11.06.2020

Sobre o "estupro culposo"


Da Suely Mesquita:
"Vamos respirar fundo pra entender.
1. O estupro foi comprovado por DNA, cometido pelo empresário André de Camargo Aranha.
2. A ruptura do hímen da moça, que afirmou que era virgem, também foi comprovada (o que é só um detalhe de crueldade, podia ser prostituta ou dar de graça pra quem passasse na frente que seria crime igualmente).
3. Ela foi dopada antes do estupro e pediu ajuda a amigos por mensagens.
Agora vamos à segunda etapa.
O réu foi inocentado, não por provar que a relação foi consentida, mas com uma nova figura no direito brasileiro. Agora temos jurisprudência para ESTUPRO CULPOSO.
O que é isso?
É quando o estuprador estupra sem intenção de estuprar.
É, não foi erro do corretor.
A justiça brasileira criou uma nova possibilidade: a de que um estupro possa ser cometido sem crime, quando não há INTENÇÃO de estuprar.
O resto é a barbaridade que já conhecemos: a culpa é da vítima, que é bonita e sensual e, portanto, pode ser acusada e ofendida à vontade pelo advogado do réu, na presença do juiz que assiste calado etc etc.
Desejo a ela boa sorte no recurso, que ela também processe esse advogado e o juiz por danos morais. E que nós, as brasileiras sempre todas na fila do próximo estupro, possamos entender que isso não é fofoca de rede social nem tribunal do Facebook. Isso diz respeito a todas."

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Presidente Joe Biden e a nossa Dilma

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Oração aos Antepassados


Gratidão queridos pais, avós e demais ancestrais por terem tecido o meu caminho, imensa gratidão pela imensidão dos seus sonhos que, de alguma forma, são hoje a minha realidade.
A partir deste ponto e com muito amor, dou luz à tristeza que houve nas gerações passadas, dou luz à raiva, às partidas prematuras, aos nomes não ditos, aos destinos trágicos.
Dou luz à flecha que cortou caminhos e tornou a calçada mais fácil para nós.
Dou luz à alegria, às histórias repetidas várias vezes.
Dou luz ao não dito e aos segredos de família.
Dou luz às histórias de violência e ruptura entre casais, pais e filhos e entre irmãos e que seja o tempo e o amor que volte a unir.
Dou luz a todas as memórias de limitação e pobreza, a todas as crenças desestruturantes e negativas que permeiem o meu sistema familiar.
Aqui e agora semeio uma nova esperança, alegria, união, prosperidade, entrega, equilíbrio, ousadia, fé, força, superação, amor, amor e amor.
Que todas as gerações passadas e futuras sejam agora, neste instante cobertas com um arco-íris de luzes que curem e restaurem o corpo, a alma e todos os relacionamentos.
Que a força e a bênção de cada geração alcance sempre e inunde a geração seguinte.
Assim seja.
Assim é.
Oração aos Antepassados - Bert Hellinger
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11.01.2020

A reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Nilma Gomes, entra para a história do país como a primeira mulher negra a comandar uma universidade federa

 


A reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Nilma Gomes, acredita que sua escolha para o cargo representa um avanço na luta em favor de políticas raciais no Brasil

Empossada em abril, ela acredita que sua escolha para o cargo representa um avanço na luta em favor de políticas raciais no Brasil.
“É o reconhecimento de um grupo etnorracial, de brasileiros negros e negras, que há anos lutam por construção de espaços, por maior democracia, maior igualdade racial na sociedade brasileira”, disse Nilma em entrevista exclusiva à Agência Brasil.
Apesar dos avanços conquistados ao longo de séculos, Nilma afirma que ainda existe uma grande desigualdade racial no país. A reitora defende que compete à sociedade debater o racismo e procurar maneiras de superá-lo. A seguir, os principais trechos da entrevista com a reitora.


Agência Brasil – A senhora acredita que os negros estão conseguindo conquistar mais espaços no Brasil?
Nilma Gomes – Eu penso que sim, aos poucos. É um espaço conquistado com um histórico de muitas lutas, de forçar a sociedade brasileira a compreender que democracia e racismo não combinam. Se somos uma sociedade democrática, que caminha para lutas por igualdade e cidadania, não podemos deixar nenhum grupo fora dessas conquistas. Acho que nós, negros e negras, estamos alcançando, de fato, justiça social ou igualdade na sociedade brasileira. Já temos espaço se compararmos com dez, vinte anos atrás, mas ainda acho que falta muito para que igualdade racial e oportunidades igualitárias se concretizem em nosso país.

ABr – Sobre o sistema de cotas no ensino superior, qual o seu posicionamento?
Nilma – Sou favorável às políticas de acesso com ações afirmativas de um modo geral. Não só para os negros, como para mulheres, população LGBT (lésbicas, gays, bissesuais e transgêneros), segmentos que reconhecemos com um histórico de desigualdade. Sobre as cotas, sou favorável para negros no mercado de trabalho e no serviço público. Temos que mapear a presença de população negra nos mais diversos setores da sociedade. Hoje temos o Estatuto da Igualdade Racial, legislação de cotas nas universidades, o princípio da constitucionalidade das ações afirmativas aprovado por unanimidade no Supremo Tribunal Federal. Acho que a sociedade brasileira não precisa ter dúvidas sobre a necessidade ou não de implementar cotas em determinado setor, uma vez que tenha sido comprovada uma sub-representatividade da população negra.

ABr – Como avalia a situação do negro no Brasil hoje, 125 anos após a abolição da escravidão?
Nilma – Ao pensarmos os 125 anos, não é possível dizermos que não temos avanços. Se falássemos que nenhum avanço foi conseguido, estaríamos indo contra a própria luta por igualdade de direitos da população negra e também de outros setores que são partícipes da luta antirracista. Os avanços aconteceram. A minha avaliação é: quando olhamos educação, mercado de trabalho, acesso a saúde, os dados vão mostrando que algum tipo de mudança foi acontecendo ao longo dos anos. Mas ainda persiste uma grande desigualdade quando comparamos o segmento negro e o branco da população: a minha reflexão é que as práticas e políticas que temos ainda não atingiram aquilo que originou a luta anti-racista. O gap [distância] ainda é muito profundo e radical. Temos avanços, sim, mas não podemos nos sentir confortáveis [do caminho que ainda falta percorrer]. Uma sociedade que se quer, de fato, republicana, tem de conversar sobre suas mazelas e pensar formas de superá-las.
ABr – A senhora conta no seu livro infantil Betina a história de uma avó que trança os cabelos da neta ao falar sobre seus ancestrais. Qual o resultado desse estudo?
Nilma – Essa foi minha tese de doutorado, sob a orientação do professor Kabengele Munanga, da USP [Universidade de São Paulo]. Para alguns dos resultados desse trabalho posso chamar a atenção. Um deles é a força da ancestralidade africana na nossa vivência como negros e negras brasileiros: foquei na questão do corpo e do cabelo. Pude perceber que o penteado que, nós negras brasileiras, adotamos, alguns inspirados inclusive numa estética norte-americana e outros em estética africana, faz parte de um movimento que chamei na tese de uma circularidade cultural de elementos africanos. Temos uma dupla inseparável, que é corpo e cabelo. Quando há uma junção de corpo e cabelo ocorrem práticas racistas: uma coisa é uma pessoa negra com os cabelos alisados, uma pele mais clara, uma pessoa negra que, por miscigenação, tenha cabelos lisos. Outra coisa é uma pessoa negra que tem a tez de pele mais escura. [A] esse tipo de combinação corpórea a sociedade brasileira faz leituras corporais. Dentro de um imaginário de uma sociedade que ainda é racista, corpo e cabelo são elementos simbólicos fortes. [Na minha tese, eu procurei] entender qual [foi] a força [que impulsionou) a miscigenação racial no Brasil.

Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil
Edição: José Romildo
Fotos: Marcello Casal Jr./ABr
Edição no blog: Ramon paixão - editor cefe do Jornal Escanteio
ramonpaixao@gmail.com - www.jescanteio.com

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Aos eleitores e fãs do Bolsonaro (Ruy Castro)

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Futura reitora da mais antiga universidade da Escócia

 Resultado de imagem para Reitora+negra Escócia

A Dra. Leyla Hussein (@leylahusseinuk) foi escolhida como a próxima Reitora da Universidade de St Andrews, a mais antiga universidade da Escócia, tornando-se a primeira mulher negra a ocupar o cargo. Nascida na Somália, é uma psicoterapeuta e professora reconhecida internacionalmente pela sua luta contra a mutilação genital feminina, sendo a fundadora do projeto Dahlia, grupo de apoio as mulheres submetidas ao procedimento. Em 2014, foi eleita como uma das mulheres mais influentes Grã-Bretanha pela BBC.

“Estou animada por ter sido eleita como a nova Reitora da St Andrews University; história está sendo feita hoje, eu sou a primeira mulher negra a ocupar este cargo. Agradeço a minha fantástica equipe de campanha. A mudança está chegando”, escreveu Hussein em suas redes. Sua gestão se inicia no dia 2 de novembro.

Siga @planetaella e saiba mais sobre feminismos diversos.

#mulheresnegras #Escócia #LeylaHussein
lorena_ribeiro0 ❤️♥️❤️
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Bolsonaro fez publicidade para Curso com assassino confesso e ataca vaci...


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A mamata acabou?

 3º SECRETÁRIO Flávio …

Curtido por monica.iozzi e
midianinja Mais uma vez a família Bolsonaro mostra que a mamata e a corrupção NÃO acabaram no Brasil!

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) viajou para Fernando de Noronha com passagens pagas pelo Senado, de acordo com uma reportagem revelada pela jornalista Luciana Lima do portal Metrópoles. Flávio decidiu passar o final de semana e o feriado com a esposa na ilha. Depois que o caso veio a público Flávio anunciou que houve um erro de sua equipe e que vai bancar as próprias despesas.

No sistema do Senado, consta o reembolso ao senador pelas passagens aéreas compradas pela companhia aérea Azul no valor de R$ 1.361,19. Somado ao custo de passagem no trecho Brasília-Recife, o custo total foi de R$ 1.617,66.

#ForaBolsonaro #corrupção
arturtonetto O legal é que a mamata ia acabar né?💩