11.22.2019

Tic-tac: Glenn Greenwald conta ao mundo que Carlos Bolsonaro é suspeito no caso Marielle Franco


O O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil, em inglês, contou ao mundo na noite desta quarta-feira (20) que o vereador Carlos Bolsonaro, o Carluxo, é suspeito pela morte de Marielle Franco.
Gleen tuitou que Carluxo excluiu todas as suas contas de mídia social, após a Globo informar que um os assassinos da ex-vereadora visitaram o condomínio onde mora o presidente Jair Bolsonaro.“A Globo informou recentemente que um dos assassinos de Marielle (um policial militar, é claro) obteve acesso ao condomínio fechado de Bolsonaro, onde o outro assassino morava, ligando para a casa de Bolsonaro, onde Carlos costumava estar. Este mês, Carlos excluiu todas as suas contas de mídia social”, registrou Glenn.
O fundador do Intercept repercutiu ainda a informação do jornalista Kennedy Alencar, da rádio CBN, segundo qual a Polícia Civil do Rio trabalha com hipótese de envolvimento de Carlos Bolsonaro na morte de Marielle.
Na noite de ontem (19), o Blog do Esmael anotou que Glenn Greenwald usou a hashtag #tictac para anunciar uma nova bomba que estava prestes a explodir. No entanto, até agora, o jornalista não precisou se o “artefato” foi este detonado por Kennedy ou se trata de outro prestes “levar para os ares” o Palácio do Planalto.

Moro criminoso

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11.19.2019

"Pare de usar crianças e mortos para atingir quem você não gosta", diz Mônica Bergamo a Augusto Nunes



247 - O jornalista Augusto Nunes voltou as redes sociais para falar sobre os parentes mortos do ex-presidente Lula, só que desta vez para atacar Mônica Bergamo e levou uma invertida da jornalista da Folha.
"Deixe de usar crianças e pessoas mortas para atingir quem você não gosta, Augusto Nunes. Não percebe que isso é asqueroso?", disse a jornalista em referência aos ataques que Nunes fez úsando os filhos do jornalista Glenn Grennwald, do The Intercept, e seu marido, o deputado David Miranda (PSOL-RJ), e o tuíte em que ele diz que  Lula não teria pensado em visitar os túmulos de seus familiares, como Marisa, Vavá e Arthur, antes de fazer seu discurso em frente a sede da Polícia Federal em Curitiba. Os parentes de Lula foram cremados, ou seja, não há túmulos.
A mensagem de Mônica Bergamo foi em resposta ao tuíte de Nunes: "A porta-voz @monicabergamo garante: Lula não visitou os túmulos dos parentes mortos durante a temporada na cadeia pq “eles foram cremados”. A família do irmão Vavá informa: o corpo de Genival Inácio da Silva foi sepultado no Cemitério Pauliceia, em S. Bernardo do Campo", escreveu.


11.17.2019

Auditor da Lava Jato, que multou o Instituto Lula, tem R$ 11 milhões escondidos na conta de mãe




O auditor fiscal que multou o Instituto Lula, Daniel Gentil, e sua mãe, Sueli Gentil, têm R$ 13,9 milhões depositados em 11 contas bancárias. A informação é do Banco Central.
Os valores foram bloqueados por determinação de Bretas, segundo o jornalista Reinaldo Azevedo. Gentil foi preso nesta quarta-feira (2) em uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Ele estava na equipe de auditores que promoveram uma devassa nas contas do Instituto Lula, o que resultou em penalidades de mais de R$ 18 milhões.
O grupo aplica multas aos acusados da operação por sonegação fiscal, e Daniel, subordinado a esse setor, extorquia dinheiro dos suspeitos em troca de anulação das multas por sonegação fiscal decorrentes das descobertas da operação.
O Banco Central informou ao juiz Marcelo Bretas que o auditor fiscal Daniel Gentil e sua mãe, Sueli Gentil, presos nesta quarta-feira (2) na Operação Armadeira, têm R$ 13,9 milhões depositados em 11 contas bancárias.
Desse montante, R$ 10,9 milhões foram encontrados na conta de Sueli. Os outros R$ 3 milhões, na conta de Daniel. Os valores foram bloqueados por determinação de Bretas.
A família Gentil é apontada pelo Ministério Público Federal como a responsável pelo intrincado esquema de lavagem de dinheiro de suspeitos no esquema, entre eles Marco Aurélio Canal, supervisor nacional da Equipe Especial de Programação da Lava Jato —grupo responsável por aplicar multas aos acusados da operação por sonegação fiscal. Daniel Gentil era subordinado a esse setor.
O grupo foi preso sob suspeita de extorquir dinheiro de investigados na Lava Jato. Em troca, eles anulariam multas por sonegação fiscal decorrentes de fatos descobertos pela operação.


*Com informações da Folha