Rio - Eleições 2016
Candidata se posicionou sobre manifesto que pede união da esquerda no primeiro turno
“A partir do resultado da pesquisa Ibope, vi pessoas, candidatos, pedindo voto útil. Considerando a margem de erro da pesquisa, estamos eu e mais quatro empatados em segundo lugar. Isso significa uma imensa imprevisibilidade sobre o segundo turno”, disse Jandira.
A candidata também opinou sobre o significado do voto útil. ”Voto útil é votar em quem ajudou a tirar o Brasil do mapa da fome. Voto útil é garantir uma mulher no comando de uma cidade”, ela também reafirmou sua posição sobre o processo de impeachment. “Quem lutou tão duro pela democracia e contra o golpe é a pessoa que vai garantir a democracia na cidade do Rio de Janeiro. O que posso dizer é que nós iremos sim para o segundo turno. Essa é nossa expectativa”, concluiu.
A declaração de Jandira veio após a divulgação de um manifesto publicado pelo ex-deputado federal Vivaldo Barbosa (PPL), no qual propõe uma união e conscientização dos candidatos por meio da coleta de assinaturas. O JB procurou os outros candidatos a prefeito citados no manifesto, mas até o momento de publicação desta reportagem não obteve resposta.
Veja o manifesto:
MANIFESTO AOS CANDIDATOS E ÀS DIREÇÕES DOS PARTIDOS PROGRESSISTAS DO RIO DE JANEIRO
Militantes progressistas e de esquerda, diante da forte indicação de que forças políticas fisiológicas e atrasadas estão se tornando aptas para ocuparem o segundo turno das eleições à prefeitura do Rio de Janeiro, deixando fora da disputa as forças populares, progressistas e de esquerda, como indicam pesquisas e a realidade política, apelam aos candidatos Alessandro Molon, Ciro Garcia, Jandira Feghali e Marcelo Freixo e às direções partidárias para refletirem sobre a necessidade de unidade em torno de um candidato que possa disputar o segundo turno das eleições e defender na campanha as bandeiras populares, nacionalistas e de esquerda.
O momento político é extremamente delicado para as forças populares e de esquerda. A Prefeitura do Rio é de fundamental importância para a população pobre da cidade e para a luta política nacional. É inaceitável a continuidade do esquema político fisiológico que domina a política do Rio, assim como é inaceitável o Rio ficar sob o controle de forças políticas de forte conexão com o fundamentalismo religioso atrasado e primitivo. Não podemos nos permitir errar mais e deixar enfraquecida a luta popular.
Há muito as forças progressistas estão de fora do segundo turno das eleições no Rio de Janeiro.
As candidaturas já cumpriram o seu papel, fortaleceram os partidos e ajudaram na formação das bancadas.
Como a perspectiva é de estarem todas as candidaturas fora do segundo turno, nenhuma prevalece sobre outra, o que possibilita encontrar a solução mais adequada.
Em nome do Rio, em nome do povo brasileiro, em nome do Brasil.
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