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Além do material genético do pai e da mãe, foi somado o DNA de uma doadora
- Atualizada às
De acordo com o Daily Star, após consulta com o Dr John Zhang do Centro de Fertilidade New Hope, em Nova York e, devido a vários abortos e tratamentos para engravidar sem resultado, os pais tomaram a decisão de se submeter ao procedimento. Além do material genético do pai e da mãe, foi somado o DNA de uma doadora.
A mãe
é portadora da Síndrome de Leigh, patologia que poderia ter
consequências letais para o bebê. Os danos afetam o DNA da mitocôndria -
uma estrutura celular que funciona com uma pequena bateria, gerando
energia para as células - e são passados da mãe para o bebê. A
técnica excluiu o gene que carregaria a herança e o substituil pelo gene
da doadora.
Segundo a revista, o menino teria nascido no dia 06
de abril. O procedimento ocorreu no México porque no país não há leis
que impeçam a inseminação artificial com a nova técnica (chamada de
doação mitocondrial). O procedimento, conhecido como transferência mitocondrial, foi legalizado no Reino Unido em fevereiro de 2015, mas até agora nenhum outro país introduziu leis que permitam o uso da técnica. O tratamento tem o objetivo de ajudar famílias cujos pais têm alto risco de transmitir doenças genéticas aos filhos.
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