A atriz Leticia Sabatella conta, em detalhes, tudo o
que aconteceu quando foi alvo de um linchamento moral em Curitiba, por
manifestantes favoráveis ao impeachment; “Isso não é possível, isso não é
sustentável, um apartheid... não é sustentável um país assim, esse
nível de intolerância não é suportável”, diz; “Eu acho que esse
impeachment de alguma maneira é um golpe também por isso... ele não tem o
intuito de melhorar a situação do nosso país, pelo que estou vendo ele
acirra mais essa exclusão dos mais pobres, ele acirra as desigualdades”,
analisa Letícia; para ela, “esse governo não é legítimo. Ele é traidor.
É um governo que traiu a pátria com a mudança total do projeto do
governo que foi eleito. Que não quer combater a corrupção, ao
contrário... tem corruptos ali... e inelegíveis... acho que é uma
hipocrisia”
"Se a vaia a Temer aplacou um pouco nossa ira coletiva em relação ao
interino, e desopilou nosso fígado, não nos deixemos iludir pela
ocasião. A festa foi bonita; os brasileiros não precisam ter complexo de
vira-latas, mas o fato político mais importante da abertura da
Olimpíadas foi o descomunal desprezo da comunidade internacional ao
governante de plantão. As inúmeras cadeiras reservadas às autoridades
vazias; a pouca significância das autoridades presentes no evento e o
desdém generalizado ao interino amedrontado mostraram que o mundo já
rejeitou o golpe. Agora, só falta o Brasil...", diz o professor Robson
Sávio Reis Souza; leia a íntegra
"A democracia brasileira está pendente entre as votações restantes no
Senado e a vontade amplamente majoritária do povo brasileiro de
reafirmar a democracia, rejeitar o governo golpista de Michel Temer e
desejar retomar o destino do pais nas suas mãos", diz o colunista Emir
Sader; "As pesquisas que saíram no mesmo dia das manifestações
consolidam a rejeição do governo golpista e dos seus projetos de
desmonte do pais e dos direitos dos brasileiros. Na maior concentração
de meios de comunicação que o Brasil ja viveu, as demonstrações forma
globalizadas, em Copacabana e no Maracanã, dando o tamanho de um
personagem medíocre e ridículo, assustado diante do povo e das suas
vaias, e a alegria do povo nas ruas, espontânea e vibrante"
"O espírito olímpico é o espírito da democracia, da civilização
humana, do reconhecimento público das qualidades de cada um", escreve
Laurez Cerqueira, colunista do 247; "Enquanto os atletas se reúnem para
exibir nobreza de caráter, o presidente interino, Michel Temer,
comparece à abertura dos jogos olímpicos para exibir pobreza de espírito
ao Brasil e ao mundo: falta de ética, falsidade, traição, trapaça,
conspiração e usurpação do poder", afirma o jornalista e escritor; "Os
atletas são frutos do esmero, da honestidade. Temer é fruto de um golpe,
da desonestidade. Temer não representa o Brasil", diz; abertura ocorre
nesta sexta
Ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta
quinta-feira 4 que quem fizer qualquer tipo de manifestação contrária à
Olimpíada está jogando contra o Brasil; protestos estão sendo
programados para esta sexta-feira 5 contra o presidente interino, Michel
Temer, durante a cerimônia de abertura dos Jogos; "Esse é um eventro do
Brasil, de todos os brasileiros. Quem fizer qualquer tipo de
manifestação contrária ao evento, está jogando contra o Brasil, contra
os brasileiros e contra si mesmo. Eu penso que as pessoas vão refletir.
Eu tenho dúvida que o fato acontecerá. Se acontecer, cada um se prepare
para arcar, sob ponto de vista político, sob o ponto de vista da sua
consciência, do seu compromisso com os brasileiros de hoje e de amanhã
por esse gesto"
4 de Agosto de 2016 às 17:46
Sputnik Brasil - Durante inauguração da Casa Brasil,
no Rio de Janeiro, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha,
afirmou que quem fizer qualquer tipo de manifestação contrária ao evento
das Olimpíadas, está jogando contra o Brasil. Protestos estão sendo
programados para esta sexta-feira (5) contra o presidente interino,
Michel Temer na abertura dos Jogos. Em coletiva à imprensa após participar da inauguração da Casa Brasil,
Localizada no Píer Mauá, no centro do Rio, Eliseu Padilha deixou claro
que quem realizar protestos vai arcar com as consequências. "Esse é um eventro do Brasil, de todos os brasileiros. Quem fizer
qualquer tipo de manifestação contrária ao evento, está jogando contra o
Brasil, contra os brasileiros e contra si mesmo. Eu penso que as
pessoas vão refletir. Eu tenho dúvida que o fato acontecerá. Se
acontecer, cada um se prepare para arcar, sob ponto de vista político,
sob o ponto de vista da sua consciência, do seu compromisso com os
brasileiros de hoje e de amanhã por esse gesto." Ao ser questionado se o presidente interino Michel Temer teme vaias
na cerimônia de abertura dos Jogos nesta sexta-feira (5), Eliseu Padilha
citou o jornalista e escritor Nelson Rodrigues para afirmar que não há
receios do governo com esse tipo de manifestação, a qual chamou de
democrática. "Eu vou lembrar do Nelson Rodrigues. No Maracanã, se vaia até minuto
de silêncio, portanto, nós estamos preparados para se for o caso ouvir a
manifestação democrática, livre e aberta dos brasileiros que lá
acorrerem. Não há de parte do governo nenhuma temeridade e mais nenhuma
contrariedade à livre manifestação. Nós temos que conviver com a
sociedade brasileira como ela é. Se nós quisermos promover algum tipo de
transformação para melhor, nós temos que conhecer naquilo que nós
devemos melhorar." O Ministro da Casa Civil ainda negou que haverá algum tipo de
constrangimento por parte de Michel Temer em receber os 45 chefes de
Estado, no Palácio do Itamaraty, como presidente interino. "Absolutamente nenhum constrangimento. A Constituição da República
diz que nos impedimentos do Presidente da República, assume o vice e que
passa a ser o Presidente. Portanto, ele está no pleno exercício da
Presidência em que pese haver a interinidade pelo afastamento da
presidente titular." Em relação a Casa Brasil, o Ministro Eliseu Padilha ressaltou que o
espaço foi criado para ser uma vitrine do país durante os Jogos
Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e terá 46 dias de atividades. Para
Padilha, a Casa Brasil vai dar um novo redirecionamento ao Rio como
potência turística e ao Brasil no cenário internacional.
Votação do processo de impeachment pode ser concluída até o fim do mês
Início do julgamento pelo plenário do Senado deverá acontecer nos dias 25 ou 26 próximos
O Dia
Brasília - A votação
do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado
Federal deverá ser concluída até o fim deste mês. A informação foi dada
pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que prevê o início
do julgamento pelo plenário da Casa nos dias 25 ou 26 próximos. “O
julgamento começará no dia 25 ou 26 [de agosto]. Com certeza, temos
como concluir isso [votação] antes do final do mês. Eu vou trabalhar para que isso efetivamente aconteça”, disse Renan à imprensa. Renan
ressaltou que não tem condições de prever quando será votado o
processo e que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro
Ricardo Lewandowski, sugeriu uma reunião com os líderes partidários e
com os senadores, na quinta-feira, depois da apreciação da pronúncia
pela comissão especial do impeachment, para acertar os procedimentos de
votação do processo no plenário do Senado.
O presidente do Senado diz que não tem há quando será a votação final
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
De acordo com Renan, se for necessário, o Senado
trabalhará no sábado e no domingo para a decisão do processo de
impeachment. “O julgamento vai depender do tempo de ouvir as
testemunhas, do prazo da defesa e de até 10 minutos para cada senador
que quiser falar. Se for necessário ouvir testemunhas na sexta, no
sábado, e se for necessário ouvir a acusação, a defesa no sábado ou no
domingo, vamos fazer isso”. Ele acrescentou que, na reunião de
quinta-feira, devem ser combinados e definidos os procedimentos finais.
“Os procedimentos precisam ser estabelecidos para que tenhamos, até o
final do mês a concretude de uma decisão”, afirmou o senador.
Perguntado
sobre seu posicionamento na votação final, o presidente do Senado
respondeu: “não votei a admissibilidade, não vou votar a pronúncia, ou
impronúncia, e pretendo não votar no julgamento”. Renan nega acordão para salvar o a cassação do Cunha O
presidente do Senado negou ter recebido pedido do Palácio do Planalto,
ou do presidente interino Michel Temer, para acelerar a tramitação do
processo de impeachment em função da viagem presidencial à China. Hoje,
em almoço com Temer, Renan disse que conversou sobre a conjuntura, a
agenda legislativa, as expectativas econômicas e os resultados que
começam a aparecer. “O presidente interino não faria a mim esse apelo. Jamais. O
presidente interino não falou da votação do processo.” Então porque a pressa para aplicar o Golpe na Dilma???
Validade do cheque em branco dado pelo mercado financeiro ao governo
interino está chegando ao fim, de acordo com um profissional do mercado
financeiro; na manhã desta quarta-feira, o Ibovespa caía 0,35% e o dólar
era negociado em alta de 0,64%, negociado a R$ 3,2804; trajetória
decrescente do mercado financeiro é atribuída à desconfiança cada vez
maior em torno das medidas econômicas do governo interino do Temer e não a fatores
externos; à tarde o índice passou a subir depois do discurso do ministro
da Fazenda, Henrique Meirelles
Presidente da CPI, Marcos Zerbini, disse que há previsão de
que o presidente da Assembeia, Fernando Capez (PSDB), seja ouvido, mas
numa fase posterior; outros acusados no esquema de desvio de dinheiro de
merenda das escolas também não foram convocados; estudantes
secundaristas estavam presentes durante sessão da Comissão segurando
bolinhos industrializados que são distribuídos pelas escolas como
merenda
3 de Agosto de 2016 às 14:31
Por Beatriz Sanz, da Revista Fórum
- Na manhã desta quarta-feira, (3), em um dos plenários da Assembleia
Legislativa de São Paulo, estavam sendo discutidos por representantes do
legislativo os eixos de trabalho da CPI da Merenda. O objetivo da
Comissão é investigar as acusações contra membros da secretaria estadual
de Educação e também da própria Assembleia Legislativa, incluindo, o
presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB), de desvio de verba que seria
destinada a merenda escolar. No relatório, feito pelo deputado Estevam Galvão (DEM), ficou
decidido que os deputados federais Duarte Nogueira (PSDB), Baleia Rossi
(PMDB), Nelson Marquezelli (PTB) e os deputados estaduais Fernando Capez
(PSDB), Fernando Cury (PPS) e Luiz Carlos Gondim (SD), todos citados
nas investigações, não seriam convidados a depor no primeiro momento. A ordem do relatório é que primeiro seja ouvido o corregedor-geral do
Estado, Ivan Francisco Pereira Agostinho, e outros acusados que não são
parlamentares, como o ex-secretário de Educação Herman Voorwald e
outros assessores. Essa dinâmica foi questionada pelo deputado Alencar Santana (PT). O
parlamentar disse que é uma inversão não convidar os acusados a
prestarem esclarecimentos. Em resposta, o relator afirmou que a CPI não
funciona como um processo jurídico ou criminal. Ainda durante a discussão de como será o processo, o presidente da
CPI, Marcos Zerbini (PSDB), disse que “aqui ninguém quer defender
bandido”. Segundo ele, a CPI investigará para apontar os culpados. O estudante Erick Borges, que participou da ocupação da Alesp em
maio, destaca que a CPI não deve ser o único meio, já que os deputados
integrantes, em sua maioria, fazem parte da base governista. “No sentido
da investigação ir pra frente, de haver uma punição para os
responsáveis, eu acho que é bem difícil de confiar. Tem que ter muita
pressão popular”, afirma. Durante a discussão do relatório, o deputado João Paulo Rillo (PT),
que não faz parte da CPI, sugeriu que também fossem convidados o
delegado da cidade de Bebedouro, José Eduardo Vasconcellos, que recebeu a
primeira acusação da fraude, e o ex-gerente da Coaf, a cooperativa
envolvida no escândalo, João Roberto Fossaluza Júnior. O último foi
responsável por denunciar o esquema. Alguns estudantes estavam acompanhando a sessão segurando os bolinhos
industrializados que são distribuídos como merenda nas escolas e
gritando palavras de ordem contra o “Ladrão de Merendas”, como eles se
referem a Capez. Ocupação Em maio, alunos das escolas estaduais ocuparam a Alesp pedindo que a
CPI fosse instaurada. Naquele momento, os deputados da base governista
se recusavam a assinar o requerimento de instauração. Em 24 horas o
documento foi aprovado com 70 assinaturas, mais que o dobro do
necessário. A Comissão conta com apenas um deputado da oposição, Alencar
Santana (PT).
Coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Zé
Maria, pede a renúncia do presidente da Petrobras depois da venda do
Campo de Carcará, para ele uma negociação "absurda", que "estimula a
privatização e o desmonte da empresa"; "Parente, já que o senhor quer
estabilidade, você deveria retirar sua fala a favor de mudanças na lei
da partilha e também deveria renunciar ao cargo de presidente, já que
você chegou a ele a partir de uma instabilidade jurídica", diz o líder
dos petroleiros, em vídeo, sobre o nome "indicado pelo golpista MiShelL
Temer"
247 – Os petroleiros estão revoltados com a venda do
campo de Carcará pela Petrobras, uma das maiores fatias do pré-sal, e
querem a renúncia do presidente da estatal, Pedro Parente, indicado pelo
presidente interino, que a Federação Única dos Petroleiros (FUP) chama
de "MiShelL Temer". A Petrobras vendeu sua participação de 66% no campo de Carcará por US$ 2,5 bilhões para a empresa de energia norueguesa Statoil. Em vídeo, o coordenador-geral da FUP, Zé Maria, pede a renúncia de
Parente contra o que ele chama de negociação "absurda", que "estimula a
privatização e o desmonte da empresa". "Parente, já que o senhor quer estabilidade, você deveria retirar sua
fala a favor de mudanças na lei da partilha e também deveria renunciar
ao cargo de presidente, já que você chegou a ele a partir de uma
instabilidade jurídica", diz o líder dos petroleiros.
Estratégia faz parte da operação "abafa vaia" contra o presidente
interino, que decretará abertos os Jogos Olímpicos em cerimônia na
sexta-feira 5; intenção é fazer com que as televisões não captem um
momento de constrangimento no estádio do Maracanã após a fala de Michel
Temer
Durante discussão do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG)
na Comissão do Impeachment, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) disse que
o texto acusatório é uma “fraude” contra a democracia; “Que feio,
muito feio, dar golpe contra a democracia!”, disse; na mesma linha, a
senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou que o relatório nada fala
sobre os tais crimes de pedaladas fiscais
"O Senado vai deixar que um governo que destrói o Brasil siga
governando? Em 2018, o país estará reduzido a cinzas, socialmente
desintegrado e explosivo, politicamente com a rejeição de toda a
população ao governo, ao Congresso, aos políticos e ao Judiciário.
Economicamente na mais profunda crise recessiva da sua história.
Internacionalmente isolado e desprestigiado", prevê o sociólogo e
colunista do 247 Emir Sader; "A voz das ruas é inequívoca: Fora Temer!
Os escrachos dos que mantêm posição a favor do golpe é uma condenação
permanente aos que não ouvirem a voz das ruas", ressalta o cientista
político; sobre a "votação mais importante da história do Senado", como
define, ele diz: "O Senado poderá votar com o povo ou contra o povo, com
a democracia ou contra a democracia, com o Brasil ou contra o Brasil.
Poderá dar licença para que um governo não eleito pelos brasileiros
extermine o que foi construído de melhor no país ou devolva para o povo a
decisão sobre o seu destino"
"Não era necessário ser vidente para adivinhar as frases e inclusive
as manchetes que o senador tucano Antonio Anastasia produziria para a
mídia no seu relatório imprestável e criminoso", escreve o colunista
Jeferson Miola, sobre a leitura do relatório do impeachment feita nesta
terça-feira; "Apesar de 'branca' e silenciosa, a ruptura da ordem
constitucional, que é disfarçada na farsa do impeachment, não deixa de
ser o que de fato é: um golpe de Estado, uma violência jurídica, um
atentado à Constituição e ao Estado Democrático de Direito", diz ele,
destacando, porém, que "a narrativa golpista da 'normalidade
institucional' foi derrotada, não vingou" e que "a direita fascista
jamais conseguirá minimizar a gravidade deste antecedente que fere de
morte a democracia brasileira"
Em entrevista ao correspondente Germán Aranda, do El Mundo, um dois
mais importantes jornais da Espanha, a presidente eleita Dilma Rousseff
afirma que o interino Michel Temer é um intruso na cerimônia de abertura
da Rio 2016; "Imagine que você vai dar uma festa, trabalha durante
anos, monta as condições, convida a imprensa e no dia dessa festa alguém
chega, toma seu lugar e se apropria dessa festa", diz ela; Dilma afirma
que Temer não apenas a traiu como também conspirou com seu aliado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que o golpe vingasse; ela afirma que muitos
brasileiros foram ludibriados pelos meios de comunicação, que apoiaram o
golpe, e agora se sentem enganados ao perceber que seus direitos serão
suprimidos; Dilma também afirmou que Lula não será preso porque, se isso
ocorresse, haveria grande comoção no Brasil
Pessoas vão embora de todas as formas: vão embora da nossa vida, do nosso coração, do nosso abraço, da nossa amizade, da nossa admiração, do nosso país. E, muitas a quem dedicamos um profundo amor, morrem. E continuam imortais dentro da gente. A vida segue: doendo, rasgando, enchendo de saudade... Depois nos dá aceitação, ameniza a falta trazendo apenas a lembrança que não machuca mais: uma frase engraçada, uma filosofia de vida, um jeito tão característico, aquela peculiaridade da pessoa.
Mas pessoas vão embora. As coisas acabam. Relações se esvaem, paixonites escorrem pelo ralo, adeuses começam a fazer sentido. E se a gente sente com estas idas e também vindas, é porque estamos vivos. Cuidemos deste agora. Muitos já se foram para nos ensinar que a vida é só um bocado de momento que pode durar cem anos ou cinco minutos. E não importa quanto tempo você teve para amar alguém, mas o amor que você investiu durante aquele tempo.
Segundos podem ser eternidades... ou não. Depende da ocasião.
Dados da Organização Internacional de Migrações mostraram que o número de mortes é 35% a mais que no mesmo período de 2015
EFE
Genebra - Um total de 4.027 refugiados e imigrantes morreram em águas do Mediterrâneo nos primeiros sete meses deste ano, 35% a mais que no mesmo período de 2015, informou nesta terça-feira a Organização Internacional de Migrações (OIM). Esta
taxa de mortalidade por naufrágios e, em menor medida, por casos de
violência registrados nas embarcações repletas de pessoas que tentam
chegar ao litoral europeu transformou o Mediterrâneo na rota migratória
mais letal do mundo.
Resgate de imigrantes feito pela marinha italiana no Mediterrâneo
Foto: Efe
Três quartos de todas as mortes de imigrantes e refugiados em nível mundial ocorreram em águas deste mar, apontou o porta-voz
da OIM, Joel Millman. O representante da organização informou que só
nos últimos dez dias 120 corpos apareceram no litoral da Líbia.
As
mortes destas pessoas devem ter ocorrido "muito perto do litoral",
disse. Quanto às chegadas de imigrantes e refugiados por mar até Europa,
foram reportados 257.186 neste período, informou a OIM.
A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu o preço da
vacina contra a dengue autorizada no Brasil. O imunizante, produzido
pela empresa Sanofi, deverá custar entre R$ 132,76 e R$ 138,53. Os
valores foram divulgados nesta segunda-feira, 25, pela agência.
A
vacina da Sanofi, chamada de Dengvaxia, é a única com registro na
Anvisa até o momento. O tratamento nesse caso inclui três doses, com
seis meses de intervalo entre elas.
Outros imunizantes estão
sendo produzidos contra a doença - entre eles a vacina do Instituto
Butantã, que iniciou testes com voluntários em junho deste ano.
Paraná
O Estado do Paraná vai dar
início nesta terça-feira, 26, a uma campanha de vacinação contra a
dengue com a vacina da Sanofi. O número de doses não foi informado pela
Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
A campanha terá início às
16 horas, na área portuária, em Paranaguá (PR), considerada uma das
regiões mais afetadas pelo mosquito Aedes aegypti. Até o final de junho,
o Estado registrava 52.237 casos e 61 mortes. A doença já atingiu 319,
dos 399 municípios paranaenses. Este número pode superar o recorde de
2012-2013, quando 54.176 pessoas foram infectadas.
A Resolução da Diretoria Colegiada de número 98, a RDC 98/2016,
publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (3/8), fixa
sete critérios para que o medicamento seja registrado como Medicamento
Isento de Prescrição (MIP): tempo de comercialização, segurança,
indicação para tratamento de doenças não graves, tempo de uso, ser
manejável pelo paciente, baixo potencial de risco e não apresentar
potencial dependência.
A proposta do texto da RDC 98/2016
passou por Consulta Pública no ano passado. Na época, cidadãos,
representantes da sociedade civil e do setor regulado tiveram 60 dias
para enviar contribuições para o texto, que se destinava a revisar e
substituir a norma anterior, a RDC 138/2003.
Na norma anterior, a RDC 138/2003, que é
revogada hoje pela RDC 98/2016, inexistia a possibilidade de
atualização da lista de MIPs. Essa lacuna impossibilitou que os
medicamentos com perfil de segurança e uso compatíveis com a venda sem
prescrição fossem incorporados à categoria de venda.
A partir da publicação da RDC 98/2016,
no Diário Oficial da União (DOU), as indústrias farmacêuticas que têm
hoje registros de medicamentos passíveis de enquadramento como
Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), passam a contar com regras
claras para solicitar à Anvisa o reenquadramento.
Eduardo Cunha esta ameaçando seus aliados políticos com dossiês.Foto: Reprodução/ EstadãoAté brinquei perguntando como que os repórteres do Estadão souberam
que Eduardo Cunha estava preparando dossiês contra seus aliados
políticos? Eles tem uma bola de cristal? Óbvio que não. Estava claro que havia ali um conluio entre Cunha e a mídia golpista.
Foi o próprio Cunha quem repassou a informação e o Estadão fez o papel
de garoto de recados do ex-presidente todo poderoso da Câmara. Agora não resta mais dúvidas de que estava correto. A coluna Painel, da Folha, nos informa nesta quarta-feira (3) que até
200 deputados podem faltar a votação da cassação do mandato de Eduardo
Cunha na Câmara:
A votação que selará o destino de Eduardo Cunha caminha
para ter recorde em abstenções. Aliados do peemedebista calculam que
cerca de 200 deputados não aparecerão no plenário para votar sua
cassação. A conta parece exagerada, mas a estratégia de esvaziar a
sessão está em curso. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia tem dito que
não pautará o caso com menos de 400 parlamentares presentes. Como são
necessários 257 votos para tirar seu mandato, as ausências ajudam Cunha. Chorar por último O Planalto atua para empurrar a
votação final para depois do julgamento de Dilma. “Eduardo não pode ir
primeiro”, diz um líder do centrão, que ajuda o governo nos bastidores.
Durante a audiência geral desta quarta-feira (3), o papa Francisco manifestou o desejo de que os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, sirvam para tornar o Brasil um país "mais justo".
Um dia depois de ter dito que o esporte deve promover "a paz no mundo", o
líder da Igreja Católica dedicou um pensamento especial à nação que
abriga a Olimpíada deste ano, em meio a uma das mais graves crises de
sua história recente.
"Para os brasileiros, que com sua alegria e hospitalidade
características organizam a festa do esporte, desejo que esta seja uma
oportunidade para superar os momentos difíceis e se empenhar no trabalho
de equipe para construir um país mais justo e seguro, apostando em um
futuro cheio de alegria e esperança", disse Jorge Bergoglio.
Além disso, o papa afirmou que espera que os Jogos Olímpicos inspirem
atletas e espectadores a combater a "boa batalha", buscando como prêmio
não uma medalha, mas "algo mais precioso: uma civilização na qual reine a
solidariedade, fundada sobre o reconhecimento de que todos somos
membros de uma única família".
Na última terça-feira (2), Francisco havia incluído a importância do
esporte em suas intenções de oração para o mês de agosto, pedindo a
construção da "cultura do encontro" e de "um mundo de paz" durante a
Olimpíada.
No mesmo dia, o teólogo Leonardo Boff informou no Twitter que Jorge
Bergoglio enviou uma carta de apoio à presidenta afastada Dilma
Rousseff, cujo processo de impeachment será julgado nas próximas
semanas.
O procurador José Carlos Bonilha, que coordenou as ações ligadas a
Michel Temer sobre doações ilegais em 2014, fez questão de lembrar:
condenado em segunda instância ele já é "potencialmente inelegível", por
ser ficha-suja; Bonilha fez questão de fazer esse alerta depois que o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) o lançou à reeleição em 2018
Em vídeo, senador denuncia "interferência vergonha e indevida" do
presidente interino na data do julgamento do impeachment no Senado; "Ele
diz que é por causa da viagem para a China, mas a gente sabe que não é
verdade. Ele tá com medo das delações. Tem muita delação que pode
respingar nele", disse Lindbergh Farias (PT-RJ); "E eles estão fazendo
um outro movimento vergonhoso, articulado pela Câmara, querendo proteger
o Eduardo Cunha. Estão querendo de todo jeito enrolar para não votar a
cassação antes do impeachment", completou; assista
Militante do PSC, de 22 anos, contou ter sido agarrada no apartamento
funcional do deputado em Brasília e agredida após negar as investidas
dele; jovem divulgou conversas do WhatsApp em que teria sido ameaçada
pelo pastor; "Jovem, a carne é fraca", justificou Feliciano em mensagem
"Depois da venda da jazida de Carcará, preparam-se para vencer
Júpiter, ao lado do maior campo do pré-sal, o de Lula, que responde
por 662 mil barris por dia, mais de 20% de toda a produção nacional.
Este é o tamanho do crime que estão cometendo contra o Brasil", diz o
jornalista Fernando Brito, que aponta ainda os recordes recentes na
produção de petróleo; "Foi a maior produção da história: 3,21 milhões de
barris diários de óleo equivalente por dia (petróleo + gás), uma alta
de 3% sobre a produção maio e de 7,1% sobre junho do ano passado. Quase
a totalidade vinda da produção do pré-sal, que atingiu 1,24 milhão de
barris diários"
"Pior do que o voto do relator da Comissão do Impeachment, senador
Anastasia, do PSDB mineiro, favorável ao afastamento definitivo da
presidenta Dilma, foi a articulação espúria do interino Michel Temer
para adiantar o calendário do processo no Senado. Já havia sido
divulgado o dia 29 de agosto como data para o início do julgamento.
Depois de um almoço entre Temer e Renan essa data foi mudada para o dia
25, desconsiderando os prazos processuais! O governo golpista está no
desespero. É o golpe dentro do golpe", disse a senadora Gleisi Hoffmann;
presidente do Congresso, senador Renan Calheiros tenta apressar o
relógio da votação para agradar o interino Michel Temer
Presidente interino tem intensificado encontro com senadores nas
últimas semanas, individualmente ou com as bancadas; nesta terça, ele
almoçou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o
líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), e com o senador Romero Jucá
(PMDB-RR); na noite de segunda, ficou três horas em um churrasco com
senadores do MT e do MS na casa do ministro Gilmar Mendes, onde estava
presente Wellington Fagundes (PR-MT), cujo voto sobre o impeachment
ainda é desconhecido; há um mês, Michel Temer convidou Fagundes, em
pleno sábado, para uma conversa no Palácio do Jaburu sobre o orçamento
de 2017, que é relatado pelo parlamentar; lobby dos últimos dias tem
focado na tentativa de antecipação da data do julgamento contra Dilma
"O impedimento da posse da Venezuela na presidência pro tempore do
MERCOSUL é um golpe à democracia do MERCOSUL, porque significa a ruptura
das regras previstas nos instrumentos jurídicos e legais do bloco. É um
golpe à democracia comunitária que tem o objetivo estratégico de
sabotar e debilitar o MERCOSUL para satisfazer os interesses de
Washington", escreve o colunista Jeferson Miola, em crítica à posição do
chanceler interino, José Serra; "A posição ideológica de José Serra, o
chanceler usurpador do Brasil, de ataque à Venezuela e ao direito
internacional, é uma guinada perigosa na rota na diplomacia brasileira.
Esta guinada inaugura um precedente muito ruim, que desperdiça a
confiança e seriedade conquistadas pelo Brasil no sistema das nações",
prossegue; leia a íntegra
Presidente interino jantou na casa do ministro do STF e presidente do
TSE, Gilmar Mendes, na noite desta segunda-feira, junto com senadores, o
ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e pecuaristas; de acordo com
parlamentares que participaram do encontro, Temer disse que irá
conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para
tentar mudar a data final da votação do impeachment, que foi marcada
pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, para o dia 29 de
agosto; Temer quer antecipar a decisão para 24 ou 25; articulação
envolve também o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para
evitar que Eduardo Cunha seja cassado antes do impeachment; Temer teme
que, uma vez cassado, Cunha fale o que sabe e imploda seu governo
provisório
Advogados de réus comemoram decisão do STF, que afasta Moro de processos da Lava Jato
Dos
dez ministros presentes na corte - Luiz Fux não estava -, somente
Gilmar Mendes e o decano Celso de Mello votaram contra retirar os
processos da Lava Jato da Justiça Federal do Paraná.
Advogados de réus comemoram decisão do STF, que afasta Moro de processos da Lava Jato
O
STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira desmembrar a
investigação contra a senadora Gleisi Hoffmann, do PT. Guiado pelo entendimento de que o caso da petista não está
diretamente conectado ao petrolão, outro ministro deverá analisar as
denúncias. O escolhido foi justamente, José Dias Toffoli. Por outro lado, uma outra parte da apuração, que não envolve
políticos com mandato, será remetida para a Justiça de primeira
instância, em São Paulo. A decisão do Supremo abre precedente para que a Lava Jato seja toda
fatiada e suas ações penais, hoje nas mãos do juiz Sérgio Moro na
primeira instância e do ministro Teori Zavascki em Brasília, acabem
espraiadas pelas diferentes cortes do país. Em síntese, o Supremo
entendeu que os processos deverão ser analisados por juízes instalados
nas Varas onde os crimes foram cometidos, como sempre aconteceu. A primeira consequência da decisão de espalhar pedaços da Lava Jato
pela Justiça nos estados será tirar parte considerável das investigações
da responsabilidade do juiz Sérgio Moro e da equipe de procuradores do
Ministério Público Federal do Paraná. A decisão também mina o pilar
central da Lava Jato: Acabar com o Partido dos Trabalhadores e seus aliados no poder. Na segunda-feira (21), o procurador da República Carlos Fernando dos
Santos Lima resumiu o ponto-chave da investigação: “Quando falamos que
estamos investigando esquema de compra de apoio político para o governo
federal através de corrupção, estamos dizendo que os casos Mensalão,
Petrolão e Eletronuclear são todos conexos porque dentro deles está a
mesma organização criminosa e as pessoas ligadas aos partidos políticos.
Não tenho dúvida nenhuma de que todos ligados à Casa Civil do governo
Lula, tudo foi originado dentro da Casa Civil”. A partir de agora, o caminho está aberto para que uma enxurrada de
recursos questione, por exemplo, porque o esquema de corrupção em Angra 3
não está sendo julgado no Rio de Janeiro ou os processos que tratam
essencialmente da atuação criminosa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari
Neto em esquemas anexos ao petrolão não poderiam tramitar na Justiça de
São Paulo. Mais: o julgamento desta quarta-feira (23) fortalece a tese
capenga dos defensores de que quadrilhas autônomas e desconectadas
atuaram no roubo à República e que teria havido uma espécie de “encontro
fortuito” de casos de corrupção em outros órgãos. Os votos dos ministros foram comemorados por advogados de presos pela
operação da Polícia Federal. Tirar os processos das mãos do juiz Sérgio
Moro, considerado irredutível e duro, era uma das principais táticas
dos defensores para tentar escapar de condenações, onde só visa o PT e o Lula. Dos dez ministros presentes na corte – Luiz Fux não estava -, somente
Gilmar Mendes e o decano Celso de Mello votaram contra retirar os
processos da Lava Jato da Justiça Federal do Paraná. “No fundo, o que se
espera é que processos saiam de Curitiba e não tenham a devida
sequência em outros lugares" porque o objetivo do juiz Moro é exteminar o Partido dos Trabalhadores, agora ficará mais difícil.
O Tempo passa. A vida
acontece. A distância separa... As crianças crescem. Os empregos vão e
vêem. O amor se transforma em afeto. As pessoas não fazem o que deveriam
fazer. O coração para sem avisar. Os pais morrem. Os colegas esquecem
os favores. As carreiras terminam. Mas os verdadeiros amigos estão lá,
não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade,
torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços
abertos, abençoando sua vida! Quando iniciamos esta aventura chamada
VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que
experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns
dos outros...
O vídeo em que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que
morreu em 2014, pede propina de R$ 10 milhões para barrar a CPI da
Petrobras em 2009 foi a principal prova para a investigação da 33ª fase
da Operação Lava Jato, chamada de Resta Um; ao chegar na Queiroz Galvão,
que efetuou o pagamento ao tucano, segundo a Polícia Federal, a
investigação do esquema na Petrobras abre uma nova frente, que pode
atingir tucanos e o PMDB de Michel Temer; ao menos quatro delatores já
relataram a relação da empreiteira com os dois partidos, como Sérgio
Machado, que já citou o nome do próprio presidente interino
247 – A 33ª fase da Operação Lava Jato, chamada de
Resta Um e deflagrada nesta terça-feira 2 pela Polícia Federal, tem como
foco principal a empreiteira Queiroz Galvão e, com isso, pode abrir uma
nova frente de investigação que atingiria PSDB e PMDB. A principal prova que baseou a nova fase da Lava Jato foi o vídeo em
que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que morreu em 2014, pede
propina de R$ 10 milhões para barrar a CPI da Petrobras em 2009. Ficou
provado que a Queiroz Galvão foi a responsável pelo pagamento ao tucano,
segundo a PF. Ao menos quatro delatores já relataram aos investigadores a relação
da empreiteira com os dois partidos: Alberto Youssef e Paulo Roberto
Costa, além de Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, haviam
detalhado o pagamento de propina a Guerra. Sérgio Machado, ex-presidente
da Transpetro, chegou a citar o nome do presidente interino, Michel
Temer. Questionados se a investigação pode mudar o foco agora, mirando os
tucanos ou os peemedebistas, os investigadores deram respostas hoje em
coletiva de imprensa sobre a operação na linha de que "o problema de
corrupção não é partidário", mas "estrutural da política brasileira", e
que os fatos serão investigados conforme forem aparecendo.