1.12.2018

PT reforça aposta de que Lula vai conseguir disputar eleição


BRASÍLIA (Reuters) - O discurso oficial é outro, mas poucos petistas acreditam que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) vá reverter no final do mês a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda assim, o PT descarta um plano B e aposta que o líder das pesquisas de opinião vai alcançar o prazo de registro das candidaturas em condições de disputar a eleição.
O imbróglio judicial que deve se seguir a uma condenação de Lula será complexo, com uma ampla gama de possíveis recursos e interpretações que podem permitir que o petista dispute as eleições.
Entre essas possibilidades estão os recursos tanto ao TRF-4 quanto a tribunais superiores, que podem fazer com que Lula chegue ao dia 15 de agosto, prazo final para registro de candidaturas, sem uma sentença definitiva ou com um efeito suspensivo para a condenação.
O PT aposta que os recursos abertos ao presidente pela decisão dos três desembargadores da 8ª turma do TRF-4 possam levar a sentença final para depois dessa data.
Se a decisão repetir o que vem ocorrendo nos julgamentos do TRF na Lava Jato até o momento e não for completamente unânime, inclusive no tamanho da pena, abre-se caminho para que a defesa apresente os chamados embargos infringentes, que podem estender em alguns meses a decisão final sobre o caso.
Em média, o TRF-4 tem levado sete meses para julgar os embargos, o que deixaria a decisão para o final de agosto ou início de setembro.
Mesmo que o tribunal não leve esse tempo todo para decidir, a defesa de Lula ainda tem a possibilidade de entrar com recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), ao mesmo tempo, pedindo a ação suspensiva da decisão até o julgamento dos recursos.
De acordo com um jurista ouvido pela Reuters, que preferiu não se identificar, a decisão sobre inelegibilidade é um retrato do dia 15 de agosto. Se nessa data a condenação não for definitiva, o presidente terá sua candidatura registrada, poderá ser eleito e governar, com qualquer pena só podendo ser aplicada depois que sair da Presidência.
"Tem muito prefeito aí governando nessa situação", disse o jurista. "Mas depois de todo esse processo contra o ex-presidente não creio que irão alongar os recursos a ponto de lhe permitir ser candidato."
Conhecedor das decisões dos ministros das cortes superiores, o jurista avalia que dificilmente o ex-presidente conseguiria uma liminar no STJ, mas poderá obter uma no STF. Mas talvez limitada a uma eventual pena de prisão, não a inelegibilidade.
Nessa mesma linha, o professor de Direito Eleitoral da USP e do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) Daniel Falcão afirma que existem duas correntes: uma defende que efeitos suspensivos a sentenças criminais têm consequências apenas na área penal e outra que afirma que as consequências também atingem a área eleitoral.
Mas Falcão afirma que, caso Lula seja considerado apto a concorrer e vença a eleição por conta de um efeito suspensivo, há a possibilidade, se esse efeito suspensivo cair antes do fim da eleição, de um recurso que impeça a diplomação do ex-presidente e consequentemente sua posse.
O especialista ressaltou, entretanto, que a inelegibilidade não é automática. Uma definição sobre isso só vai ocorrer se Lula efetivamente registrar a candidatura e ela for questionada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que provavelmente decidirá já em plena campanha eleitoral.
O PT aposta nas variadas possibilidades de recursos para manter a candidatura Lula até o limite do possível.
"A expectativa é de que isso (a condenação definitiva) só venha a acontecer depois da eleição --a menos que os tribunais superiores sejam tão rápidos quanto o (juiz federal Sérgio) Moro e o TRF", disse à Reuters o líder da minoria no Senado, Humberto Costa (PT-PE). "Mas continuamos na expectativa que prevaleça o bom senso e o presidente seja inocentado no TRF."
Lula, que de início tinha programado ir pessoalmente a Porto Alegre --onde está sendo preparada uma grande mobilização para o dia do julgamento-- deverá ficar em São Paulo, onde vai acompanhar o processo com alguns petistas de alto escalão. Mas, no dia seguinte, em ato em São Paulo, o ex-presidente e Executiva do partido irão confirmar sua candidatura à Presidência, independentemente do resultado.
"Independentemente do resultado, no dia 25 de janeiro vamos reafirmar que Lula é candidato, será o nosso candidato. Vamos apresentar seu nome no dia 15 de agosto e vamos colocar a população na rua", disse o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que está coordenando a mobilização a favor do ex-presidente para a semana do julgamento.
SEM PLANO B
Admitindo a possibilidade de não poder concorrer, o próprio presidente chegou a falar, em entrevista à Reuters, que o partido talvez tivesse que encontrar uma outra pessoa para substituí-lo nessas eleições. Internamente, os nomes do ex-ministro Jaques Wagner e do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad chegaram a ser cogitados.

Atualmente, no entanto, ninguém no partido fala em plano B, nem mesmo Lula. "Não tem isso, não há nenhuma discussão. Há um consenso que não existe essa possibilidade. O presidente é inocente, vamos brigar até o fim para ter esse reconhecimento", disse Humberto Costa.
O discurso pode aparentar uma estratégia para não fragilizar Lula e a confiança de seus eleitores às vésperas de um julgamento decisivo, mas petistas ouvidos pela Reuters em condição de anonimato confirmam que o partido realmente não pensa em um plano alternativo.
"Não tem nada, não se fala em uma alternativa. Toda a aposta é em Lula", disse uma fonte próxima a petistas de alto escalão. O discurso, oficial e extra-oficial, é que será possível sim levar o ex-presidente até o dia do registro da candidatura.
Alguns mais céticos, no entanto, mostram preocupação.
"Não sei o que vai acontecer. Se ele não for condenado, está eleito. Mas a impressão que eu tenho, pela lógica do que está acontecendo no Brasil, é que ele não vai conseguir", diz um petista próximo ao ex-presidente.
Os planos alternativos, Haddad e Wagner, não falam sobre o assunto. Wagner é candidato ao Senado pela Bahia, Haddad prepara o plano de governo para Lula e não pretende se candidatar a nada.
Questionado se o PT teria condições de reagir se tudo der errado e Lula vier a ser impedido de concorrer, uma das fontes avaliou que é difícil, mas possível. "Ele ainda transfere muitos votos", afirmou.
Reportagem adicional de Eduardo Simões, em São Paulo

5 mitos sobre vacinação amplamente difundidos hoje em dia

Em meio a polêmicas atuais, livro propõe reflexões sobre a nossa relação com micróbios. E desconstrói mentiras perigosas sobre a vacinação

Foi depois de virar mãe que a escritora americana Eula Biss começou a se preocupar com germes, doenças e vacinas. E dessa inquietação nasceu o livro Imunidade, fruto de suas investigações em um território que vai da ciência à literatura.
Passeando entre episódios pessoais, acontecimentos históricos e fenômenos culturais das últimas décadas, a autora monta um retrato peculiar da nossa relação conflituosa com vírus, bactérias e companhia e vasculha de onde vem o pé atrás que uma parcela da sociedade insiste em manter em relação à imunização. Um assunto que ganha evidência com a popularização do movimento antivacina, que não dispõe de qualquer amparo científico.
Em vez de tecer uma mera apologia das vacinas, Eula nos convida a enxergar a imunidade em um contexto mais amplo, o social – aquele em que as escolhas de uma pessoa afetam a vida das outras. E, ao longo da obra, aborda as cinco fake news abaixo.

5 mitos sobre imunização

Vacina causa de autismo: o boato ganhou força com um artigo forjado por um médico britânico que já caiu em descrédito. Não há prova alguma dessa associação.
É veículo de doenças: a transmissão de algumas infecções acontecia no início do século 20 com a reutilização de seringas. Já faz tempo que são descartáveis (e seguras).
Serve de instrumento político: sobram teorias da conspiração ligando as vacinas a métodos de controle populacional – nenhuma sobrevive a um exame crítico.
É só para criança: a maior parte dos imunizantes é aplicada na infância, mas existem várias indicações na fase adulta e na maturidade, caso da própria gripe.
Contém toxinas: grupos acusam laboratórios de incluírem agentes químicos nocivos nas vacinas. Não há estudo que confirme malefícios do gênero.

Idosos tem que se vacinar

Junto com o acesso à água potável, a vacinação é considerada a invenção que mais salvou vidas na história da humanidade. Seu desenvolvimento permitiu varrer da face da Terra vírus e bactérias que, há apenas algumas décadas, afetavam milhões de pessoas, especialmente as crianças. O aprimoramento da tecnologia e do conhecimento científico possibilitou ampliar a ação dos imunizantes e estender seu uso para outras faixas etárias, incluindo à turma que já passou dos 60.
Hoje, esses recursos são considerados um pilar fundamental do envelhecimento saudável. “Do mesmo modo que tratamos o colesterol e a pressão alta para evitar um infarto nos idosos, temos que encarar a vacinação como a melhor estratégia para prevenir as doenças contagiosas”, compara a médica Maisa Kairalla, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Regional São Paulo.
Com o passar dos anos, é natural que o sistema imunológico fique mais frágil e não consiga responder ao ataque de seres microscópicos com a mesma potência de outrora. Nesse contexto, as vacinas perdem um pouquinho de sua efetividade. Mas não há razão para alarde: elas continuam importantes e diminuem pra valer a probabilidade de complicações derivadas de uma infecção. “Um indivíduo imunizado contra o vírus influenza pode até pegar uma gripe, mas o quadro será leve e ele terá um risco muito menor de sofrer uma pneumonia na sequência”, exemplifica a médica Isabela Garrido, do Fleury Medicina e Saúde.
Também não dá pra se esquecer do benefício coletivo das picadas. Ora, se eu estou resguardado contra determinado micróbio, não o transmito para quem está em meu círculo de convivência.
Imagine alguém mais velho que mora com um portador de doença crônica ou com seu neto recém-nascido, ainda não totalmente vacinado. Essas pessoas estão vulneráveis e dependem da imunidade dos outros para não contrair algumas infecções. Portanto, manter a carteirinha atualizada é uma responsabilidade para com a sociedade.
Infelizmente, a visita aos postos de saúde fica mais rara conforme a idade avança. “Não temos a cultura de perguntar sobre as vacinas após a infância”, nota a geriatra Thais Ioshimoto, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Outros motivos que explicam essa baixa popularidade são as notícias falsas espalhadas pela internet e o próprio sucesso das políticas públicas. “Como não vemos gente com sequelas de poliomielite ou de sarampo, parece que são coisas de um passado distante. Mas elas só permanecerão assim se insistirmos nesse esforço conjunto”, conclama a médica Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Nas páginas a seguir, você confere as vacinas que todo mundo acima de 60 anos deve tomar para percorrer uma vida longa e livre de ameaças.

Será que eu tomei?

“Caso não exista um registro adequado na carteirinha de vacinação, o indivíduo deve se valer de outra dose para se certificar”, orienta a médica Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, entidade que publica uma tabela de vacinas específica aos idosos. Antes de reforçar as defesas do corpo, você pode buscar o aconselhamento com seu médico ou ir direto à unidade de saúde mais próxima de sua casa.

Influenza

Periodicidade – Uma vez ao ano.
Disponibilidade – Na rede pública e na rede privada.
Entra ano, sai ano, todo mês de abril começa a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Os idosos são um dos públicos-alvo. Afinal, o vírus costuma provocar problemas sérios neles e favorecer outras infecções respiratórias, com destaque para a pneumonia.
A necessidade de renovar a proteção de 12 em 12 meses está relacionada à mudança no tipo de influenza que circula pelo ambiente a cada inverno – às vezes é o H1N1, outras é o H3N2 e assim por diante. “Além disso, aproveitamos a passagem deles no posto para atualizar as outras vacinas que estejam atrasadas”, conta a enfermeira Maria Lígia Nerger, coordenadora do Programa Municipal de Imunizações de São Paulo.

Pneumocócica

Periodicidade – Uma dose da 13-valente e, seis meses depois, uma da 23-valente. Após cinco anos, é feito um reforço da 23-valente.
Disponibilidade – Na rede pública, apenas a 23-valente para idosos hospitalizados ou em clínicas. Na rede privada, é possível encontrar os dois produtos.
Com 70 mil óbitos anuais, a pneumonia é a terceira maior causa de morte no Brasil (na frente estão infarto e AVC). Ainda bem que existem imunizantes capazes de barrar as principais bactérias por trás da encrenca, como a Streptococcus pneumoniae, responsável por até 30% dos casos.
“As vacinas 13-valente e 23-valente resguardam contra cepas diferentes de micro-organismos”, diz Thais Ioshimoto. Por questões financeiras, a 13-valente não está no sistema público. Mas o governo deve incluí-la em breve no calendário para algumas populações.

Herpes-zóster

Periodicidade – Dose única.
Disponibilidade – Só na rede privada.
Lembra aquela catapora que você (ou um familiar) teve na infância? Ela pode voltar a atormentar décadas depois. Isso porque o vírus que suscita a condição, conhecido como varicela-zóster, fica anos quietinho no nosso sistema nervoso. Daí ele tira vantagem de falhas da imunidade para reaparecer por meio de bolhas na pele e dores intensas, que muitas vezes viram crônicas.
“A vacina diminui em até 80% o risco dessa complicação”, calcula Maisa Kairalla. Aliás, um novo imunizante acaba de ser aprovado nos Estados Unidos. De acordo com os estudos do laboratório GSK, ele seria ainda mais efetivo que a versão atual. Espera-se que a novidade chegue ao Brasil em 2018 ou 2019. Enquanto isso, vale a pena investir na fórmula disponível nas clínicas privadas do país.

Tríplice bacteriana

Periodicidade – Uma dose a cada dez anos.
Disponibilidade – Na rede pública, apenas a versão dupla, que protege de difteria e tétano. Na rede privada, há o acréscimo da coqueluche.
Apesar de a difteria estar controlada no país, a imunização contra essa doença que atinge as vias aéreas segue importante para anular epidemias futuras. O tétano, marcado por fortes espasmos musculares, costuma ocorrer após acidentes. Como os idosos estão mais ativos ultimamente, o risco da infecção sobe.
Por fim, a coqueluche não chega a ser uma ameaça brava ao sistema respiratório dos mais velhos. “Mas vaciná-los impede a propagação para as crianças, público em que a doença é mais séria”, diz a médica Letícia Lastoria, da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Hepatite B

Periodicidade – Três doses com um intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda e seis meses para a terceira.
Disponibilidade – Na rede pública e na rede privada.
As doenças sexualmente transmissíveis estão em alta entre os idosos. Um exemplo claro disso é a hepatite B, difundida por meio do sêmen, das secreções vaginais, da saliva e do sangue. Em 2016, a faixa etária acima dos 60 anos passou para o primeiro lugar no número de casos da moléstia no Brasil, representando 13% do total.
Além do sexo, é possível se infectar com objetos cortantes, como alicates de unha e seringas. O vírus fica alojado no fígado e pode provocar uma cirrose ou um tumor. “E a vacina é a barreira inicial contra um câncer ali”, afirma Maria Lígia Nerger. Antes restrita aos bebês, ela começou a ser prescrita para todas as idades a partir de 2013.

Situações especiais

Veja outros imunizantes que são usados em alguns contextos
Hepatite A
Aplicada apenas em surtos ou quando um exame de sangue, pedido pelo profissional de saúde, mostrar que o organismo não está 100% livre do vírus.
Febre amarela
Moradores de regiões onde há casos relatados dessa doença precisam tomar uma dose da vacina. Antes de ir ao posto, idosos devem se orientar com o médico.
Meningocócica conjugada ACWY
Resguarda contra quatro sorotipos da bactéria. É indicada antes de viagens para áreas em que a meningite está ativa, como países da África.
Tríplice viral
Evita sarampo, caxumba e rubéola. Como a maioria das pessoas já teve contato com esses vírus antes dos 60 anos, não há necessidade dessa picada rotineiramente

 5 mitos sobre vacinação amplamente difundidos hoje em dia

 vacina gripe e outras

 Vacinas agora podem ser dadas em farmácias de todo o Brasil

vacinação em drogaria

Na verdade, dois planos alimentares consagrados dividiram a medalha de ouro na classificação geral


Todo ano, a publicação americana U.S. News & World Report divulga o ranking Best Diets (traduzindo: Melhores Dietas). Para realizá-lo, são ouvidos especialistas de instituições americanas de peso, como Johns Hopkins, Tufts Medical Center, Universidade Harvard, Mayo Clinic e por aí vai. Da análise desse júri saem as campeãs em diversas categorias: a dieta ideal para emagrecer, a mais fácil de seguir, a que controla melhor o diabetes
E há a grande vencedora na classificação geral. Neste ano, duas estratégias alimentares dividem a medalha de ouro. Uma delas é figurinha carimbada no pódio: trata-se da DASH, sigla em inglês que significa Medidas Dietéticas para Controlar a Hipertensão. Ao seu lado, está a Dieta Mediterrânea, reverenciada em diversos estudos científicos.

A DASH

Seu principal objetivo é prevenir e controlar a pressão alta, fazendo cair, assim, o risco de encrencas como infarto e derrame. No cardápio, são priorizados alimentos ricos em substâncias como potássio, cálcio, proteínas e fibras. Na prática, a ideia é investir naqueles grupos reconhecidamente saudáveis – ou seja, frutas, verduras, legumes, grãos integrais, leguminosas, carnes magras e lácteos com baixo teor de gordura.
Por outro lado, é preciso limitar o consumo de fontes de gorduras saturadas, a exemplo de carnes gordas e laticínios integrais, e produtos abastecidos de açúcar, como doces, refrigerantes, néctares…

Acima de tudo, recomenda-se, claro, prestar bastante atenção na quantidade de sódio, o mineral que faz a pressão decolar. Ele está no sal de cozinha e em um monte de produtos industrializados. A indicação é não exceder os 2 300 miligramas de sódio por dia – o melhor mesmo seria ingerir até 1 500 miligramas.

A Dieta Mediterrânea

As vantagens atribuídas a ela são diversas. Dá para citar perda de peso, prevenção de câncer, menor risco e controle de diabetes, além de benefícios para o coração e cérebro.
Tem esse nome porque é seguida por povos que moram perto do Mar Mediterrâneo, no sul da Europa, e que são conhecidos por terem uma longa expectativa de vida.
Mas não dá para definir um cardápio fechado. No site da U.S News, é lembrado que os gregos comem diferente dos italianos, que, por sua vez, não fazem o mesmo tipo de refeição dos franceses e espanhóis. O que não dá para negar: existem similaridades cruciais entre os pratos dessas populações.

Por exemplo: frutas, verduras, legumes, grãos integrais, leguminosas, oleaginosas, azeite de oliva e ervas e especiarias aromáticas são comuns nas refeições dessa gente toda. Os peixes e frutos do mar também têm lugar especial no menu. Frango, ovo, queijos e iogurte aparecem com moderação, enquanto os doces e a carne vermelha ficam restritos a ocasiões especiais.
Um item bastante lembrado ao falar de Dieta Mediterrânea é o vinho tinto, cheio de resveratrol – substância lembrada, entre outras coisas, por blindar o coração. Mas não é para encher a cara: recomenda-se uma taça por dia. Aliás, o suco de uva integral é uma ótima alternativa.

 Por dentro do azeite: fuja das fraudes

 Evite azeites de oliva fraudados

 Dieta mediterrânea ajuda a prevenir câncer de mama

 dieta-mediterranea-auxilia-na-prevencao-do-cancer-de-mama 

 A alimentação auxilia mesmo a prevenir infartos?

"Coisa de Petista"

Até a alma e além!
   Solange Simonetti
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O império dos canalhas

Resultado de imagem para O império dos canalhas Aecio Moro e Temer Fhc




Faltam nesta foto alguns canalhas a saber: FHC, Serra, Eduardo Cunha, Dalanhol (power point), Gilmar Mendes, Beto Richa, Aluísio Nunes, Carmem Lucia, Cunha senador da Paraíba, Perrela do heliCoca, o relator do Golpe, Marum, Moreira Franco, Padilha e outros menos votados, mas igualmente ca nalhas.
 
O seu chefe direto pode ser um canalha. 
O seu gerente. 
O seu diretor. A empresa em que você trabalha pode estar nas mãos de canalhas.
Os canalhas se apoderaram dos partidos políticos.
O presidente da Câmara pode ser um canalha.
O presidente do Senado pode ser um canalha.
Um juiz da Suprema Corte pode ser um canalha.
Um desembargador que dá habeas corpus a traficantes (e outros bandidos) pode ser um canalha.
O prefeito da sua cidade pode ser um canalha. Boa parte da câmara municipal de sua cidade é composta por canalhas.
O governador do seu estado pode ser um canalha.
Um canalha pode vir a ser presidente da República!
O que fazer então para combater essa praga dos canalhas que se espalha pelo tecido social, tal qual um carcinoma em acelerada metástase?
Para combater um canalha recorra ao Ministério Público; à Polícia Federal; à Justiça.
Mas, adverte-me você, os canalhas já se apoderaram do MP, da PF e da Justiça.
Os canalhas são ubíquos, onipresentes.
O pastor da sua igreja pode ser um canalha.
O dono do "jornalão" que escreve editoriais cheios de "verdades" e "virtudes" pode ser um canalha.
Os canalhas se apoderaram da República.
Para se combater os canalhas, a melhor arma são valores.
Porque um canalha tão tem valor algum.
Um canalha não vale nada.
Um canalha é, sobretudo, um fraco, um medíocre, que se esconde sob a arrogância e autoritarismo de sua canalhice.
Atire um pouco de honestidade, um pouco de verdade, de retidão na maquiada face, dissimulada e suja, de um canalha.
Jogue um pouco de humanidade, de solidariedade, de dignidade nas fuças de um canalha.
Pois, insisto na receita, um canalha só se combate com valores.

Alguns artigos do Lula Miranda

Seria Temer um “satanista”?!

Beto Barata/PR: <p>temer</p>
Passou praticamente batido pelos colegas jornalistas o "diagnóstico", fornecido graciosamente pelo marqueteiro João Santana, meu conterrâneo, de que barrara a participação de Michel Temer na propaganda eleitoral da campanha da presidente Dilma porque a imagem deste era associada ao "satanismo" em grupos de qualidade [aqueles grupos de discussão, nos quais se avalia/discute o conteúdo das inserções publicitárias, antes delas irem ao ar].

O mito do anel de Giges, a grande mídia, a hipocrisia e os canalhas corruptos que usurparam o poder

: <p>Rede golpe de televisão</p>
Diz-se que Platão ilustrava suas palestras contando a história de Giges, o bom e honesto pastor, que encontrou numa fenda na terra, nos dedos de um cadáver, um anel de ouro que o tornava invisível. De posse desse anel, e então invisível, Giges deixou de ser o homem bom e honesto, que sempre fora, e transformou-se num homem vil, num canalha. E assim conheceu o poder.

MPF reforça lawfare contra Lula, que já provou ter pago aluguéis


247 - Líder da defesa do ex-presidente Lula, o advogado Cristiano Zanin Martins divulgou uma nota em que critica as alegações finais do Ministério Público Federal no processo sobre a propriedade do do imóvel vizinho ao do petista em São Bernardo do Campo.
Zanin acusou a instituição de reforçar o chamado lawfare —uso de procedimentos jurídicos como instrumento de perseguição— contra Lula.
"Ao invés de reconhecerem a improcedência da acusação, os procuradores passaram a colocar indevidamente sob suspeita a autenticidade dos recibos. Depois, diante da prova de que os recibos haviam sido assinados pelo proprietário do imóvel [Glauco da Costamarques], os procuradores desistiram de pedir uma perícia em relação aos documentos, passando a sustentar que eles seriam “ideologicamente falsos”, pois, segundo a versão apresentada, os aluguéis não teriam sido efetivamente pagos", diz.
"A acusação é inverídica e descabida", completa.
Confira abaixo a íntegra do texto:
MPF da Lava Jato reforça “lawfare” contra Lula no episódio dos recibos
O Ministério Público Federal abusa do direito de acusar e reforça a prática do “lawfare” contra Lula ao apresentar suas alegações finais nesta quinta (11/01) no incidente de falsidade nº 5043015-38.2017.4.04.7000 pedindo que seja declarada a falsidade dos recibos de locação apresentados pelo ex-Presidente a despeito da comprovação de que os documentos são autênticos e idôneos.
Durante o interrogatório de Lula ocorrido em 13/09/2017, o Ministério Público Federal, assim como o juiz Sérgio Moro, exortaram o ex-Presidente a apresentar recibos da locação contratada por D. Marisa. Colocaram a apresentação dos documentos como fundamental para o reconhecimento da inocência de Lula, embora a acusação formal esteja relacionada à propriedade do imóvel locado e à origem dos recurso utilizados para a sua aquisição.
Os recibos foram apresentados, contendo declaração de quitação dos aluguéis entre 2011 e 2015. Ao invés de reconhecerem a improcedência da acusação, os procuradores passaram a colocar indevidamente sob suspeita a autenticidade dos recibos. Depois, diante da prova de que os recibos haviam sido assinados pelo proprietário do imóvel, os procuradores desistiram de pedir uma perícia em relação aos documentos, passando a sustentar que eles seriam “ideologicamente falsos”, pois, segundo a versão apresentada, os aluguéis não teriam sido efetivamente pagos. A acusação é inverídica e descabida.
As alegações do Ministério Público Federal apresentadas nesta data são manifestamente improcedentes, pois:
(i) Glaucos da Costamarques reconhece que é o proprietário do apartamento e que adquiriu o imóvel com recursos próprios, e não de valores provenientes de contratos da Petrobras, como consta na denúncia;
(ii) Costamarques esclareceu em 2016 à Receita Federal e à Polícia Federal que recebia os aluguéis entre 2011 e 2015 através de pagamentos em espécie (dinheiro);
(iii) Costamarques jamais registrou a existência de qualquer pendência no pagamento dos aluguéis em suas correspondências à D. Marisa, a inquilina;
(iv) A quebra do sigilo bancário de Costamarques mostrou que entre 2011 e 2015 ele movimentou quantia próxima da 1,4 milhões em dinheiro;
(v) Em momento algum Costamarques explicou a origem de tais valores em espécie em suas contas, compatíveis com o recebimento dos aluguéis, que somam cerca de R$ 188 mil no período;
(vi) O documento apócrifo que teria sido apreendido na residência do ex-Presidente Lula, exaltado pela acusação, estaria relacionado aos pagamentos efetuados “em agência bancária” ou em “débito em conta”, sem relacionar pagamentos feitos em espécie;
(vii) Esse mesmo documento apócrifo não corresponde à realidade dos pagamentos feitos por D. Marisa, segundo os extratos bancários juntados aos autos, reforçando a sua imprestabilidade conforme planilha já apresentada pela defesa em 10/11/2017.

Glaucos da Costamarques é corréu na ação. Prestou depoimento sem o compromisso da verdade, assim como Leo Pinheiro na ação do tríplex. O Ministério Público Federal quer atribuir valor probatório à declarações de Costamarques no que se refere aos aluguéis, mas ao mesmo tempo despreza sua afirmação de que é o proprietário do imóvel e não “laranja” de Lula.
Ao agir dessa forma, o MPF revela que não tem critério na escolha das provas. Reconhece como idôneo somente aquilo que confronta a defesa de Lula. É a mesma lógica utilizada para recusar o depoimento do ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán.
Lula não praticou qualquer ato ilícito, antes, durante ou depois do exercício do cargo de Presidente da República.

1.10.2018

Governo ilegítimo, tem mais é que se ferrar.

Kátia Abreu sobre Temer: “não temos presidente, temos um refém”

Expulsa do PMDB pelas constantes críticas ao governo Temer, a senadora Kátia Abreu (sem partido-TO) bateu duro no emedebista, em meio à polêmica com a tentativa de empossar uma ministra do Trabalho que não cumpre leis trabalhistas, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ); "Situação do Brasil hoje é de vaca não conhecer bezerro. Nada mais me assombra. Nada. Chegamos ao fundo do poço. Não temos presidente. Temos um refém", disparou a parlamentar no Twitter; refém de Roberto Jefferson e da banda podre do Congresso, Temer agora não consegue mudar a indicação para a pasta

Como envelhecer bem na década de 2020

"Envelhecer é normal, ficar velho é opcional"(Antonio Brandão)

Nunca foi tão fácil: basta aproveitar todos os recursos que o século 21 oferece e presentear você mesmo com a realização de antigos sonhos


Esqueça os velhinhos jogando dominó na praça. É possível que você, a caminho do trabalho ou de uma festa, tenha passado por alguma cena desse tipo e sentiu medo de ficar assim depois de envelhecer. Afinal, já passou dos 50 anos e sabe que ninguém fica mais jovem com o passar do tempo, certo? Acontece que o futuro reserva para você muito mais do que tardes bucólicas e filas de banco de manhã.
A geração que está passando dos 60 anos agora não tem tempo a perder. Faz academia, viaja, empreende. Aproveita o tempo livre e, se possível, o patrimônio acumulado para realizar sonhos antigos. Precisa, sim, cuidar ainda mais da saúde, mas isso não chega a ser um problema – o século 21 é cheio de recursos. Você vai chegar ao ano de 2050 e encontrar um mundo de tamanha qualidade de vida que será comum encontrar outras pessoas com mais de 100 anos.
Como toda nova fase da vida, essa vai apresentar alguns desafios, todos muito estimulantes. Vamos aos principais deles.

Cuidar do corpo

Você certamente já cansou de ouvir todas as recomendações sobre alimentação saudável e prática de exercícios físicos. Pois saiba que elas são repetidas exaustivamente por um motivo: funcionam. Evitar estresse, tabagismo e álcool em excesso, comer com equilíbrio e movimentar o corpo são o melhor atalho para continuar vivendo bem. Se você nunca tomou muito cuidado com essas questões, comece a projetar uma nova rotina para sua vida. Encaixe alimentos de que gosta e são saudáveis, reduza aqueles que não fazem tão bem. Quanto aos exercícios, não precisa passar o dia todo malhando, se por acaso você não gosta de academia. Existem dezenas de alternativas, de caminhadas a ioga, incluindo até mesmo cuidar do seu jardim! Agora, se você já pratica exercícios e se alimenta bem, procure manter esses hábitos, adaptando-os aos desafios da idade – pode ser o caso, por exemplo, de trocar uma atividade física por outra, menos exigente.

Cuidar da mente

Quanto mais você lê, mais está exercitando seu cérebro. Por que não, inclusive, pensar em estudar de novo? Existem centenas de opções de bons cursos universitários, muitos realizados em plataformas online, que podem manter sua mente ativa e apresentar novas perspectivas para o futuro. Essa é uma fase da vida em que você pode se permitir estudar algo que sempre quis e, quem sabe, começar uma nova carreira. Ou então, simplesmente, fazer um curso que lhe dê prazer. Mas estudar num ambiente institucionalizado não é a única alternativa. Quanto mais você desafiar seu intelecto, melhor vai se sentir. Conhecer novos hobbies pode ser muito divertido e estimulante.

Conhecer lugares e pessoas

Viajar fora de temporada é uma das maiores vantagens que a idade proporciona – isso no caso de você ter optado por se aposentar ou ao menos reduzir a carga de trabalho. Da Amazônia à Tailândia, do Canadá à África do Sul… Não existem limites. Muitas agências transformam essas viagens em pretexto para juntar pessoas de interesses parecidos e de lugares diferentes do Brasil, que se reúnem para, por exemplo, conhecer a República Tcheca juntas. Mas você também pode fazer viagens de casal, com os filhos e netos, ou mesmo sozinho. O importante é se organizar para aproveitar essa nova fase da vida para proporcionar a si mesmo novas experiências.

Aceitar novos desafios

Quem disse que você precisa parar de trabalhar? Se você tem décadas de atuação profissional intensa e sempre gostou do que faz, a aposentadoria pode não ser o seu sonho. Mais uma vez, o segredo aqui é fazer ajustes na rotina: quem sabe um outro emprego de meio período. Ou um cargo diferente na mesma companhia, algo que permita tirar algumas horas de folga de vez em quando. Ou até abrir um negócio próprio, que permita realizar um sonho antigo – o importante, nesse caso, é evitar correr riscos financeiros excessivos ou entrar em algum ramo de atividade que tome mais do seu tempo do que você gostaria. Agora, talvez você queira mesmo parar de trabalhar para escrever um livro, estudar fotografia ou culinária, aprender a tocar piano… Aproveite para buscar novos projetos e realizar sonhos!

Fontes
IBGE; Centro Internacional de Longevidade; GfK Indicator; Ministério da Saúde; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

Empresa não deve patrocinar ida de médico a eventos, diz entidade

O veto vale para qualquer tipo de financiamento, da inscrição, hotel e alimentação a passagens aéreas. A norma faz parte do Código de Conduta da Abimed


A indústria de produtos para a saúde não poderá mais patrocinar a ida de médicos a eventos como congressos científicos e simpósios promovidos por entidades terceiras. O veto vale para qualquer tipo de financiamento, desde a inscrição, hotel, alimentação até passagens aéreas, entre outros custos.
A nova norma faz parte do Código de Conduta da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (Abimed) e entrou em vigor no início de janeiro. “É uma proibição pioneira. O objetivo é coibir eventuais conflitos de interesse e, assim, evitar desvios e ações impróprias na conduta dos profissionais de saúde e da indústria”, disse Felipe Kietzmann, presidente do Conselho de Administração da entidade e um dos autores do documento.
Antes, o patrocínio médico direto para eventos era permitido. Ou seja, as empresas podiam convidar e pagar todos os custos da viagem para que os profissionais de saúde participassem dos simpósios científicos. As companhias não podiam, no entanto, presenteá-los com viagens para destinos turísticos, atividades de entretenimento nem arcar com as despesas de familiares.
Agora, o Código de Conduta prevê que as empresas podem continuar a apoiar a educação médica continuada, com o patrocínio a eventos científicos e educativos, mas o financiamento será para instituições idôneas, como sociedades médicas. Na prática, são as entidades que vão escolher os profissionais que participarão dos eventos – não mais as empresas.
Outra mudança é em relação às refeições. De acordo com o código, a alimentação poderá ser uma cortesia ocasional, desde que se respeitem as seguintes condições: valor modesto, cenário e localização adequada. O valor dos brindes também não deverá exceder o limite de 100 reais. A exceção é para livros e modelos anatômicos.
Se houver alguma denúncia, o caso será apurado pela Comissão de Ética da associação, podendo resultar em expulsão, em casos extremos.
O fim do patrocínio médico a eventos de terceiros passa a ser uma exigência para as 230 empresas associadas da Abimed, que fabricam produtos médicos. As companhias produzem próteses, órteses, produtos para o coração, como stents, marca-passo até equipamentos, além de mamógrafos, ultrassom, PET-ct. Segundo a OMS o setor engloba mais de 10.000 categorias de produtos e cerca de 1,5 milhão de itens distintos.

Farmacêuticas

A medida vale apenas para a indústria de produtos, não para a de medicamentos.  Um acordo entre o Conselho Federal de Medicina e a Interfarma, que representa as farmacêuticas, prevê regras um pouco mais brandas para a relação entre indústria e médico.
O Código de Conduta da Interfarma, publicado em 2016, permite, por exemplo, o apoio a profissionais para participar de eventos nacionais ou internacionais, mas estabelece que a participação não pode estar condicionada à prescrição, venda ou promoção de produtos.  Os médicos podem ser convidados para os eventos, com despesas como transporte, refeições e hospedagem limitadas à duração do congresso. Além disso, eles não podem receber nenhuma espécie de remuneração, direta ou indireta, da indústria. (Bravo! os inocentes médicos agradecem de coração).