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4.04.2009
Parto orgástico
Conhece o parto orgástico?
Documentário trata de métodos menos traumáticos e que, de lambuja, ainda fazem a mulher chegar lá...
Na hora H: a escolha do método, do local e do acompanhante ajuda a mulher a produzir endorfina e relaxar
As cenas mostram rostos de mulheres dando à luz. Só que, em vez da expressão de sofrimento, o que se vê são sorrisos de êxtase e gemidos de prazer. As imagens fazem parte do documentário Orgasmic Birth: The Best Kept Secret (Nascimento orgástico: o grande segredo), exibido no ano passado em salas e festivais do circuito alternativo americano e que foi ao ar pela rede de TV americana ABC. Tanto nos cineclubes quanto em cadeia nacional, a reação é uma só: surpresa, motivada pela revelação de que o parto pode ser uma das experiências mais prazerosas da vida da mulher.
A obra deriva de um movimento surgido na Inglaterra nos anos 60 e que visa humanizar o ato de dar à luz. "Apesar do nome do filme, o orgasmo não é o objetivo, mas uma consequência do que chamamos de parto consciente", diz Ana Cristina Duarte, obstetriz da ONG Parto do Princípio e do Grupo de Apoio à Maternidade Ativa.
Aviso às futuras mamães: não é fácil chegar lá. Primeiro, é preciso estar muito relaxada. E pouca gente consegue isso quando está cercada de anestesistas, obstetras e cirurgiões. Assim, é preciso escolher um local, um método, os profissionais e os familiares de modo a criar um ambiente confortável e acolhedor. O resto fica por conta da natureza.
Só a passagem do bebê é suficiente para produzir o orgasmo, pois ela estimula as mesmas terminações nervosas que o ato sexual. "Esse tipo de parto só é possível se quem comandar o processo for o organismo da mulher", diz a médica Carmen Simone Diniz, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Não é qualquer obstetra que se dipõe a executá-lo. Para conhecer médicos especializados e outras mães, o melhor atalho são as ONGs Gama (www.maternidadeativa.com.br) e Parto do Princípio (www.partodoprincipio.com.br).
Fonte: Galileu
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