgânicos mostra-se também no temperamento da pessoa em questão: em uma pessoa fleumática, o sistema digestivo é excelente; em uma pessoa melancólica é o sistema nervoso e o cérebro; em uma pessoa colérica, ossos e músculos predominam e, em uma pessoa sangüínea, é o coração e os pulmões.

A predominância de um sistema de órgãos específico, porém, não determina o temperamento de um indivíduo. A este também pertence um componente psíquico. A compleição física e o modo de agir têm conseqüentemente alguma conexão. E assim, uma pessoa colérica possui ossos e músculos bem desenvolvidos e é ao mesmo tempo bastante ativa, esportiva e aventureira.

Os órgãos necessários para atividades físicas são excepcionalmente bem desenvolvidos nestas pessoas, auxiliam-nas a serem bem sucedidas na vida, mas são ao mesmo tempo as primeiras a correrem o risco de ficarem doentes devido a excessos.

Desta maneira, o temperamento nos permite a separar os seres humanos em quatro grandes grupos, cada um dos quais tendo uma determinada constituição física, bem como um modo de vida similar, e as quais por sua vez tendem a adoecer por razões similares, reagindo de formas semelhantes a certos tratamentos.

Uma vez que cada temperamento tem suas próprias características, é possível fazer uma distinção entre os mesmos. Porém, cada um de nós é um pouco "misturado", pois na realidade os temperamentos nunca são encontrados na sua forma "pura". Neste aspecto, as descrições a seguir tendem a ser um tanto rígidas.

O Indivíduo Sangüíneo
Pessoas com um temperamento sangüíneo possuem coração e pulmões fortes. O peito é a parte do corpo mais desenvolvido. Dão a impressão de serem sólidas, largas. Mais propícias a serem atarracadas, têm braços e pernas curtos.
A impressão geral de seu físico repete-se em diferentes partes do corpo: cabeça e mãos surgem mais amplas do que longas. As bochechas são destacadas, a pele tem uma boa coloração.
O coração e pulmões, que são apontados como facilitadores da troca do sangue e ar, são freqüentemente fortemente ativos. A pessoa sangüínea é, por efeito, móvel, vívida, aberta e sociável. Alguém que sabe como apreciar a vida, que ama comunicar-se com os outros, aprecia viajar e ocupar-se com todas as formas de atividades que estimulem o coração e a respiração.
Sua predileção por contatos sociais e prazeres da mesa podem levá-lo a comer excessivamente e beber - especialmente comidas estimulantes como carnes vermelhas, diversos tipos de frios e álcool são consumidos.
Problemas de saúde conseqüentemente mostram-se ao nível de circulação sangüínea e no trato circulatório. O sangue engrossa e não circula bem. Doenças do coração e circulatórias surgem (veias varicosas, embolia, pressão arterial alta, AVC etc) e problemas de respiração (congestão e obstrução dos pulmões e asma).

O Indivíduo Melancólico
Em pessoas de temperamento melancólico, o sistema nervoso e o cérebro são particularmente bem desenvolvidos. Uma vez que não são muito fortes ao nível de digestão, nem na área dos pulmões ou músculos, eles não são "redondos" em lugar algum. São altos e delgados. Seu corpo é frágil, os membros são delicados e suas articulações podem projetar-se. A cabeça é ampla, especialmente na região do cérebro.
A pessoa melancólica sente-se desejosa de ser reflexiva, ponderada, analítica. Isto faz com que aparente ser de certa forma um tanto reticente, sombria... melancólica. É nervosa e sensível, impressionável, mutável, facilmente aborrecível, ansiosa e estressada, mas também vívida, com mãos e pés constantemente em movimento.
Aprecia o consumo de estimulantes de natureza física (café, chá, tabaco, pratos muito temperados) ou também de espécie psíquica com os quais leva um tipo de vida sem sossego, em geral, saindo muito de casa, discutindo muito e assim por diante.
Uma vez que o individuo melancólico tem uma digestão fraca, se alimenta muito pouco, porém muitas vezes por dia e irregularmente. Tende ao uso impróprio de estimulantes. A tensão excessiva colocada em seus nervos pode gerar um número de distúrbios como conseqüência: nervosismo, ansiedade, estado de estresse, depressão, enxaqueca, insônia etc.

O Indivíduo Colérico
Pessoas coléricas têm um sistema ósseo e muscular bem desenvolvidos o que lhes dá um porte atlético. Aspectos corporais e faciais dão a impressão de serem quadrados. As sobrancelhas são retas, o olhar é penetrante.
Voz e comportamento demonstram firmeza sólida. Sua natureza quente desafiante faz com que a pessoa colérica esteja continuamente ativa e em movimento. É um grande esportista e ama gastar suas energias em atividades físicas – o que é, para ele um prazer e um desafio. Reage rapidamente e prefere os atos a pensar nos mesmos. Se algo vai muito devagar ou é impedido de alguma atividade, muito em breve fica impaciente ou irado.
Pessoas coléricas têm uma tendência a abusar de alimentos fortes como carnes, frios diversos, cereais, doces, gorduras e apreciam reativar suas energias através de estimulantes como álcool, café, tabaco etc.
Sua tendência a exaurir-se fisicamente pode causar contusões musculares, ossos quebrados, inflamações nos tendões e dificuldades com as articulações (obstruções e infecções do fígado e da vesícula).

O Indivíduo Fleumático
O destaque do trato digestivo dá à pessoa de temperamento fleumático um corpo longo e sólido. Aprecia comer, mas a sua vida tem pouco no sentido de mobilidade, ficando de um lado mais lento e não queimando muito bem o que consome.
Tende ao sobrepeso, especialmente também porque acumula facilmente gordura. Seu corpo tem aparência volumosa, gordo e fofo, os membros, contudo são mais prolongados, porém sólidos e compactos, pois os músculos são cobertos pela gordura.
O sistema linfático é igualmente fortemente desenvolvido. A riqueza linfática contribui com o volume corporal e com a absorção dos tecidos. Assim como a pessoa sangüínea recebe uma coloração avermelhada devido a um "excesso de sangue", assim o fluído linfático dá a pessoa fleumática um tom de pele pálido, esbranquiçado.
Essa pessoa é calma, pacífica e paciente, não se comprometendo prontamente com atividades físicas, prefere a vida caseira e sedentária. Indivíduos fleumáticos apreciam comer bem, sendo que a quantidade é mais importante do que a qualidade. Alimentos ricos e molhos, pudins encorpados, sopas e pratos contendo farinhas são os seus preferidos.
Essa nutrição exagerada leva, contudo, à exaustão das glândulas digestivas (atividade insuficiente do fígado e pâncreas) e as bolsas digestivas ficam expandidas (constipação: estômago, vesículas, intestino). Os problemas do sistema linfático (inflamação de glândulas, angina, celulites e outros), são outros distúrbios que freqüentemente atingem pessoas fleumáticas.

Temperamento e Elemento

Cada temperamento corresponde a um dos quatro elementos: Ar, Terra, Fogo e Água. Pessoas sangüíneas são móveis e livres como o ar; as melancólicas são reticentes e pesadas como a terra; pessoas coléricas são vívidas e ativas como o fogo, e as fleumáticas são pacíficas e calmas como a água.
Corresponder a um dos quatro elementos, contudo, não significa meramente ter suas características, mas também ter afinidades com tudo quanto se relaciona à espécie similar.

Assim, uma pessoa fleumática sente-se como parte de um córrego, lago ou mar aberto. Terapias de águas, banhos termais ou tratamentos similares têm um bom efeito sobre a mesma. Nadar é sua atividade física favorita. Aprecia tomar líquidos (sopas, caldos ralos, molhos) e reagem melhor a plantas medicinais na forma de chás de ervas, infusões, do que na forma seca - cápsulas e tabletes. De todas as formas de massagens, a drenagem linfática é a que mais ajuda.

Produtos do mar, como peixes, algas etc, são bons para ela, pois o iodo que contém estimula a glândula da tireóide e, portanto as funções metabólicas mais lentas.

As pessoas coléricas, por outro lado, são regidas pelo fogo. Não são especialmente entusiasmadas pela água, mas são atraídas por tudo que for seco e morno, da mesma forma que é seu próprio meio. Preferem mobilidade física e, portanto o calor humano ali gerado.
Como terapia, sol e ar quente (sauna) agem bem; compressas mornas, aplicações de extração e estímulo (cataplasmas de mostarda); plantas medicinais em forma seca e não líquida (tabletes e cápsulas). A pessoa colérica prefere alimentos altamente temperados e secos e concentrados (carnes grelhadas em lugar de guisado, pães no lugar de doces etc.). Uma vez que os músculos são predominantes nestes indivíduos, massagens nestas áreas lhes caem bem.

Tudo que for ligado ao ar em especial segue os indivíduos sangüíneos. O que quer que lhes proporcione ar, lhes faz bem: caminhadas curtas ou longas ao ar livre, passeios de bicicleta etc. Um tratamento no ar puro do campo, em áreas de bosques ou litoral, especialmente onde há vento, age muito melhor do que banhos de sol ou terapias de águas.
Exercícios respiratórios lhes são agradáveis. Plantas medicinais são mais bem recebidas em forma de inalação ou banhos de vapor. A pessoa sangüínea pode se manter com muito pouco alimento desde que tenha bastante ar para se "nutrir", ou então tenderá a compensar através da comida em excesso.

Indivíduos melancólicos têm afinidade com o elemento terra e reagem bem aos banhos secos, terras vulcânicas e tratamentos com cataplasmas de terra. Sua alimentação deve ser rica em sais minerais. Plantas medicinais em pó, em forma de tabletes ou cápsulas, é o tipo de tratamento mais recomendado de plantas e ervas.
Uma vez que o sistema nervoso predomina, massagens nas zonas de reflexo são especialmente recomendadas, bem como quer que método de relaxamento. Pessoas melancólicas necessitam de bastante sono. Atividade física e repetitiva – tipo levantamento de peso – não lhes cai bem, mas gostam de quer que esporte com bastante movimento e variedade como tênis, esportes de equipe, entre outros.

Esta apresentação diagramada tem naturalmente que ser adaptada em sua aplicação prática. Uma terapia de água não cai bem apenas para indivíduos fleumáticos. Pode ser usada para outros temperamentos.

E enquanto a submersão total na água – banhos de mar – é muito benéfica para o fleumático, o sangüíneo responderá melhor a uma ducha, o melancólico precisará de uma aplicação local menos úmida – compressa – e o colérico valorizará muito mais uma sauna seca.

A conexão entre os temperamentos, condição física, elementos e estilo de vida explicam porque nem todo tratamento tem o mesmo efeito sobre todos os pacientes. Plantas medicinais mornas e secas como Rosemary e Tomilho, por exemplo, têm maior efeito no temperamento morno e seco da pessoa colérica, menos do que no temperamento morno e úmido da pessoa sangüínea e pouco ou nenhum efeito no temperamento frio da pessoa fleumática ou melancólica.

Ou ainda: determinada por sua afinidade com o elemento água, uma estadia no litoral atua excepcionalmente bem com a pessoa fleumática, mas é menos benéfica para a melancólica que pode ficar super excitada pelo iodo.

Ao contrário, a redução de oxigênio nas altas montanhas é benéfica para a pessoa colérica e melancólica, instabiliza a fleumática. Infelizmente, o conhecimento sobre essas diferentes conexões tem sido amplamente negligenciado e está desaparecendo.

A correspondência entre temperamento e elemento poderia ser de tremendo auxílio, então não apenas para as terapias, mas também para nos conhecermos melhor e alcançarmos mais qualidade de vida.

Autor: Christopher Vasey --

Será Você uma Pessoa Tensa?




O indivíduo tenso está perenemente predisposto a desencadear a ação ou mesmo está agindo sem motivo.

Será que você também está com o hábito de andar apressado, de falar apressado, de comer apressado?

Será que você já perdeu a capacidade de sentar-se e ficar com o corpo quieto, as mãos soltas e paradas, os olhos límpidos expressando paz, o rosto descontraído?!. . .

Será que você tomou consciência dos seus últimos movimentos físicos? Será que, sendo fumante, toma consciência de quando vai acender um novo canudinho de veneno?

Procure sentir seu semblante. Ele está agora todo desenrugado? Tome consciência de si mesmo quando come, quando dialoga com alguém, quando anda, quando trabalha, quando repousa (ou melhor, tenta repousar).

Faça permanente a auto-observação, procurando diagnosticar se está agindo feito máquina ou como um ser livre; se está agindo mais do que o necessário; se está agindo na direção e na medida certas.

Não se descuide de perscrutar-se sempre, para saber se está sendo dominado pela tensão, e se está sendo envolvido no manto negro do bandido — o stress.

Procure ver se está tenso. Não para lastimar-se e contrair-se mais, o que seria infantil e ruim, mas para descobrir o que fazer para safar-se, isto é, descobrir a área do corpo ou de sua vida ou de sua ação onde é preciso comandar: relaxe!

Aprenda a descobrir quais os músculos seus que estão enrijecidos, contraídos, se desgastando à toa e em seu prejuízo. Assim, verá crescer sua imunidade contra o medo, a ansiedade, a angústia, o ódio e a insegurança.

Se você se torna capaz de ver que está para estourar, ou melhor ainda, verificar que está acumulando cargas emocionais explosivas, estará automaticamente se defendendo da hiperemotividade, que poder causar desastres; romper amizades; quebrar objetos por incontida fúria; lançar o carro contra outro, por estúpida exasperação; bater injustamente num filho; ou ofender a pessoa que mais ama, por causa da agressividade mal liberada…

Você verá que, aprendendo a fazer isto, dormirá melhor, maior será sua assimilação, seus piores sintomas serão minimizados.

Conhecerá então uma vida nova. É como, se, até aqui, estivesse na caminhada da vida carregando um fardo pesado, estúpido e inútil e agora o largasse onde deve ficar, isto é, na beira da estrada. Que desembaraço! Que alívio! Que beleza! Que paz você vai gozar sem esta carapaça frustradora que é a tensão!

Você está sendo convidado a ingressar no “clube dos felizes”, onde se reúnem pessoas que nunca se desgastam, nunca arrastam cruzes desnecessárias, e sabem, com inteligência e oportunidade, manter um agradável e permanente estado de relax, e assim conseguem atravessar incólumes a procissão dos engatilhados e esgotados pelo stress.

Fonte: Vida Plena

Clareamento dental

Clareamento dental é um processo no qual manchas do esmalte e da dentina são clareadas.

Como o dente é clareado ?
As moléculas do GEL CLAREADOR (peróxido de hidrogênio ou peróxido de carbamida) se quebam e o oxigênio penetra no esmalte e na dentina, clareando as manchas.

O tratamento é seguro ?
Sim. Estudos clínicos mostram que o branqueamento com peróxido de hidrogênio ou carbamida com a supervisão de um dentista é seguro para os dentes e a gengiva. De acordo com ADA Continuing Education Recognition Program, “Clareamento Dental: É Seguro?”, item 101-7237-AB, página 3. “A maior preocupação que persiste entre os profissionais da área é a possibilidade de dano celular resultante da superexposição a tais produtos. O efeito citotóxico (do peróxido de hidrogênio) é derivado da conversão do peróxido de hidrogênio em derivados de hidrogênio altamente reativos. Deve-se notar que o peróxido de hidrogênio é normalmente liberado em condições fisiológicas, por exemplo, durante o impulso da transmissão neural em sinapses do córtex cerebral, durante a fagocitose e no extermínio de bactérias pelos leucócitos, e intra-oralmente por alguns micro-organismos. Portanto, pode-se afirmar que o organismo possui mecanismos efetivos de proteção contra os efeitos do peróxido de hidrogênio.

Quanto tempo leva para clarear ?
O tempo de clareamento varia de acordo com a coloração dos dentes do paciente. Na média, com o CLAREAMENTO A LASER, o resultado pode ser obtido em apenas uma ou duas sessões de 30 minutos. Com o CLAREAMENTO DOMÉSTICO o resultado aparece gradativamente usando-se o produto confortavemente em casa. Normalmente em torno de 15 a 20 dias o resultado desejado é alcançado.

Por quanto tempo o clareamento dura ?
Depende do paciente. Recomenda-se manutenções periódicas regulares. Sem essa manutenção os dentes irão gradativamente escurecendo pelo mesmo motivo que escureceram inicialmente.

Os dentes clareiam por igual ?
Em geral, sim. É possível que a porção incisal (ponta dos dentes) branqueie mais rapidamente do que as áreas próximas da gengiva. Em alguns pacientes, o dente clareado ganha uma aparência opaca. Esse quadro é revertido para um dente de aparência mais natural depois de algumas semanas.

Quais são os efeitos colaterais ?
Para a maioria das pessoas, não há. No entanto, alguns sentem algum tipo de sensibilização temporária (sensibilidade à temperaturas altas ou baixas, discreta ou aguda). A sensibilização diminui gradativamente após o término do tratamento e nunca deixa qualquer efeito residual. Para evitar esse desconforto, o tempo de uso da moldeira pode ser abreviado ou menos freqüente, ou pode-se escovar os dentes com pasta para dentes sensíveis. Evite bebidas carbonatadas, alimentos e bebidas ácidos para evitar sensibilização.

Existe algum efeito a longo prazo?
O peróxido de hidrogênio é o componente ativo do processo, que se quebra em água e oxigênio. Os dentistas usam peróxido de hidrogênio há mais de 50 anos para clarear dentes, e não há conhecimento de nenhum efeito adverso a longo prazo

Podemos prognosticar o resultado ?
Em geral, manchas superficiais são removidas facilmente. As manchas mais profundas causadas por tetraciclina, fluorose e trauma pulpar podem ser beneficiadas com o condicionamento.

Porque os dentes escurecem ?
Há várias causas para a descoloração dental. A mais comum é o consumo de bebidas (café, chá, vinho tinto etc.) e alimentos (beterraba, balas etc.) altamente pigmentados. O consumo de antibióticos durante a infância, idade, cigarro e trauma também podem contribuir com a descoloração.

Porque os dentes, depois de clareados, ficam escuros novamente ?
Pelos mesmos motivos que antecederam o clareamento, por exemplo, idade, cigarro, consumo de vinho tinto, chá e café, frutas vermelhas, chocolate etc.

Há alguma coisa que o paciente possa fazer para evitar a sensibilidade ?
Sim. Evitar certos alimentos e bebidas pode ajudar. Bebidas gasosas (refrigerantes), alimentos e bebidas ácidas (sucos de laranja, limão e grapefruit) abrem os túbulos dos dentes, causando sensibilidade.

“Não há como prever se o paciente apresentará sensibilidade”
Leonard Harword, Journal of Dental Restorations, 1996.

É importante lembrar que a sensibilidade é passageira e temporária. Ela normalmente desaparece ao final do tratamento.

O que o dentista pode fazer para reduzir a sensibilidade após o clareamento ?
Aplicar gel dessensibilizante, branco ou transparente, com auxílio de moldeira específica, por 5 a 15 minutos, dependendo da sensibilidade.

As restaurações mudarão de cor?
Não. Se as restaurações estiverem localizadas na região do sorriso, elas precisarão ser trocadas após duas a quatro semanas após o clareamento. Há exceções. Se a faceta for translúcida e estiver recobrindo um dente amarelo, e este for clareado, a aparência da faceta também ficará mais clara. Mas, o material em si não muda de cor.

Técnicas diferentes podem ser aplicadas em conjunto (clareamento a laser,no consultório + caseiro) ?
Sim. Este procedimento é conhecido como clareamento duplo.

Clareamento dental é um processo no qual manchas do esmalte e da dentina são clareadas.

Como o dente é clareado ?
As moléculas do GEL CLAREADOR (peróxido de hidrogênio ou peróxido de carbamida) se quebam e o oxigênio penetra no esmalte e na dentina, clareando as manchas.

O tratamento é seguro ?
Sim. Estudos clínicos mostram que o branqueamento com peróxido de hidrogênio ou carbamida com a supervisão de um dentista é seguro para os dentes e a gengiva.

De acordo com ADA Continuing Education Recognition Program, “Clareamento Dental: É Seguro?”.

“A maior preocupação que persiste entre os profissionais da área é a possibilidade de dano celular resultante da superexposição a tais produtos. O efeito citotóxico (do peróxido de hidrogênio) é derivado da conversão do peróxido de hidrogênio em derivados de hidrogênio altamente reativos. Deve-se notar que o peróxido de hidrogênio é normalmente liberado em condições fisiológicas, por exemplo, durante o impulso da transmissão neural em sinapses do córtex cerebral, durante a fagocitose e no extermínio de bactérias pelos leucócitos, e intra-oralmente por alguns micro-organismos. Portanto, pode-se afirmar que o organismo possui mecanismos efetivos de proteção contra os efeitos do peróxido de hidrogênio.

Quanto tempo leva para clarear ?
O tempo de clareamento varia de acordo com a coloração dos dentes do paciente. Na média, com o CLAREAMENTO A LASER, o resultado pode ser obtido em apenas uma ou duas sessões de 30 minutos. Com o CLAREAMENTO DOMÉSTICO o resultado aparece gradativamente usando-se o produto confortavemente em casa. Normalmente em torno de 15 a 20 dias o resultado desejado é alcançado.

Por quanto tempo o clareamento dura ?
Depende do paciente. Recomenda-se manutenções periódicas regulares. Sem essa manutenção os dentes irão gradativamente escurecendo pelo mesmo motivo que escureceram inicialmente.

Os dentes clareiam por igual ?
Em geral, sim. É possível que a porção incisal (ponta dos dentes) branqueie mais rapidamente do que as áreas próximas da gengiva. Em alguns pacientes, o dente clareado ganha uma aparência opaca. Esse quadro é revertido para um dente de aparência mais natural depois de algumas semanas.

Quais são os efeitos colaterais ?
Para a maioria das pessoas, não há. No entanto, alguns sentem algum tipo de sensibilização temporária (sensibilidade à temperaturas altas ou baixas, discreta ou aguda). A sensibilização diminui gradativamente após o término do tratamento e nunca deixa qualquer efeito residual. Para evitar esse desconforto, o tempo de uso da moldeira pode ser abreviado ou menos freqüente, ou pode-se escovar os dentes com pasta para dentes sensíveis. Evite bebidas carbonatadas, alimentos e bebidas ácidos para evitar sensibilização.

Existe algum efeito a longo prazo?
O peróxido de hidrogênio é o componente ativo do processo, que se quebra em água e oxigênio. Os dentistas usam peróxido de hidrogênio há mais de 50 anos para clarear dentes, e não há conhecimento de nenhum efeito adverso a longo prazo

Podemos prognosticar o resultado ?
Em geral, manchas superficiais são removidas facilmente. As manchas mais profundas causadas por tetraciclina, fluorose e trauma pulpar podem ser beneficiadas com o condicionamento.

Porque os dentes escurecem ?
Há várias causas para a descoloração dental. A mais comum é o consumo de bebidas (café, chá, vinho tinto etc.) e alimentos (beterraba, balas etc.) altamente pigmentados. O consumo de antibióticos durante a infância, idade, cigarro e trauma também podem contribuir com a descoloração.

Porque os dentes, depois de clareados, ficam escuros novamente ?
Pelos mesmos motivos que antecederam o clareamento, por exemplo, idade, cigarro, consumo de vinho tinto, chá e café, frutas vermelhas, chocolate etc.

Há alguma coisa que o paciente possa fazer para evitar a sensibilidade ?
Sim. Evitar certos alimentos e bebidas pode ajudar. Bebidas gasosas (refrigerantes), alimentos e bebidas ácidas (sucos de laranja, limão e grapefruit) abrem os túbulos dos dentes, causando sensibilidade.

“Não há como prever se o paciente apresentará sensibilidade”
Leonard Harword, Journal of Dental Restorations, 1996.

É importante lembrar que a sensibilidade é passageira e temporária. Ela normalmente desaparece ao final do tratamento.

O que o dentista pode fazer para reduzir a sensibilidade após o clareamento ?
Aplicar gel dessensibilizante, branco ou transparente, com auxílio de moldeira específica, por 5 a 15 minutos, dependendo da sensibilidade.

As restaurações mudarão de cor?
Não. Se as restaurações estiverem localizadas na região do sorriso, elas precisarão ser trocadas após duas a quatro semanas após o clareamento. Há exceções. Se a faceta for translúcida e estiver recobrindo um dente amarelo, e este for clareado, a aparência da faceta também ficará mais clara. Mas, o material em si não muda de cor.

Técnicas diferentes podem ser aplicadas em conjunto (clareamento a laser,no consultório + caseiro) ?
Sim. Este procedimento é conhecido como clareamento duplo.

www.toothcare.com.br/mp/clareamento.htm

Calendário de vacinação



Saiba como cuidar da saúde de seu bebê.

Conheça as vacinas do Programa Nacional de Imunização, para mantê-lo longe de várias doenças.

Idade Vacinas Doses Doenças evitadas


Ao nascer BCG - ID dose única Formas graves de tuberculose
Vacina contra hepatite B (1) 1ª dose Hepatite B


1 mês Vacina
contra hepatite B 2ª dose Hepatite B


2 meses
Vacina tetravalente (DTP + Hib) (2) 1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
VOP (vacina oral contra pólio) 1ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (3) 1ª dose Diarréia por Rotavírus

4 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) 2ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
VOP (vacina oral contra pólio) 2ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (4) 2ª dose Diarréia por Rotavírus

6 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) 3ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
VOP (vacina oral contra pólio) 3ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina contra hepatite B 3ª dose Hepatite B

9 meses Vacina contra febre amarela (5) dose inicial Febre amarela

12 meses SRC (tríplice viral) dose única Sarampo, rubéola e caxumba

15 meses VOP (vacina oral contra pólio) reforço Poliomielite (paralisia infantil)
DTP (tríplice bacteriana) 1º reforço Difteria, tétano e coqueluche

4 - 6 anos DTP (tríplice bacteriana 2º reforçoo Difteria, tétano e coqueluche
SRC (tríplice viral) reforço Sarampo, rubéola e caxumba

10 anos Vacina contra febre amarela reforço Febre amarela


ANOTE;

(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.

(2) O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade com a vacina Tetravalente e dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos.

(3) É possível administar a primeira dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas de vida).

(4) É possível administrar a segunda dose da Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida). O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 4 semanas.

(5) A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residam ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre Amarela 10 (dez) dias antes da viagem.

Fonte Hipoglos

4.29.2010

Injeção de botox é usada para "esticar" pênis

Uma nova técnica usa botox para amenizar o efeito de retração de um dos músculos do pênis. Essa retração encolhe o órgão sexual quando flácido e é comum em temperaturas mais baixas ou depois da prática de exercícios. Como a toxina botulínica relaxa o músculo, o pênis fica com uma aparência maior.

Um terço dos homens mente no consultório, estimam médicos
Impotência indica risco maior de infarto e derrame, aponta estudo
Estudo revela que insônia prejudica vida sexual dos americanos

O procedimento foi feito em dez homens que se queixavam do tamanho reduzido do pênis flácido, em pesquisa da Universidade do Cairo, no Egito. Nos participantes do estudo, a retração muscular não tinha efeitos negativos na ereção.

Foram feitas injeções de botox no músculo dartos, que recobre o pênis e é responsável pela retração. Sete entre os dez homens que passaram pelo procedimento se disseram satisfeitos. Eles relataram um aumento de até 2,4 cm do pênis flácido. Os cientistas também tomaram medidas, mas encontraram aumento de até 1,1 cm.

A diferença entre a régua do cientista e a dos pacientes pode estar tanto na percepção otimista dos participantes do teste quanto na "timidez" deles na hora de se submeter à medição, segundo os autores do estudo. O efeito durou seis meses.

De acordo com o urologista Geraldo Faria, da comissão editorial do "Journal of Sexual Medicine", onde a pesquisa foi publicada, o problema do pênis pequeno enquanto flácido é, na maioria das vezes, emocional. "A maioria dos que têm essas queixas tem o órgão de tamanho normal. Esses homens estão sempre à procura de procedimentos estéticos para aumentar o pênis e se submetem a cirurgias de alongamento que podem ter resultados desastrosos", diz Faria. Como a injeção de botox é um procedimento pouco invasivo, ela pode atender a essas necessidades. "É melhor, ainda que os ganhos sejam quase subjetivos", diz.

O urologista Sidney Glina, da Faculdade de Medicina do ABC, afirma que já havia considerado o botox como alternativa para esse problema, mas tinha dúvidas sobre as consequências para a ereção. "Você teria um paciente com esse problema por seis meses. Mas no estudo, ao menos, as injeções não tiveram efeitos colaterais", diz Glina. Mas ele ressalta que o reflexo de retração do pênis é algo normal. "O homem nasceu para andar sem roupa. Num momento de tensão, na presença de um predador, essa retração protege o pênis", diz. Mesmo com o resultado positivo, ele afirma que o tratamento não aumenta o órgão. "Se você esticar o pênis desse indivíduo, vai dar na mesma."

Folha de São Paulo