11.21.2015

Descubra 9 causas para a falta de tesão das mulheres


O desejo sexual de uma mulher flutua naturalmente ao longo dos anos. Os altos e baixos normalmente coincidem com início ou fim de relacionamentos ou com grandes mudanças na vida. Acontece que a falta de tesão persistente ou recorrente também pode ter outros motivos e, nesses casos, é necessária ajuda médica.

Se você estiver incomodada em razão do baixo desejo sexual – ou da diminuição dele –, descobrir a origem do problema é o primeiro passo para resolvê-lo. A partir daí, é possível atacá-lo para voltar a entrar no clima com mais frequência.
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Falta de tesão geralmente coincide com fim de relacionamentos ou grandes mudanças. Foto: iStock, Getty Images

Falta de tesão é problema comum?

Geralmente a falta de libido é vista como um problema relacionado à idade, mas algumas mulheres no auge da fertilidade também perdem o desejo sexual. É o que indica uma pesquisa publicada na revista Obstetrics and Gynecology, em 2008.

1 mil mulheres norte-americanas e revelou que cerca de 43% delas relataram problemas sexuais. E daquelas com idade entre 18 a 44 anos, cerca de 10% queixaram-se do baixo desejo sexual.

Se você sente que seu desejo não é mais como antigamente, é preciso em primeiro lugar investigar quais são as causas desse problema e, depois, buscar formas de como resolvê-lo.ausas da baixa libido feminina
Estresse e depressão podem contribuir para a baixa libido, mas muitas vezes pílulas anticoncepcionais ou antidepressivos são as culpadas. Determinados hábitos também são capazes de influenciar, assim como eventuais problemas no relacionamento. Confira abaixo um pouco mais sobre as causas mais comuns desse incômodo.

1.Problemas sexuais

Se você sente dor durante o sexo ou incapacidade para atingir o orgasmo, muitas vezes isso reflete no seu desejo sexual.

2. Doenças médicas

Inúmeras doenças não-sexuais também podem afetar o apetite sexual – artrite, câncer, diabetes, pressão arterial alta, doença arterial coronariana e doenças neurológicas são algumas delas.

3. Medicamentos

Alguns como os antidepressivos e os anticonvulsivos são famosos como assassinos da libido.

4. Hábitos de vida

Uma taça de vinho pode fazer você mais amoroso, mas exagerar na dose é capaz de estragar o desejo sexual. Além disso, fumar diminui o fluxo sanguíneo e isso muitas vezes diminui a excitação.

5. Fadiga

Esgotamento por cuidar de crianças pequenas ou pais idosos podem contribuir para o baixo apetite sexual. A fadiga de doença ou cirurgia também são capazes de contribuir para esse problema.

6. Menopausa

Os níveis de estrogênio caem durante a transição para a menopausa. Isso pode causar menos interesse em sexo e secar os tecidos vaginais, resultando em um ato doloroso ou desconfortável.

7. Gravidez e amamentação

Alterações hormonais durante a gravidez e logo após dar à luz podem contribuir para mudanças em seu desejo sexual.

8. Causas psicológicas

Ansiedade, depressão e estresse são causas psicológicas de falta de apetite sexual. Alguns exemplos comuns são problemas financeiros ou no trabalho, e até mesmo uma história de abuso.

9. Problemas de relacionamento

Para muitas mulheres a proximidade emocional é um prelúdio essencial para a intimidade sexual. Caso esteja atravessando problemas no relacionamento, talvez seja essa a causa para a falta de apetite.

É possível viver com a falta de tesão? Sim, mas é absolutamente desnecessário. Além disso, o sexo é capaz de trazer benefícios para você e para o relacionamento como um todo. Depois de identificar a causa, o ideal é buscar soluções para resolvê-la – e há diversos meios para isso.

Conversar com seu parceiro, ir a um terapeuta sexual ou então pedir ao médico para investigar causas físicas são alguns exemplos. Por mais que seja um incômodo, a boa notícia é que tomando as medidas corretas é possível reacender o apetite sexual e desfrutar da intimidade novamente.
 

Mulheres precisam dormir mais que os homens para manter o bom humor


Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, concluiu que, para manter o bom humor, as mulheres precisam dormir mais do que os homens. A pesquisa mostrou que mulheres que não dormem o suficiente amanhecem mais irritadas do que os homens que tiveram a mesma quantidade de sono.

Edward Suarez, um dos autores da pesquisa, estudou 210 homens e mulheres de meia-idade que não possuíam distúrbios do sonos. O trabalho, que foi feito em conjunto com outros pesquisadores, revelou que 40% dos participantes dormiam menos do que o necessário, adquirindo problemas como dificuldade para adormecer ou acordar durante a noite.
Divulgação
Divulgação


"O estudo sugere que o sono de má qualidade – medido pela quantidade total de sono, o grau de despertar durante a noite e quanto tempo leva para pegar no sono – pode ter consequências mais graves de saúde para as mulheres que para os homens", disse Edward.

Os pesquisadores explicam que as mulheres que dormem pouco sofrem mais com aflições físicas e psicológicas, além de ter dificuldade para balancear os hormônios, ficando mais propensas a desenvolver problemas no coração, diabetes tipo 2 e depressão.
(com informações do site UOL

Lula promete “surpresa” a quem acha que o PT acabou


247 – Em discurso durante o 3º Congresso da Juventude do PT em Brasília, o ex-presidente Lula criticou a oposição, que "não soube perder" e criou uma "encalacrada após as eleições". Segundo ele, agora é preciso defender a presidente Dilma Rousseff e tirá-la dessa situação.
"Temos que ajudar a companheira Dilma a sair da encalacrada que a oposição nos colocou depois das eleições", disse Lula. "Eles não souberam perder", acrescentou. O petista voltou a dizer que a militância "não pode permitir que ladrão fique chamando petista de ladrão", numa crítica às delações premiadas da Operação Lava Jato.
Lula ironizou as doações partidárias feitas ao PSDB também por empreiteiras investigadas pela Polícia Federal, mas que não são alvo de denúncias de irregularidades. "Eu quero saber se o dinheiro do PSDB foi buscado numa sacristia", disse.
O cacique petista disse ainda que o partido pode fazer uma "surpresa" para aqueles que acham que o PT já acabou. "Andam dizendo que o PT acabou. Vamos fazer uma pequena surpresa para eles", convidou. Ao falar sobre a próxima eleição presidencial, em 2018, o ex-presidente ressaltou que é "importante lembrar que não tem 2018 se não tiver 2016. Temos que construir 2016".
Diante das palavras de ordem que ouviu dos jovens, como 'Fora, Cunha' e 'Fora, Levy', Lula pediu: "Quero mais do que palavras de ordem. Quero saber qual proposta da nossa juventude para a educação. Me digam o que não sei". Como de costuma, ele convidou os jovens a acreditarem e a entrarem na política. "Eu sonho com o dia em que vocês vão falar que vão assumir a construção desse partido e desse país", provocou.
Abaixo, reportagem da Reuters sobre o evento:
Não há como pensar em 2018 sem resolver crise política e econômica, diz Lula

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou seu discurso na abertura da 3ª Conferência da Juventude do PT, na manhã desta sexta-feira, para alertar o partido que não há como pensar em 2018, ano eleitoral, sem resolver a crise política e econômica atual e ajudar a presidente Dilma Rousseff, mas pôs a culpa dos problemas na oposição.
"Antes de a gente pensar em 2018 nós temos que ajudar a companheira Dilma a sair da encalacrada que a oposição colocou a gente depois das eleições", afirmou, para um plateia que o recebeu com gritos de "Lula de novo com a força do povo".
"O que precisamos ter consciência é que a primeira tarefa é ajudar a companheira Dilma. Deus queira que seja aprovado tudo o que ela quer até o final do ano para que gente possa virar a página do ajuste e colocar a página do crescimento no lugar, para que a gente possa fazer esse país voltar a crescer".
Crítico dos métodos ortodoxos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, Lula diz constantemente e interlocutores que é preciso ir além do ajuste fiscal. No entanto, nas últimas semanas tem moderado as cobranças a pedido da própria presidente e do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, de acordo com auxiliares palacianos ouvidos pela Reuters.
A avaliação feita por Wagner a Lula antes do encontro do Diretório Nacional, há duas semanas, é que o vazamento de conversas do presidente minava o poder do ministro, responsável por negociar o ajuste fiscal.
Já na reunião do diretório Lula sai em defesa das medidas fiscais duras aplicadas por Dilma e Levy. Esta manhã, voltou à carga. "Se nós estamos passando por um momento delicado, é hora de nos juntarmos e ajudar a Dilma a vencer todos os obstáculos", disse.
Antes do ex-presidente chegar ao Congresso, no entanto, os jovens reunidos não deixaram de lado os gritos de "Fora, Levy", e "Fora Cunha", referindo-se ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Lula ironizou os pedidos. "'Fora Levy' ou 'fora PMDB' é muito pouco, me desculpem, é muito pouco. Eu quero saber quais as propostas da nossa juventude para educação, para o país, o que esse congresso vai propor para geração de emprego", disse. "Essas palavras de ordem até eu com 70 anos falo, eu sei. Eu quero que vocês me digam o que eu não sei".
Logo que o presidente chegou ao local do Congresso, um clube em Brasília, foi recebido com gritos de "Lula de novo", mas também com cobranças para que o partido rompa com o PMDB. "Lula eu quero ver você romper com o PMDB".
Mais uma vez, o ex-presidente defendeu a relação do governo com o partido. Ao cobrar que o PT precisa ter candidatos em todos os lugares nas eleições municipais de 2016, "com chances de ganhar", afirmou que se não for possível é necessário sim fazer alianças. "O ideal seria se pudesse disputar e ganhar a presidência, 27 governadores, 81 senadores e 513 deputados com um partido só. Seria maravilhoso", disse.
"Quando a gente ganha precisa construir a governabilidade. Seria maravilhoso se a Dilma sozinha pudesse votar tudo, mas entre a política e o sonho, entre o meu desejo ideológico e partidário e o mundo real da política tem uma distância enorme, e a gente tem que governar".
Lula voltou a cobrar dos militantes que defendam o partido, afirmou que o PT pode fazer "uma surpresa" em 2016 aos que acham que partido está derrotado e chegou a defender o ex-tesoureiro petista, João Vaccari, preso por suspeita de corrupção na Petrobras pela operação Lava-Jato, dizendo que "tem que se parar de dizer que só o dinheiro do PT veio de empresas."Quero saber se o dinheiro do PSDB foi buscado numa sacristia", disse.

Sensor detecta câncer de mama seis meses antes de nódulo aparecer

Dispositivo criado pela Unicamp tem o tamanho de uma moeda.
No Brasil surge um novo caso da doença a cada nove minutos.



Do G1 Campinas e Região

Uma pesquisa inédita da Unicamp desenvolveu um equipamento que pode detectar a formação do câncer de mama seis meses antes de algum nódulo aparecer. O dispositivo, que tem o tamanho de uma moeda, possui 64 sensores. Segundo os pesquisadores, quando ele recebe sangue, transforma reação química em corrente elétrica e a partir de gráficos, ele mostra a concentração de uma proteína que se multiplica quando a doença aparece: a HER2.
A gente tentou criar um dispositivo que fosse capaz de detectar essa proteína em concentrações bem baixas"
Cecília de Carvalho e Silva, pesquisadora
"Meses antes de desenvolver o câncer de mama, essa proteína começa a ser liberada no sangue. Baseada nessa proposta, a gente tentou criar um dispositivo que fosse capaz de detectar essa proteína em concentrações bem baixas", afirma a pesquisadora Cecília de Carvalho e Silva.
Grafite de lápis
Normalmente, um microchip é feito de silício, mas para desenvolver a tecnologia, os pesquisadores da Unicamp utilizaram um outro material, o grafeno, que é basicamente grafite de lápis.

O método permite detectar a formação do câncer de mama seis meses antes da formação do nódulo e também poderia ajudar no tratamento, monitorando o nível da proteína durante a realização da quimioterapia.

"Para saber qual estágio do câncer essa mulher se encontra", afirma a pesquisadora.
Nanotecnologia
Foram quatro anos de pesquisa do departamento de química da Unicamp em parceria com a equipe de engenharia elétrica para que o microchip pudesse ter contato com um líquido sem provocar o curto-circuito dos componentes. A nanotecnologia empregada é de fácil adaptação a outros equipamentos, como um smartphone, por exemplo.

Segundo o pesquisador Lauro Tatsuo Kubota, a tecnologia pode ser utilizada fora dos laboratórios. "Pode ser no próprio consultório médico ou em casa", explica.
O equipamento pode se tornar uma prevenção ao tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. São mais de 8 milhões de mortes todo ano.
No Brasil surge um caso a cada 9 minutos e metade dos diagnósticos acontece em estágio avançado, onde o tratamento é mais difícil.
"O ideal é que nos façamos o diagnóstico da doença antes dela ser palpável, antes dela ser percebida pela paciente", afirma Cássio Cardoso Filho, vice-diretor clínico do Caism, Hospital da Mulher da Unicamp.
No entanto, antes de ser feito teste em sangue humano, o dispositivo tem que ser aprovado pelo Conselho de Ética da Unicamp e não existe previsão de data para isso acontecer.

Conselho de Segurança da ONU autoriza "todas as medidas" contra Estado Islâmico

21 nov 2015 08h26

O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou hoje (20) uma resolução que autoriza todos os países com capacidade a utilizarem “todas as medidas necessárias” para atuar contra o grupo extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque. A resolução, aprovada por unanimidade, foi apresentada pela França em resposta aos atentados do  dia 13 em Paris, que provocaram pelo menos 130 mortos.
O texto propõe “aumentar e coordenar” a luta antiterrorista e manifesta a intenção de reforçar as sanções contra cidadãos e entidades relacionados com o grupo extremista Estado Islâmico. O documento pede ainda para que seja feito um maior esforço para deter o fluxo de combatentes estrangeiros que viajam para o Oriente Médio.

11.20.2015

Estado Islâmico ameaça atacar Casa Branca, Roma e novamente Paris

 

Vídeo foi divulgado depois de o presidente da Câmara de Nova York ter dito que 'não há qualquer ameaça credível e contra a cidade

Agência Brasil
Síria - O grupo extremista Estado Islâmico divulgou nessa quinta-feira um vídeo em que ameaça fazer novos atentados na Casa Branca, nos Estados Unidos, em Roma e novamente em Paris, após os ataques da última sexta-feira na capital francesa.
No vídeo de seis minutos, supostos integrantes da organização ameaçam fazer ataques suicidas na residência do presidente dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que se congratulam com os atentados em Paris, em que morreram 129 pessoas.
Os terroristas também ameaçam com mais atentados na capital francesa e mencionam “a conquista de Roma”, depois de a Praça de São Pedro, no Vaticano, ter sido capa da revista online do grupo.
O novo vídeo foi divulgado depois de, na quarta-feira, o presidente da Câmara de Nova York, Bill de Blasio, ter dito que “não existe qualquer ameaça credível e específica” contra a cidade.
“Quero encorajar todos os nova-iorquinos a manterem as suas rotinas habituais e quero que saibam que não existe qualquer ameaça credível e específica contra a cidade”, afirmou de Blasio, em entrevista na Times Square, acompanhado do chefe da polícia, William Bratton.

FÓRUM INTERNACIONAL DE POLÍTICA DE MEDICAMENTOS



Faculdade de Farmácia da UFMG recebe fórum internacional sobre políticas de medicamentos
Encontro entre técnicos e especialistas de várias nacionalidades discutirá questões relacionadas à tomada de decisões na assistência farmacêutica

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), tecnologia em saúde pode ser entendida como um conjunto de aparatos com o objetivo de promover a saúde, prevenir e tratar doenças e reabilitar pessoas. Mas como saber se tais tecnologias, como medicamentos, dispositivos médicos, próteses ou um novo tipo de cirurgia, são seguras, eficazes e efetivas? Quais suas indicações? E ainda, se a relação custoefetividade é favorável para o Sistema Público de Saúde? Sobre esse tema o Centro Colaborador do SUS para a Avaliação de Tecnologia e Excelência em Saúde (CCATES), da Faculdade de Farmácia da UFMG, realiza o “Fórum sobre Políticas da Assistência Farmacêuticas”, que acontece de 24 a 27 de novembro, no Auditório da Faculdade de Farmácia da UFMG, no Campus Pampulha.
Durante quatro dias, representantes e estudiosos de políticas públicas de saúde do Canadá, Uruguai, Argentina, Escócia, Suécia e Espanha vão apresentar como é tratada a assistência farmacêutica nesses países, relacionando critérios e procedimentos das escolhas dos medicamentos a serem disponibilizados nas políticas públicas. Além desse panorama externo, será apresentado como se desenvolve esse processo no Brasil e também como o SUS poderá trabalhar a questão do desinvestimento tecnologias em saúde. 
Desinvestimento
O conceito de desinvestimento em tecnologias em saúde é entendido como o processo de retirada parcial ou completa de uma tecnologia que apresente baixa segurança, ou relação custo efetividade desfavorável, do rol das fornecidas à população, com o objetivo de possibilitar a realocação de recursos em tecnologias de maior valor em termos de saúde, qualidade de vida para a população e em termos financeiros ao sistema de saúde. Para que o desinvestimento ocorra é preciso o envolvimento ativo dos diversos atores sociais em todas as etapas do processo. As avaliações e decisões devem ser transparentes e a implementação, incluir a transferência de conhecimento aos atores. Os usuários/consumidores dos sistemas de saúde devem ser encorajados a reconhecer seu papel como financiadores de tecnologias, não só daquelas que os impactem diretamente, mas também de todas as outras.

O desinvestimento é parte importante no processo que estabelece a regulação sobre a utilização de tecnologias nos sistemas de saúde, da excelência no atendimento aos usuários e da racionalização do uso dos recursos. Faz-se necessário o contínuo monitoramento da efetividade das tecnologias disponibilizadas, e demanda o planejamento de mecanismos legais e organizacionais que sejam capazes de permitir e facilitar tanto o investimento quanto o desinvestimento de tecnologias.

CCATES
Em 1996, pesquisadores da UFMG se reuniram e criaram o Grupo de Pesquisa em Farmacoepidemiologia (GPFE) para desenvolver pesquisas no âmbito da Saúde Coletiva e Assistência Farmacêutica. A necessidade de apoiar o desenvolvimento de políticas públicas no campo da economia da saúde, em especial da farmacoeconomia, culminou com a criação, em 2004, do Grupo de Pesquisa em Economia da Saúde (GPES). Em âmbito nacional, o Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT) do Ministério da Saúde convidou inúmeros pesquisadores dessas áreas para integrarem, desde 2008, a Rede Nacional de Avaliação de Tecnologias em Saúde (REBRATS).
Da confluência dessas iniciativas e da necessidade de se abrir um canal para a sociedade e os gestores nasceu, em 2009, o CCATES. O professor da Faculdade de Farmácia Augusto Afonso Guerra Júnior, um dos coordenadores do projeto, explica que o Centro tem como objetivo contribuir para a tomada de decisão em saúde por meio da geração, articulação e disseminação de informações de “forma independente e sem finalidades lucrativas”. O projeto faz parte da REBRATS e possui parceria institucional com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.
De acordo com o pesquisador, novos medicamentos e dispositivos médicos, frequentemente são lançados no mercado a preços mais elevados que as alternativas terapêuticas disponíveis, quando estas existem. “Nem sempre essas tecnologias apresentam benefícios reais ou segurança satisfatória quando comparadas às demais. Por isso, os gestores da saúde têm se preocupado em identificar as reais necessidades de saúde da população, avaliar as tecnologias existentes, eleger as prioritárias e organizar o acesso aos serviços e produtos”, explica. Guerra destaca a importância do trabalho do grupo, que auxilia na análise de novas tecnologias para o SUS. Além de atender demandas especificas, como um processo judicial onde um paciente reivindica o custeio de um novo tratamento, por exemplo. O Centro também realiza pesquisas de acordo com demandas da sociedade.  “As Avaliações de Tecnologias em Saúde servem como um caminho para o atendimento equitativo e universal no SUS”, afirma.

O CCATES é fundamentalmente interdisciplinar, contando com pesquisadores e colaboradores das áreas de Farmácia, Medicina, Economia, Estatística, Direito e Informática que desenvolvem estudos e ações com elevado padrão técnico-científico nas áreas de epidemiologia, farmacovigilância e economia da saúde. Para avaliar os resultados das tecnologias em saúde incorporadas ou com perspectiva de incorporação pelo SUS, o Centro realiza análises por meio da interação direta com pacientes/usuários e da avaliação de fontes indiretas de informação, como prontuários médicos e bases de dados administrativas. Ele também realiza visitações médicas, onde explicam para o os profissionais da área sobre a eficácia e segurança da recomendação de novas tecnologias. “Todo nosso trabalho tem em vista a garantia do acesso universal e igualitário da população às ações e aos serviços de saúde”, destaca o coordenador.

Programação Fórum Sobre Políticas de Assistência Farmacêutica:

Dia 1 – Terça 24 de novembro
14h00 às 17h00
Palestra 1: Assistência Farmacêutica no Canadá
Palestrante: Cristiano Moura
Temas - Sistema de Saúde do Canadá
               - Políticas de Medicamentos no Canadá
              -  Perguntas & Respostas/Debate

Dia 2 – Quarta 25 de Novembro
09h00 às 12h00
Palestra 2: Assistência Farmacêutica na Europa
Palestrante: Brian Godman
Temas: − Visão geral da Europa em termos de políticas farmacêuticas para ambos medicamentos novos e estabelecidos com exemplos de como isso funciona na prática



14h00 às 16h00
Palestra 3: Assistência Farmacêutica na Escócia
Palestrante: Marion Bennie
Temas: − Sistema de Saúde da Escócia
             − Política de Medicamentos na Escócia
16h30 às 18h00
Palestra 4: Assistência Farmacêutica na Argentina
Palestrante: Carlos Vassalo
Temas -  Sistema de saúde da Argentina
                - Políticas de Medicamentos na Argentina
                 - Perguntas & Respostas/Debate

Dia 3 – Quinta 26 de novembro de 15
14h00 às 16h00
Palestra 5: Assistência Farmacêutica no Uruguai
Palestrante: Alarico Rodríguez
Temas: − Sistema de Saúde no Uruguai
                ­- Políticas de Medicamentos no Uruguai
16h00 às 18h00
Palestra 6: Assitencia farmacêutica na Espanha
Palestrante: Gaizka Benguria
Temas – Sistema de saúde da Espanha
             - Políticas de medicamentos na Espanha



Dia 4 – Sexta 27 de Novembro
09h00 às 10h00
Política de Medicamentos da Suécia - inclusão e exclusão de tecnologias da Wiselist                                                                                      
Palestrante: Bjorn Wettermark
10h00 às 11h00
Apresentação: GuNFT – Desenvolvimento e resultados
Palestrante : Gaizka Benguria
11h00 às 12h00
Mesa de discussão: Proposta de Diretriz Brasileira de Desinvestimento
Palestrantes: Clarice Petramale e Augusto Guerra
13h00 às 18h00
Todos os convidados
Notas e pensamentos sobre a Proposta de Diretriz Brasileira de Desinvestimento
Dinâmica/Discussão
Apresentação dos resultados dos trabalhos dos grupos
Considerações finais – Encerramento do Workshop

Serviço:
Fórum Sobre Políticas de Assistência Farmacêutica
Onde: Auditório da Faculdade de Farmácia da UFMG - av. Antônio Carlos, 6.627 - Pampulha
Quando: 24 a 27 de novembro de 2015
Para quem: Alunos da UFMG e de outras entidades que estejam cursando graduação ou pós-graduação nas áreas da saúde, em administração, direito e economia podem participar do Fórum. Os interessados devem Entrar em contato pelo e-mail isabella.passi@ccates.org.br. Será emitido certificado de participação.

Assessoria de Imprensa:
Luciano Alkmim – Fazito Comunicação

11.19.2015

Vida e Estilo

Últimas do JB (19/ 11/2015)

Deputado pede proteção policial para relator do processo contra Cunha


O relator do parecer contra Cunha, deputado Fausto Pinato
O relator do parecer contra Cunha, deputado 
Fausto Pinato Foto: Jorge William / Agência O Globo

Júnia Gama e Leticia Fernandes - O Globo


BRASÍLIA - Em meio à confusa sessão no plenário da Câmara, comandada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para impedir que o processo contra ele no Conselho de Ética seguisse adiante, o deputado Sandro Alex (PPS-PR), que integra o Conselho de Ética, requisitou proteção policial para o relator do caso no colegiado, deputado Fausto Pinato (PRB-SP).
Sandro Alex disse ter questionado a Pinato se ele ou a família dele haviam sofrido algum tipo de constrangimento ou ameaça. Segundo o deputado, a resposta foi “sim”. Aliados de Pinato contam que ele está preocupado devido às pressões que vem sofrendo. Pinato deu parecer favorável à admissibilidade do processo contra Cunha sob a alegação de que há indícios “fortes” para que o caso siga adiante.
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Questionado ontem pelo GLOBO sobre as supostas ameças, Pinato preferiu não se manifestar. O líder do PRB, Celso Russomano (SP), que conversou com o relator hoje, disse que, apesar da preocupação, ouviu dele a disposição de prosseguir na missão.
— Ele está preocupado com as pressões que está sofrendo, mas ele não vai abrir mão de relatar esse caso. Se ele for destituído, quem fizer isso é que vai ter que arcar com o ônus — afirmou Russomano.
Depois de ser anunciado no plenário do Conselho de Ética da Câmara que o relator Fausto Pinato foi ameaçado, o relator se emocionou com a solidariedade de colegas. Com a sessão já vazia, Pinato ficou com os olhos cheios d'água no momento em que ouvia a fala do deputado Major Olímpio (PDT-SP), que afirmou se solidarizar com o relator. Ele levantou os braços em sinal de agradecimento ao deputado.
Na saída da sala, Pinato não quis falar sobre as ameaças. Ele se limitou a agradecer:
— Um apoio muito importante. É um dia histórico — disse.

Como escrever um livro: veja 5 dicas que ajudam na missão

Colocar ideias, conceitos ou simplesmente uma história no papel nem sempre é tarefa fácil. Principalmente para quem almeja se tornar escritor e não sabe nem por onde começar. Por isso, reunimos dicas de como escrever um livro para ajudar nessa tarefa.

Uma pesquisa divulgada no ano passado pela Federação do Comércio (Fecomércio) do Rio de Janeiro apontou que, em 2014, 70% dos brasileiros não tinha acesso a sequer um livro. A leitura expande o vocabulário e estimula a criatividade, assim como o desafio de escrever uma obra literária

A leitura e a escrita trazem inúmeros benefícios para quem os adota como hábitos. O escritor e mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Cássio Pantaleoni, salienta que escrever o ajudou em muitos aspectos, como a estimular a sua sensibilidade quanto às relações humanas.
como escrever um livro istock getty images doutíssima
Escrever um livro estimula a criatividade e ajuda na construção de 
um bom vocabulário. Foto: iStock, Getty Images

Como escrever um livro: os primeiros passos 

O livro começa muito antes de ser escrito de fato. O seu início se dá na escolha do tema. Escolha algum assunto que goste e tenha afinidade. Confira abaixo as dicas do escritor Pantaleoni:

1. Personagens sob os holofotes

De acordo com Pantaleoni, o início de um livro precisa seguir uma orientação simples. “O leitor precisa encontrar algo referente à personagem e aos seus modos de se comportar diante dos fatos e acontecimentos que colaboram para a trama”.

2. Estimule a curiosidade

Uma boa obra é provocante e o instiga a querer saber mais sobre a história. “Um livro é a soma de várias partes, várias situações, vários acontecimentos. Saber organizá-los de modo a suscitar a curiosidade do leitor é fundamental”.

3. Leia em voz alta e reescreva

Para escrever um livro é necessário dedicação e empenho. Cássio Pantaleoni sugere que os escritores iniciantes leiam em voz alta e reescrevam a história para que assim as ideias sejam organizadas e aperfeiçoadas.

4. Fuja dos clichês

Clichês demonstram um vocabulário pobre e pouco acrescentam ao livro. “Sobretudo evitar a ideia de que aquele caso de amor ou aquela situação triste pelo qual passou seja algo que nunca foi pensado antes. Todas as histórias já foram contadas, o que muda é a forma”, ressalta o mestre em Filosofia. 

5. Edição

Na empreitada de escrever um livro de boa qualidade não se pode esquecer da importância da edição. Essa tarefa não deve ser feita apenas pelo escritor, mas sim dividida com um bom editor.

Aplicativos que ajudam na tarefa

Agora que você conferiu algumas dicas para escrever o seu livro, está na hora de conhecer dois aplicativos que vieram otimizar o tempo de quem quer escrever. Veja a seguir:

1. iA Writer

É uma plataforma que simula a escrita de uma máquina de escrever a fim de evitar distrações no momento da escrita. Está disponível para MAC e outros dispositivos da Apple e também para Android.

2. yWriter

É um aplicativo que divide o livro em capítulos e cenas. O yWriter também ajuda a organizar ideias, criar personagens e cenários. É possível acrescentar anotações às imagens e aos cenários no momento de desenvolvimento do livro.

 

Samarco tem 24 horas para barrar a lama no mar do ES

Decisão é da Justiça Federal no Espírito Santo, a partir de ação do MPF.
Mineradora será multada em R$ 10 milhões por dia não cumprido.

Victória Varejão e Katilaine Chagas Do G1 ES, de A Gazeta e da TV Gazeta
 Lama de rejeitos de minério de ferro, em Baixo Guandu (Foto: Guilherme Ferrari/ A Gazeta) 
Lama de rejeitos de minério de ferro, em Baixo Guandu 
(Foto: Guilherme Ferrari/ A Gazeta)
A Justiça Federal no Espírito Santo determinou que a Samarco, cujos donos são a Vale a anglo-australiana BHP Billiton, adote em 24 horas medidas para barrar a chegada ao litoral capixaba da lama oriunda das barragens rompidas em Mariana, Minas Gerais. A mineradora será multada em R$ 10 milhões por cada dia não cumprido de decisão.
A determinação foi dada a partir de ação do Ministério Público Federal (MPF), com base em cálculos do Ibama, que estimou que a lama chegará ao litoral do Espírito Santo nesta sexta-feira (20). O prazo passa a contar a partir da intimação da Samarco. A previsão do Ibama ainda não é confirmada pelo Serviço Geológico do Brasil, que monitora o avanço dos rejeitos das barragens da Samarco pelo Rio Doce.
Na ação, o MPF pediu que a Samarco apresente em 24 horas um plano de prevenção e contenção da lama levando em consideração as peculiaridades de cada área (mangues, praias e unidades de conservação).
O órgão pediu ainda que, após a apresentação, o plano fosse executado em 24 horas. Mas o juiz federal Rodrigo Reiff Botelho foi mais rigoroso em sua decisão e determinou a execução imediata à apresentação do plano.
Outra solicitação, também acolhida, foi a apresentação em 24 horas de relatório com as ações já executadas e com a obrigação de apresentar novo relatório a cada sete dias.
Segundo a decisão, entre os impactos, a lama deve acarretar a contaminação da foz do Rio Doce, ameaça às espécies de peixes da zona costeira e contaminação de unidades de conservação, como Comboios, Santa Cruz e Costa das Algas.
A Justiça Federal intima também o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), o Ibama e os municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Linhares, São Mateus, Fundão e Anchieta que acompanhem e fiscalizem as ações a serem executadas pela Samarco.
Ineficaz
O geógrafo Chico Marchese acredita que o período é curto para que seja adotada qualquer medida para evitar que a lama alcance o mar.
“Embora a lama venha se sedimentando no caminho, o prazo é curto. Essa iniciativa (da empresa) já tinha que ter sido tomada há muito tempo”, afirma o geógrafo Chico Marchese.
A Samarco informou em comunicado que já começou a instalar barreiras de contenção na foz do Rio Doce.
Lama de rejeitos em Colatina (Foto: Guilherme Ferrari/ A Gazeta)Lama de rejeitos em Colatina (Foto: Guilherme Ferrari/ A Gazeta)
Risco
A chegada da lama de rejeitos de mineração à foz do Rio Doce, no Norte do Espírito Santo, vai afetar o mar e o mangue, o que pode causar extinção de espécies, segundo o oceanógrafo mestre em toxicologia Paulo Rodrigues.
"A gente atingiu o sistema central de um grande rio, e ele vai chegar num ambiente marinho da maior biodiversidade. É impossível conseguir salvar alguma coisa. Contra esse desastre, a gente só tem que prever futuras ações para evitar [novas tragédias]. Tem espécies que vão ser perdidas, outras vão viver, mas vão estar quase dizimadas ou fadadas à extinção", disse o especialista.
É impossível conseguir salvar alguma coisa. Contra esse desastre, a gente só tem que prever futuras ações para evitar [novas tragédias]. Tem espécies que vão ser perdidas"
Paulo Rodrigues, oceanógrafo
A lama vai atingir o litoral Norte do estado, na localidade de Regência, afetando espécies como a tartaruga gigante, o golfinho pontoporia e as baleias jubartes, segundo o oceanógrafo. Com o vento Sul, a lama pode chegar até o litoral de Vitória e atingir manguezais.
De acordo com Paulo Rodrigues, a foz do Rio Doce é uma área que concentra a maior biodiversidade marinha brasileira. A lama contaminada pode matar espécies ou causar efeitos crônicos, a longo prazo, que interferem na reprodução.
"Primeiro que a chegada dessa lama, pela fluidez dela, pela concentração de substâncias, de partículas, ela vai causar a morte da fauna e da flora. Temos a água quente, que vem da corrente do Brasil e a água fria, vinda da ressurgência do Cabo Frio, então temos espécies das duas águas, tanto de peixes, de corais, baleias e golfinhos. As substâncias que vêm junto com essa lama podem provocar efeitos agudos, chegar matando, como está acontecendo em todo o rio, ou efeitos crônicos, potencialmente danosos para a reprodução de animais", explicou.
O especialista acredita que a lama será eliminada do rio, mas a contaminação vai permanecer. "A gente espera que a água seja eliminada do rio e que se dilua no oceano, infelizmente. Mas o sedimento também tem essas toxinas. Se você não limpar o sedimento não adianta a água estar limpa, ele pode causar um efeito crônico", disse.
Oceanógrafo diz que é impossível salvar o Rio Doce (Foto: Reprodução / TV Gazeta)Oceanógrafo diz que é impossível salvar o Rio
Doce (Foto: Reprodução / TV Gazeta)
Risco à biodiversidade marinha
Os golfinhos da espécie pontoporia, as tartarugas gigantes e as baleias jubartes podem ser afetadas pela lama.
"Lá existe uma população de golfinhos que é a pontoporia. É o único registro no Norte dessa população de golfinhos, que já está em extinção. O ambiente também é procurado pelas baleias jubartes, também pode haver impactos nesses animais", afirmou o oceanógrafo.
De acordo com Paulo Rodrigues, a foz do Rio Doce é o único local regular no Brasil de reprodução da tartaruga gigante, espécie que já está em extinção.
"As tartarugas estão no pico reprodutivo. A gente estava tendo o recorde de desova. Lá, temos o segundo sítio reprodutivo da cabeçuda e da gigante, que vai todo ano se reproduzir no local. Estamos retirando os ninhos da foz do rio e levando para áreas mais distantes. As tartarugas são seres migratórios e, no ciclo reprodutivo, elas vão estar em contato direto com essa poluição. Mas a gente espera que elas possam sair à medida que a lama chegue", explicou.
Rodrigues informou que a lama não precisa ser tóxica para afetar a biodiversidade marinha. A morte das algas por falta de luz, por exemplo, já causa desequilíbrio.
Peixes morrem com lama presente no Rio Doce (Foto: Carlos Dório Costa/ Arquivo Pessoal)Peixes morrem com lama presente no Rio Doce (Foto: Carlos Dório Costa/ Arquivo Pessoal)
"Na foz do Rio Doce é onde começa a plataforma de Abrolhos. Existe um risco muito grande para os pescadores, para a biota que existe ali. A maior concentração de corais, por exemplo, pode ser impactada. A lama não precisa nem ser tóxica, apenas evitando que a luz penetre na água, as algas são mortas e os corais também. Estamos falando da base da estrutura do ambiente marinho, é a casa dos peixes" afirmou.
Para o oceanógrafo, algumas espécies da região vão ser dizimadas. "Quando acontece uma catástrofe dessa, você reduz muito a população. Mesmo ela tendo uma presença pequena, ela pode estar fadada à extinção, porque ela não tem variedade genética ou por não conseguir se reproduzir mais", opinou.
Outras espécies podem ser preservadas nos afluentes. "A gente espera que nos afluentes do rio possam ter sobrado algumas espécies que possam repovoá-lo, mas a gente acredita que o impacto seja muito grande", disse.

Sexo 1 vez por semana é suficiente para felicidade conjugal, diz estudo

Estudo teve como base dados de mais de 30 mil norte-americanos.
Resultados, publicados nesta quarta-feira, valem para relações estáveis.

Da France Presse
 Casal se beija em foto de 2009; estudo concluiu que sexo uma vez por semana é suficiente para felicidade conjugal  (Foto: AFP Photo/Sebastien Bozon) 
Casal se beija em foto de 2009; estudo concluiu que sexo uma vez por 
semana é suficiente para felicidade conjugal (Foto: AFP Photo/Sebastien Bozon)
 
Fazer sexo apenas uma vez por semana é o suficiente para ter um nível ótimo de felicidade entre os casamentos heterossexuais ou as relações de casal de longo prazo, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (18).
Os pesquisadores tomaram como base mais de 30 mil norte-americanos durante quatro décadas, segundo detalhes do estudo publicado na revista especializada "Social Psychological and Personality Science".
"Embora sexo mais frequente esteja associado a maior felicidade, esta relação já não é significante numa frequência maior do que uma vez por semana", disse a pesquisadora Amy Muise, psicóloga social da Universidade de Toronto-Mississauga.
"Nossas descobertas sugerem que é importante manter uma conexão íntima com o parceiro, mas não é necessário fazer sexo todos os dias para isso", acrescentou.
O importante é manter uma conexão íntima com o parceiro sem colocar muita pressão em manter relações sexuais com a maior frequência possíve"
Amy Muise, psicóloga
Os pesquisadores observaram que a intenção do estudo não é mostrar uma relação de causa e efeito, pois ainda falta determinar se a felicidade leva a ter uma relação sexual por semana ou ocorre em sentido contrário. O estudo também foi limitado a pessoas com parceiros fixos.
"De fato, não existe associação entre a frequência do sexo e o bem-estar das pessoas solteiras", disse Muise.
Os resultados do estudo também foram consistentes entre grupos etários, gênero e duração da relação - quer fosse meses ou décadas.
Casal faz sexo durante viagem (Foto: Axel Bernstorff/Cultura Creative/AFP/Arquivo) 
Casal faz sexo durante viagem (Foto: Axel Bernstorff/Cultura Creative/AFP/Arquivo)
Muise informou que os casais devem debater se suas necessidades sexuais são satisfeitas, em vez de simplesmente pressionar para fazer mais sexo.
"O importante é manter uma conexão íntima com o parceiro sem colocar muita pressão em manter relações sexuais com a maior frequência possível", afirmou.