Por Matt Spetalnick
BELEK, Turquia (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descartou nesta segunda-feira uma mudança de estratégia na luta contra o Estado Islâmico, apesar dos ataques mortais em Paris na semana passada, dizendo que colocar tropas norte-americanas em solo para combater o grupo "seria um erro".
Em entrevista coletiva após a cúpula de líderes do G20 na Turquia, Obama afirmou que a coalizão liderada pelos EUA que combate o Estado Islâmico no Iraque e na Síria vai redobrar os esforços para implementar sua estratégia atual, em vez de se mover em uma nova direção, mesmo que os militantes tenham ameaçado atacar seu país.
"Vamos continuar a estratégia que tem a melhor chance de funcionar... Este não é um adversário militar tradicional", disse Obama.
O presidente dos EUA afirmou que evitar o envio de tropas norte-americanas para o Iraque e a Síria na luta contra o Estado Islâmico "não é apenas a minha opinião, mas a opinião dos meus conselheiros militares e civis mais próximos".
"Haverá uma intensificação da estratégica que colocamos, mas a estratégica que colocamos é a estratégica que, em última análise, irá funcionar", disse Obama a repórteres durante entrevista coletiva no fim de uma cúpula do G20, na Turquia.
"Mas... irá levar tempo", acrescentou.
Obama declarou que os ataques coordenados que mataram 129 pessoas em Paris na sexta-feira foram um revés na luta contra o Estado Islâmico, mas ele insistiu que a coalizão liderada pelos EUA está fazendo progressos na redução do grupo militante, que invadiu partes da Síria e do Iraque no ano passado.
Ele disse que agências de inteligência norte-americanas têm se preocupado com um possível ataque de militantes do Estado Islâmico contra o Ocidente por mais de um ano, mas eles não determinaram ameaças específicas sobre um ataque em Paris que teriam permitido que autoridades respondessem para deter os ataques.
"Não houve menções específicas deste ataque em particular, que nos dariam uma percepção de que poderíamos fornecer algo às autoridades francesas, por exemplo, ou agir por nós mesmos", disse ele.
(Reportagem de Matt Spetalnick)
Reuters
BELEK, Turquia (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descartou nesta segunda-feira uma mudança de estratégia na luta contra o Estado Islâmico, apesar dos ataques mortais em Paris na semana passada, dizendo que colocar tropas norte-americanas em solo para combater o grupo "seria um erro".
Em entrevista coletiva após a cúpula de líderes do G20 na Turquia, Obama afirmou que a coalizão liderada pelos EUA que combate o Estado Islâmico no Iraque e na Síria vai redobrar os esforços para implementar sua estratégia atual, em vez de se mover em uma nova direção, mesmo que os militantes tenham ameaçado atacar seu país.
"Vamos continuar a estratégia que tem a melhor chance de funcionar... Este não é um adversário militar tradicional", disse Obama.
O presidente dos EUA afirmou que evitar o envio de tropas norte-americanas para o Iraque e a Síria na luta contra o Estado Islâmico "não é apenas a minha opinião, mas a opinião dos meus conselheiros militares e civis mais próximos".
"Haverá uma intensificação da estratégica que colocamos, mas a estratégica que colocamos é a estratégica que, em última análise, irá funcionar", disse Obama a repórteres durante entrevista coletiva no fim de uma cúpula do G20, na Turquia.
"Mas... irá levar tempo", acrescentou.
Obama declarou que os ataques coordenados que mataram 129 pessoas em Paris na sexta-feira foram um revés na luta contra o Estado Islâmico, mas ele insistiu que a coalizão liderada pelos EUA está fazendo progressos na redução do grupo militante, que invadiu partes da Síria e do Iraque no ano passado.
Ele disse que agências de inteligência norte-americanas têm se preocupado com um possível ataque de militantes do Estado Islâmico contra o Ocidente por mais de um ano, mas eles não determinaram ameaças específicas sobre um ataque em Paris que teriam permitido que autoridades respondessem para deter os ataques.
"Não houve menções específicas deste ataque em particular, que nos dariam uma percepção de que poderíamos fornecer algo às autoridades francesas, por exemplo, ou agir por nós mesmos", disse ele.
(Reportagem de Matt Spetalnick)
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