Advogados do ex-presidente pediram nesta manhã a suspensão de procedimentos relacionados às investigações contra ele dentro da operação batizada de Aletheia, deflagrada nesta sexta-feira; documento sustenta que a condução coercitiva do ex-presidente foi "desnecessária"; "Portanto, não há nenhuma base para presumir que, regularmente notificado, não iria repetir um ato de cuja realização não relutara", diz o texto; petição foi protocolada junto à ação apresentada na sexta-feira 26 no Supremo, em que Lula pedia para o STF decidir quem é o responsável por investigar o apartamento no Guarujá e o sítio em Atibaia, se a Lava Jato ou o MP-SP; o juiz Sérgio Moro, porém, agiu antes de qualquer decisão da ministra Rosa Weber, relatora do caso
Chama acesa
Lula: 'Nada diminui minha vontade. Vou pôr as canelas de fora e vou percorrer este país'
“Lamentavelmente, vivemos um
processo em que pirotecnia vale mais”, diz ex-presidente. “Não era
necessário o jogo de hoje. Não era necessário o jogo da ‘Globo’ de
ontem, da revista ‘IstoÉ’”
por Redação RBA
publicado
04/03/2016 15:03,
última modificação
04/03/2016 15:17
São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva disse há pouco que bastaria ao Ministério Público ou ao juiz
Sérgio Moro chamá-lo para prestar qualquer esclarecimento que o faria
sem a necessidade de “pirotecnias”. Em rápido pronunciamento no
Diretório Nacional do PT, Lula lembrou que já interrompeu férias para ir
a Brasília depor a convite da Polícia Federal. E criticou a ação de
hoje em nova fase da Lava Jato, em que foi conduzido à unidade da
Polícia Federal sob forte aparato policial e, sobretudo, midiático.
“Vim dizer para vocês que eu vim ao mundo para viver a adversidade. Nunca na minha vida tive nada fácil. Foi tudo muito difícil. Eu, que pensava que poderia me aposentar e apenas ser cabo eleitoral, acho que só existe uma intenção deste comportamento da justiça, deste comportamento que foi colocado hoje pelo Ministério Público, que é muito grave, porque, já fui prestar vários depoimentos à Polícia Federal, ao Ministério Público."
“Se vocês não sabem, no dia 5 de janeiro, eu estava de férias. Eu suspendi as férias para ir até Brasília prestar depoimento a convite da Polícia Federal. Portanto, se o juiz Moro ou o Ministério Público quisessem me ouvir, era só ter mandado um ofício para eu ir, como sempre fui, prestar esclarecimento, porque não devo e não temo.
“Lamentavelmente, estamos vivendo um processo onde a pirotecnia vale mais do que qualquer coisa. O que vale mais é o show midiático do que a apuração séria e responsável que deve ser feita pela Justiça e pelo Ministério Público. São instituições que eu não só valorizo como valorizei muito quando era presidente da República. Nunca se investiu tanto quanto eu nas instituições."
“De qualquer forma, nada disso diminui a minha vontade. Pelo contrário, acenderam em mim a chama de que a luta continua, e que preciso voltar a correr este país. Não era necessário o jogo de hoje. Não era necessário o jogo da Globo de ontem, da revista IstoÉ. Tudo isso é para desgastar o nosso governo. Vou pôr as canelas de fora e vou percorrer este país. Lutei tanto para democratizar este país. Lutei tanto contra a ditadura e não vou aceitar essa ditadura midiática de hoje. E convido vocês a correrem o país comigo. Quaisquer cinco pessoas trataremos como se fossem cinco mil.”
“Vim dizer para vocês que eu vim ao mundo para viver a adversidade. Nunca na minha vida tive nada fácil. Foi tudo muito difícil. Eu, que pensava que poderia me aposentar e apenas ser cabo eleitoral, acho que só existe uma intenção deste comportamento da justiça, deste comportamento que foi colocado hoje pelo Ministério Público, que é muito grave, porque, já fui prestar vários depoimentos à Polícia Federal, ao Ministério Público."
“Se vocês não sabem, no dia 5 de janeiro, eu estava de férias. Eu suspendi as férias para ir até Brasília prestar depoimento a convite da Polícia Federal. Portanto, se o juiz Moro ou o Ministério Público quisessem me ouvir, era só ter mandado um ofício para eu ir, como sempre fui, prestar esclarecimento, porque não devo e não temo.
“Lamentavelmente, estamos vivendo um processo onde a pirotecnia vale mais do que qualquer coisa. O que vale mais é o show midiático do que a apuração séria e responsável que deve ser feita pela Justiça e pelo Ministério Público. São instituições que eu não só valorizo como valorizei muito quando era presidente da República. Nunca se investiu tanto quanto eu nas instituições."
“De qualquer forma, nada disso diminui a minha vontade. Pelo contrário, acenderam em mim a chama de que a luta continua, e que preciso voltar a correr este país. Não era necessário o jogo de hoje. Não era necessário o jogo da Globo de ontem, da revista IstoÉ. Tudo isso é para desgastar o nosso governo. Vou pôr as canelas de fora e vou percorrer este país. Lutei tanto para democratizar este país. Lutei tanto contra a ditadura e não vou aceitar essa ditadura midiática de hoje. E convido vocês a correrem o país comigo. Quaisquer cinco pessoas trataremos como se fossem cinco mil.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário