Lesões produzidas pelo paciente são reflexo de problemas emocionais e estarão em discussão no 67º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia
De 1 a 4 de setembro o Rio de Janeiro recebe o 67º Congresso da
Sociedade Brasileira de Dermatologia, que também comemora os cem anos da
sociedade. Em pauta, além das novas tecnologias para as práticas
clínica, cirúrgica e cosmética, está a discussão sobre as
psicodermatoses, manifestações cutãneas autoinfligidas.
— Muitas vezes escoriações e áreas da pele sem pêlo algum são decorrentes de atitudes do paciente, que faz isso sem perceber, é como um tique nervoso. Este tipo de comportamento tem aumentado bastante no consultório e cabe ao dermatologista diagnosticar como um distúrbio mental para poder encaminhar o paciente — explica a chefe do setor de Dermatologia do hospital da UFRJ, Márcia Ramos e Silva, presidente do Congresso da SBD.
Além da coceira ininterrupta e da mania de arrancar os cabelos, o paciente muitas vezes tem horror a ter algum parasita (delírio de parasitose) e apresenta quadro de transtorno dismórfico corporal, uma falta de aceitação da própria imagem.
— É comum que moças bonitas se achem feias mesmo depois de vários tratamentos estéticos. Há um exagero e o estresse talvez seja um dos principais fatores que desencadeiem isto: as pessoas têm que parecer jovens para serem competitivas no trabalho. Tudo isso gera estresse — diz a médica, que aponta ainda a ansiedade, a depressão, o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o estresse pós-traumático como distúrbios psicológicos mais comumente envolvidos com as dermatoses.
— Muitas vezes escoriações e áreas da pele sem pêlo algum são decorrentes de atitudes do paciente, que faz isso sem perceber, é como um tique nervoso. Este tipo de comportamento tem aumentado bastante no consultório e cabe ao dermatologista diagnosticar como um distúrbio mental para poder encaminhar o paciente — explica a chefe do setor de Dermatologia do hospital da UFRJ, Márcia Ramos e Silva, presidente do Congresso da SBD.
Além da coceira ininterrupta e da mania de arrancar os cabelos, o paciente muitas vezes tem horror a ter algum parasita (delírio de parasitose) e apresenta quadro de transtorno dismórfico corporal, uma falta de aceitação da própria imagem.
— É comum que moças bonitas se achem feias mesmo depois de vários tratamentos estéticos. Há um exagero e o estresse talvez seja um dos principais fatores que desencadeiem isto: as pessoas têm que parecer jovens para serem competitivas no trabalho. Tudo isso gera estresse — diz a médica, que aponta ainda a ansiedade, a depressão, o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o estresse pós-traumático como distúrbios psicológicos mais comumente envolvidos com as dermatoses.
Um comentário:
A parte emocional sempre está presente na nossa pele.
Eu tinha muito estres e tive que ir a um centro de dermatologia no rio de janeiro porque cada vez estava mais seca.
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