7.06.2019

Urgente: TCU vê retaliação e intima governo a responder em 24 horas se COAF está perseguindo Glenn Greenwald

15622757825d1e6fc628895_1562275782_3x2_xl
O ministro Bruno Dantas, do TCU (Tribunal de Contas da União),
 determinou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, responda 
em 24 horas se o COAF (Conselho de Controle de Atividades 
Financeiras) está analisando as movimentações financeiras do 
jornalista Glenn Greenwald. Dantas acolheu representação do 
Ministério Público junto ao TCU, que enxergou em eventual 
investigação uma tentativa de retaliação a Greenwald.

7.05.2019

Moro passou ilegalmente a Bolsonaro dados sigilosos sobre investigação do laranjal do PSL

Jair Bolsonaro afirmou que o ministro Sérgio Moro (Justiça) lhe deu acesso privilegiado a dados do inquérito sigiloso sobre os laranjas do PSL; "Ele [Moro] mandou a cópia do que foi investigado pela Polícia Federal pra mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler", disse; Bolsonaro ainda teria mandado Moro investigar outros partidos; ações de Moro e Bolsonaro são ilegais


(Foto: REUTERS/Adriano Machado)247 - O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, lhe deu acesso privilegiado a dados do inquérito sigiloso sobre os laranjas do PSL. O caso é gravíssimo, claramente ilegal, e foi agravado pelo fato de Bolsonaro ter dito que mandou Moro investigar outros partidos. 

"Ele [Moro] mandou a cópia do que foi investigado pela Polícia Federal pra mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler", disse o chefe do Planalto durante coletiva de imprensa no dia 28, em Osaka, no Japão. Ele revelou que "determinou" a Moro, que por sua vez iria "determinar" à PF, que "investigue todos os partidos".
Caso o acesso seja confirmado, o chefe do Planalto e o ministro ficam sob pressão por causa de um conluio que pode escancarar a partidarização de Moro, que já vem sendo alvo de um bombardeio de críticas por ter extrapolado suas funções de juiz, como revela o site Intercept Brasil há quase um mês.
Foram presos no final de junho um assessor especial e dois dois ex-assessores do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por causa de candidaturas laranjas do PSL. Após indicação do PSL de Minas, presidido à época pelo próprio Álvaro Antônio, o comando nacional do partido repassou R$ 279 mil a quatro candidatas. Elas tiveram desempenho insignificante e, juntas, receberam pouco mais de 2.000 votos, em um indicativo de candidaturas de fachada.
Vale ressaltar que, dos R$ 279 mil repassados pelo PSL, ao menos R$ 85 mil foram parar oficialmente na conta de quatro empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do ministro de Bolsonaro.

O Deltan Dalagnol descobre que Fachin é do seu time.

·Esculhambação jurídica. O Foco é Lula.

WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR
Novas mensagens obtidas pelo site Intercept Brasil foram divulgadas pela revista Veja

Juízes "sem favoritismo" e com integridade.

Jornalista editor do site The Intercept comenta o vídeo em que o Papa Francisco passa uma mensagem em defesa de juízes "sem favoritismos" e com integridade; "Eu mal posso acreditar no que estou vendo. Muito bem falado e muito bem feito. Obrigado, @Pontifex_pt. Espero que os defensores do @SF_Moro que ainda restam ouçam e compreendam. É exatamente disso que trata o jornalismo que fazemos na #VazaJato", escreveu Greenwald


Glenn Greenwald Papa Francisco
Glenn Greenwald Papa Francisco (Foto: Glenn Greenwald Papa Francisco)

247 - O jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept, comentou o vídeo publicado nesta quinta-feira 4 em que o Papa Francisco manda uma mensagem em defesa de juízes "sem favoritismos" e com integridade e crítica a violações do Judiciário no momento em que vem sendo revelado um conluio entre Sérgio Moro e procuradores da força-tarefa da Lava Jato.
"Eu mal posso acreditar no que estou vendo. Muito bem falado e muito bem feito. Obrigado, @Pontifex_pt. Espero que os defensores do @SF_Moro que ainda restam ouçam e compreendam. É exatamente disso que trata o jornalismo que fazemos na #VazaJato", escreveu Glenn Greenwald no Twitter.

Eu mal posso acreditar no que estou vendo. Muito bem falado e muito bem feito. Obrigado, @Pontifex_pt. Espero que os defensores do @SF_Moro que ainda restam ouçam e compreendam. É exatamente disso que trata o jornalismo que fazemos na : https://twitter.com/Pontifex_pt/status/1146776928197795841 

10,1 mil pessoas estão falando sobre isso
O "Vídeo do Papa" é uma iniciativa global da Rede Mundial de Oração do Papa para divulgar a intenções mensais de oração de Francisco relacionadas com os desafios da humanidade e a missão da Igreja. Mensalmente, o Papa Francisco lança um víveo mundialmente.
O vídeo publicado nesta manhã, com o título "Integridade da Justiça", é o 44º já lançado pelo Papa desde fevereiro de 2016, quando a iniciativa começou. Já houve vídeos dedicados aos refugiados, aos trabalhadores, aos desempregados e aos jornalistas. 
"Dos juízes dependem decisões que influenciem os direitos e os bens das pessoas. Sua independência deve ajudá-los a serem isentos de favoritismos e de pressões que possam contaminar as decisões que devem tomar", afirma o Pontífice neste último. Assista abaixo:

"Espero que não proceda", disse Moro sobre possível delação de Eduardo Cunha

Uma nova reportagem do Intercept, desta vez em parceria com a Veja, reforça novamente que o ministro Sérgio Moro (Justiça) tentava interferir no trabalho do MPF-PR; "Espero que não procedam", opina Moro sobre uma eventual delação premiada do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ)

(Foto: Agência Senado | Reuters)247 - Uma nova reportagem do site Intercept Brasil, desta vez em parceria com a revista Veja, reforça novamente que o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tentava interferir no trabalho do Ministério Público Federal (MPF-PR) ao dar orientação sobre investigações. Em junho de 2017, Ronaldo Queiroz, procurador da força-tarefa da Operação Lava-Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR), cria um grupo no Telegram com o também procurador Deltan Dalla­gnol para avisar que foi procurado pelo advogado do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, (MDB-RJ), para iniciar uma negociação de delação premiada. 
Segundo Queiroz, as revelações poderiam ser de interesse dos procuradores de Curitiba, Rio de Janeiro e Natal, onde corriam ações relacionadas ao político. No dia 5 de julho, o então juiz responsável pelo julgamento dos processos da Lava Jato em primeira instância, Sérgio Moro, questiona Dalla­gnol sobre rumores de uma delação de Cunha, depois que o advogado Délio Lins e Silva Júnior conseguiu marcar reunião com procuradores.
"Espero que não procedam", diz Moro.
Dalla­gnol confirma ao juiz que está programado apenas um encontro com o advogado para que os procuradores tomem conhecimento dos anexos. "Acontecerá na próxima terça, estaremos presentes e acompanharemos tudo. Sempre que quiser, vou te colocando a par", afirma. 
Mor reforça seu posicionamento. "Agradeço se me manter (sic) informado. Sou contra, como sabe".
Segundo procuradores, Cunha e o doleiro Lúcio Funaro falariam sobre os mesmos temas, o que tornaria desnecessária as duas colaborações premiadas.
Em 30 de julho, Queiroz afirma que o material é fraco. No dia seguinte, uma mensagem do procurador Orlando SP, provavelmente Orlando Martello Júnior, traz o posicionamento de procuradores da capital paranaense, o mesmo de Moro: "Achamos que o acordo deve ser negado de imediato".