1.10.2018

Jefferson chama repórter da Globo de moleque


247 – Símbolo da banda podre do Congresso, que hoje governa o Brasil tendo Michel Temer como seu fantoche, o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) deixa claro que não irá aceitar a não nomeação de sua filha Cristiane Brasil – infratora das leis trabalhistas – como ministra do Trabalho e também classifica como "moleque" o jornalista Gerson Camarotti, da Globo. Leia, abaixo, análise de Fernando Brito, editor do Tijolaço, a respeito:
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço Vai vendo o tamanho da encrenca em que Michel Temer se meteu.
A Ministra Cármem Lúcia, muito mais ciosa de sua imagem que do Direito puro, vai receber a “batata quente”, já, já.
O pedido de derrubada da decisão que impediu a posse da filha de Roberto Jefferson no Ministério do Trabalho.
A referida senhora segue apanhando, agora como sonegadora dos direitos previdenciários dos empregados a quem não reconhecia direitos..
A ordem na Globo sobre ela é “escarafuncha, escarafuncha”. E, convenhamos, há lama a escarafunchar.
Jefferson estava se contendo, evitando comentários públicos.
Mas os instintos mais primitivos falaram mais alto.
E ele já partir para cima de Gérson Camarotti, que tinha lhe dado uma simples beliscada, nada de muito pesado:
“Roberto Jefferson é a última pessoa com quem Temer deve brigar”, ressaltou um interlocutor do presidente. “Jefferson é um aliado importante, mas como adversário pode causar um estrago bem maior”, completou esse interlocutor, lembrando que o petebista foi o delator do escândalo do mensalão, em 2005.”
Neste momento, alguns amigos do presidente, vendo a saraivada que ele começa a disparar, do Twitter (já pegou José Nêumanne Pinto, do Estadão, também) vacilam em procura-lo para pedir que se cale.
Quem conhece a peça sabe o que estão arriscados a ouvir.
Vamos ver como age D. Carmem Lúcia, se de ofício ou se pede ajuda a Raquel Dodge, para virar sócia do “não” a Jefferson. A Jefferson, apesar de o pedido ser de Temer, que torce para que possa se livrar, com a decisão, do problema que ele próprio criou.

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