10.01.2016

Temer golpista deve sofrer escracho durante votação


 Carolina Antunes/PR: <p>michel temer</p>
Estudantes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) prometem protestar contra Michel Temer neste domingo (2), no momento em que ele comparacer à sua seção eleitoral; "Vamos acompanhar a votação do presidente golpista, ele não merece estar num ambiente marcado pela democracia. Ficaremos o dia todo na PUC amanhã", disse o secretário de juventude do PT e estudante de Direito da PUC, Vitor Marques; "Defendemos a democracia. Como ele tirou nosso voto, vamos tirar o sossego dele" A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) será alvo de um protesto contra Michel Temer neste domingo (2). No protesto, organizado pela internet, os estudantes da instituição prometem fazer um esculacho momento da votação de Temer, que deve comparecer ao local para votar nas eleições municipais da capital paulista.
"Vamos acompanhar a votação do presidente golpista, ele não merece estar num ambiente marcado pela democracia. Ficaremos o dia todo na PUC amanhã", disse o secretário de juventude do PT e estudante de Direito da PUC, Vitor Marques. "Defendemos a democracia. Como ele tirou nosso voto, vamos tirar o sossego dele", disparou.
Por meio das redes sociais, os organizadores da manifestação afirmam que "quem não respeita a democracia e a soberania do voto popular não merece o direito ao voto. Por isso convidamos todos e todas a comparecerem a PUC-SP, local onde o presidente ilegítimo vota, para realizar um protesto de caráter simbólico em defesa do governo do presidente usurpador e contra a a retirada de direitos trabalhistas e sociais.

Manchete Datafolha (antes e depois)

Dilma nega ter obtido "aposentadoria a jato"


247 – Em nota divulgada neste sábado, a presidente afastada Dilma Rousseff contesta reportagem da revista Época, da Globo, que a acusa de ter obtido tratamento privilegiado para acelerar sua aposentadoria. Leia abaixo:
A respeito do texto noticioso “Aposentadoria a jato”, publicado por Época neste sábado, 1º de Outubro, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
1) Diferentemente do que insinua a revista Época, ao dar um tom escandaloso para o pedido de aposentadoria de Dilma Rousseff, não houve qualquer tipo de concessão ou tratamento privilegiado à ex-presidenta da República.
2) O texto publicado por Época dá ares de farsa à aposentadoria de Dilma ao insinuar que a ficha cadastral dela teria sido adulterada de maneira suspeita, dentro de um agência do INSS, ainda no ano passado. Isso é um desrespeito à ex-presidenta, cuja honestidade nem mesmo seus adversários questionam.
3) Todas as alterações feitas no cadastro tiveram como objetivo comprovar os vínculos empregatícios da ex-presidenta ao longo dos últimos 40 anos como funcionária pública. Auditoria do INSS poderá constatar que não houve quaisquer irregularidades.
4) A regra para aposentadoria exige no mínimo 85 pontos para ser concedida à mulher, na soma da idade mais tempo de contribuição. Dilma Rousseff atingiu 108 pontos, pelo fato de ter contribuído por 40 anos como servidora pública e chegado aos 68 anos de idade.
5) Diante disso, ela decidiu aposentar-se e recorreu, por meio de procuração a pessoa de sua confiança, a uma agência do INSS a fim de entrar com o pedido. O ex-ministro Carlos Gabas acompanhou.
6) Infelizmente, o jornalismo de guerra adotado pelas Organizações Globo e seus veículos demonstra que a perseguição a Dilma Rousseff prosseguirá como estratégia de assassinato de reputação, tendo como armas a calúnia e a difamação.
7) A verdade irá prevalecer contra mais esta etapa da campanha sórdida movida por parte da imprensa golpista contra Dilma Rousseff.
8) Os advogados de Dilma Rousseff avaliam os procedimentos jurídicos a serem adotados contraÉpoca, seu editor-chefe e o repórter para reparar injustiças e danos à sua imagem pública.

No voto, unidade contra o projeto Temer

Beto Barata / Fernando Cavalcanti "Memória de tragédias históricas, como o suicídio de Getúlio Vargas, reforça a necessidade das lideranças ligadas ao movimento popular buscar unidade em momentos de perigo, como o golpe de 31 de agosto",  ,
 o debate é necessário em São Paulo, onde Fernando Haddad luta com chances para passar ao segundo turno, e necessita dos votos de quem apoia Luiza Erudina, mas também em outras cidades; candidatos e eleitores devem dar preferência a quem possui melhores chances de ir para o segundo turno, defende PML; "Última consulta popular antes das eleições de 2018, no pleito municipal a coalizão de Temer pretende consolidar o golpe e abrir caminho para o avanço dos ataques aos direitos e conquistas sociais, que já é cobrado com impaciência pelos articuladores da queda de Dilma"
Vinte e quatro horas antes da corrida às urnas, cabe discutir o principal e o secundário numa eleição cujo primeiro turno ocorre 30 dias depois do lance final do golpe de Estado que derrubou Dilma sem crime de responsabilidade. Para além dos graves e sempre urgentes problemas das cidades brasileiras, há uma questão nacional a ser considerada, que envolve decisões cruciais para o futuro do país.
Personagem muito recordado durante os debates sobre o impeachment, Getúlio Vargas tem sido injustamente esquecido nos dias de hoje. É uma pena.
A tragédia que levou Vargas a dar o tiro no peito, em agosto de 1954, tem muito a ensinar não apenas sobre a falta de espírito democrático da elite brasileira, um traço sobre o qual ninguém tem o direito de formular muitas dúvidas. Também é revelador sobre o comportamento de lideranças que, reivindicando-se das causas ligadas aos trabalhadores e a população super explorada do país, têm imensas dificuldades para realizar uma política de unidade de ação contra o inimigo principal nas horas de maior perigo.
Isso também aconteceu em 1954 e é sempre útil, como aprendizado político, imaginar que a história poderia ter outro desfecho caso seus protagonistas tivessem se comportado de outra maneira.
Principal organização operária da época, com raízes importantes nos principais sindicatos e uma intelectualidade influente, o PCB fez oposição a Vargas já na eleição presidencial. Embora pudesse escolher entre o próprio Getúlio e o brigadeiro Eduardo Gomes, expressão da fina flor udenista, preferiu votar em branco. Passou os anos seguintes numa postura agressiva contra Vargas, numa linha política que um dos dirigentes históricos do PCB, Armênio Guedes, resume assim: “o objetivo era provar a superioridade do poder proletário em todas as oportunidades, seja de modo permanente, por alguns anos, meses, semanas, dias, horas ou minutos,” me disse ele, com sarcasmo na voz, em entrevista publicada no livro “ A Mulher que era o general da Casa.”
Quando ocorreu a tragédia, a reação inicial do PCB foi publicar, em sua imprensa, matérias que sugeriam “que a morte do presidente poderia ser útil ao avanço da luta revolucionária.”
No livro sobre Marighella, Mário Magalhães conta que, envolvido no ambiente anti-Getúlio, o PCB fazia uma crítica à esquerda do presidente, contribuindo para seu enfraquecimento político. Três dias antes do tiro no peito o jornal Imprensa Popular, do PCB, publicou entrevista do secretário-geral Luiz Carlos Prestes, defendendo “por abaixo o governo Vargas.” Na data fatídica,  republicou o depoimento de seu líder máximo. O fim da história se conhece. Informada sobre o suicídio, uma massa inconformada de milhões brasileiros levantou-se nas grandes cidades do país, para destruir o que via pela frente – as sedes dos jornais do PCB, inclusive.       
               
Sessenta e dois anos mais tarde, nem é preciso lembrar quantas mudanças estruturais ocorreram no país desde então. (Nem tudo mudou, é claro. Em 1954 e em 2016, a Petrobras e os direitos dos trabalhadores se encontram no centro dos conflitos políticos).
Não há dúvida, porém, que um mesmo debate se coloca. Envolve a necessidade de, enfrentando uma conjuntura especialmente difícil, somar esforços para derrotar os candidatos que tentarão, por todos os meios, empregar as eleições municipais para consolidar um governo nascido a margem da soberania popular.
Um mês depois da votação final no Senado, o golpe é um fantasma que assombra articuladores, aliados e beneficiários. Essa situação-tabu explica a reação absurda da apresentadora Ana Paula Araújo diante de Jandira Feghalli, candidata que teve coragem de lembrar o papel da TV Globo na queda de Dilma.  
Nas urnas municipais, o objetivo essencial do golpismo de coalização que sustenta Michel Temer é avançar no massacre do Partido dos Trabalhadores e demais forças que podem criar obstáculos a seu programa de destruição de direitos e conquistas históricas, arrancando pela raiz toda possibilidade de resistência real ao projeto de Estado mínimo. O projeto é um Carandiru eleitoral. Sem sobreviventes e sem feridos para dar testemunho.
Perseguida desde a AP 470, iniciada no primeiro mandato de Lula, a revanche reacionária contra mudanças – limitadas mas reais -- iniciadas em 2003 encontra nas eleições municipais um ponto de passagem importante para sua consolidação. Para começar, será a última oportunidade de consulta popular antes do pleito presidencial de 2018 – ninguém sabe como o país chegará até lá,  convém admitir.
Seja para dar início a guerra no Congresso pela aprovação da PEC 241, que pretende impedir por 20 anos qualquer elevação dos gastos reais do Estado, a começar por saúde e educação. Seja para avançar novos passos na neutralização de lideranças capazes de organizar e liderar uma resistência que será, necessariamente, difícil e encarniçada – tarefa na qual uma inaceitável captura de Lula, por qualquer meio, representa a medida mais simbólica e dramática.
Impopular e instável, incapaz de obter pelo voto aquilo que negociou nos gabinetes fechados da conspiração contra um governo ao qual servia, Temer e seus aliados tem uma tarefa neste domingo: evitar todo e qualquer resultado que represente uma vitória dos adversários do golpe. Querem cortar todo oxigênio, quebrando toda possibilidade de recuperação de um adversário de boa musculatura, mas ferido.
Isso começa pela eliminação, já no primeiro turno, de qualquer sinal político de rejeição aos aliados do golpe. Do ponto de vista do golpismo de coalizão, este risco deve ser extirpado já na primeira fase. Não há mais tempo a perder. As investigações da Lava Jato e do TSE prosseguem, colocando em risco a sobrevivência do próprio Temer e seu círculo próximo, submersos, como sempre se soube, no mesmo oceano de denúncias que atinge aliados da véspera. Cabe reconhecer que o prazo disponível é realmente curto para o tamanho da tarefa que assumiram.
Até 31 de dezembro o calendário eleitoral contém uma cláusula de validade para Temer. Diz a Constituição que, em caso de substituição do presidente da República, o Congresso deve convocar eleições diretas para a escolha do sucessor – solução que sem dúvida interessa ao povo, que em nenhuma circunstância poderia ser excluído de uma decisão essencial para o futuro das próximas gerações. A partir de 1 de janeiro de 2017, contudo, a via é indireta.
Este cronometro com prazos diferenciados explica a impaciência da coalização que articulou o golpe e exige uma contrapartida rápida. O receio é que, mais depressa do que se costuma calcular, aquelas forças que conseguiram vencer as últimas quatro eleições presidenciais sejam capazes empatar, atrasar e mesmo bloquear a aprovação de medidas que pretendem jogar o Brasil e os brasileiros no despenhadeiro dos mercados globais. Neste horizonte, a eleição municipal pode representar um avanço – ou atraso.  
A verdade é esta. Se não mostrar serviço a aliados e patrocinadores nos próximos três meses, a sobrevivência do governo Temer estará em jogo, como acusa a mudança de tom de seus pronunciamentos mais recentes, cada vez mais defensivos, tentando culpar a antecessora pelo quadro atual de crise e desesperança. Trata-se, na realidade, de uma ginástica mental que pretende esconder a questão principal, que é explicar a incapacidade absoluta incapacidade de reanimar o país e oferecer alternativas críveis para o futuro. A origem desse problema não é uma herança de Dilma, qualquer que seja ela.
Mas é uma herança do golpe, que corrói a legitimidade do novo governo. Este é o dado que explica 44% de desaprovação mesmo em São Paulo, ponto de origem de boa parte dos adversários de Lula-Dilma. A natureza espúria da manobra que afastou a presidente impede o voto de confiança recebido por Itamar Franco na saída de Fernando Collor, por exemplo.  Também impediu que Temer tivesse direito a uma lua-de-mel, fase sagrada tanto nos novos governos como nos matrimônios recém-celebrados. O país entrou dividido no golpe e assim permanece. Num sintoma de isolamento, Temer tenta encobrir dar um ar de heroísmo ao repetir “medidas impopulares.”
É neste ambiente que o país chega a eleição municipal. Não é nem um pouco difícil entender o que os adversários do golpe precisam fazer, vamos combinar. Entre o momento em que escrevo este artigo, e a abertura das urnas, o país tem 24 horas para lutar, de forma unitária, por uma vaga no segundo turno – em toda cidade onde isso for possível. A internet inteira está à disposição.

Haddad cresce e aparece em segundo no Datafolha

PAULO PINTO Coincidência ou não, o Datafolha mostrou um Fernando Haddad competitivo apenas na última pesquisa da sucessão municipal, assim como na disputa de 2012; de acordo com o levantamento que acaba de ser divulgado, ele aparece com 16% dos votos válidos, empatado com Celso Russomano, do PRB, e dois pontos à frente de Marta Suplicy; um dos três irá enfrentar João Doria, que desponta com 44% dos votos válidos; "Haddad será prefeito mais uma vez", disse neste sábado o ex-presidente Lula; Haddad pode ser beneficiado pelo "voto útil" do eleitor de Luiza Erundina, que tem 5%

O atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, do PT, parece ser o nome mais cotado para disputar o segundo turno em São Paulo, contra João Doria, do PSDB.
 
De acordo com o levantamento Datafolha que acaba de ser divulgado, ele aparece com 16% dos votos válidos, empatado com Celso Russomano, do PRB, e dois pontos à frente de Marta Suplicy, que tem 14%.
 
Um dos três irá enfrentar João Doria, que desponta com 44% dos votos válidos.
 
"Haddad será prefeito mais uma vez", disse neste sábado o ex-presidente Lula.
 
Coincidência ou não, Haddad despontou como um candidato competitivo apenas na última pesquisa Datafolha, assim como ocorreu em 2012.

Um dos fatores que pode beneficiar Haddad é o "voto útil", que poderia migrar de Luiza Erundina, do Psol, que tem 5%, ao atual prefeito.

Nas simulações de segundo turno, o tucano agora venceria os três oponentes. Doria teria 54% contra 25% de Russomanno, 54% contra 29% de Marta e 59% contra 26% de Haddad.

Depois do golpe, Globo criminaliza advocacia

9.30.2016

Lula faz caminhada da vitória com Haddad em São Paulo

- A dois dias da eleição municipal, o ex-presidente Lula fez uma caminhada com o prefeito candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), pelas ruas do centro da capital paulista. O ato foi seguido por uma multidão, que assediou bastante Lula no Pátio do Colégio.
Nenhum dos dois discursaram, por conta das restrições da lei eleitoral. No Twitter, o ex-presidente postou: "Foi muito bonita a caminhada da vitória de @Haddad_Fernando no centro de São Paulo! Domingo é dia de votar 13! #Haddad13".
O prefeito chamou o evento de "caminhada da vitória" nas redes sociais. "Haddad, de novo, com a força do povo", gritavam os militantes durante a caminhada.

Tempo......


Tem coisas que quero, mas não devo,outras que devo mas não posso e outras que posso mas não quero!
Di Castilho

Temer piora economia e conta com imprensa para construir tese da herança

Tese da herança maldita do "Fora Temer" não cola, mas, infelizmente, ainda tem o apoio da mídia golpista. 


Ao abrir um fórum de economia da revista Exame, da Editora Abril, o presidente Michel Temer, que está no poder há quase cinco meses, tentou construir a tese da herança maldita;  “Nós encontramos um país que acumula trimestres consecutivos de queda do PIB e com inflação crescente. Chegamos a quase 12 milhões de desempregados”, disse ele; “Não quero que falem que esses passivos são nossos”, disse Temer; a realidade, no entanto, comprova que, desde que assumiu, no dia 13 de maio, Temer piorou todos os indicadores econômicos; para fugir de suas responsabilidades, ele conta com a imprensa amiga, como a própria Exame, que diz que ele está na presidência há apenas um mês

Governos estaduais administrados pelo PSDB repassaram cerca de R$ 10,1 milhões a empresas pertencentes ao candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, João Doria Jr, entre os anos de 2010 e 2016.

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 Segundo levantamento feito pelo UOL, foram pesquisados contratos feitos nos últimos dez anos entre estados que tiveram gestores do PSDB e empresas ligadas a Doria, sendo que neste período foram encontrados repasses feitos pelo Mato Grosso, Paraná, Goiás e São Paulo.

Doria é proprietário de oito empresas e declarou à Justiça Eleitoral possuir um patrimônio da ordem de R$ 180 milhões. Ele também aparece como o maior doador da sua própria campanha, tendo repassado R$ 2,9 milhões. De acordo com o advogado do tucano, Nelson Wiliams, os contratos são legais e obedecem a legislação vigente, além de não possuírem vinculação política ou partidária decorrentes da filiação de Doria ao PSDB.
"[A filiação] não tem peso algum e pelo contrário. Um dos princípios mais importantes que regem a administração pública é o princípio da impessoalidade", destacou o advogado. "Não existe nenhuma relação de ajuda entre Grupo Doria e governos, seja de qualquer partido", completou. Wilians disse ainda, que entre os contratantes do setor público aparecem governos de vários estados "vários estados (AM, BA, PE, GO, SC, RN) e municípios de diversos partidos, entre eles PT, PSDB, PSB, PSD, PP".
De acordo com o levantamento, o Paraná – que administrado por Beto Richa (PSDB) - teria repassado R$ 2,4 milhões às empresas de Doria. No Goiás, administrado pelo governador Marconi Perillo (PSDB), o repasse chegou a R$ 2,7 milhões a título de "realização de eventos, inclusive Congressos e Conferências". Já o governador do Mato Grosso, Pedro taques (que se elegeu pelo PDT, mas que depois passou para o PSDB) o repasse de R$ 498 mil teria sido pago à empresa Doria Eventos Internacionais para participação em um evento internacional. O pagamento teria sido liberado quando Doria já estava em campanha eleitoral pela prefeitura da capital paulista.
Em São Paulo, estado administrado pelo governador tucano Geraldo Alckmin, que vem a ser padrinho político de Doria, os repasses às empresas do correligionário e candidato ao governo da capital somaram R$ 4,5 milhões entre 2010 e 2015.

FMI pede o fim do mais importante instrumento de combate à pobreza

Dilma tenta último recurso contra o impeachment

Roberto Stuckert Filho/PR
Num mandado de segurança de 493 páginas, a presidente afastada Dilma Rousseff aponta "falta de justa causa" no processo de impeachment, que, nesta semana, foi definido pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski; o pedido foi distribuído ao ministro Teori Zavascki, que poderá decidir monocraticamente ou submetê-lo ao plenário; “Não pode um país, sob o risco de traumas e conflitos, permanecer a ser governado por quem não foi eleito pelo povo e não exerce seu mandato por decorrência do texto constitucional. A democracia não pode conviver com governos ilegítimos, nem mesmo por poucos dias”, diz o texto; em livro, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ameaça revelar que o impeachment foi um golpe, contando ainda como foi a participação de Michel Temer na conspiração 
 “Não pode um país, sob o risco de traumas e conflitos, permanecer a ser governado por quem não foi eleito pelo povo e não exerce seu mandato por decorrência do texto constitucional. A democracia não pode conviver com governos ilegítimos, nem mesmo por poucos dias”, diz o texto do mandado de segurança protocolado na noite de ontem pela presidente afastada Dilma Rousseff, como seu último recurso no Supremo Tribunal Federal para tentar reverter o processo de impeachment.
Assinado pelo advogado de Dilma, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, o texto aponta a “falta de justa causa”.
Depois do julgamento, que a afastou por 61 votos a 20, vários senadores reconheceram não haver crime de responsabilidade. Cassado na sequência, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ameaça revelar que o impeachment foi um golpe, contando ainda como foi a participação de Michel Temer na conspiração, no livro que escreve.
Nesta semana, o ex-presidente do STF, Ricardo Lewandowski, definiu o impeachment como um "tropeço na democracia brasileira".
“Em um Estado Democrático de Direito não pode ser admitida a invocação de falsos motivos jurídicos para a destituição de um Presidente da República”, diz o texto de Cardozo. Ele fala ainda em “uma ruptura institucional”, “uma violência profunda” e “uma histórica injustiça” cometida contra uma presidente democraticamente eleita.
Confira aqui a íntegra do mandado de segurança.

9.29.2016

Moro descobre que Lula dois pares de sapatos importados da itália e procura notas fiscais, suspeita-se que foi doação de uma empreiteira.

Moro investiga palestras de Lula e decreta sigilo na planilha da Odebrecht

Ao mesmo tempo em que abre uma nova frente contra o ex-presidente Lula, em que a Lava Jato rastreia valores movimentados pela empresa de palestras LILS, o juiz Sérgio Moro decretou sigilo do inquérito que investiga a planilha da Odebrecht; o documento aponta pagamentos de propina pela empreiteira em diversas obras dos governos federal, estaduais e municipais, e a diferentes partidos, como PT, PMDB e PSDB; no caso do Metrô de São Paulo, do governo Geraldo Alckmin (PSDB), foram observados vários codinomes, como Santo e Careca; Moro afirma que novos mandados podem ser cumpridos contra terceiros e a divulgação dos autos poderia comprometer a investigação 
nota urgente: 
Em depoimento a dona Dona Mariza afirma que os pedalinhos ela comprou na Ricardo Eletro e o barquinho na Casa Bahia, tudo em dez vezes sem juros e não houve sobrepreço.

Moro quer ainda enquadrar o Lula em fraude em falsificação de marcas, pois encontrou 10 camisas La Coste vermelhas, que foram compradas na 24 de março sem notas fiscais.

Governo golpista do Temer vai aumentar a idade mínima do INSS (aposentadoria será acima dos de 65 anos)

Proposta de reforma da Previdência prevê aumento caso expectativa de vida dos brasileiros cresça ao longo dos anos

Rio - Aumento da expectativa de vida do brasileiro fará com que segurados do INSS trabalhem mais para se aposentar. De acordo com o IBGE, que verifica anualmente o índice da tábua de mortalidade — que serve como base para calcular o fator previdenciário — a expectativa de vida ao nascer cresce 58 dias a cada ano.
Por conta disso, a proposta de reforma da Previdência que o presidente Michel Temer enviará ao Congresso depois do segundo turno das eleições, prevê o aumento da idade mínima para além dos 65 anos que deverão ser fixados inicialmente, com a mudança de regras.
Temer enviará reforma ao Congresso depois das eleições municipais Efe
O texto, elaborado pela equipe técnica do governo, propõe uma espécie de gatilho que permitirá aumentar a idade mínima à medida que também subir o tempo médio de sobrevida (a quantidade de anos de vida depois da aposentadoria).
A “calibragem” evitaria a necessidade de discutir novos projetos de reforma previdenciária acompanhando o envelhecimento da população do país. Caberá a Temer, no entanto, a decisão de deixar ou retirar esse dispositivo da proposta de reforma. Os técnicos, porém, defendem o instrumento para que os efeitos da reforma, de alto custo político, sejam de longa duração.
A fórmula para o acionamento do gatilho da idade leva em conta mais de um cenário, mas ainda o intervalo que levará ao aumento ainda não está definido. Atualmente, a expectativa de sobrevida para quem tem 65 anos é de 18 anos. De um ano para o outro, esse número chega a aumentar dois meses e meio.
Hoje, no Brasil, é possível se aposentar por idade ou por tempo de contribuição. Pela regra, é permitido requerer a aposentadoria com 65/60 anos (homens/mulheres) se o trabalhador tiver pelo menos 15 anos de contribuição. Na aposentadoria por tempo de contribuição, não há idade mínima. A regra diz que é preciso ter 35/30 anos (homens/mulheres) de contribuição.
O projeto de reforma também eleva o tempo mínimo de contribuição (atualmente de 15 anos para a aposentadoria por idade) para 25 anos) e vincula o pagamento integral do benefício a período maior de contribuições.
Para ter direito à aposentadoria integral, no caso de 25 anos, serão necessários 50 anos de contribuição. As novas regras valeriam para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos. Acima dessa idade, será preciso trabalhar 40% ou 50% a mais no tempo que falta para a aposentadoria integral.
Segurado agenda perícia
Os primeiros segurados do INSS no Rio que receberam carta do pente fino em auxílios-doenças concedidos há mais de dois anos já agendaram revisões de perícias.
De um total de 368 correspondências enviadas a partir de 14 de setembro no município, segundo fonte do instituto em Brasília, foram registrados 127 agendamentos de exames. Ainda conforme a fonte, a leva inicial de marcações foi registrada até a última terça-feira. No total, 4.078 segurados são alvo do pente-fino no estado e receberão carta em casa.

Freiras abandonam o hábito e se casam

Revelação do caso amoroso resultou em sua suspensão da Igreja por conta de seu posicionamento 'pouco ortodoxo'

Itália - As ex-freiras Federica e Isabel, ambas de 44 anos, se uniram legalmente nesta semana em Pinerolo, nas proximidades de Turim, na Itália. O casamento, que chamou a atenção da imprensa local, foi realizado de forma rápida. Segundo o prefeito de Pinerolo, Luca Salvai, "foi celebrada uma cerimônia muito simples, mas muito significativa para elas".
Freiras se apaixonaram enquanto faziam trabalho de reabilitação de pessoas viciadas em drogas em um covento (Imagem ilustrativa) EFE
O relacionamento teve início quando elas trabalhavam com a reabilitação de pessoas viciadas em drogas em um convento italiano. Após se apaixonarem, elas decidiram deixar o hábito religioso.
A revelação do caso amoroso ao pároco de Pinerolo, Franco Barbero, em 2003, resultou em sua suspensão da Igreja por conta de seu posicionamento pouco ortodoxo.
"Garanto que nem todos na Igreja são contra esse casamento. Elas foram criticadas, mas muitas freiras entenderam a situação, assim como há muitos padres que não condenam esse tipo de escolha", defendeu Barbero, acrescentando que "esta não é a primeira vez que caso duas freiras".
Essa foi a segunda união civil gay realizada na cidade desde que a Itália legalizou a medida, em maio. Federica é italiana e Isabel de origem sul-americana, destacou a imprensa local, sem precisar seu país de origem.

Modelo Temer-Meirelles afunda a arrecadação

247 – Por maiores que sejam os esforços dos veículos de comunicação que participaram do processo de tomada do poder no Brasil, não há um sinal concreto de melhora dos indicadores econômicos.
Nesta quinta-feira, a Receita Federal divulgou os dados da arrecadação de impostos em agosto, que mostram uma queda real de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com quase cinco meses do governo Michel Temer, todos os indicadores têm piorado: o emprego, a renda, o consumo, a arrecadação e o investimento das empresas.
No tocante ao emprego, apenas nos últimos três meses, houve 226 mil cortes de vagas com carteira assinada – o que pressiona a arrecadação (leia aqui).
Nesse ambiente de terra arrasada, nem mesmo a inflação tem cedido e o IGP-M em doze meses ficou em 10,66% (leia aqui).
Com a economia à beira do precipício, os investimentos também despencaram e o setor de máquinas e equipamentos anunciou ontem uma queda de 17% em agosto, na maior crise dos últimos 80 anos (leia aqui).
Abaixo, informação da Reuters sobre a queda na arrecadação:
BRASÍLIA (Reuters) - A arrecadação do governo federal registrou queda real de 10,12 por cento sobre igual período de 2015, a 91,808 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal nesta quinta-feira.
O resultado foi o mais fraco para o mês desde 2009 (85,125 bilhões de reais), em série histórica corrigida pela inflação.
(Por Marcela Ayres)

"Voto útil é garantir uma mulher no comando de uma cidade”, diz Jandira

Rio - Eleições 2016

Candidata se posicionou sobre manifesto que pede união da esquerda no primeiro turno

Em sua página de campanha no Facebook, a candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro Jandira Feghali (PCdoB) fez um vídeo no qual declara seu posicionamento sobre os movimentos políticos que pedem a união de candidatos progressistas em prol de um deles chegar ao segundo turno.
“A partir do resultado da pesquisa Ibope, vi pessoas, candidatos, pedindo voto útil. Considerando a margem de erro da pesquisa, estamos eu e mais quatro empatados em segundo lugar. Isso significa uma imensa imprevisibilidade sobre o segundo turno”, disse Jandira.
A candidata também opinou sobre o significado do voto útil. ”Voto útil é votar em quem ajudou a tirar o Brasil do mapa da fome. Voto útil é garantir uma mulher no comando de uma cidade”, ela também reafirmou sua posição sobre o processo de impeachment. “Quem lutou tão duro pela democracia e contra o golpe é a pessoa que vai garantir a democracia na cidade do Rio de Janeiro. O que posso dizer é que nós iremos sim para o segundo turno. Essa é nossa expectativa”, concluiu.
Jandira Feghali: "Voto útil é votar em quem ajudou a tirar o Brasil do mapa da fome"
Jandira Feghali: "Voto útil é votar em quem ajudou a tirar o Brasil do mapa da fome"
A declaração de Jandira veio após a divulgação de um manifesto publicado pelo ex-deputado federal Vivaldo Barbosa (PPL), no qual propõe uma união e conscientização dos candidatos por meio da coleta de assinaturas. O JB procurou os outros candidatos a prefeito citados no manifesto, mas até o momento de publicação desta reportagem não obteve resposta.
Veja o manifesto:
MANIFESTO AOS CANDIDATOS E ÀS DIREÇÕES DOS PARTIDOS PROGRESSISTAS DO RIO DE JANEIRO
Militantes progressistas e de esquerda, diante da forte indicação de que forças políticas fisiológicas e atrasadas estão se tornando aptas para ocuparem o segundo turno das eleições à prefeitura do Rio de Janeiro, deixando fora da disputa as forças populares, progressistas e de esquerda, como indicam pesquisas e a realidade política, apelam aos candidatos Alessandro Molon, Ciro Garcia, Jandira Feghali e Marcelo Freixo e às direções partidárias para refletirem sobre a necessidade de unidade em torno de um candidato que possa disputar o segundo turno das eleições e defender na campanha as bandeiras  populares, nacionalistas e de esquerda.
O momento político é extremamente delicado para as forças populares e de esquerda. A Prefeitura do Rio é de fundamental importância para a população pobre da cidade e para a luta política nacional. É inaceitável a continuidade do esquema político fisiológico que domina a política do Rio, assim como é inaceitável o Rio ficar sob o controle de forças políticas de forte conexão com o fundamentalismo religioso atrasado e primitivo. Não podemos nos permitir errar mais e deixar enfraquecida a luta popular.
Há muito as forças progressistas estão de fora do segundo turno das eleições no Rio de Janeiro.
As candidaturas já cumpriram o seu papel, fortaleceram os partidos e ajudaram na formação das bancadas.
Como a perspectiva é de estarem todas as candidaturas fora do segundo turno, nenhuma prevalece sobre outra, o que possibilita encontrar a solução mais adequada.
Em nome do Rio, em nome do povo brasileiro, em nome do Brasil.

Privatização do PSDB

Motim de Mulheres contra o golpista Temer

 

Mulheres organizadas trolando inquisitor machista
Puxado pelo Coletivo Bacurinhas, de atrizes de Belo Horizonte, o ato artístico do último domingo (18) teve a presença de representantes de movimentos sociais e membros do Muitas, núcleo de candidatas e candidatos com propostas progressistas de Belo Horizonte.
O Coletivo Bacurinhas, principal mobilizador da ação, é definido pelas participantes como “organização de mulheres atrizes que caminham para uma jornada pós-apocalíptica”, desenvolve uma série de ações com outros coletivos feministas em Belo Horizonte, como encontros com ativistas, pesquisadoras e outros movimentos, intervenções em bordéis com a temática de combate a violência à trabalhadoras sexuais, além de ocupações de espaços públicos, como o famoso Viaduto de Santa Teresa, provocando a reflexões sobre a transversalidade das pautas feministas no cotidiano das pessoas.
O Muitas, núcleo de candidatas e candidatos a vereadoras e vereadores de Belo Horizonte, também esteve representado no ato, pela candidata Cida Falabella (PSOL). O que as membras e membros do núcleo têm em comum é a defesa das pautas das mulheres, negras/os, trabalhadoras/es, jovens, população de rua, idosas/os, em suma, pelas pessoas que têm sido, ao longo da nossa história, afastadas do poder.
"Exprimimos nossa insatisfação contra esse golpe machista e fascista, contra uma mulher, a primeira presidenta do Brasil." - Anais, Coletivo Bacurinhas
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