2.04.2012

Novartis vai fechar em breve unidade em Basileia, onde fica a sede.


Farmacêuticas fecham centros de pesquisa em Alzheimer e Parkinson

Britânicas GlaxoSmithKline e AstraZeneca fizeram o mesmo em 2010.

Luna D'Alama Do G1, em São Paulo
A farmacêutica suíça Novartis vai seguir o caminho dos laboratórios britânicos GlaxoSmithKline e AstraZeneca e fechará em breve a unidade de neurociência em Basileia, onde fica a sede da empresa. Em 2010, as duas multinacionais inglesas encerraram atividades de pesquisa para novos tratamentos de doenças cerebrais.
Os centros fechados estudavam tratamentos para problemas como depressão, Alzheimer, Parkinson, psicoses e transtornos de humor, entre outros.
A estratégia de mudar a direção dos investimentos ocorre após essas farmacêuticas investirem pesado em uma área que envolve alto risco e requer anos de estudos e testes clínicos em animais e humanos para obter resultados e remédios com segurança e eficácia comprovadas.
Segundo o psiquiatra Mauro Aranha, do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), é natural que os laboratórios revejam suas linhas de financiamento.
“Eles trabalham dentro de uma lógica de mercado, e as novas descobertas de psicotrópicos não acrescentam muito às drogas tradicionais, que são muito boas e mais baratas que as modernas”, diz.
Segundo Aranha, os medicamentos mais eficazes para tratar transtornos de humor, depressão e psicoses, por exemplo, são das décadas de 1950 e 1960. É o caso do carbonato de lítio, da imipramina, da clomipramina e da clorpromazina. “Eles são excelentes ainda hoje, com efeitos colaterais mais suaves que os recentes”, acrescenta.
O fato de as farmacêuticas acabarem com pesquisas a gente até pode aceitar, mas descontinuar o que já existe e é de interesse público, não"
Mauro Aranha,  psiquiatra e membro do Cremesp
O psiquiatra destaca, porém, que os governos precisam ter métodos de controle de vigilância sanitária para que os laboratórios não tirem do mercado os remédios que são eficazes e baratos.
“O fato de as farmacêuticas acabarem com pesquisas a gente até pode aceitar, mas descontinuar o que já existe e é de interesse público, não”, afirma.
Esse foi o caso da piridostigmina, contra miastenia grave (doença que causa fraqueza muscular), que saiu das prateleiras das farmácias e depois voltou.
A neurologista Elza Tosta, presidente da Academia Brasileira de Neurologia, diz que o impacto dessa estratégia das farmacêuticas pode ser grande, porque atualmente todos os grandes estudos na área são feitos pela indústria.
“Deveria haver uma maior presença do governo e parcerias com as universidades. Entendo que a indústria tenha que ver o lucro dela, mas é preciso repensar as políticas”, ressalta.
Aranha concorda: “As universidades públicas deveriam ser providas pelo Estado para não dependermos tanto das farmacêuticas na fabricação de novos medicamentos.”
Elza cita que nos EUA as universidades trabalham em pesquisas de forma paralela e independente dos laboratórios.
Deveria haver uma maior presença do governo e parcerias com as universidades. Entendo que a indústria tenha que ver o lucro dela, mas é preciso repensar as políticas"
Elza Tosta,presidente da Academia Brasileira de Neurologia
Pesquisa intensa
A médica afirma que, nos últimos 20 anos, tem havido ampla pesquisa sobre as doenças do sistema nervoso central, com uma excelente relação custo-benefício, já que problemas degenerativos, como o Alzheimer, não param de crescer com o envelhecimento da população.
“Ainda não há um medicamento 100% eficaz. Precisamos de mais prevenção e, enquanto muitas doenças não puderem ser evitadas, de mais poder curativo, com drogas eficientes”, diz.
Outro problema, na opinião dela, é o alto custo dos remédios contra doenças neurológicas, cognitivas e psiquiátricas. “E não é pela carga de impostos, é porque os estudos e testes são muito caros e podem levar décadas para darem certo”, comenta.
Segundo Aranha, os transtornos mentais são tratados com basicamente quatro grupos de medicamentos: antidepressivos (contra depressão, síndrome do pânico, transtorno obsessivo- compulsivo, estresse pós-traumático e fobias sociais), estabilizadores de humor (contra transtorno bipolar e outros), antipsicóticos ou neurolépticos (contra esquizofrenia e transtornos de impulso ou agressividade) e ansiolíticos ou tranquilizantes (contra ansiedade e insônia).
Ainda não há um medicamento 100% eficaz. Precisamos de mais prevenção e, enquanto muitas doenças não puderem ser evitadas, de mais poder curativo, com drogas eficientes"
Elza Tosta, presidente da AcademiaBrasileira de Neurologia
A versão das farmacêuticas
Segundo nota da Novartis, após o fechamento da unidade na Basileia, as pesquisas em neurociência vão ser centradas nos componentes genéticos das diferentes doenças e serão realizadas na região de Cambridge e Boston, nos EUA.
O laboratório também pretende se concentrar mais na área molecular e de desenvolvimento humano. Mais tarde, a empresa quer estudar doenças autoimunes, inflamações e transplantes. Programas clínicos já previstos ou em andamento não serão prejudicados, de acordo com a nota.
Também via assessoria, a GlaxoSmithKline informa que vai manter os investimentos em pesquisa e desenvolvimento no campo da neurociência, apesar do encerramento das atividades no centro de Verona, na Itália.
Atualmente, o laboratório britânico mantém estudos sobre doenças como esquizofrenia, depressão, ansiedade, distúrbios do sono e epilepsia. Este ano, a empresa deve solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aprovação de 12 novos produtos voltados para o tratamento dessas doenças no Brasil. Hoje, a GlaxoSmithKline comercializa nove produtos no país com essa finalidade.
Ainda segundo a nota, a farmacêutica fechou no ano passado um acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para apoiar projetos de pesquisa, capacitação de profissionais e co-investimentos iniciais de até R$ 3 milhões. Além disso, estuda doenças negligenciadas, como a malária, e novos antibióticos contra bactérias resistentes.
De acordo com a AstraZeneca, as pesquisas canceladas são especificamente no campo da psiquiatria, e há um empenho para desenvolver novos tratamentos em neurociência. Hoje, o laboratório tem dez medicamentos no mercado, entre anestésicos, antipsicóticos e remédios contra enxaqueca.
A empresa diz que também concentra estudos em fase 2 para o tratamento de doenças como Alzheimer, Parkinson, dor crônica e depressão. E seu foco são principalmente drogas contra problemas infecciosos, gastrointestinais, cardiovasculares, respiratórios e oncológicos

A personalidade na balança

Novas pesquisas revelam como o seu jeito de ser pode levar você a engordar. E especialistas apontam o que fazer para domar o seu temperamento e emagrecer

Monica Tarantino - fotos: Frederic Jean/Agência ISTOÉ


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Você poderia dizer, agora, quais são os traços mais marcantes da sua personalidade? Se nunca deu muita atenção a assuntos dessa natureza e está lutando com a balança para eliminar alguns quilos incorporados à sua silhueta nos últimos anos, comece a considerar a possibilidade de pensar sobre isso. A razão? Sua personalidade pode estar engordando você. É o que afirma um dos mais importantes trabalhos científicos sobre obesidade já realizados até hoje. Por 50 anos, um grupo de pesquisadores americanos mediu o índice de massa corporal (IMC, uma medida que avalia a relação entre peso e altura) de uma população de 1.998 pessoas do Estado de Baltimore, nos Estados Unidos, e cruzou esses dados com avaliações psicológicas. Para identificar os traços de cada um dos voluntários do estudo, os pesquisadores avaliaram características como a disponibilidade para novas experiências, a sensibilidade aos sentimentos dos outros, a extroversão, a capacidade de concordar e discordar e os níveis de preocupação.

Após mais de 15 mil checagens e medidas ao longo de cinco décadas, chegaram à conclusão de que o temperamento tem sim fortes conexões com as chances de desenvolver a obesidade ao longo da vida e pode ser o seu passe de entrada para o clube dos gordinhos na vida adulta. “Pela primeira vez, mostramos que há uma variedade de traços de personalidade que estão relacionados com o ganho de peso e que cada uma dessas características contribui para isso de uma maneira diferente”, disse à ISTOÉ a pesquisadora Angelina Sutin, do Instituto Nacional do Envelhecimento, coordenadora do trabalho.

O estudo de Angelina demonstrou, com rigor científico irrefutável, a relação de causa e efeito entre situações que antes eram observadas, mas não tinham o peso de uma verdade científica. Agora, é oficial. Características como a impulsividade, a generosidade, o perfeccionismo e o neuroticismo predispõem as pessoas ao ganho de peso. Expressão pouco usual em português, neuroticismo significa uma tendência geral a experimentar mais as emoções negativas como tristeza, medo, culpa, raiva e vergonha, o que deixa a pessoa emocionalmente vulnerável. Mais do que isso, essas marcas de temperamento funcionam como uma previsão de que o indivíduo terá problemas com a balança ao longo da vida. “Essas características permitem predizer que a pessoa se tornará obesa com o passar do tempo”, garante a pesquisadora Angelina.
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O trabalho de Baltimore assinala ainda que a inclinação a desempenhar muitas tarefas ao mesmo tempo, especialmente quando se está sentado à mesa para uma refeição, e a dificuldade para dormir, seja por privação do sono ou por ser mais notívago, igualmente abrem a porta para o maior consumo de calorias. Ser mais extrovertido, amigável e disponível para situações inusitadas foi mais uma faceta que se sobressaiu nessa investigação. “Na amostra estudada, essas pessoas também mostraram tendência a pesar mais”, diz a estudiosa americana.

Por causa da sua importância para o entendimento mais profundo das origens e desafios colocados pela obesidade, a associação entre as diversas nuances da personalidade e o ganho de peso está sendo examinada também em outros centros de estudo. Junto com os achados da pesquisa de Angelina, as descobertas que vêm desses demais trabalhos estão ajudando a decifrar esse tema tão complexo. Na semana passada, um trabalho de cientistas da Case Western Reserve University (EUA) mostrou, por exemplo, que as pessoas que estão sempre querendo agradar aos outros comem mais em eventos e outras situações sociais. “Elas sentem ainda mais pressão para comer quando acham que isso vai ajudar outro indivíduo a se sentir mais confortável”, afirma a psicóloga Julie Exline, autora do estudo, publicado na última edição do “Journal of Social and Clinical Psychology”.

Em outro trabalho, Robert Cloninger, da Escola de Medicina da Universidade de Washington (EUA) – considerado um dos mais renomados cientistas na investigação do impacto dos traços de personalidade no comportamento –, constatou que gente mais afeita à busca por experiências novas e sensações agradáveis também come demais. “Esses indivíduos tendem a consumir emoções e alimentos com a mesma intensidade”, disse Cloninger à ISTOÉ. “Quanto maior seu peso, mais intensa essa característica se mostra”, completou o estudioso.
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A tendência a perder o controle e comer demasiadamente, mesmo para quem já conseguiu emagrecer, tem feito Cloninger acreditar que as causas da obesidade sejam muito semelhantes aos motivos que levam ao alcoolismo e à dependência de substâncias psicoativas. “É como um vício”, diz ele, que agora está envolvido na formação do que chama de treinadores para ensinar aos obesos a comer e a viver com mais bem-estar e qualidade.

A descoberta do papel real da personalidade no engorda-emagrece aumenta a importância de que as dietas sejam repensadas para que possam ter aumentados seus índices de sucesso. No Brasil, por exemplo, metade da população está acima do peso e é sabido que menos de 10% daqueles que conseguem emagrecer conseguirão manter a forma um ano depois. “Isso se agrava pelo fato de que existem especialistas que prescrevem programas alimentares sem considerar as características da pessoa que está à sua frente. É meio caminho andado para o fracasso”, diz a médica nutróloga Vânia Assaly, de São Paulo. De fato, apesar de haver um consenso sobre a obesidade ser fruto da associação de causas genéticas, ambientais e também psicológicas, um grande número de profissionais ainda trabalha nos moldes antigos, na base do remédio e regime de restrição calórica. “É algo que precisa mudar”, afirma o endocrinologista Walmir Coutinho, do Rio de Janeiro, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.

Nos serviços mais atualizados, porém, o peso da personalidade para fazer subir ou descer os ponteiros da balança começa a ser levado em consideração na hora de formular a dieta certa. No programa-modelo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para tratar adolescentes obesos, coordenado pela pesquisadora Ana Dâmaso, aspectos como hábitos e emoções dos pacientes ajudam a balizar, inclusive, a quantidade maior ou menor de proteínas, carboidratos e lanchinhos distribuídos ao longo do dia. “A obesidade não tem causa única e, por isso, o tratamento ganha maiores chances de sucesso se o atendimento é multiprofissional, com nutricionista, psicólogo, endocrinologista e professores de educação física”, diz Ana, graduada em educação física e pós-graduada em nutrição e em pediatria. Por vezes, detalhes preciosos relacionados à personalidade do indivíduo fazem toda a diferença na sua briga contra a balança. “Há pessoas que têm um episódio de comilança uma vez ou outra, enquanto algumas enfrentam isso quase todo dia. É necessário estar atento a esses perfis na hora de avaliar o paciente”, diz o psiquiatra Adriano Segal, do Ambulatório de Obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em parceria com o endocrinologista Alfredo Halpern, ele acaba de lançar o livro “O Estômago Possuído”, em que discute o hábito de comer compulsivamente.
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Outro grupo que inclui a avaliação da personalidade na formulação de dietas são os Vigilantes do Peso, conhecido por seu elevado índice de sucesso. “Trabalhamos muito com as características das pessoas, como a impulsividade, a competitividade e a ansiedade, e sugerimos formas de lidar com elas”, explica Fernanda Fernandes, gerente nacional da organização no Brasil.

Um dos instrumentos mais usados atualmente para impedir que os traços de personalidade sabotem a perda de peso é a terapia cognitivo-comportamental, a TCC. “Posso ser criticado e gerar polêmica com essa afirmação, mas estudos mostram que esse recurso tem dado resultado mais eficiente para modificar comportamentos e interferir de maneira positiva contra a obesidade do que outros métodos terapêuticos”, diz Walmir Coutinho.

Usada também para auxiliar os pacientes no tratamento de depressão, fobias, hiperatividade e dependência química, entre outras indicações, a TCC parte da premisssa de que sentimentos e reações comportamentais são consequência de pensamentos criados sobre determinadas situações. “Eles são derivados de crenças que podem ser trabalhadas e transformadas”, explica o terapeuta Cristiano Nabuco, de São Paulo, que aplica a técnica no tratamento de transtornos alimentares. O objetivo da terapia é impedir que essas crenças continuem a determinar os comportamentos.

As pesquisas demonstram que o apoio psicológico faz mesmo diferença. “Em seis meses de acompanhamento, os obesos que mais emagreceram e aderiram aos exercícios físicos foram os que fizeram terapia”, diz a psicóloga Joana Ferreira, do Grupo de Estudos da Obesidade da Unifesp, campus de Santos, litoral de São Paulo.
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Um aspecto a ser ponderado em relação ao reconhecimento do papel da personalidade no ganho de peso é ter cuidado para não transformar a informação em uma visão preconceituosa. No passado, antes que a medicina comprovasse tratar-se de uma doença multifatorial, os obesos eram vistos como gente fraca, sem disciplina ou força de vontade para mudar a própria vida e emagrecer. Esse mesmo tipo de associação – simples e limitada – não pode ser transportada para o vínculo entre personalidade e ganho de peso sob pena de se incidir novamente em erro. Ou seja, cair no raciocínio fácil – e equivocado – de que alguém está fora do peso simplesmente porque é mais impulsivo ou intolerante. “Não podemos ser reducionistas. A obesidade cresce no mundo inteiro e é uma das formas de expressão do sofrimento psíquico e das frustrações dessas pessoas em relação ao nosso modelo de sociedade, entre outros aspectos”, observa a psicanalista Patrícia Spada, da Unifesp, especialista no tratamento de transtornos alimentares.

Além disso, há estudos mostrando que os traços de personalidade podem funcionar de maneira antagônica. Um trabalho da Universidade Doshisha, no Japão, mostrou que o mesmo neuroticismo que leva ao ganho de peso pode ser uma ferramenta que ajuda algumas pessoas a ser mais rígidas na dieta e na mudança de hábitos. A conclusão dos pesquisadores é de que as pessoas mais preocupadas se mostraram também mais predispostas a fazer sacrifícios para atingir suas metas. “O ideal é que médicos e pacientes consigam identificar se um traço de personalidade mais marcante pode ajudar ou atrapalhar o emagrecimento”, afirma a endocrinologista Maria Fernanda Barca, de São Paulo. “Não é fácil, mas é o caminho.”
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Confira 7 dicas para ter um relacionamento saudável




Rir alivia a tensão do dia a dia e aproxima o casal. Foto: Getty Images
Rir alivia a tensão do dia a dia e aproxima o casal

Patrícia Zwipp
A casa está arrumada, já voltou do trabalho, o jantar foi servido. Esqueceu de alguma coisa? Nem se lembrou do parceiro? Deixar o relacionamento de lado definitivamente não é uma atitude positiva e pode levar a problemas, incluindo a separação.
Se realmente ama a cara-metade e está disposto a preservar o sentimento, tem de se esforçar. Confira abaixo sete dicas para manter a vida a dois saudável, listadas no site Fox News:
1) Tentem algo novo juntos
Casais que participam de atividades empolgantes e divertidas apresentam maior satisfação com o relacionamento, de acordo com um estudo divulgado na publicação Journal of Personality e Social Psychology. Que tal fazer aula de dança, correr no parque?
2) Divirtam-se
Ria com o parceiro. Assista a um filme ou a uma peça de comédia. Além de tudo, alivia a tensão do dia a dia.
3) Fiquem à vontade na cozinha
Aulas de culinária são uma boa pedida tanto para preparar jantares românticos quanto para praticarem algo juntos.
4) Peguem a estrada
Façam uma pequena viagem de carro. Conversem, riam e façma confidências ao longo do caminho.
5) Fofoque
É claro que a vida a dois não deve ser exposta. Mas conversar com um grande amigo sobre determinado problema pode ajudar a refletir. Talvez a pessoa tenha passado por situação semelhante e descobrir a maneira com que lidou com aquilo é positivo, segundo Ken Robbins, professor clínico de psiquiatria da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos.
6) Incremente sua dieta
Acrescente amêndoas, abacate e rúcula à alimentação, porque podem impulsionar o desejo sexual e melhorar a fertilidade.
7) Falem sobre seus gastos
Dinheiro costuma ser o grande motivo de brigas entre casais e boa parte das pessoas admite mentir ao companheiro sobre suas compras. Não importa se você é consumista e, seu amor, pão-duro. "Não é provavelmente algo bom ter a mesma filosofia sobre dinheiro", disse Robbins. Esconder hábitos de despesa pode levar a crises graves.
Terra

Confira 10 características que homens não toleram nas mulheres



Mulher que mente para qualquer um, principalmente para o parceiro:  Uma relação com uma pessoa desonesta não tem chance de durar muito, porque a .... Foto: Getty Images Mulher que mente para qualquer um, principalmente para o parceiro: Uma relação com uma pessoa desonesta não tem chance de durar muito, porque a mentira sempre aparece

É comum falar sobre as características masculinas que as mulheres odeiam, incluindo manias, hábitos de higiene e outras coisas típicas do universo masculino. Mas os homens também têm lá suas restrições a alguns comportamentos femininos. A principal diferença entre as reclamações é que enquanto as mulheres apontam características tipicamente masculinas, os homens não toleram atitudes como mentira, discriminação, preguiça, entre outros.
Confira abaixo 10 itens que eles não suportam, listados pela empresa de relacionamento americana eHarmony:
1 - Mulher que mente para qualquer um, principalmente para o parceiro: Uma relação com uma pessoa desonesta não tem chance de durar muito, porque a mentira sempre aparece;
2 - Mulher que tira vantagem dos outros: Esse item tem ligação com o medo de ser traído. Quem não quer estar com uma pessoa em quem possa confiar?;
3 - Mulher que deprecia ou é impaciente com todos em qualquer situação: Se sua namorada trata mal um garçom, por exemplo, em breve, a vítima pode ser você.
4 - Mulher sem higiene: Higiene é fundamental. Afinal, quem vai querer beijar uma pessoa que não escova os dentes? Ou abraçar quem não passa desodorante?;
5 - Mulher que namora um e faz sexo com outro: Infidelidade realmente é algo difícil de aceitar;
6 - Mulher desonesta ou maldosa:Um relacionamento harmonioso não abre espaço para maldades e desonestidades. A ideia é buscar uma parceira, não uma inimiga;
7 - Mulher que usa drogas ilegais ou é viciada nas permitidas: Vícios não são bem-vindos, prejudicam a saúde e trazem inconvenientes;
8 - Mulher que não consegue controlar a raiva: Pessoas estouradas, que gritam e brigam o tempo todo, podem causar muitos problemas e constrangimentos;
9 - Mulher que está sempre infeliz: Uma companheira que está constantemente depressiva ou infeliz com a vida pode tornar a rotina mais pesada e sem graça;
10 - Mulher preguiçosa:Viver com preguiça, jogada no sofá realmente não atrai homem algum. É preciso ter disposição para passear, ajudar a arrumar a casa, fazer coisas novas

 Comentário digno de registro: Não somos um primor de qualidades, mas tambem não nos vingâmos por qualquer besteira. Uma vez que mulher não trai, se vinga. E mais; Muitas mulheres querem um principe encantado. ESCOLHEM, ESCOLHEM, ESCOLHEM E DÃO PRO CARA ERRADO. Depois espalham que os homens não valem nada.

Terra 

Quase 80% dos homens mentem sobre o quanto ganha

Segundo pesquisa, eles mentem sobre emprego, dinheiro e renda financeira. Foto: Getty Images


Segundo pesquisa, eles mentem sobre emprego, dinheiro e renda financeira


Durante séculos, as mulheres vêm tentando descobrir por que os homens mentem constantemente - especialmente na fase de namoro. Um novo estudo feito pelo site de relacionamentos PUA Training descobriu que a maioria deles, 79,3%, mentem sobre dinheiro, empregos e renda financeira às parceiras. As informações são do site Ask Men.
Uma das explicações levantadas pela pesquisa é o desejo de se vangloriar e contar vantagem do público masculino, porque os homens acreditam que os bens materiais impressionam as mulheres.
A boa notícia é que a maioria dos homens participantes do estudo admitiram não gostar de mentiras; 67% preferem dizer a verdade, se eles sentirem que ela será suficiente para agradar à pretendente ou parceira.
Terra

Realizado na Holanda primeiro implante de mandíbula projetada em 3D

Tecnologia

Prótese substituiu mandíbula gravemente infeccionada de paciente holandesa

A médica Ingeborg van Kroonenburgh, da Universidade de Maastrich, na Holanda, segura a mandíbula inferior feita em uma impressora 3D A médica Ingeborg van Kroonenburgh, da Universidade de Maastrich, na Holanda, segura a mandíbula inferior feita em uma impressora 3D, durante uma coletiva de imprensa no campus da Hasselt Biomed Universtiy, em Diepenbeek, na Bélgica. A mandíbula, projetada por uma equipe belga-holandesa, foi implantada com sucesso em uma mulher holandesa que perdeu a mandíbula por causa de uma grave infecção.  (Yorick Jansens/AFP)
Uma mandíbula artificial, obtida graças a uma técnica inovadora de criação de imagens tridimensionais, foi implantada em um paciente na Holanda, que conseguiu recuperar desta forma a fala e outras funções, anunciou nesta quinta-feira a equipe que realizou a cirurgia, apresentada como uma inovação mundial.

A técnica consistiu em desenhar em três dimensões, no computador, a parte do esqueleto doente – neste caso, uma mandíbula – que a paciente precisou substituir por causa de uma grave infecção, e 'imprimir' o desenho em uma prótese em titânio com suas dimensões exatas.

Esta prótese sob medida pôde, desta forma, ser implantada no corpo do paciente, reduzindo o tempo da cirurgia para algo entre 3 e 4 horas – contra a duração de 12 a 20 horas de uma reconstrução clássica –, explicou em entrevista coletiva em Hasselt, no nordeste da Bélgica, o doutor Jules Poukens, à frente da equipe belgo-holandesa que fez a cirurgia.

Este procedimento já tinha sido utilizado em partes de crânios ou pequenas seções do rosto, mas "essa foi a primeira vez que uma mandíbula inferior completa foi reimplantada em um paciente", afirmou o cirurgião.

"A operação foi realizada há alguns meses em um paciente holandês de 83 anos. Esse procedimento permitiu preservar importantes funções vitais (respiração, fala, mastigação, faculdades degustativas), bem como o aspecto estético, que de outra forma teria sido perdido", explicou o médico.

O preço desta prótese, que pesa 107 gramas (contra 70 gramas de uma mandíbula natural), chega a cerca de 9.000 euros. Mas o custo, ainda elevado, é em parte compensado pelo tempo reduzido da operação e da hospitalização e pela economia feita com a melhora do estado de saúde do paciente, destacou Carsten Engel, engenheiro associado do projeto.

No futuro, próteses porosas poderão ser utilizadas. Associados às células-tronco, esses implantes se integrarão melhor ao corpo do paciente.

A cirurgia resultou de uma colaboração entre o grupo de pesquisa em morfologia funcional da Hasselt Biomed University, da Haute École de Limbourg Xios, da Universidade Católica de Louvain (KUL), do Centro Médico de Sittard-Geleen (Holanda) e das sociedades holandesas Xilloc Medical (que fez a modelagem da mandíbula em 3D) e belga LayerWise (encarregada de sua produção).
Yorick Jansens/AFP
Médicos mostram outras próteses feitas usando a técnica de impressão 3D
Médicos belgas e holandeses mostram outras próteses feitas usando a técnica de impressão 3D
(Com Agência France-Presse)

Novo teste genético promete indicar dieta personalizada

Um teste genético lançado há três semanas no Brasil promete indicar o "mapa da mina" de cada pessoa e oferecer orientações personalizadas de dieta e exercícios.

A proposta do exame genético Pathway Fit, lançado há dois anos nos EUA, é avaliar mais de cem genes para sugerir dicas de nutrição e exercícios que possam ser mais benéficos para cada um.
Os resultados podem indicar quatro tipos de dieta (mediterrânea, com pouca gordura, com pouco carboidrato e balanceada) e dizer se a pessoa tem tendência a recuperar os quilos já eliminados.
O teste também pode dizer se o paciente tem deficiência de vitaminas e se ele se beneficiaria mais de exercícios de resistência ou de força, entre muitos outros resultados.
"É como um GPS próprio do paciente, que vai direto ao ponto", compara o endocrinologista Tércio Rocha, que já começou a prescrever o teste para seus pacientes.
"Até existir o Pathway, os médicos indicavam a dieta meio no escuro. E a genética explica por que algumas pessoas respondem a certas dietas e outras, não. Agora, podemos saber quais alimentos aceleram ou diminuem o metabolismo de cada um."
O exame está disponível no laboratório Sérgio Franco, da rede Dasa, no Rio. Deve ser oferecido também em São Paulo, mas ainda não há previsão de data.
Aqui o exame recebeu o longo nome de "perfil genômico para condicionamento e preparação física". Segundo Rocha, custa cerca R$ 950.
De acordo com Monica Freire, diretora médica dos laboratórios Dasa, o teste ajuda os médicos a tratar seus pacientes.
Ela afirma que o exame é baseado em estudos que mostram que pessoas com determinados genes respondem melhor ou pior a determinadas ações ou dietas.
E reforça que não se trata de um teste "cosmético", que qualquer pessoa poderia fazer apenas para emagrecer.
"Tudo é personalizado a partir do que o paciente quer. E são necessárias solicitação e interpretação médicas."
O ator Jayme Periard, 50, recebeu a recomendação de seu médico para fazer o teste. "Meu corpo é minha ferramenta de trabalho. Não busco só o emagrecimento, mas saúde em geral. No teatro, é preciso uma boa condição física", afirma ele, que recentemente atuou na novela do SBT "Amor e Revolução".
"Essa espécie de raio-X pode fazer com a gente tenha mais saúde para aproveitar a vida de forma mais intensa", diz o ator, que ainda não recebeu seu "perfil" genético.
DÚVIDAS
Segundo o cientista Stevens Rehen, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, é inevitável que testes como esse comecem a ser cada vez mais comercializados -já há diversos exames que mapeiam o risco de doenças genéticas, como cânceres hereditários.
"A base teórica parece ser sólida, mas é difícil dizer até que ponto o teste consegue predizer o que promete."
Ele diz ainda que só com o tempo e com a análise populacional de quem fez o teste será possível ver se houve impacto na qualidade de vida.
Ele faz outra ressalva: o exame foi baseado em estudos com populações brancas e, segundo o site do teste, "há fatores genéticos e não genéticos em diferentes etnias que podem produzir diferentes resultados em populações não caucasianas".
Rehen questiona a eficácia do exame em uma população diversificada. "No Brasil, as pessoas terão que ser bem informadas sobre a variação."
Freire lembra que estamos expostos a fatores ambientais que podem mudar o que está determinado pela genética. "Não há 100% de certeza."
 Folha

No verão, queimaduras e micoses aumentam

O número de consultas aos dermatologistas aumenta 30% no período do verão.
Queimaduras causadas pela exposição ao sol e micoses são os principais motivos que levam as pessoas a buscar um especialista nos meses de janeiro e fevereiro, segundo os dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
Segundo a dermatologista Bruna Bravo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o problema de pele que mais traz pacientes para seu consultório no verão é o aparecimento ou a piora das manchas de fundo hormonal (melasmas), devido à exposição ao sol.
O tratamento dessas manchas é feito com o uso de substâncias clareadoras como hidroquinona, ácidos usados em peelings e uso de filtro solar.
Também é possível associar esses tratamentos ao uso de laser (custa cerca de R$ 1.000 a sessão).
Segundo Ricardo Fenelon, dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia o resultado aparece entre uma e três sessões mensais, de acordo com a gravidade da mancha.
Porém, para que o tratamento tenha efeito, é necessário evitar a exposição ao sol. Por isso, Bravo recomenda realizar esses tratamentos em outras estações do ano. Já Fenelon diz que é possível tratar as manchas em qualquer época, desde que se utilize corretamente o filtro solar.
A dermatologista considera que o tratamento com laser deve ser a última opção, por ser agressivo. "O tratamento número um é o peeling. Dependendo da avaliação do dermatologista, ele pode sugerir outros".
Para Fenelon, o problema mais comum em seu consultório são as micoses. O aparecimento delas é favorecido no verão devido ao calor e à umidade, que propiciam o desenvolvimento de fungos presentes na pele.
Entre as micoses, a mais popular da temporada é a pitiríase versicolor, conhecida como "pano-branco". Fenelon explica que o nome vulgar não é muito adequado, porque as manchas somente são brancas nas pessoas de pele mais escura. Em pessoas de pele clara, são castanhas. São provocadas por fungos que vivem na camada superficial da pele e se alimentam da queratina. Cremes e filtros solares muito oleosos aumentam o risco de seu aparecimento.
O dermatologista alerta sobre o uso de receitas caseiras ou da automedicação. Ele explica que outra doença, a pitiríase alba, provoca uma mancha branca que pode ser agravada se tratada de maneira errada. "Ela não é uma micose, e sim uma manifestação de dermatite [inflamação] atópica [não localizada]. Nem toda a mancha branca é micose".
Abaixo estão alguns dos tratamentos possíveis para enfrentar os problemas de agora e o modo de se prevenir para que eles não voltem.

Editoria de Arte/Folhapress
PROBLEMAS DE PELE COMUNS NO VERÃO Saiba como é o tratamento e a prevenção
PROBLEMAS DE PELE COMUNS NO VERÃO Saiba como é o tratamento e a prevenção FILIPE OLIVEIRAFolha  

Cafeína altera níveis de estrogênio nas mulheres

DO "NEW YORK TIMES"
The New York Times
A dose diária que você consome de cafeína pode alterar mais que os seus níveis de energia. Uma pesquisa recente com mulheres entre 18 e 44 anos indica que beber café e outras bebidas com cafeína em sua composição pode alterar, por um período curto, os níveis de estrogênio.
O efeito varia de acordo com a raça. Nas mulheres brancas, a cafeína parece diminuir os níveis de estrogênio. Nas asiáticas ocorre o inverso, com o aumento nos níveis do hormônio.
Publicado no "The American Journal of Clinical Nutrition", o estudo não analisou mulheres com idade avançada.
Os cientistas afirmam, contudo, que as mulheres em idade reprodutiva que tomam uma xícara de café todos os dias têm poucos motivos para preocupações.
Os efeitos da cafeína sobre o estrogênio são tão pequenos que, nas mulheres saudáveis, a substância não influi na ovulação ou no estado geral de saúde, pelo menos a curto prazo.
"Isso é importante do ponto de vista fisiológico porque ajuda a compreender como a cafeína é metabolizada pelos diferentes grupos genéticos", afirmou Enrique Schisterman, um dos autores e pesquisador sênior dos Institutos Nacionais da Saúde americanos.
"Porém, beber café não alterará significativamente, do ponto de vista clínico, o funcionamento hormonal das mulheres em idade reprodutiva", afirmou.
Ele observou que é necessário prosseguir com a investigação. "Não sabemos se existem efeitos a longo prazo dessas pequenas alterações nos níveis hormonais",

Anvisa aprova comercialização de primeiro stent farmacológico nacional

Dispositivo, usado para desobstruir artérias, deve chegar ao mercado até 10% mais barato do que os modelos importados

Fernanda Bassette
 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o registro do primeiro stent farmacológico (com remédio) 100% nacional. O dispositivo, usado para desobstruir artérias entupidas, foi desenvolvido e testado durante sete anos por médicos do Incor, em São Paulo.
A fabricação do novo stent, que recebeu o nome de Inspiron, será feita pela emprega goiana Scitech, em parceria com a Innovatech. A Scitech já fabrica e exporta para 32 países o único modelo brasileiro de stent convencional desde 2006.

Além de ser o primeiro stent com remédio a ser fabricado no País, o Inspiron também possui dois detalhes importantes: é feito com uma malha de aço hiperfina e com um polímero bioabsorvível. O polímero é o material que reveste o remédio no stent, controlando a sua liberação no organismo. A droga usada tem ação anti-inflamatória e sua função é evitar que o corpo tenha uma reação extrema e o local volte a formar placas de gordura.

“A droga é liberada em 40 dias e o polímero, absorvido em até 6 meses. A vantagem de ser absorvido é ter um corpo estranho a menos no organismo e, assim, conseguir resultados melhores”, diz o cardiologista Pedro Lemos, diretor do serviço de hemodinâmica do Incor.

Mais barato. A partir de agora, com o registro do stent farmacológico válido, a intenção da Scitech é que ele chegue ao mercado na semana que vem com preço até 10% mais em conta que os modelos similares importados - que chegam a custar cerca de R$ 10 mil cada um.

“Usamos tecnologia brasileira e a fábrica fica no País. Logicamente, por ser um produto totalmente nacional, a gente quer entrar no mercado com preço competitivo”, diz Melchiades da Cunha Neto, diretor da Scitech.

Com preços mais baixos, a expectativa dos médicos é de que o stent farmacológico seja incorporado à lista de procedimentos do SUS - hoje, o Ministério da Saúde não fornece stents farmacológicos e reembolsa apenas os modelos convencionais, sem medicação, que custam R$ 3 mil.

Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista, diz que dentro de 90 dias a sociedade entrará com um pedido formal para que o Ministério da Saúde avalie a possibilidade de incorporar esse dispositivo ao SUS.

“Já tentamos outras duas vezes. O stent farmacológico é muito melhor que o convencional e os pacientes do SUS não têm acesso a ele”, diz.
Estudo. O cardiologista Expedito Ribeiro, diretor do serviço de cardiologia intervencionista do Incor, diz que para aprovar o registro do Inspiron, a Anvisa levou em consideração os bons resultados apresentados em um estudo randômico que envolveu o teste desse stent em 58 pacientes no hospital.

Segundo Ribeiro, a cada dois pacientes que recebiam o stent farmacológico, um recebia o modelo convencional. Todos foram reavaliados após seis meses. “Observamos que a taxa de reestenose (novo entupimento dos vasos) foi significantemente menor no grupo que usou o stent com remédio”, afirmou. Estudos apontam que o risco de acontecer um novo entupimento dos vasos é de cerca de 15% nos casos dos stents convencionais e de 4% a 7,5% no caso dos farmacológicos.

“Seguramente o novo stent vai reduzir os custos da angioplastia e terá um preço menor do que os importados. Isso deverá ampliar o acesso”, diz Ribeiro.
Segundo a Anvisa, existem cerca de 480 tipos de stent registrados no País, incluindo os de uso cardíaco, neurovascular e uretral. Ao todo são 60 empresas.

Até novembro de 2011, O SUS repassou R$ 370,2 milhões para o pagamento de 62.738 cirurgias de angioplastia. O Ministério da Saúde informou que a incorporação de novas tecnologias é feita a partir da análise da segurança, efetividade e custo e que, no momento, não há nenhum pedido de inclusão de stents farmacológicos em análise.

Mais de 16 milhões de chinesas são casadas com homossexuais

Segundo sexólogo, uniões acontecem por pressão das famílias tradicionais; pesquisa aponta que estas mulheres estão expostas a contrair HIV, além de sofrer insatisfação sexual

Efe
Cerca de 16 milhões de mulheres chinesas aceitaram se casar com homossexuais chineses por pressão familiar porque, segundo os valores tradicionais das famílias chinesas, 90% dos homossexuais se casam, de acordo com um estudo publicado nesta sexta-feira, 3, no portal "China.org.cn".
Segundo estudo, as mulheres precisam carregar o peso de aceitar casar com homossexuais - Alexander F. Yuan/AP
Alexander F. Yuan/AP
Segundo estudo, as mulheres precisam carregar o peso de aceitar casar com homossexuais

O sexólogo Zhang Beichuan, especialista em temas sobre HIV da Universidade de Qingdao e autor do livro "Amor Homossexual" (1994), disse ao portal que estas mulheres estão expostas a contrair HIV, além da insatisfação sexual.

Elas também precisam carregar o peso de aceitar que seus maridos sejam homossexuais, "e lutam para aguentar uma situação que deveria ser reconhecida", afirmou Zhang.

Sites chineses como o "Terra das Esposas de Gays" e "Esposas de Gays em Ação", entre outros, oferecem serviços legais e psicológicos a todas as mulheres casadas com homossexuais.

Xiao Yao, criadora do primeiro site, com 1.200 usuários cadastrados, disse nesta sexta-feira à Agência Efe que o objetivo de seu portal é fornecer apoio às mulheres que se sentiram enganadas, "o que lhes tira a confiança em si mesmas e cria o medo de que o fato seja descoberto pelo resto da sociedade".

A idealizadora do site, que se divorciou de seu marido homossexual em 2008, afirmou que as mulheres que consultam sua página têm entre 20 e 60 anos.

"Algumas se deram conta do engano porque seus maridos não queriam ter relações sexuais ou porque após terem filhos começaram a ser rejeitadas, enquanto muitas só souberam da orientação de seus parceiros após muitos anos de casamento", acrescentou.

Xiao concordou com Zhang ao dizer que há pelo menos 16 milhões de mulheres chinesas casadas com homossexuais.

"Outra razão pela qual eles buscam se casar é para ter filhos, o que só pode ser feito segundo a tradição chinesa, ou seja, casando. Espero que isso deixe de prejudicar tantas pessoas inocentes", concluiu.

Na China, a homossexualidade foi considerada uma doença mental até 2001, quando começaram a surgir clínicas particulares para tratar aqueles que quisessem mudar de orientação.

Os tratamentos que supostamente "curam" a orientação sexual com o uso de remédios, e que na década de 1950 consistiam em usar descargas elétricas, são considerados uma fraude tanto pela comunidade homossexual chinesa quanto pelos sexólogos, pois o custo de meia hora de tratamento é de US$ 46.

Estudo indica que álcool presente no vinho também é benéfico ao coração

Substâncias do vinho tinto têm diferentes efeitos positivos sobre as moléculas inflamatórias causadoras da aterosclerose em seus estágios adiantados

Efe
Um grupo de cientistas espanhóis constatou que até o álcool do vinho tinto é beneficente para a saúde cardiovascular, desde que o consumo seja moderado, informou nesta sexta-feira, 3, o centro onde a pesquisa foi desenvolvida.
Combinação das substâncias do vinho é mais eficaz em pacientes com alto risco cardiovascular - Arquivo/AE
Arquivo/AE
Combinação das substâncias do vinho é mais eficaz em pacientes com alto risco cardiovascular

Segundo o estudo publicado no "American Journal of Clinical Nutrition", tanto o etanol como os polifenóis presentes no vinho tinto têm diferentes efeitos beneficentes sobre as moléculas inflamatórias causadoras da aterosclerose em seus estágios adiantados, assim como a combinação de ambos é mais eficaz em pacientes com alto risco cardiovascular.

Estas são as principais conclusões da pesquisa desenvolvida por três grupos do Centro de Pesquisa Biomédica em Rede-Fisiopatología da Obesidade e a Nutrição (Ciberobn), dirigidos por Ramón Estruch, Francisco José Tinahones e Dolores Corella.

Trata-se, segundo uma nota do Ciberobn, do primeiro teste clínico que demonstra os efeitos beneficentes do etanol e dos polifenóis, substâncias químicas presentes nas plantas.

Os pesquisadores detalharam que a pesquisa foi iniciada a partir de um "paradoxo francês", já que os habitantes da França sofrem uma incidência "relativamente baixa" de doença cardíaca mesmo com uma dieta rica em gorduras saturadas.

Essa tendência fez com que os cientistas especulassem sobre a possibilidade deste fato estar relacionado com um maior consumo de vinho tinto, que contém uma elevada concentração de polifenóis, potencialmente beneficentes para o coração.

"No entanto, o que ainda não tinha sido demonstrado era que o etanol também contribuísse para reduzir a inflação arterial e celular", como aponta o estudo.

Para chegar às conclusões sobre as "virtudes" do consumo moderado do álcool, os pesquisadores do Ciberobn recrutaram 73 homens com alto risco cardiovascular, todos com idades compreendidas entre os 55 e 75 anos.

Os selecionados eram consumidores moderados de álcool e tinham diabetes ou três dos seguintes fatores de risco cardiovascular: tabagismo, hipertensão arterial, colesterol, obesidade e parentes com doença coronária prematura.

Os pesquisadores comprovaram que o álcool (sem polifenóis) exerceu um efeito antiinflamatório em pacientes de alto risco e diminuiu os níveis de alguns marcadores inflamatórios. Já a combinação de etanol e polifenóis do vinho afeta mais os pacientes com alto risco cardiovascular.

"O estudo indica que a redução do risco de doença cardiovascular entre os consumidores de vinho tinto observado na maioria dos estudos epidemiológicos pode depender de uma combinação de ambos, o álcool e os polifenóis, e não só destes últimos como se achava até agora", aponta Estruch.

Homofobia

Gays protestam em SP após beijo proibido em lanchonete

GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO
Sob gritos de "Contra a homofobia, a luta é todo dia", casais gays se beijaram na tarde deste sábado em frente à lanchonete Parada da Vergueiro, onde dois homossexuais dizem ter sido intimidados por um funcionário com uma faca após trocarem carinhos dentro do estabelecimento.
Cerca de 50 pessoas participaram do ato na rua Vergueiro, que fica em frente ao Centro Cultural São Paulo, na região central da capital paulista.
A lanchonete baixou as portas depois que o grupo começou a se concentrar em frente ao local, por volta das 16h. Onze policiais acompanharam o ato, que foi pacífico. O gerente do estabelecimento não quis conversar com a Folha.
"Temos direito de manifestar afeto em qualquer lugar. Ninguém pode aceitar ser expulso de um estabelecimento só porque trocou carinho com alguém", disse o advogado Luís Arruda, 34, que divulgou o protesto em sua comunidade no Facebook "Ato contra a homofobia".
Ele e o namorado, Otávio Matias, 26, trocaram um beijo ali, cobertos por uma bandeira do movimento gay.
O jornalista Marcelo Hailer, 29, diz que um gerente do estabelecimento bateu com uma faca no balcão depois que ele e um acompanhante se beijaram na mesa da lanchonete. "Ele disse que aquilo não poderia acontecer ali. Ficamos sem reação e saímos", disse ele, que também participou da manifestação.
Hailer afirma já ter registrado um boletim de ocorrência e diz esperar que a lanchonete seja punida.

Isadora Brant/Folhapress
Otavio Matias (de chapéu), 26, e Luis Arruda, 34, participam de protesto realizado na tarde deste sábado em São Paulo
Otávio Matias (de chapéu), 26, e Luís Arruda, 34, participaram de protesto realizado neste sábado em São Paulo

"Coisas do mundo minha nega...": FALANDO DE ARTE - Com Ghiza Rocha


"Coisas do mundo minha nega...": FALANDO DE ARTE - Com Ghiza Rocha
Queridos amigos,
É com muita alegria que venho partilhar esta novidade!


Ainda este mês estréia o programa "Falando de Arte - Com Ghiza Rocha", pela Primer TV - Canal 28 do sistema Via Max e Canal 11 do sistema Net. Mas se você não mora em Santa Catarina, poderá assistir pelo site da Primer TV : http://www.primertv.com.br/ 

Lá estarei divulgando os principais artistas do estado, os eventos mais interessantes e muito mais para trazer até você informação, lazer e cultura.

AGUARDE!   Em breve "Falando de arte - Com Ghiza Rocha"!


Para anunciar envie um email para: ghizarocha@gmail.com ou ligue: (48) 96547392

3 comentários:


Carlinha Salgueiro disse...
Orgulho define! Você é diva nega! Beijos!
Ghiza Rocha disse...
Valeu Carlinha! Conto contigo na divulgação, heim? Aquela foooorça! hehehe
Jr. disse...
A TV vai te engordar ainda mais! Mas boa sorte Clô!


Dono de distribuidora de remédios revendia material roubado

Bando teve 12 presos que agiam em hospitais públicos de São Paulo e desviavam medicamentos de pacientes com câncer

POR Bruno Menezes
Rio -  O dono de uma distribuidora de medicamentos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, é um dos 12 integrantes da quadrilha que desviava de hospitais públicos remédios controlados para o tratamento de câncer: a ação deixou um número incalculável de doentes sem tratamento. O bando foi desarticulado nesta quinta-feira em operação conjunta do Ministério Público, da Polícia Civil e da Corregedoria Geral da Administração do Governo de São Paulo.
Foto: Arte O Dia
Foto: Arte O Dia
Marcos Roberto da Silva Siqueira, dono da AJN Distribuidora de Medicamentos, foi indiciado por desvio de remédios controlados e preso em flagrante por formação de quadrilha. O prejuízo estimado é de R$ 10 milhões.
Segundo as investigações, acompanhadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo São Paulo, a quadrilha, também formada por funcionários dos hospitais, desviavam os remédios, que chegam a custar mais de R$ 14 mil por ampola. Parte dos medicamentos, então, seguia para a empresa de Marcos Robert, que foi preso em casa, na Rua Castro Menezes, em Brás de Pina.
“Com os remédios, Marcos recolocava os produtos no mercado, revendendo as caixas para hospitais, clínicas e farmácias do Rio e de São Paulo. Agora, vamos repassar essas informações ao governo do Rio, para que sejam apurados os envolvimentos de servidores dos hospitais do estado no esquema”, explicou o corregedor-geral de Administração de São Paulo, Alexandre Zakir.
A quadrilha era investigada há mais de quatro meses. Os investigadores identificaram o bando a partir do cruzamento de informações e escutas telefônicas, que indicaram também o líder do bando. Stefano Mantovani Fernandes está preso desde 2009, quando foi flagrado na operação Medula I.
Na operação desta quinta-feira, foram apreendidos nove carros, uma motocicleta e um revólver, além de R$ 34 mil em espécie, que seriam usados no pagamento de uma encomenda de remédios.
Mais de mil medicamentos recolhidos
Mais de mil caixas de medicamentos desviados foram recuperadas pelos investigadores. Os remédios Mabthera, Zoladex, Cancidas, Invanz, Abelcet, Humira, Genzar, Eprex, Enbrel, Luvox, Telebrix, Imunoglobina, Nexavar, Ambisome, Actilyse e Clexane serão periciados pela Polícia Técnica de São Paulo.
As investigações revelam que Marcos Roberto comprava os medicamentos desviados por preços bem abaixo do mercado — chegou a pagar R$ 1.500 em caixas que custam, em média, R$ 8 mil. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em 6 cidades: São Paulo, São Caetano do Sul, Praia Grande e Itaquaquecetuba, todas em São Paulo, além de Rio de Janeiro e Belford Roxo.
A operação mobilizou 50 policiais, 10 agentes da Vigilância Sanitária, seis promotores de Justiça e três corregedores. O trabalho mapeou a atuação da quadrilha nos dois estados. No Rio, a prisão de Marcos Roberto contou com apoio de agentes da Delegacia Fazendária (Delfaz) da Polícia Civil do Rio, que cedeu agentes.
Como o esquema funcionava
O DESVIO
O desvio era feito da seguinte forma: um paciente recebia alta ou morria, e o remédio que ele tomaria para o tratamento não voltava para o estoque do hospital e era desviado. Eliane Assunção de Siqueira, servidora do Hospital Brigadeiro (SP), é suspeita de ser uma das fornecedoras de medicamentos com a ajuda do marido, Ronaldo Ramos de Siqueira. Em vídeo, ela aparece tentando esconder caixas de remédios no hospital.
DA CADEIA
Stefano Mantovani, apontado como líder da quadrilha, é suspeito de dar ordens aos comparsas de dentro da cadeia. Pelo celular, falava com a mulher, Debora Aretusa Fulep da Luz, e com o cunhado Rodrigo Eduardo de Paula, ambos presos durante a operação. Segundo a polícia, Fernandes será transferido para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) na prisão.
PAGAMENTO
Além dos presos, mais oito pessoas são investigadas. Cada funcionário que fazia o desvio de remédio recebia R$ 1.000 de pagamento, segundo a Promotoria. Em maio de 2010 e setembro de 2009, outras 15 pessoas foram presas em outras duas etapas da operação Medula.

Quadrilha que roubava medicamentos da rede
pública era comandada de dentro de presídio

Remédios contra câncer eram vendidos a farmácias e distribuidoras; 11 foram presos
Do R7
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Os remédios de alto custo desviados de hospitais públicos eram depois revendidos para distribuidores e farmácias
Uma operação prendeu, nesta quinta-feira (2), 11 pessoas que participavam de uma quadrilha que desviava medicamentos, como os usados para tratamento o câncer, de hospitais da rede estadual de saúde. Os remédios de alto custo eram depois revendidos para distribuidores e farmácias.
A ação da quadrilha, que atuava desde 2009, era comandada de dentro do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na capital, por Stefano Mantovani Fernandes, condenado a 14 anos de prisão por receptação e comercialização de medicamentos da rede pública.
Quadrilha suspeita de desviar remédios de hospitais é presa 
Polícia deflagra operação contra sonegação

Por telefone, Fernandes passava as ordens para a mulher dele, Debora Aretusa Fulep da Luz, moradora em São Bernardo do Campo, e para o cunhado Rodrigo Eduardo de Paula, ambos presos durante a operação.

Nas casas dos envolvidos, em farmácias e distribuidoras, foram encontrados vários tipos de medicamentos de origem controlada, de alto custo, inclusive aqueles destinados ao tratamento do câncer oferecido a pacientes da rede estadual de saúde.

Também foram presos Rogério Penedo Ferreira da Silva, Casimimiro Bilevicius Junior, Eliane Assunção de Siqueira, Ronaldo Ramos de Siqueira, Luiz Leite do Nascimento, Marcos Roberto da Silva Siqueira, Sidinei Dias, Fernando Rocha da Silva e Edson André dos Santos.


Rogério Penedo Ferreira da Silva, proprietário de distribuidoras de medicamentos na Baixada Santista é apontado com um dos receptadores dos produtos desviados, assim como Casimiro Bilevicius Junior, proprietário de distribuidora na Capital, Luiz Leite do Nascimento, proprietário de farmácia em São Paulo, e Marcos Roberto da Silva Siqueira, preso no Rio de Janeiro, onde mantém uma distribuidora de medicamentos em Belfort Roxo. 


Edson André dos Santos, proprietário de distribuidora e farmácia, também é suspeito de receptação dos medicamentos obtidos ilegalmente pelo grupo.
A operação foi comandanda pela Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo, em parceria com a Polícia Civil e a Corregedoria Geral da Administração. Foram cumpridos cumpriu 12 mandados judiciais de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, São Caetano do Sul, Praia Grande e Itaquaquecetuba.

Cresce a Aids entre homens jovens e gays

Jovens não viveram a epidemia e morte que esta doença causou nas pessoas na década de 80 e 90 

Campanha pelo uso da camisinha no Carnaval deste ano é voltada para este público, com idade de 15 a 24 anos. Entre os heterossexuais, a incidência da doença caiu

POR Clarissa Mello
Rio -  O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou ontem na quadra da Acadêmicos da Rocinha a campanha de prevenção da Aids para o Carnaval de 2012. Esse ano, o foco será principalmente em rapazes de 15 a 24 anos que fazem sexo com homens. O conceito da campanha é “Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha”. A campanha também se dirige às travestis.

Segundo Padilha, levantamento realizado pelo governo revelou que, de 1998 a 2010, o percentual de casos de Aids entre jovens heterossexuais dessa faixa etária caiu 20,1%. Entretanto, entre os gays, o índice de infectados aumentou 10,1%.

“O aumento da incidência de Aids neste público nos chama a atenção. Os jovens de hoje não têm ídolos, artistas, jogadores de futebol — como tivemos há 20 anos — que enfrentaram a luta contra a Aids. Então, eles são menos sensibilizados. É fundamental falar com esses jovens sobre a importância do preservativo”, disse o ministro.

Segundo Padilha, há uma redução de 50% a 60% no uso da camisinha nas relações casuais. “Outro fator de risco é o uso descontínuo. O jovem usa na primeira e na segunda relações, mas depois acha que não precisa mais.Estamos enviando 70 milhões de preservativos para todos os estados, para completar o estoque, que é de 140 milhões”, afirmou Padilha, destacando ainda que qualquer pessoa pode — e deve — pegar camisinhas gratuitamente em postos de saúde.

Padilha também anunciou que serão disponibilizados 3,5 milhões de testes rápidos de Aids, que mostram o resultado em até 20 minutos. De acordo com o ministro, os testes, que fazem parte da campanha “Fique Sabendo”, serão distribuídos para todos os municípios brasileiros.

“Sabemos que 250 mil pessoas têm Aids no Brasil e não têm conhecimento. Então, vamos distribuir postos do ‘Fique Sabendo’ para que as pessoas façam o teste durante as festas”, explicou.

Primeiro homem a viver sem coração

Estados Unidos -  O norte-americano Craig Lewis, de 55 anos, utiliza uma máquina que executa o trabalho de circulação do sangue no lugar do coração, que foi removido devido a uma doença. Desta forma, o homem se tornou o primeira pessoa do mundo a viver sem coração.

Lewis sofria de uma anomalia no coração que não tinha solução, de acordo com os médicos, mantendo o órgão no paciente. O aparelho foi testado em animais com sucesso antes do homem recebê-lo.
Foto: Divulgação
Máquina substitui o coração, mas não necessita de pulsação | Foto: Divulgação
Os médicos do Texas Heart Institute (Instituto do Coração do Texas), nos Estados Unidos, removeram então o coração de Lewis e inseriram o aparelho. O sistema de lâminas giratórias faz com que o sangue circule, mas não possui pulsação.
A cirurgia foi realizada em março de 2011 e um documentário foi criado chamado "Heart Stop Beating".
O Dia

Cartilha orienta trabalhadores sobre uso de agrotóxicos

Acessa aqui a cartilha sobre agrotóxicos
1 de fevereiro de 2012
Os trabalhadores rurais ganharam mais uma ferramenta para aprender sobre o uso correto de agrotóxicos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou cartilha com dicas de como evitar intoxicações por essas substâncias químicas e com  informações sobre o  uso seguro desses produtos.
A cartilha ensina como os trabalhadores podem identificar os principais sintomas de intoxicação aguda por agrotóxicos, seja por via oral, dérmica e inalatória.  “Com esse material em mãos, a população terá acesso a orientações sobre como agir e qual socorro buscar no caso de intoxicação por agrotóxicos”, afirma o diretor da Anvisa, Agenor Álvares. 
Além disso, a cartilha apresenta recomendações que devem ser observadas no momento da compra de agrotóxicos. “O agricultor deve lembrar que existem agrotóxicos específicos para cada cultura, para cada praga e para cada fase do plantio. Sem falar que deve sempre pedir explicações sobre a melhor maneira de manipular esses produtos e sobre os equipamentos de proteção individual que devem ser utilizados durante o manejo dessas substâncias”, orienta o diretor da Anvisa.
A publicação da Agência também instrui os agricultores sobre as informações de classificação toxicológica dos agrotóxicos e as cores de rótulo e bula relacionadas a cada uma dessas classes.  Agrotóxicos classe I são extremamente tóxicos e são representados pela cor vermelha, os classe II são a altamente tóxicos e estão relacionados com cor amarela.
Já os agrotóxicos classe III são medianamente tóxicos e devem ser representados pela cor azul e os pouco tóxicos são de cor verde e estão na classe IV. “Essa classificação indica o grau de risco envolvido e não significa, de forma alguma, que os produtos das classes I e II são melhores que os demais no combate de pragas e doenças”, explica Álvares.
Outros pontos tratados pela cartilha dizem respeito à forma correta de transportar, utilizar, guardar e descartar agrotóxicos. O material ensina, ainda, o trabalhador rural a compreender melhor as informações de rótulo e bula desses produtos.
Dados
De acordo com o último levantamento do Sistema Nacional de Informações Tóxico - Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz, foram registrados 11.641 casos de intoxicação por agrotóxicos no Brasil, em 2009, com 188 óbitos.  Dados das próprias indústrias de agrotóxicos apontam que, desde 2008, o Brasil assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos em todo mundo, com um mercado que movimentou mais de US$ 7 bilhões, naquele ano.
Já o Programa de Análise Resíduos de Agrotóxicos da Anvisa identificou  irregularidades em 28%  das 2.488 amostras coletadas pelo Programa em 2010. Deste total, em 24, 3% dos casos, os problemas estavam relacionados à constatação de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada.

Já em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados.  “Esses resíduos indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações, quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança”, evidencia Álvares.
Nos 1,9% restantes, as duas irregularidades foram encontradas simultaneamente na mesma amostra.

Distribuição
No total, foram impressos 20 mil exemplares da cartilha. Desse quantitativo, metade foi distribuída para os órgãos de vigilância sanitária estaduais e a outra metade será encaminhada para a Associação Brasileira de Supermercados, Ministério da Agricultura, Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). O material também está disponível na página da Anvisa na internet.

Álcool e drogas comprometem muito a memória, alerta neurologista

Tarso Adoni, do Sírio-Libanês, respondeu a perguntas após o programa.
Principal motivo do mal de Alzheimer é o envelhecimento, não a genética.

Do G1, em São Paulo



O neurologista Tarso Adoni, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, respondeu a perguntas sobre memória feitas pelos telespectadores e internautas do Bem Estar nesta quinta-feira (29).
Segundo ele, álcool e drogas podem comprometer muito essa área do cérebro. Já o cigarro é um fator de risco indireto, pois atinge os vasos sanguíneos do corpo e pode aumentar as chances de derrame.
Não existe um lugar do encéfalo específico para a memória, mas sim estruturas cerebrais que tornam possível esse processo, como o hipocampo e os lobos temporais.
De maneira geral, as perdas orgânicas de memória não são recuperadas. Mas falhas associadas a momentos de estresse ou tristeza podem voltar. Remédios para tratar problemas de memória devem ser usados apenas por pacientes com mal de Alzheimer ou outras doenças degenerativas, sempre sob recomendação médica.
O remédio, nesse caso, freia o avanço da doença, fazendo com que ela se torne mais branda. E é importante diferenciar um esquecimento corriqueiro de um problema de demência, que é quando a falta de memória começa a comprometer a vida do indivíduo (o que ele fazia bem antes se torna difícil, ele se perde em trajetos habituais, se torna repetitivo, esquece onde guarda coisas habituais, etc).
O principal motivo do aparecimento do Alzheimer é o envelhecimento, e começa em geral após os 65 anos de idade. Apenas 10% dos casos são motivados por fatores genéticos.
Quando nascem, os bebês têm um esboço de memória, que nessa fase é algo mais rudimentar. Já na infância, ainda é normal esquecer-se de episódios e lembrar apenas de flashes ou dos eventos, mas não de detalhes.
Na gestação e durante a amamentação, há uma mudança hormonal na mulher e também noites mal dormidas que podem influenciar a memória. A privação de sono tem papel fundamental no processo de retenção de informações, e acordar muito à noite para dar de mamar pode atrapalhar esse mecanismo.
Amnésia, de acordo com Adoni, é um termo genérico para perda de memória. O especialista destacou a importância do peixe e de outros alimentos presentes na dieta mediterrânea para o funcionamento do cérebro e também do coração.
Estresse pode interferir na memória, da mesma forma que contar histórias muito compridas, cheias de detalhes, pode fazer com que a pessoa perca "o fio da meada". Acidentes e traumatismos cranianos também podem levar a uma amnésia transitória.
Transtorno de deficit de atenção e hiperatividade (TDAH) pode causar problemas de retenção e consolidação de informações. Mas também há um excesso de diagnóstico da doença e de uso de remédios, principalmente entre crianças.
Por fim, o neurologista disse que não há um limite de armazenamento do cérebro, e o mais importante é inter-relacionar as informações. Com o passar do tempo, algumas memórias são atenuadas, e há fatores sensoriais (como cheiros, gostos e músicas) que ativam algumas lembranças do passado.

Dependentes químicos

Como é o tratamento das dependências químicas?

O tratamento da doença da dependência é bastante simples, na verdade, desde que o paciente já tenha se conscientizado de sua doença e realmente esteja disposto a entrar em recuperação, apesar das dificuldades envolvidas. Simples, no entanto, não quer dizer fácil, e se o paciente não está disposto a enfrentar o tratamento de frente, não conseguirá a recuperação.
O tratamento é impossível, no entanto, quando o paciente não está ainda realmente convicto da necessidade de tratamento. Por maior que seja a boa vontade de familiares e amigos, no entanto, ninguém pode ajudar o paciente independente do desejo real deste.
Uma vez que o paciente esteja desejando o tratamento, o primeiro passo é a abstinência total de qualquer droga potencialmente causadora de dependência, mesmo que o paciente não seja um usuário costumaz ou "descontrolado" da droga. O tratamento da Dependência Química não é somente parar de beber ou de usar outras drogas, mas, enquanto continuar usando qualquer droga, com qualquer freqüência, o paciente não estará em recuperação.
.Invariavelmente, os primeiros dias sem a droga são difíceis, pois o corpo e a mente do dependente exigem a droga. Os sintomas de abstinência real, física, têm curta duração: em 5 a 10 dias, o corpo já esqueceu da droga. Qualquer sintoma de abstinência depois do 10° dia de abstinência total são de natureza psicológica ou sintomas de algum distúrbio físico ou mental desenvolvido durante o uso da droga e não percebido durante a ativa.
Na primeira semana de abstinência do álcool, que pode ser muito grave, ou quando o dependente de qualquer droga desenvolva sintomas psiquiátricos potencialmente ameaçadores ou muito desconfortáveis, o médico geralmente entrará com medicação. Esta medicação não é para o resto da vida, mas para um período de tempo variável. Um psiquiatra acostumado a tratar dependentes químicos pode empregar o esquema de suporte medicamentoso mais adequado ao caso.
O paciente deve entender que a medicação é somente uma muleta química para os primeiros tempos, e não o tratamento. Tampouco deve esperar que o remédio lhe resolva todos os problemas. Mesmo com o esquema mais adequado, ainda podem persistir sintomas. A medicação evita que um quadro grave não se desenvolva e retira os sintomas mais grosseiros. Desde o primeiro comprimido, o dependente deve entender que não deve substituir a droga de abuso pela droga médica, e que medicação não pode resolver problemas de vida.
Qualquer medicamento para o dependente deve ser NÃO-INDUTOR DE DEPENDÊNCIA, em qualquer fase do tratamento. O paciente e sua família devem estar atentos a este fato. Uma única exceção é o alcoolista, que pode precisar de medicação calmante NA PRIMEIRA SEMANA DE ABSTINÊNCIA SOMENTE.
Algumas vezes, o paciente alcoolista tem risco ou desenvolve quadros de abstinência graves, ou está com a saúde tão debilitada pelo álcool que se espera complicações físicas. Nestes casos, ele necessitará de uma internação para desintoxicação. Esta internação é idealmente realizada em hospital clínico, e deve ser de curta duração (5 a 7 dias, em média). Muitos destes pacientes necessitam medicação IV ("soro").
Em alguns casos, apesar da medicação, o paciente tem dificuldade de se manter longe da droga. Nestes casos, é sugerido ao paciente que considere uma internação em hospital psiquiátrico, para que consiga vencer os primeiros tempos de abstinência. Esta internação é mais longa, geralmente oscilando entre 30 a 90 dias.
Em outros casos ainda, o paciente, mesmo em abstinência, apresenta algum transtorno mental mais grave, por exemplo, com risco de suicídio ou confusão mental. Nestes casos, também se sugere a internação em hospital psiquiátrico.
Freqüentemente, familiares e amigos bem intencionados querem internar o paciente contra sua vontade. Os benefícios desta atitude são questionáveis. Embora realmente uma minoria dos pacientes internados "à força" acordem para a necessidade de tratamento após um período de afastamento forçado da droga, geralmente estas internações involuntárias são pouco efetivas.
Se o paciente apresenta grave transtorno mental, que, na opinião do médico e de seus familiares, limite sua capacidade de decidir por si mesmo, a internação involuntária pode ser realizada, sempre de acordo com a lei. Nestes casos, no entanto, não se trata de uma internação psiquiátrica para tratamento da Dependência Química, mas do transtorno mental relacionado a ela ou não.
Desde o primeiro dia de tratamento, o paciente deve estar consciente de que precisará de tratamento não-medicamentoso pelo resto de sua vida, se desejar a recuperação. Este tratamento pode ser feito em grupos de mútua ajuda (como os AA - Alcóolicos Anônimos e os NA- Narcóticos Anônimos) ou em grupos de apoio à abstinência em serviços de tratamento especializado em dependência química. Não importa como o paciente deseja fazer seu tratamento, a grupoterapia é fundamental.
Vencida a abstinência inicial, o paciente provavelmente já estará sem medicação, a não ser que algum quadro psiquiátrico se desenvolva que necessite de medicação não-indutora de dependência. Recomeçará, aos poucos, a remontar sua vida sem a droga.
Muitas vezes, a ajuda psicoterapêutica individual pode auxiliar o paciente nesta remontagem de vida. No entanto, somente a psicoterapia individual, sem o suporte grupal, dificilmente dá bons resultados. O paciente deve procurar um psicoterapeuta acostumado a tratar de dependentes químicos.
Finalmente, alguns pacientes necessitam de tratamentos mais prolongados em uma instituição, devido à grave situação psicossocial em que se encontram, que lhes impede de manter a abstinência e a recuperação na grande sociedade. Para estes pacientes, é recomendado o ingresso em uma Comunidade Terapêutica.
Os familiares do dependente, ou seja, todas aquelas pessoas que vivem em intimidade com o paciente, também necessitarão de orientação e tratamento específico.

Irmãos saudáveis de dependentes também têm tendência ao vício

Alterações no cérebro podem ser traços carregados pela hereditariedade.
Estudo foi divulgado na revista 'Science'.

Do G1, em São Paulo
Irmãos sem vícios de dependentes químicos possuem as mesmas características cerebrais de seus parentes, segundo um estudo divulgado nesta semana na revista "Science". Os pesquisadores da Universidade de Cambridge, responsáveis pelo trabalho, acreditam que as alterações no cérebro que levam à dependência podem ser hereditárias.
Mesmo que estudos posteriores confirmem que os cérebros de dependentes e seus irmãos sejam mesmo diferentes, os cientistas britânicos acreditam que essas alterações podem ser contornadas para evitar o vício.
Alterações no cérebro de dependentes já haviam sido estudadas, mas os pesquisadores até então não sabiam dizer se essas mudanças ocorriam antes ou depois do uso de entorpecentes.
Para conseguir saber o momento que o cérebro mudava, Karen Ersche e seus colegas em Cambridge estudaram duplas de irmãos: um com problemas de vício e outro saudável. A dependência química foi estudada tanto para casos de álcool como para o uso de drogas ilegais.
Testes para medir a capacidade de controlar impulsos foram conduzidos entre os participantes, que realizaram experiências para saber se conseguiam deixar de seguir uma determinada instrução com rapidez.
Na comparação com pessoas sem histórico de vício na família, cada dupla de irmãos apresentou resultados piores. Após a análise de imagens da atividade cerebral dos participantes, os cientistas britânicos verificaram uma diminuição na densidade da massa branca no cérebro e alterações no volume de massa cinzenta em regiões como a amígdala.
O grupo ainda sugere que dependentes químicos e seus irmãos possam se beneficiar de intervenções médicas voltadas ao aumento do autocontrole, uma das condições vitais para o combate ao vício.

Correr na água queima mais calorias que na areia


 
Água é ambiente onde corrida promove maior gasto calórico
Foto: Marcelo Piu  
Em 40 minutos, gasto calórico é quase 50% maior do que na esteira 

O interesse pela corrida só aumenta. Tanto que a última Maratona do Rio, com três provas diferentes, teve 20 mil corredores. Mas qual é o melhor lugar para correr e queimar calorias? Esteira, asfalto, areia da praia ou piscina. Isto mesmo, piscina. Correr dentro da água, com flutuadores e acessórios, é uma excelente opção para entrar em forma sem enfrentar o calor da rua ou de salas de running. O ideal, antes de acelerar, é saber os prós e contras de cada terreno ou ambiente.
A escolha dependerá do objetivo e da fase de treinamento do praticante, ensina Guto Ferrari, coordenador de running da academia Velox Fitness. E, quanto mais ele puder variar, com a orientação de um profissional de Educação Física, melhor o resultado.
— Assim como na musculação, na corrida é preciso mudar com frequência o programa de treino e, se possível, o ambiente. Na esteira, principalmente no caso de iniciantes, é mais fácil controlar o ritmo. Quem se exercita nas ruas sem estar preparado para isso só tem três velocidades: caminhada, trote e corrida desesperada — comenta Ferrari.
Qualquer que seja a modalidade, há benefícios e cuidados a serem tomados, diz o treinador Vinicius Zimbrão, atleta da equipe Oskalunga de corrida de aventura. Na esteira, o ambiente é controlado: ela permite usar diferentes velocidades e inclinações e causa menos impacto nas articulações. Só que a esteira não reflete a realidade. Por exemplo, diferentemente do asfalto, o corpo não se desloca em relação ao ambiente, e o cenário é entediante. Porém, no asfalto, temos um maior impacto nas articulações e mais acidentes.
— Na areia da praia, o corredor sofre menos impacto nos tornozelos, nos joelhos, no quadril e na coluna, há maior exigência dos músculos das pernas e das coxas e se trabalha mais o equilíbrio. Por isso, há maior gasto calórico do que no asfalto, o que permite uma maior perda de peso. É também um bom ambiente para melhorar o condicionamento e a velocidade nas corridas em asfalto. O lado ruim é o maior perigo de de cortes, calos, bolhas e desidratação. Como a areia requer maior esforço, não é terreno indicado para sedentários ou iniciantes, especialmente os com problemas posturais, devido à inclinação — diz Zimbrão.
Já o treinador Cleber Guilherme, do Centro de Excelência Esportiva do Ibirapuera, afirma que o melhor terreno para correr é gramado ou trilha de terra batida. Estes pisos absorvem até 30% do impacto, o que é bastante, pois cada passada causa sobrecarga nas articulações de até três vezes o peso do próprio corpo:
— A queima de calorias está mais associada à intensidade do que ao terreno.

O Globo.