O Instituto Vox Populi foi o primeiro a medir o impacto da operação
deflagrada pelo juiz Sergio Moro contra o ex-presidente Lula;
Vox Populi: ação contra Lula foi tiro pela culatra
O Instituto Vox Populi foi o primeiro a medir o impacto da
operação deflagrada pelo juiz Sergio Moro contra o ex-presidente Lula;
com mais de 15 mil questionários válidos, a pesquisa comprova que o
efeito foi contrário ao desejado pela Globo e pelos demais meios de
comunicação engajados na destruição de Lula; 56% desaprovaram a inclusão
de Lula na Lava Jato e 43% desaprovaram a conduta de Moro (mais do que
os 34% que aprovam); além disso, 65% viram exagero na condução
coercitiva e 57% disseram acreditar na palavra de Lula; para completar,
no dia de ontem, nada menos que 63% dos entrevistados disseram ter visto
a entrevista de Lula na sede do PT; dados mostram que ainda não mataram
o "jararaca"
5 de Março de 2016 às 20:30
247 – O Instituto
Vox Populi foi o primeiro a medir o impacto da operação deflagrada pelo
juiz Sergio Moro contra o ex-presidente Lula nesta sexta-feira. Com mais de 15 mil questionários
válidos, a pesquisa comprova que o efeito foi contrário ao desejado pela
Globo e pelos demais meios de comunicação engajados na destruição de
Lula. Nada menos que 56% desaprovaram a
inclusão de Lula na Lava Jato e 43% desaprovaram a conduta de Moro (mais
do que os 34% que aprovam). Além disso, 65% viram exagero na condução coercitiva e 57% disseram acreditar na palavra de Lula. Para completar no dia de ontem,
nada menos que 63% dos entrevistados disseram ter visto a entrevista de
Lula na sede do PT. Os dados mostram que ainda não mataram o "jararaca".
Texto divulgado neste sábado busca rebater as críticas de juristas
contra a condução coercitiva do ex-presidente Lula, ocorrida nesta
sexta-feira; segundo a força-tarefa, liderada pelo procurador Carlos
Fernando Lima, o objetivo foi preservar a segurança de Lula; "para a
segurança pública, para a segurança das próprias equipes de agentes
públicos e, especialmente, para a segurança do próprio senhor Luiz
Inácio Lula da Silva, além da necessidade de serem realizadas as oitivas
simultaneamente, a fim de evitar a coordenação de versões, é que foi
determinada sua prisão coercitiva
A presidente Dilma Rousseff, que hoje visitou o ex-presidente Lula em
São Bernardo (SP), prestou solidariedade e disse que ele foi alvo de
uma "violência injustificável" por parte da força-tarefa da Operação
Lava Jato; Lula, Dona Marisa, seus filhos e noras foram os alvos da
Operação Alethéa, determinada pelo juiz Sergio Moro; em mais de uma
ocasião, Dilma denunciou a tentativa de se conseguir um "Golpe Cautelar" do ex-presidente Lula, impedindo que ele venha a concorrer em
2018
Presidente nacional do PT, Rui Falcão, reagiu às declarações
do senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), que o havia
acusado de não pedir serenidade à militância petista; "O senador Aécio
Neves fez uma declaração dizendo que não pedi serenidade para a
militância que vai às ruas. Somos muito serenos, mas não somos covardes.
Quem precisa de serenidade são os tucanos, porque eles querem o poder a
qualquer custo. Menos, senador", disse Falcão em um vídeo postado em
uma rede social do PT; "Menos urgência. Espere 2018, porque não tem
eleição esse ano, a não ser municipal", ironizou
5 de Março de 2016 às 18:22
Brasil 247 - O presidente nacional do PT, Rui Falcão,
reagiu às declarações do senador e presidente nacional do PSDB, Aécio
Neves (MG), que o havia acusado de não pedir serenidade à militância
petista. Falcão disse que “quem precisa de serenidade são os tucanos,
porque eles querem o poder a qualquer custo”. A declaração de Falcão foi postada em vídeo em uma rede social do PT.
No vídeo, Falcão relembra que convocou a militância do partido a ir às
ruas em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi
conduzido coercitivamente pela Polícia Federal para prestar depoimento
no âmbito da 24ª fase da Operação Lava Jato. “O senador Aécio Neves fez uma declaração dizendo que não pedi
serenidade para a militância que vai às ruas. Somos muito serenos, mas
não somos covardes. Quem precisa de serenidade são os tucanos, porque
eles querem o poder a qualquer custo. Menos, senador”, disse Falcão.
“Menos urgência. Espere 2018, porque não tem eleição esse ano, a não ser
municipal”. Ele também ironizou as dificuldades internas enfrentadas por Aécio
para viabilizar a sua candidatura presidencial para 2018. “Se o senhor
quiser, dispute sua indicação no PSDB, que não está muito fácil”.
O dia em que a democracia viu o dedo do fascismo
Hoje o povo brasileiro acordou com uma notícia, que no resto do mundo
soou como estarrecedora, mas que por aqui mereceu aplausos, elogios e
loas. O ex-presidente Lula foi levado coercitivamente a prestar depoimentos na Operação Lava Jato. Não sei se os aplausos se deveram à ignorância, inocência, ódio ou uma mistura de tudo isto.
Sim porque nos últimos meses Lula prestou depoimentos e informações em 4
inquéritos, inclusive no âmbito da Lava Jato. Pediram a quebra do
sigilo bancário e fiscal. Mas esta quebra já havia sido feita pelo
próprio Lula e os documentos estão de posse do MPF e inclusive já foi
vazado ilegalmente para a imprensa. E a pergunta que não quer calar é a
seguinte: pq ação coercitiva se em momento algum ele se negou a dar os
depoimentos? A resposta para muita gente é bem clara. Mas como para
outros não, eu passo a explicar. Trata-se de um jogo político,
baixo, antidemocrático e que conta com participações enveredadas em
empresas privadas e instituições públicas. É um estratagema que foi
bem descrito na década de 60 pela filósofa alemã, Elisabeth
Noelle-Neumann, que o denominou de Espiral do Medo. Em resumo foi uma
constatação feita a partir de estudos sobre os efeitos dos meios de
comunicação em massa sobre a população e se baseia em três premissas:
1-As pessoas têm uma intuição ou um sexto-sentido que lhes permite
saber qual a tendência da opinião pública, mesmo sem ter acesso a
sondagens; 2-As pessoas têm medo de serem isoladas socialmente, e
sabem qual o tipo de comportamento que poderá contribuir para esse
isolamento social, tendendo a evitá-lo; 3-As pessoas apresentam
reticências ou até medo em expressar as suas opiniões minoritárias, por
terem receio de sofrer o isolamento da sociedade ou do círculo social
próximo. À medida que a distância entre a opinião dessa pessoa e a
opinião pública aumenta, aumenta também a probabilidade de essa pessoa
se calar e de se autocensurar. Os meios de comunicação de massa são um
fator essencial de estabelecimento da “espiral do silêncio”, na medida
em que formatam a opinião pública. Perante uma opinião pública
formatada, as pessoas que não concordam com a mundividência, digamos
assim, politicamente correta, emanada da comunicação social, entram em
“espiral do silêncio” muitas vezes constituindo uma “maioria
silenciosa”. Daí o termo. A Teoria do Espiral do Silêncio ajuda a
entender como a mídia funciona em relação à opinião pública e silencia
suas ideias, através de três mecanismos pelos quais a teoria influencia a
mídia sobre o público: ACUMULAÇÃO, que se refere ao excesso de
exposição de determinados temas na mídia (explicando o fato de a
imprensa publicar diuturnamente notícias de seu interesse enquanto que
outras de extrema relevância são ignoradas); a CONSONÂNCIA, que se
refere à forma semelhante como as notícias são produzidas e
veiculadas(vide as capas de Veja e Folha e matérias veiculadas no JN) e
finalmente a UBIQUIDADE, que se refere à presença da mídia em todos os
lugares (vide o twiter de repórter da Globo às 2 da manhã dizendo que em
poucas horas o país iria ficar com mais “paz e amor”). O certo é
que os aplausos talvez fossem dirigidos a um Lula com algemas –nada
contra pessoas optarem por A ou B, uma vez que a democracia prescinde
disto- mas acertaram em cheio a derrubada do Estado Democrático de
Direito, ao atentado contra a Justiça e a Constituição e a esperança de
que as verdadeiras raízes da corrupção fossem mostradas. O
resultado? Bom, a partir de hoje você pode ser preso se não gostarem da
sua cor, da sua crença, da sua condição financeira, da cor dos seus
olhos ou da camisa que veste. Daqui em diante você terá que ser como
ELES... Mas se enganam achando que a espiral do medo funciona para todos. Não passarão!!!
"O que temos visto nos últimos dias são alguns episódios preocupantes
de agressão ao estado de direito. Depois de vazamentos seletivos de
suposta delação premiada atingindo a presidenta Dilma e o ex-presidente
Lula, o país foi surpreendido por uma ação espetaculosa, com o aparente
objetivo de desestabilizar o país", disse o governador do Ceará, Camilo
Santana; "Vivemos uma jovem democracia. Lutamos muito para conquistá-la e
não iremos permitir, jamais, que as coisas sejam resolvidas em nosso
país através da arbitrariedade"; Camilo se soma a outros governadores,
como Ricardo Coutinho, da Paraíba, Rui Costa, da Bahia, Flávio Dino, da
Bahia, e Wellington Dias, do Piauí, que também protestaram contra a
condução coercitiva do ex-presidente Lula na manhã de ontem
"O golpe não é contra Dilma. Não é contra Lula. Não é contra o PT. O
golpe é contra os 54,3 milhões de votos que elegeram a presidente em
eleições livres e limpas"; a afirmação é do colunista do 247, Marcelo
Zero; ele entende que "o golpe é contra o futuro e pela restauração do
passado": "A única proposta do golpe é o golpe. O golpe é contra a
esperança e pelo ódio, para o ódio. O golpe é intolerante. O golpe é
mesquinho. O golpe é contra a grande nação e pela republiqueta de
bananas. O golpe é contra a democracia. Contra o Brasil"
Advogados do ex-presidente pediram nesta manhã a suspensão de
procedimentos relacionados às investigações contra ele dentro da
operação batizada de Aletheia, deflagrada nesta sexta-feira; documento
sustenta que a condução coercitiva do ex-presidente foi "desnecessária";
"Portanto, não há nenhuma base para presumir que, regularmente
notificado, não iria repetir um ato de cuja realização não relutara",
diz o texto; petição foi protocolada junto à ação apresentada na
sexta-feira 26 no Supremo, em que Lula pedia para o STF decidir quem é o
responsável por investigar o apartamento no Guarujá e o sítio em
Atibaia, se a Lava Jato ou o MP-SP; o juiz Sérgio Moro, porém, agiu
antes de qualquer decisão da ministra Rosa Weber, relatora do caso
Chama acesa
Lula: 'Nada diminui minha vontade. Vou pôr as canelas de fora e vou percorrer este país'
“Lamentavelmente, vivemos um
processo em que pirotecnia vale mais”, diz ex-presidente. “Não era
necessário o jogo de hoje. Não era necessário o jogo da ‘Globo’ de
ontem, da revista ‘IstoÉ’”
por Redação RBApublicado
04/03/2016 15:03,
última modificação
04/03/2016 15:17
Lula: "Lutei tanto contra a ditadura, e não vou aceitar essa ditadura midiática de hoje"
São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva disse há pouco que bastaria ao Ministério Público ou ao juiz
Sérgio Moro chamá-lo para prestar qualquer esclarecimento que o faria
sem a necessidade de “pirotecnias”. Em rápido pronunciamento no
Diretório Nacional do PT, Lula lembrou que já interrompeu férias para ir
a Brasília depor a convite da Polícia Federal. E criticou a ação de
hoje em nova fase da Lava Jato, em que foi conduzido à unidade da
Polícia Federal sob forte aparato policial e, sobretudo, midiático. “Vim dizer para vocês que eu vim ao mundo para viver a adversidade.
Nunca na minha vida tive nada fácil. Foi tudo muito difícil. Eu, que
pensava que poderia me aposentar e apenas ser cabo eleitoral, acho que
só existe uma intenção deste comportamento da justiça, deste
comportamento que foi colocado hoje pelo Ministério Público, que é muito
grave, porque, já fui prestar vários depoimentos à Polícia Federal, ao
Ministério Público." “Se vocês não sabem, no dia 5 de janeiro, eu estava de férias. Eu
suspendi as férias para ir até Brasília prestar depoimento a convite da
Polícia Federal. Portanto, se o juiz Moro ou o Ministério Público
quisessem me ouvir, era só ter mandado um ofício para eu ir, como sempre
fui, prestar esclarecimento, porque não devo e não temo. “Lamentavelmente, estamos vivendo um processo onde a pirotecnia vale
mais do que qualquer coisa. O que vale mais é o show midiático do que a
apuração séria e responsável que deve ser feita pela Justiça e pelo
Ministério Público. São instituições que eu não só valorizo como
valorizei muito quando era presidente da República. Nunca se investiu
tanto quanto eu nas instituições." “De qualquer forma, nada disso diminui a minha vontade. Pelo
contrário, acenderam em mim a chama de que a luta continua, e que
preciso voltar a correr este país. Não era necessário o jogo de hoje.
Não era necessário o jogo da Globo de ontem, da revista IstoÉ.
Tudo isso é para desgastar o nosso governo. Vou pôr as canelas de fora e
vou percorrer este país. Lutei tanto para democratizar este país. Lutei
tanto contra a ditadura e não vou aceitar essa ditadura midiática de
hoje. E convido vocês a correrem o país comigo. Quaisquer cinco pessoas
trataremos como se fossem cinco mil.”
Homem invade transmissão ao vivo com cartaz contra a Globo
Repórter da Globo News estava em link ao vivo quando um manifestante surgiu lembrando caso da 'Mansão dos Marinho'
O Dia
Brasília - Um homem invadiu a cobertura ao vivo da Globo News sobre a 24ª etapa da Operação Lava Jato, nesta sexta-feira. A repórter Marina Franceschini estava no Congresso Nacional,
em um link ao vivo com o estúdio, quando um homem surgiu atrás dela
segurando um cartaz com os dizeres "Mansão dos Marinho. Paraty".
O
cartaz é uma referência ao caso da mansão de veraneio que seria dos
herdeiros de Roberto Marinho, em Paraty. A propriedade, que vem sendo
investigada pelo Ministério Público, foi construída em área desmatada de
um parque federal e em área pública.
Homem invade transmissão ao vivo com cartaz contra a Globo
Foto: Reprodução
Mansão que Globo não noticia é alvo da Lava Jato no esquema Mossack Fonseca
Documentos ligam obra ilegal em
área protegida, em Paraty, a empresas investigadas por operações
suspeitas. Será curioso assistir a William Bonner noticiando operação da
PF na mansão que a Globo não noticia
por Helena Sthephanowitz, para a RBA
publicado
12/02/2016 10:36,
última modificação
27/02/2016 12:51
Reprodução
Segundo o DCM, tríplex foi erguido em área de preservação pertencente à União
Em atenção a pedido de retificação de João Roberto Marinho, que diz ser inverídica
a informação de que a mansão em Paraty e as empresas citadas nesta
matéria como sócias na casa não estão em nome de nenhum dos integrantes
da família Marinho e, portanto, declara não serem os proprietários, a
reportagem – publicada em 12 de fevereiro –, foi atualizada em 27 de
fevereiro, sem prejuízo das demais informações.
A mansão de praia construída ilegalmente em área de
preservação ambiental em Paraty foi noticiada pela Bloomberg em 2012
como sendo da família Marinho, dona da TV Globo. Não há registro na
Bloomberg até hoje de desmentido, mas agora João Roberto Marinho afirma
em nota enviada ao blog que não são os proprietários. Há notícias e
relatos de que a família Marinho é quem utiliza a casa, mas João Roberto
Marinho nada disse a esse respeito. O blog apurou que a mansão tem
documentos em nome de uma empresa que em sua cadeia societária
encontram-se offshores investigadas na Operação Lava Jato e na Operação Ararath, da Polícia Federal.
Segundo reportagem do Diário do Centro do Mundo,
a mansão está em nome da empresa Agropecuária Veine, tendo como
sócio-administrador Celso de Campos. A Secretaria de Patrimônio da União
confirma a ocupação de três terrenos litorâneos da União por esta
empresa na área onde está a mansão, o maior deles na certidão abaixo. Nos dados abertos da Receita Federal, a Agropecuária Veine tem como
endereço um apartamento residencial no Rio de Janeiro, em Copacabana, e
tem no quadro de sócios outra empresa: a Vaincre LLC, domiciliada no
exterior, cujo representante legal por procuração é Lucia Cortes
Rosemburge, ex-funcionária do INSS, aposentada em 2008, salvo homônimo. A Vaincre LLC tem CNPJ registrado, mas chama atenção o endereço
incompleto no cadastro desde 2005, onde nem sequer informa a cidade,
estado e país. Também não tem telefone nem e-mail de contato. E não tem
informações sobre o quadro de sócios. Tudo isso dificulta entregar
notificações judiciais, autuações administrativas ou operações de busca e
apreensão, se necessárias. Mas descobrimos que o endereço é de Las Vegas, no estado de Nevada, nos Estados Unidos. O endereço da Vaincre LLC – 520, S7TH Street, Suite C, Las Vegas,
Nevada (EUA) – é exatamente o mesmo da Murray Holdings LLC, a empresa offshore
dona de um apartamento tríplex no Guarujá, no edifício em que o
ex-presidente Lula quis comprar apartamento e desistiu, levando a mídia
tradicional a produzir a onda de boatos de que ele seria dono. Os reais
proprietários do apartamento, que nada tem a ver com o ex-presidente,
foram alvo da 22ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Triplo-X. Além das duas empresas terem o mesmo endereço em Las Vegas, têm
o mesmo representante legal e o mesmo gestor. A Vaincre LLC da mansão
em Paraty e Murray Holdinds LLC do Guarujá tem como representante legal a
MF Corporate Service e tem como gestora a Camille Services SA, uma offshore no Panamá, cujo endereço é uma "P.O.box" (caixa postal) de número 0832-0886. A Camille Services SA tem entre seus dirigentes Francis Perez,
Leticia Montoya e Katia Solano, nomes citados no escândalo de suposta
lavagem de US$ 100 milhões do ex-presidente da Nicarágua Arnoldo Alemán
(1997-2002) e da Fundação Voyager, sediada na Costa Rica. A MF Corporate Service é uma empresa do Grupo Mossack Fonseca,
investigado nos Estados Unidos por suspeita de lavagem de dinheiro e no
Brasil, antes da Lava Jato, na Operação Ararath, cujas empresas
envolvidos estão no quadro abaixo, com o mesmo endereço, mesmo
representante legal e mesmo administrador usado no esquema da mansão. Agora não há como o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deixarem de investigar o uso de offshores
suspeitas em paraísos fiscais para adquirir esta mansão, no mesmo
esquema usado nas operação Triplo-X e Ararath, com o agravante de estar
edificada em terreno da União e de ter desmatado área bem maior do que a
lei permite.
Será curioso assistir como o apresentador William
Bonner noticiará uma operação da Polícia Federal na mansão em Paraty, já
que a TV Globo até hoje não deu nenhuma notícia da mansão apesar do
inegável interesse público em saber quem são os verdadeiros donos por
trás das empresas nos paraísos fiscais.
Há uma justiça poética nesta história. O Jornal Nacional e a revista Época fizeram
reportagens acusatórias e improcedentes, típicas de assassinato de
reputação, alimentando-se de boatos de que o ex-presidente Lula estaria
ocultando patrimônio. Isso ignorando documentos que já provavam serem
completamente falsas tais acusações.
Agora, quem pode estar ocultando patrimônio de fato é
alguém no caso da mansão. Afinal, por que montar uma complexa estrutura
societária, com empresas aparentemente de fachada, passando por
empresas em paraísos fiscais – que ocultam os verdadeiros donos?
No popular, podemos dizer que atiraram no
ex-presidente Lula e acertaram, sem querer, nos donos da mansão que a TV
Globo não noticia.
“Há
uma contra-ofensiva em preparação. Este país vai parar. Protestos em
defesa de uma das maiores lideranç políticas do mundo serão muito
maiores do que contra a ameaça ao mandato da presidenta. Mesmo grupos da
esquerda que se opõem ao governo Dilma sabem que Lula não é o alvo, mas a
esquerda…” “…
Essa gente não faz ideia do que estão fazendo… Não tem ideia da reação
que será desencadeada… Se acha que o movimento sindical, os movimentos
sociais, os partidos e própria militância ficarão passivos vendo a
direita prender uma liderança política como Lula sem o amparo de provas
incontestáveis, enlouqueceu. E tais provas não existem… A pretendida
prisão política de Lula vai tocar fogo neste país. Se eles quiserem
pagar para ver, vão ver. E vão se arrepender. Precisarão pôr tanques na
rua (de novo) para concretizar esse golpe. “
Em coletiva de imprensa nesta manhã, o deputado federal Afonso
Florence (BA), líder do PT na Câmara, afirmou que a operação deflagrada
pela Polícia Federal nesta sexta-feira 4 contra o ex-presidente Lula "é
ilegal e política, destinada a prejudicar e enfraquecer a imagem do
ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores"; parlamentar disse
ainda que "não há provas de que Lula seja de fato dono" do sítio em
Atibaia, interior de São Paulo, e do apartamento no Guarujá; deputado
também destacou que "a operação de hoje não tem nada a ver com a
presidente Dilma Rousseff"
"Não há nenhuma justificativa para o que está acontecendo. Se era a
intenção da Justiça ouvir o ex-presidente Lula, bastava que ele fosse
notificado. Jamais a Polícia Federal, fortemente armada, chegando em sua
residência, trancando ruas, trancando o Instituto Lula, levando pessoas
como se fossem criminosos", diz o deputado do PT do Rio Grande do Sul,
em vídeo; "Nós vamos resistir e reagir a esse golpe", acrescenta o
parlamentar, convocando os diretórios do partido a realizar reuniões
para definir ações em defesa do ex-presidente
"Sem provas, Polícia Federal amanhece com mais uma operação, desta
vez o alvo é o ex presidente Lula. O maior líder popular que o Brasil já
teve. O presidente que tirou o país do mapa da fome. Nossa indignação
não será silenciosa. Vamos às ruas defender o estado democrático de
direito. Contra as arbitrariedades. Golpe não!!!!!", avisou a deputada
Jandira Feghali (PC do B-RJ); esquerda se mobiliza para defender o
ex-presidente Lula, levado a depor coercitivamente por decisão do juiz
Sergio Moro, que deflagrou operação contra todos os familiares do
presidente mais popular da história do País e que foi reconhecido
globalmente como um dos maiores líderes da história
Pela 24ª fase da Operação Lava Jato, Polícia Federal realiza na manhã
desta sexta-feira (4) ação no prédio do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, em São Bernardo, e de seu filho Fábio Luis Lula da Silva,
conhecido como Lulinha, em Moema; há também agentes da PF no Instituto
Lula, no bairro Ipiranga, e na Odebrecht, na marginal Pinheiros; Lula
está sendo conduzido coercitivamente para depor, assim como o presidente
do Instituto Lula, Paulo Okamoto; blitz determinada pelo juiz Sérgio
Moro atinge todo a família de Lula, filhos, noras,netos e dona Marisa, sua
esposa; mandados também são cumpridos em sítio de Atibaia e imóvel do
Guarujá, ligados à família Lula, além de Santo André e Manduri; ação foi
batizada de “Aletheia” em referência a uma expressão grega que
significa “busca da verdade”; no total, cerca de 200 agentes da PF e 30
auditores da Receita Federal cumprem 44 mandados judiciais, sendo 33
mandados de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva no Rio de
Janeiro, em São Paulo e na Bahia
O
levantamento analisou 153 nações, sendo que os brasileiros aparecemos
em posição de destaque em relação a países como a China, os Estados
Unidos e o Reino Unido
Agência Brasil
Brasília
- Estudo publicado nesta quarta-feira na revista inglesa The Lancet,
especializada em assuntos da área de saúde, destaca avanços brasileiros
em políticas de estímulo à amamentação e cita o país como referência
mundial no aleitamento materno. O levantamento analisou dados de 153
nações, sendo que o Brasil aparece em posição de destaque em relação a
países como a China, os Estados Unidos e o Reino Unido.
O
pediatra e coordenador do estudo, César Victora, explicou que, na
década de 70, as crianças brasileiras eram amamentadas por um período de
dois meses e meio, em média. Em 2006, o número subiu para 14 meses. O
levantamento mostra também que, na década de 80, apenas 2% das crianças
brasileiras até 6 meses de idade recebiam exclusivamente leite materno.
Em 2006, o índice passou para 39%.
“O Brasil foi o país
que mais chamou a atenção por ter tomado medidas importantes e
complementares nas últimas três décadas”, destacou, ao citar que a
China, por exemplo, registrou uma redução de 5% no total de crianças com
até 6 meses que se alimentam exclusivamente com leite materno.
Ainda
de acordo com o estudo, as brasileiras amamentam mais do que as
britânicas, as americanas e as chinesas. A taxa de aleitamento materno
exclusivo até os 6 meses de vida do bebê, no Brasil, é o dobro da
registrada nos Estados Unidos, no Reino Unido e na China. “Não fizemos
um ranking, mas o Brasil, com certeza, estaria entre os cinco
primeiros”, reforçou o pesquisador.
No Brasil mães amamentam seus filhos até os 14 meses em média
Foto: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Outros dados que constam no artigo e que
têm como base informações do Fundo das Nações Unidas pela Infância
(Unicef) revelam que 68% das crianças brasileiras são amamentadas na
primeira hora de vida, 50% continuam sendo amamentadas até completar 1
ano de idade e 25% são amamentadas até os 2 anos.
Durante evento
na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) em Brasília, o
secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, lembrou que a saúde da
criança envolve cuidados que começam na vida intrauterina. “A política
nacional de aleitamento materno não é um esforço de um governo. É um
esforço de todos e uma política abraçada pelo Brasil”, disse.
O
ministro da Saúde, Marcelo Castro, avaliou o conjunto de ações de
estímulo ao aleitamento materno como uma das políticas exitosas da
pasta. “É uma política iniciada na década de 80 e que vem, desde então,
sendo aplicada, estimulada e planejada com excelentes resultados”.
Entre
as estratégias elogiadas por Castro estão a rede brasileira de bancos
de leite humano, a regulamentação da chamada Lei da Amamentação, que
limita a comercialização de substitutos ao leite materno, e a ampliação
da licença-maternidade, de quatro para seis meses, permitindo a
amamentação exclusiva pelo período recomendado pela Organização Mundial
da Saúde (OMS)
Pesquisa
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto D’Or de
Pesquisa e Ensino (IDOR) mostrou os primeiros resultados que mostram
que o vírus da zika mata células do cérebro em laboratório. O
pesquisador que coordenou o estudo, Stevens Rehen, usou células-tronco
para desenvolver células neuronais similares às formadas em bebês de até
3 meses de gestação. Depois viu como o vírus infecta e mata as células.
Esse é o primeiro passo para comprovar que o vírus realmente causa
lesões nos cérebros dos bebês. Saiba mais no UOL Ciência e Saúde.
Delcídio Amaral divulga nota e desmente reportagem da
IstoÉ que apresentou sua suposta delação premiada. Matéria pautou os
principais veículos de comunicação do Brasil nesta quinta-feira
Delcídio desmente IstoÉ. Teria a revista cometido uma das maiores barrigadas do jornalismo brasileiro dos últimos tempos?
O
senador Delcídio Amaral (PT-MS) divulgou uma nota na tarde desta
quinta-feira (3) na qual desmente conteúdo da reportagem da revista
“IstoÉ”, que dizia que ele teria feito um acordo de delação premiada e
citado a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente da República Luiz
Inácio Lula da Silva, ambos do PT.
A matéria da revista foi divulgada de forma destacada por todos os grandes veículos de comunicação do Brasil nesta quinta. A nota divulgada por Delcídio diz que nem ele e “nem sua defesa
confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora
Bergamasco”. A nota prossegue dizendo que, “em momento algum, nem antes, nem
depois da matéria, fomos contatados pela referida jornalista para nos
manifestarmos sobre a fidedignidade dos fatos relatados”. Mais cedo, um dos advogados do senador já havia demonstrado surpresa
com o conteúdo da reportagem. O advogado responsável pela defesa no seu
processo de cassação no Senado, Gilson Dipp, afirmou não saber da
existência de uma delação e se demonstrou incomodado com a notícia. “É
novidade para mim, senão eu não estaria brigando tanto na defesa. Como
que eu ia perder tempo assim no Senado?”, indagou. Os citados na suposta delação de Delcídio já desmentiram as informações divulgadas pela revista. Mais cedo, o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também havia tratado com ironia a ‘notícia’ da suposta delação premiada de Delcídio Amaral: “Não discuto ato jornalístico, que não é jurídico”, afirmou. O ministro José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) disse que
Delcídio “não tem credibilidade” nem “prima por dizer a verdade” e, caso
tenha feito uma delação premiada para colaborar com a Operação Lava
Jato, é possível que seja uma “retaliação” ao governo Dilma por não
tê-lo ajudado a sair da prisão. “Ele não tem credibilidade. Não será o cumprimento de uma vingança
espúria, já que ele poderia ter condicionado a delação à omissão das
informações até que pudesse ficar livre de uma eventual cassação? Se
alguém quer dar credibilidade a isso, que dê. Delcídio parece querer
dividir o ônus do que fez com os outros”, afirmou Cardozo. O ex-ministro da Justiça minimizou também o impacto das delações
premiadas. “A delação é um ponto de partida e não um ponto de chegada,
não é conclusão de inquérito; Não pode ter peso de sentença. A delação
de Delcídio não para em pé porque nós (do governo) sabemos o que
aconteceu.” Leia abaixo a íntegra da nota divulgada por Delcídio do Amaral:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em respeito ao povo brasileiro e ao
interesse público, o Senador Delcídio Amaral e a sua defesa vêm se
manifestar sobre a matéria publicada na Revista IstoÉ na data de hoje.
À partida, nem o Senador Delcídio, nem a sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco.
Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto.
Esclarecemos que em momento algum,
nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados pela referida
jornalista para nos manifestarmos sobre fidedignidade dos fatos
relatados.
Por fim, o Senador Delcídio Amaral reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República.
SENADOR DELCÍDIO AMARAL ANTONIO AUGUSTO FIGUEIREDO BASTO
As malformações congênitas estão entre os problemas médicos de prevenção e cura mais difíceis. Trata-se de uma complicação que ocorre durante o desenvolvimento do bebê no útero, gerando anomalias funcionais ou estruturais no recém-nascido. São decorrentes de uma série de causas, que variam desde herança genética e doenças preexistentes ou contraídas pela mãe nos primeiros meses de gravidez,até a exposição a substâncias químicas. Entre
elas está o consumo de analgésicos opioides, como codeína, oxicodona e
hidrocodona, que, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças
(CDC) dos EUA, pode aumentar em duas vezes o risco de algumas raras
malformações congênitas. Inclusive, em 2011, a instituição emitiu um
alerta sobre os riscos causados pelo consumo de opioides antes ou no
início da gestação.
Os
opioides são substâncias naturais que podem ser encontradas em plantas
ou produzidas pelo organismo humano. Estes últimos, denominados
“opioides endógenos”, são produzidos e distribuídos por todo o Sistema
Nervoso Central (SNC) a fim de modular a dor e controlar o sistema
cardiovascular. Contudo, os opioides sintéticos e semissintéticos é que
são os destaques clínicos devido especialmente ao seu alto potencial
analgésico. São indicados, normalmente, para pacientes pós-cirúrgicos e,
em casos extremos, para gestantes com crise de pedras nos rins, por
exemplo.
No
Brasil, os analgésicos opioides são medicamentos amplamente consumidos,
comercializados somente sob prescrição médica, controlados pela
Portaria n° 344, de 12 de maio de 1998 da ANVISA, além de possuir
indicação bastante restrita para gestantes, sendo prescritos apenas em
casos de extrema urgência, como citado anteriormente, o que reduz a
probabilidade da malformação congênita.
Entretanto,
a maior preocupação apontada pelos médicos para as gestantes é o
consumo de anti-inflamatórios indiscriminadamente, uma vez que estes são
vendidos sem prescrição médica. Os anti-inflamatórios usados de forma
incorreta durante a gestação podem aumentar o risco de malformação
cardíaca fetal em qualquer estágio da gravidez, ao contrário dos
opioides, que apresentam probabilidade de malformação apenas no início
da gravidez, durante a formação dos órgãos e tecidos do feto.
A
automedicação contribui para milhares de mortes por ano, de acordo com
dado de 2006 da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas
(ABIFARMA), o qual aponta cerca de 20 mil mortes por ano causadas pela
automedicação. Já em 2012, o Sistema Nacional de Informações
Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) relatou cerca de 86 mil casos
registrados de intoxicação causados pelo uso indiscriminado de
medicamentos.
Dose,
período de gestação, tempo de uso e interação com outras substâncias
são alguns dos fatores que podem desencadear danos à saúde do bebê. As
malformações atingem, todo ano, mais de dez mil crianças, sendo que a
maioria delas morrem no primeiro ano de vida e as demais são submetidas a
cirurgias ou tratamentos vitalícios. Por isso, o alerta para as
gestantes, que devem redobrar a atenção durante este período.
*Mariana
Scarfoni Peixoto é farmacêutica e especialista em assuntos
regulatórios. Atua como analista de assuntos regulatórios na empresa
Intertox, referência nacional no segmento de segurança química, gestão
ambiental e tecnologia da informação.
A maioria dos
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela abertura de ação
penal contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), e também contra a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio
Bonito (RJ), Solange Almeida. Seguindo o voto do relator, ministro
Teori Zavacki, os ministros entenderam que há indícios de que Cunha
recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da
Petrobras. Pela manhã, o Jornal do Brasil havia antecipado que a abertura do inquérito seria aprovada pelo STF por unanimidade. A sessão foi suspensa e será retomada nesta quinta-feira (2), com os votos dos demais ministros que compõem a Corte.
Até o momento, seis dos 11 ministros aceitaram a denúncia contra Cunha e
a prefeita Solange. Se o resultado for mantido, os dois passam à
condição de réus no processo. Seguindo
o voto do relator, ministro Teori Zavacki, os demais ministros
entenderam que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina
por um contrato de navios-sondas da PetrobrasOs
ministros Edson Fachin, Luiz Roberto Barroso, Marco Aurélio e Cármen
Lúcia acompanharam voto do relator, ministro Teori Zavascki, que votou
pelo recebimento parcial da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral
da República, por entender que há indícios de que o presidente da
Câmara pressionou um dos delatores da Lava Jato por propina. O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu nesta
quarta-feira (2) no STF a abertura de ação penal contra Cunha, alegando
que o parlamentar usou o cargo para receber US$ 5 milhões em propina
para viabilizar a contratação de dois navios-sonda do estaleiro Samsung
Heavy Industries, em 2006 e 2007. O negócio teria sido feito
sem licitação e com a intermediação do empresário Fernando Soares,
conhecido como Fernando Baiano, e o ex-diretor da Área Internacional da
Petrobrás, Nestor Cerveró. A pedido de Janot, o Supremo julgou a
denúncia apresentada. O caso foi descoberto a partir
do acordo de delação premiada firmado por Júlio Camargo, ex-consultor
da empresa Toyo Setal e um dos delatores do esquema de desvios na
Petrobras. Ele também teria participado do negócio e recebido US$ 40,3
milhões da Samsung Heavy Industries para efetivar a contratação, segundo
a denúncia. De acordo com Janot, “tudo ia bem na propinolândia”
até que o contrato para contratação das sondas foi suspenso por um
problema jurídico. Para o procurador, a partir daí, Fernando Soares
passou atuar em nome de Cunha para pressionar Júlio Camargo para que o
pagamento de propina fosse retomado. O advogado de Eduardo Cunha,
Antonio Fernando de Souza, alegou que as condutas contidas na denúncia
não foram cometidas pelo deputado, e pediu que a denúncia não fosse
recebida, ou que fosse julgada improcedente. Propina Segundo
a acusação, Solange Almeida, em 2011, quando era deputada federal,
atuou em favor de Cunha e apresentou requerimentos à Comissão de
Fiscalização e Controle da Câmara para pressionar Camargo, que parou de
pagar as parcelas da propina. De acordo com Janot, não há dúvida de que
Cunha foi o verdadeiro autor dos requerimentos. “Portanto, o que
se pode afirmar é que houve pagamento de propina nas sondas, o deputado e
a deputada ambos utilizaram o cargo para pressionar e forçar o
pagamento de propina. O deputado Eduardo Cunha recebeu, no mínimo, US$ 5
milhões e eles indicaram a forma de lavagem do dinheiro”, disse Janot. Para
o procurador, as suspeitas de irregularidades nos contratos de duas
sondas foram de aproximadamente R$ 1 bilhão, valor que é maior que o
orçamento o Ministério Público da União (MPU). Janot também defendeu as
investigações da Operação Lava Jato e disse que nenhuma prova foi
ocultada das defesas e que a denúncia contra Cunha não se assentou
somente nos depoimentos de delação premiada Com Agência Brasil
Jornalista revela detalhes do encontro de Roberto Civita
(ex-presidente do grupo Abril) com Lula. Constrangimentos pessoais e
prejuízos financeiros fizeram a Revista Veja virar a porta-voz do
anti-petismo. Por Ricardo Kosho Criada e comandada nos primeiros dos seus 47 anos de vida, pelo
grande jornalista Mino Carta, hoje ela agoniza nas mãos de dois
herdeiros de Victor Civita, que não são do ramo, e de um banqueiro
incompetente, que vão acabar quebrando a “Veja” e a Editora Abril
inteira do alto de sua onipotência, que é do tamanho de sua
incompetência. Para se ter uma ideia da política editorial que levou a esta
derrocada, vou contar uma história que ouvi de Eduardo Campos, em 2012,
quando ele foi convidado por Roberto Civita, então dono da Abril, para
conhecer a editora. Os dois nunca tinham se visto. Ao entrar no monumental gabinete de
Civita no prédio idem da Marginal Pinheiros, Eduardo ficou perplexo com o
que ouviu dele. “Você está vendo estas capas aqui? Esta é a
única oposição de verdade que ainda existe ao PT no Brasil. O resto é
bobagem. Só nós podemos acabar com esta gente e vamos até o fim”.
É
bem provável que a Abril acabe antes de se realizar a profecia de
Roberto Civita. O certo é que a editora, que já foi a maior e mais
importante do país, conseguiu produzir uma “Veja” muito pior e mais
irresponsável depois da morte dele, o que parecia impossível. E se os leitores quiserem saber a causa desta bronca, posso contar, porque fui testemunha: no início do primeiro governo Lula, o presidente resolveu redistribuir verbas de publicidade,
antes apenas reservadas a meia dúzia de famílias da grande mídia, e a
compra de livros didáticos comprados pelo governo federal para destinar a
escolas públicas. Ambas as medidas abalaram os cofres da Editora Abril, de tal forma
que Roberto Civita saiu dos seus cuidados de grande homem da imprensa
para pedir uma audiência ao presidente Lula. Por razões que desconheço, o presidente se recusava a recebe-lo. Depois do dono da Abril percorrer os mais altos escalões do poder, em
busca de ajuda, certa vez, quando era Secretário de Imprensa e
Divulgação da Presidência da República, encontrei Roberto Civita e
outros donos da mídia na ante-sala do gabinete de Lula, no terceiro
andar do Palácio do Planalto.”
“Agora vem até você me encher o saco por causa deste cara?”, reagiu o
presidente, quando lhe transmiti o pedido de Civita para um encontro,
que acabou acontecendo, num jantar privado dos dois no Palácio da
Alvorada, mesmo contra a vontade de Lula.
No
dia seguinte, na reunião das nove, o presidente queria me matar, junto
com os outros ministros que tinham lhe feito o mesmo pedido para
conversar com Civita. “Pô, o cara ficou o tempo todo me falando
que o Brasil estava melhorando. Quando perguntei pra ele porque a “Veja”
sempre dizia exatamente o contrário, esculhambando com tudo, ele me
falou: `Não sei, presidente, vou ver com os meninos da redação o que
está acontecendo´. É muita cara de pau. Nunca mais me peçam pra falar
com este cara”. A partir deste momento, como Roberto Civita contou a Eduardo Campos, a
Abril passou a liderar a oposição midiática reunida no Instituto
Millenium, que ele ajudou a criar junto com outros donos da imprensa
familiar que controla os meios de comunicação do país. Escrevi hoje apenas porque acho que os leitores, internautas e
telespectadores, que formam o eleitorado brasileiro, têm o direito de
saber neste momento com quem estão lidando quando acessam nossos meios
de comunicação. Fonte:Balaio do Kosho
Interessados devem se inscrever até o próximo dia 14 e pagar taxa de R$ 100. Concurso será realizado em 24 de abril
O Dia
Rio
- A Prefeitura do Rio de Janeiro abriu concurso público com 580 vagas
para o cargo de professor, com salário de R$ 4.886,33. Os editais foram
divulgados nesta quarta-feira. Do total das vagas, 20% são reservadas
para negros e índios e 5% para deficientes físicos. As inscrições vão
até o próximo dia 14 e a taxa de inscrição é R$ 100. VEJA EDITAIS DO CONCURSO Para
participar do concurso, os candidatos devem ter nível superior na área
de atuação. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais e os
profissionais receberão ainda bônus-cultura de R$ 155,18, auxílio
transporte de R$ 167,20 e vale alimentação. A seleção será feita
por meio de provas objetiva, discursiva, prática e de títulos. Além
disso, haverá ainda um curso de formação básica. Os testes objetivo e
discursivo serão realizados no dia 24 de abril. O concurso terá 1 ano de
validade e poderá ser prorrogado pelo mesmo período. Os interessados
devem se inscrever pelo site www.concursos.rio.rj.gov.br
A
IGB Eletrônica, dona da marca Gradiente, anunciou nesta terça-feira,
1º, que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou o pedido de analise
do recurso especial sobre o uso da marca Iphone pela Apple no Brasil. A
companhia brasileira, que trava uma .