9.08.2012

Miss Bumbum 2012


Conheça as 27 candidatas ao Miss Bumbum 2012

Em sua segunda edição, o Miss Bumbum 2012 apresenta 27 candidatas que vão representar seus Estados para a escolha do bumbum mais bonito do país. Na foto, Aline Bernardes, do Mato Grosso   Foto: Divulgação

Em sua segunda edição, o Miss Bumbum 2012 apresenta 27 candidatas que vão representar seus Estados para a escolha do bumbum mais bonito do país. Na foto, Aline Bernardes, do Mato Grosso
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Candidato tucano Serra renunciou do seu mandato duas vezes em SP

Cada argumento tem, contudo um próprio e específico nível de influência nas dificuldades do candidato tucano. No entanto, o que parece ser o fator determinante são as renúncias movidas pela obstinação de chegar à Presidência. Dois os momentos frustrantes para os eleitores. Ele desistiu da prefeitura de São Paulo em 31 de março de 2006, pouco mais de um ano após ter sido eleito, e entregá-la a Kassab para entrar na corrida presidencial. Sem sucesso. Repetiu a dose, em abril de 2010, quando desistiu do governo estadual para se candidatar à Presidência pela segunda vez. Enfim, está sempre pronto a trocar São Paulo por Brasília. O sonho de Serra, hoje com mais de 40% de rejeição na capital paulista, virou pesadelo para os eleitores.
“A questão nacional pode contaminar a escolha do candidato a prefeito, mas isso não contamina a escolha do eleitor, que é essencialmente definida por questões locais, pela administração da cidade”, afirma o cientista político Jairo Nicolau, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Ele é um especialista atento às artimanhas do processo eleitoral. E demonstra em Eleições no Brasil – Do Império aos dias atuais (Zahar), que chegará às livrarias nos próximos dias, com documentação rica e inédita, como as atas das eleições das governanças das cidades de Cabo Frio e Paraty no período colonial.
“Esse material mostra a longa tradição das eleições locais”, diz Jairo Nicolau.
Essas competições eleitorais só sofreram interrupção nos hiatos autoritários entre os anos 1930 e 1945 e, posteriormente, nos 21 anos da ditadura implantada em 1964.
A normalização do processo foi retomada com pleitos locais alternados com as eleições nacionais a partir de 1986. Dessa alternância nasceu uma tese, furada, de influência nacional nas disputas municipais. Há três bons exemplos, no momento, capazes de ajudar a dirimir possíveis controvérsias.

O PRAZER DE MALHAR

Exercício físico pode levar mulher a ter orgasmo

Estudo revelou que a maioria das entrevistadas não estava sequer pensando em algo excitante ao experimentar a sensação

Rio -  Que malhar libera endorfina e faz a pessoa se sentir bem a maioria já sabe. O que quase ninguém desconfiava é que exercícios físicos podem levar a mulher a ter orgasmos durante as atividades. Um levantamento feito por pesquisadores da Universidade de Indiana (EUA) com 370 mulheres mostrou que 33% já tiveram orgasmos durante os exercícios. As causas ainda são desconhecidas.
Foto: Arte O Dia
Foto: Arte O Dia
“Os exercícios mais associados ao coregasmo — como é chamado esse tipo de prazer — são os abdominais, spinning e levantamento de peso. Estes dados são importantes porque sugerem que o orgasmo não é necessariamente um evento sexual. E também podem nos ensinar mais sobre os processos corporais subjacentes às experiências de orgasmo da mulher”, disse a coordenadora do estudo, Debby Herbenick.

MÚSCULOS ESTRATÉGICOS

Segundo ela, o ‘coregasmo’ é associado aos exercícios que movimentam os músculos ‘core’ — 29 pares que incluem os oblíquos (interno e externo), abdômen, glúteos, lombar e assoalho pélvico.

Cerca de 20% das mulheres que experimentaram esse tipo de orgasmo disseram que não podiam controlar a sensação. Além disso, a maioria afirmou que não estava pensando em nada relacionado a sexualidade durante a experiência. “Os abdominais do tipo ‘cadeira do capitão’, cujo objetivo é levantar os joelhos repetidamente, em direção ao peito, são os que mais levaram ao orgasmo”, detalhou a coordenadora.

O PRAZER DE MALHAR

Exercício físico pode levar mulher a ter orgasmo

Estudo revelou que a maioria das entrevistadas não estava sequer pensando em algo excitante ao experimentar a sensação

Rio -  Que malhar libera endorfina e faz a pessoa se sentir bem a maioria já sabe. O que quase ninguém desconfiava é que exercícios físicos podem levar a mulher a ter orgasmos durante as atividades. Um levantamento feito por pesquisadores da Universidade de Indiana (EUA) com 370 mulheres mostrou que 33% já tiveram orgasmos durante os exercícios. As causas ainda são desconhecidas.
Foto: Arte O Dia
Foto: Arte O Dia
“Os exercícios mais associados ao coregasmo — como é chamado esse tipo de prazer — são os abdominais, spinning e levantamento de peso. Estes dados são importantes porque sugerem que o orgasmo não é necessariamente um evento sexual. E também podem nos ensinar mais sobre os processos corporais subjacentes às experiências de orgasmo da mulher”, disse a coordenadora do estudo, Debby Herbenick.

MÚSCULOS ESTRATÉGICOS

Segundo ela, o ‘coregasmo’ é associado aos exercícios que movimentam os músculos ‘core’ — 29 pares que incluem os oblíquos (interno e externo), abdômen, glúteos, lombar e assoalho pélvico.

Cerca de 20% das mulheres que experimentaram esse tipo de orgasmo disseram que não podiam controlar a sensação. Além disso, a maioria afirmou que não estava pensando em nada relacionado a sexualidade durante a experiência. “Os abdominais do tipo ‘cadeira do capitão’, cujo objetivo é levantar os joelhos repetidamente, em direção ao peito, são os que mais levaram ao orgasmo”, detalhou a coordenadora.

Braisil: Segundo do mundo em consumo de de crack e cocaina


Políticas antidrogas ainda são 'ingênuas' no país, diz pecialista

Brasília -  Com a divulgação de estudo em que o Brasil aparece em segundo lugar em número de usuários de crack e cocaína do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, especialistas na área de saúde apontam para reflexão sobre as políticas antidrogas adotadas no país.
Especialista em dependência química e integrante da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), o psiquiatra Carlos Salgado ressalta a ênfase dada ao modelo ambulatorial por parte das políticas públicas, deixando, em segundo plano, o tratamento com internação. A demanda por mais vagas para internação acentuou-se com o consumo do crack, já que a droga deixa os usuários em situações de extrema gravidade, avalia o psiquiatra.
Salgado acredita que os cuidados ambulatoriais são úteis para parte dos usuários, porém a ênfase nesse tipo de tratamento é uma "política ingênua". “Pensam que a dependência química é uma questão de escolha de vida e que não precisa de grandes investimentos. O que temos tido é uma visão que aplica uma ideologização da liberdade. O sujeito é livre pra usar drogas e quando precisar vai para o ambulatório,” disse o médico.
Em dezembro do ano passado, o governo federal lançou programa de combate ao crack, que prevê, entre outras ações, criação de enfermarias especializadas nos hospitais da rede pública e leitos exclusivos para internação de curta duração, crises de abstinência e casos de intoxicações graves de usuários de drogas. Estão previstos investimentos de R$ 4 bilhões até 2014. O psiquiatra destaca o início dos investimentos do governo na abertura de vagas para internação, porém argumenta que o orçamento voltado para a saúde é insuficiente para preencher todas as lacunas.
Perguntado sobre tratamentos adotados em outros países que poderiam ser implantados no Brasil, Salgado assegura que o país tem condições de criar modelos adequados para todos os níveis de dependência química e que não precisa seguir nenhum outro adotado no exterior. “Na rede privada, o Brasil oferece tratamentos, em todos os níveis de dependência, iguaizinhos ou até melhores dos que ocorrem nos países mais ricos do mundo. O Brasil sabe muito sobre dependência química, mas o Poder Público resolveu ouvir pessoas que pensam de forma ingênua.”
O levantamento do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aponta baixo índice, menos de 10%, de busca dos usuários de cocaína e crack por tratamento.“O acesso é muito difícil no Brasil e a qualidade do tratamento é muito precária. Então, é isso que a gente tem que mudar, nós temos que criar um sistema que realmente funcione”, disse o psiquiatra e organizador do estudo, Ronaldo Laranjeira, durante a divulgação dos dados.
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria do Ministério da Saúde informou que não irá se pronunciar sobre a pesquisa, por se tratar de tema relacionado ao Ministério da Justiça, que também não comentou os resultados do levantamento.
As informações são da Agência Brasil

Medicamentos simples podem levar a intoxicações graves

Anvisa deve aumentar controle de venda de medicamentos tarjados em farmácias



Intoxicação. O descongestionante nasal é um dos remédios que mais causa problemas se mal usado. Pode levar à parada cardíaca
Foto: Marco Antonio Rezende
Intoxicação. O descongestionante nasal é um dos remédios que mais causa problemas se mal usado. Pode levar à parada cardíaca Marco Antonio Rezende
Eles são acessíveis, relativamente baratos, fáceis de tomar, provocam alívio quase imediato e, para muitos, parecem totalmente inofensivos. No entanto, especialistas alertam que o uso abusivo de alguns medicamentos simples, como descongestionantes nasais, anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos, pode levar a intoxicações graves ou ao retorno dos sintomas desagradáveis. Os seus riscos também preocupam a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que admite falhas no controle da venda de remédios e informa que deverá partir para uma nova estratégia: mais campanhas e maior fiscalização nas farmácias.
Informações do Datasus 2012 mostram que o consumo excessivo de medicamentos é a principal causa de intoxicação no país: 9.869 (37%) casos até junho. A curva cresceu 135% de 2007 — início dos registros de intoxicações exógenas (onde inclui-se a por remédio) — a 2011, ano que registrou 63.308 casos no Brasil. Crianças entre 1 e 4 anos são as mais afetadas (cerca de 30%).
alerta para os descongestionantes
— Por experiência, sabemos que os descongestionantes são os principais causadores de intoxicações por uso acidental, especialmente em crianças — disse a coordenadora clínica do Centro de Controle de Intoxicações da UFF, Lília Ribeiro Guerra. — Noto as intoxicações aumentarem a cada dia, mas não há uma política eficiente de prevenção. Além disso, o nosso centro hoje é o único do estado do Rio.
Somente depois do susto de ter a sobrinha Ana Clara Costa, de 14 anos, internada por três dias na UTI do Hospital Quinta D’Or, Solange Costa se convenceu do perigo do uso indiscriminado de descongestionante nasal:
— A Clara começou a usá-lo por causa de uma gripe há dois anos. Como é vendido sem receita, virou um vício. Um dia ela começou a passar mal, a ter tonteiras, ver tudo escuro, chegou a desmaiar no chuveiro. Os batimentos foram a 40 por minuto e a pressão caiu muito rápido. Foi a 7 por 4 — conta.
Segundo a pediatra da emergência que atendeu Ana Clara, Sabrina Barreira, este não foi o primeiro caso de intoxicação por descongestionante nasal.
— Já atendi crianças intoxicadas com a nafazolina, presente em alguns descongestionantes, e que precisa de receita médica. Esta substância não pode ser administrada para crianças abaixo de 12 anos. A versão infantil é composta de cloreto de sódio, que serve apenas para limpar o nariz. Os alérgicos adultos o usam com frequência, mas eles podem ter efeito rebote, ou seja, podem levar ao aumento da congestão nasal.
Nova audiência pública este mês
A coordenadora da Cardiologia do Quinta D’Or, Jacqueline Sampaio, lembra que, até para adultos, o uso não deve ser feito sem prescrição médica.
— Indivíduos cardiopatas, hipertensos, podem ter aceleração do coração, mesmo em doses normais. Há, portanto, pessoas que não podem usá-lo.
Em 2010, a Anvisa determinou a venda de antibióticos com retenção de receita médica para combater as bactérias superresistentes. Apesar de não necessitarem prescrição para venda, analgésicos e anti-inflamatórios também preocupam a agência. Dados dos últimos dois meses do IMS Health, empresa de consultoria em marketing farmacêutico, mostram que Dorflex, Neosaldina e Torsilax foram os mais vendidos no país. A Anvisa chegou a determinar que os comprimidos ficassem atrás do balcão das farmácias. Por não ter surtido efeito, a decisão foi revogada.
— A Anvisa dá um passo à frente e dois atrás — criticou a coordenadora do Sistema Nacional de Informações Toxico Farmacológicas da Fiocruz, Rosany Bochner, que ainda cobrou embalagens de remédios mais seguras e um maior controle das propagandas.
Segundo o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, em 27 de setembro haverá em Brasília uma audiência pública para discutir a venda consciente de remédios. Ele reconhece a necessidade de campanhas e as falhas no controle das farmácias, e diz que a retenção de receitas não é melhor saída.
— Deve ser zero o número de punição por venda indiscriminada de droga tarjada. Há uma cultura de convivência passiva da farmácia e dos agentes de vigilância. Num curto prazo, queremos mudar o comportamento, aumentando o controle e as atitudes educativas — afirma Barbano. — Temos capacidade de controle de fabricação e distribuição com rigor de países desenvolvidos, mas nas farmácias vivemos uma fragilidade de país subdesenvolvido.

O Incrivel Hulk deveria ficar calado.

Hulk alfineta torcida paulista em Recife: ‘Vamos jogar onde o povo gosta da seleção’

Atacante, que é de Campina Grande, na Paraíba, terá o apoio da família no estádio

Hulk marcou o gol do Brasil aos 29 minutos do segundo tempo Foto: Marcos Alves / O Globo
Hulk marcou o gol do Brasil aos 29 minutos do segundo tempo Marcos Alves / O Globo

RECIFE - Autor do gol salvador que deu a vitória a seleção brasileira contra a África do Sul no Morumbi, o atacante Hulk terá uma motivação ainda maior para o duelo contra a China, nesta segunda-feira, no Arruda. Tudo porque a família do jogador vai sair de Campina Grande, na Paraíba, que fica a aproximadamente 2h de Recife, para prestigiá-lo com a camisa amarelinha no estádio.
Feliz com a oportunidade de ter os familiares por perto, o jogador aproveitou para alfinetar a torcida paulista, que vaiou a seleção em boa parte do jogo contra os sul-africanos.
- Vamos jogar em um lugar onde o povo gosta da seleção. E a gente vai retribuir isso com um bom jogo - afirmou o atacante.
Nada de talismã
Hulk vem se acostumando a fazer gols pela seleção vindo do banco. Foi assim na final das Olimpíadas, quando marcou na derrota para o México, e agora contra África do Sul, em São Paulo. No entanto, o jogador não quer saber do rótulo de talismã.
- Não quero rótulo de nada, eu quero é jogar - rechaçou.
Neste sábado, a única atividade para os jogadores será um trabalho físico em uma academia. No domingo, os comandados do técnico Mano Menezes fazem um treino aberto ao público no estádio do Arruda.
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Últimas Notícias: Época


Cosméticos infantis

Anvisa estabelece novas regras para cosméticos e itens de higiene infantis

Consulta pública foi aberta nesta sexta (7) sobre 33 produtos para crianças.
Dermatologista e pediatra dizem que exposição precoce favorece alergias.

Luna D'Alama Do G1, em São Paulo
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Maquiagem Crianças (Foto: Reprodução TV Tem)Maquiagem para crianças é alvo de nova consulta
pública da Anvisa (Foto: Reprodução/TV Tem)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu nesta sexta-feira (7) uma consulta pública com novas regras para cosméticos e produtos de higiene destinados às crianças. Entre os 33 itens previstos, cujas indicações e proibições podem ser avaliadas pela população em geral nos próximos 60 dias, estão desodorantes, esmaltes e maquiagens.
Na opinião da dermatologista Márcia Purceli, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, crianças não são adultos em miniatura e, por isso, devem usar produtos específicos, que causem menos reação alérgica e levem em conta o peso e a área corporal delas.
"Essa consulta serve para as pessoas entenderem o que está proposto, antes de isso chegar ao mercado. Existe uma demanda das empresas, que querem mais uma fatia de consumidores; das crianças, que se espelham na mãe, nas irmãs e amigas; e dos pais, que incentivam esse comportamento precoce", avalia a médica.
O foco da indústria de cosméticos, que até então eram os adolescentes, com várias linhas "teen" nas prateleiras de farmácias e supermercados, agora parece estar se voltando para os pequenos.
Prova disso é que, segundo a proposta da Anvisa, uma sombra para os olhos poderá ser usada por crianças a partir de 3 anos, desde que aplicadas por um responsável, e desodorantes para axilas e pés serão destinados ao público a partir dos 8 anos – desde que não sejam em aerossol, para não atingir os olhos, não tenham ação antitranspirante e apresentem sabor amargo, para evitar que os menores ingiram os produtos.
"O desodorante só tira o odor, não bloqueia o suor. Mas em geral, até os 12 anos, a criança não tem cheiro embaixo do braço ou chulé. Se tem, é preciso pensar em puberdade precoce, que é uma doença. Os fungos gostam de outro tipo de suor, que é produzido por glândulas ativadas na adolescência", explica a dermatologista.
Em caso de uma puberdade antes do tempo, também pode aparecer acne e descer a menstruação das meninas. Para ter certeza do diagnóstico, é feito um exame no punho, que estabelece a idade óssea do paciente.
Outras regras
A Anvisa também prevê que os produtos próprios para crianças não contenham apelo que incentive a compra, como desenhos, imagens de artistas, nomes e cores. Além disso, a remoção deles precisa ser fácil, com uma simples lavagem com água, sabonete ou xampu.
De acordo com a pediatra Ana Escobar, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo, os produtos precisam sair rápido, sem a necessidade de usar outro cosmético para retirar o primeiro. "E não se deve friccionar a pele da criança, pois isso pode tirar as defesas do corpo", destaca.
Já o gosto amargo dos produtos não adianta muito, na opinião da médica, pois até senti-lo os pequenos já engoliram o conteúdo. O que pode acontecer, segundo Márcia Purceli, é essa ação de levar o cosmético à boca não se repetir depois disso.
Esmalte, protetor solar e itens sem álcool
A dermatologista diz que, cada vez mais cedo, as meninas têm passado esmalte, mas usam os de adulto porque têm maior duração – não saem na água – e são mais baratos.
"As crianças reclamam que o esmalte infantil é removido no banho e as mães também não querem ficar passando todo dia, desejam algo que dure uma semana. Mas o produto para adultos é uma exposição muito precoce a substâncias tóxicas, que podem causar coceira e alergias no futuro, pois essa é uma fase em que o sistema imunológico, das defesas, ainda está se formando", explica.
No caso de protetores solares, Márcia esclarece que a linha infantil cria uma barreira maior contra o sol e sai menos na água. Já os repelentes de insetos contêm menos elementos químicos.
"Além disso, nada que seja ingerido por crianças deve ter álcool, para não incentivar o alcoolismo nem prejudicar o fígado", cita Márcia. Foi por essa razão que a fórmula do fortificante Biotônico Fontoura foi proibida pela Anvisa em 2001, já que continha 9,5% de álcool etílico.
Reparador de pontas é 'forçação'
Na opinião da dermatologista, a ideia da Anvisa de regulamentar um reparador de pontas específico para os cabelos das crianças já é "forçar a barra", pois os fios são iguais na infância e na vida adulta.
"O cabelo é uma proteína morta, só a raiz é viva. Por isso que, quando a gente corta, não sente dor. Então pessoas de qualquer idade podem usar um óleo de silicone, de argan", comenta Márcia.
Segundo a médica, muitas mulheres estão expondo as filhas ainda muito jovens a esmaltes, maquiagens e alisantes de cabelo, porque o medo do bullying é na verdade da mãe, que se preocupa e se incomoda demais com o que os outros vão pensar.
A pediatra Ana Escobar complementa: "Acho que não tem nada a ver incentivar uma criança a usar sombra aos 3 anos. Ela tem que brincar com coisas que estimulem a imaginação e a criatividade, não a vaidade".

Sexo sem amor (pesquisa)

Para maioria das meninas entre 18 e 24 anos, sexo não precisa de amor

É a resposta de 54% das entrevistadas na faixa etária à pesquisa de site de relacionamentos






Os atores Natalie Portman e Ashton Kutcher em cena do filme “Sexo sem compromisso” (2011)
Foto: Divulgação



Os atores Natalie Portman e Ashton Kutcher em cena do filme “Sexo sem compromisso” 
 Como canta Rita Lee, “sexo antes, amor depois”. Não é apenas a roqueira sessentona que pensa assim. Para a maioria das mulheres entre 18 e 24 anos, sexo não precisa de amor. É o que mostra uma pesquisa feita com mais de mil pessoas cadastradas no site de relacionamentos ParPerfeito. Entre as meninas dessa faixa etária, 54,55% das entrevistadas responderam “não” à pergunta “Sexo só se for com amor?”. Para os rapazes da mesma idade, o resultado foi de 50%. Já é um bom pretexto para comemorar o Dia do Sexo, celebrado nesta quinta-feira (6).
A estudante de Desenho Industrial carioca Gabriela Barbosa, de 23 anos, se enquadra nesse perfil. Questionada se o sexo tem que ser necessariamente com um homem que ama, ela é enfática:
— Lógico que não. Sexo é um prazer, como comer chocolate, só que um milhão de vezes melhor. Biologicamente falando é até a mesma coisa, porque você libera quase os mesmos hormônios. A meu ver, você não pode se limitar a ter um prazer somente quando conhece uma pessoa a ponto de amar. Quando você ama, desenvolve uma relação a fundo com uma pessoa. Amar vem depois, uma consequência de intimidade, companheirismo... um longo tempo de relação. Se você for esperar amar a pessoa para transar, simplesmente não vai saber ao certo se ama ou não — explica a menina, que está namorando.
A designer carioca Fernanda Oliveira, de 24 anos, pensa igual. Solteira, ela conta que recorre a amigos para satisfazer suas necessidades sexuais, sem ter qualquer vículo afetivo:
— O sexo não precisa estar ligado ao amor. Hoje, nós mulheres já podemos falar que é uma necessidade biológica como beber água. Já fiz uso de amigos que se comprometem a só a transar e nada mais. No período estou solteira e tenho essa necessidade, é melhor que apelar apenas para brinquedinhos eróticos. O sexo sem amor existe e é importante, porque temos hormônios e somos animais — defende Fernanda, para quem o sexo pode ajudar a levar ao amor. — O sexo demonstra o seu íntimo maior, o que você é nua e crua, sem roupa. Já tive um relacionamento de uns dois ou três meses com um cara que transei no primeiro encontro e foi muito bom. Confesso foi que isso me deu vontade de continuar saindo com ele, de quem acabei gostando.
E para você? Sexo só se for com amor?
 @RevistaMegazine

Mulheres também apostam no sexo sem amor


A busca por novas experiências leva mulheres ao sexo express. Foto: Terra A busca por novas experiências leva mulheres ao "sexo express"
Foto: Terra
O "sexo sem amor" está se tornando cada vez mais freqüente para as mulheres. A prática sem compromisso era, até pouco tempo, mais comum para os homens, mas, os tempos mudaram. As mulheres conquistaram muitos direitos, inclusive este, o nem sempre bem visto direito de ter prazer sem um compromisso sério.

Veja também:
» Você tem medo de um relacionamento sério?

A seguir, veja os depoimentos de três mulheres que vivem o sexo livremente.

"Conquistei o meu prazer"
Desde a minha primeira vez, no assento traseiro de um carro com um garoto que sabia menos que eu e que não acreditou que eu era virgem porque não sangrou, ocorreu uma evolução constante e posso dizer orgulhosa que conquistei meu prazer.

Sem falar para ninguém, comecei a me masturbar e descobrir até onde poderia chegar com a auto-exploração. Até que chegou o Mr. Big, com quem terminei minha busca, entendi o jogo e gozei como nunca. Mas isso terminou e o meu corpo ficou pedindo mais.

O "sexo express" tem sido outra descoberta, mas não é tão cômodo. Não consigo me relacionar como diz a etiqueta, que separa totalmente o prazer do carinho e da ternura.

Tenho necessidade de entregar ternura durante e depois do sexo, olhos nos olhos, dormir abraçada. Juro que isso não significa que fiquei apaixonada pelo cara, simplesmente é assim que vivo o sexo, com carinho. E alguns se distanciam tão rapidamente, terminam com um "já tenho que ir".
Claudia, 32 anos

"O sexo é uma necessidade como tomar água"
Faço sexo sem compromisso porque creio que na minha idade posso me permitir isso. Tenho a necessidade de fazer sexo mesmo não estando compromissada. É uma necessidade básica, assim como quando tenho sede e preciso tomar água. Mas o "sexo express" não é tão natural, não é tão espontâneo, porque há certas formas e limites que quando se está com seu companheiro não existem. Então, você tem que se comportar seguindo uma certa pauta.

A pior parte desse tipo de sexo é que no final, quando a relação chega ao fim, você não tem nada a dizer nem a fazer.
Karen, 29 anos

"O sexo express tem regras claras"
Estou casada há seis anos e há dois faço sexo com outras pessoas. Procuro esses parceiros através de chats. Eu amo meu marido, mas também me amo, por isso busco me satisfazer. Faço isso porque me casei jovem e não tive muitas experiências anteriores.

O sexo com outros homens é algo que inclusive melhora a relação com meu marido, porque com os outros experimento coisas que depois faço em casa. Topei fazer sexo com pessoas muito diferentes. Uma vez, por exemplo, me amarraram e fui tratada com certa violência. Jamais pensei que isso iria me dar prazer, mas gostei. Não vou fazer isso novamente, mas como experiência foi válido.

O "sexo express" tem regras claras e uma delas é não pedir carinho. Sexo é sexo, amor é outra coisa. Tenho meu marido para me abraçar todos os dias. E creio que o principal pecado que as mulheres cometem no sexo sem compromisso é não saber separar as coisas.
Carolina, 30 anos

Terra Chile