Para maioria das meninas entre 18 e 24 anos, sexo não precisa de amor
É a resposta de 54% das entrevistadas na faixa etária à pesquisa de site de relacionamentos
Como canta Rita Lee, “sexo antes, amor depois”. Não é apenas a roqueira sessentona que pensa assim. Para a maioria das mulheres entre 18 e 24 anos, sexo não precisa de amor. É o que mostra uma pesquisa feita com mais de mil pessoas cadastradas no site de relacionamentos ParPerfeito. Entre as meninas dessa faixa etária, 54,55% das entrevistadas responderam “não” à pergunta “Sexo só se for com amor?”. Para os rapazes da mesma idade, o resultado foi de 50%. Já é um bom pretexto para comemorar o Dia do Sexo, celebrado nesta quinta-feira (6).
A
estudante de Desenho Industrial carioca Gabriela Barbosa, de 23 anos,
se enquadra nesse perfil. Questionada se o sexo tem que ser
necessariamente com um homem que ama, ela é enfática:
— Lógico que não. Sexo é um prazer, como comer chocolate, só que um milhão de vezes melhor. Biologicamente falando é até a mesma coisa, porque você libera quase os mesmos hormônios. A meu ver, você não pode se limitar a ter um prazer somente quando conhece uma pessoa a ponto de amar. Quando você ama, desenvolve uma relação a fundo com uma pessoa. Amar vem depois, uma consequência de intimidade, companheirismo... um longo tempo de relação. Se você for esperar amar a pessoa para transar, simplesmente não vai saber ao certo se ama ou não — explica a menina, que está namorando.
A designer carioca Fernanda Oliveira, de 24 anos, pensa igual. Solteira, ela conta que recorre a amigos para satisfazer suas necessidades sexuais, sem ter qualquer vículo afetivo:
— O sexo não precisa estar ligado ao amor. Hoje, nós mulheres já podemos falar que é uma necessidade biológica como beber água. Já fiz uso de amigos que se comprometem a só a transar e nada mais. No período estou solteira e tenho essa necessidade, é melhor que apelar apenas para brinquedinhos eróticos. O sexo sem amor existe e é importante, porque temos hormônios e somos animais — defende Fernanda, para quem o sexo pode ajudar a levar ao amor. — O sexo demonstra o seu íntimo maior, o que você é nua e crua, sem roupa. Já tive um relacionamento de uns dois ou três meses com um cara que transei no primeiro encontro e foi muito bom. Confesso foi que isso me deu vontade de continuar saindo com ele, de quem acabei gostando.
E para você? Sexo só se for com amor?
@RevistaMegazine
Mulheres também apostam no sexo sem amor
— Lógico que não. Sexo é um prazer, como comer chocolate, só que um milhão de vezes melhor. Biologicamente falando é até a mesma coisa, porque você libera quase os mesmos hormônios. A meu ver, você não pode se limitar a ter um prazer somente quando conhece uma pessoa a ponto de amar. Quando você ama, desenvolve uma relação a fundo com uma pessoa. Amar vem depois, uma consequência de intimidade, companheirismo... um longo tempo de relação. Se você for esperar amar a pessoa para transar, simplesmente não vai saber ao certo se ama ou não — explica a menina, que está namorando.
A designer carioca Fernanda Oliveira, de 24 anos, pensa igual. Solteira, ela conta que recorre a amigos para satisfazer suas necessidades sexuais, sem ter qualquer vículo afetivo:
— O sexo não precisa estar ligado ao amor. Hoje, nós mulheres já podemos falar que é uma necessidade biológica como beber água. Já fiz uso de amigos que se comprometem a só a transar e nada mais. No período estou solteira e tenho essa necessidade, é melhor que apelar apenas para brinquedinhos eróticos. O sexo sem amor existe e é importante, porque temos hormônios e somos animais — defende Fernanda, para quem o sexo pode ajudar a levar ao amor. — O sexo demonstra o seu íntimo maior, o que você é nua e crua, sem roupa. Já tive um relacionamento de uns dois ou três meses com um cara que transei no primeiro encontro e foi muito bom. Confesso foi que isso me deu vontade de continuar saindo com ele, de quem acabei gostando.
E para você? Sexo só se for com amor?
@RevistaMegazine
Mulheres também apostam no sexo sem amor
A busca por novas experiências leva mulheres ao "sexo express"
Foto: Terra
Foto: Terra
O "sexo sem amor" está se tornando cada vez mais freqüente para
as mulheres. A prática sem compromisso era, até pouco tempo, mais comum
para os homens, mas, os tempos mudaram. As mulheres conquistaram muitos
direitos, inclusive este, o nem sempre bem visto direito de ter prazer
sem um compromisso sério.
Veja também:
» Você tem medo de um relacionamento sério?
A seguir, veja os depoimentos de três mulheres que vivem o sexo livremente.
"Conquistei o meu prazer"
Desde a minha primeira vez, no assento traseiro de um carro com um garoto que sabia menos que eu e que não acreditou que eu era virgem porque não sangrou, ocorreu uma evolução constante e posso dizer orgulhosa que conquistei meu prazer.
Sem falar para ninguém, comecei a me masturbar e descobrir até onde poderia chegar com a auto-exploração. Até que chegou o Mr. Big, com quem terminei minha busca, entendi o jogo e gozei como nunca. Mas isso terminou e o meu corpo ficou pedindo mais.
O "sexo express" tem sido outra descoberta, mas não é tão cômodo. Não consigo me relacionar como diz a etiqueta, que separa totalmente o prazer do carinho e da ternura.
Tenho necessidade de entregar ternura durante e depois do sexo, olhos nos olhos, dormir abraçada. Juro que isso não significa que fiquei apaixonada pelo cara, simplesmente é assim que vivo o sexo, com carinho. E alguns se distanciam tão rapidamente, terminam com um "já tenho que ir".
Claudia, 32 anos
"O sexo é uma necessidade como tomar água"
Faço sexo sem compromisso porque creio que na minha idade posso me permitir isso. Tenho a necessidade de fazer sexo mesmo não estando compromissada. É uma necessidade básica, assim como quando tenho sede e preciso tomar água. Mas o "sexo express" não é tão natural, não é tão espontâneo, porque há certas formas e limites que quando se está com seu companheiro não existem. Então, você tem que se comportar seguindo uma certa pauta.
A pior parte desse tipo de sexo é que no final, quando a relação chega ao fim, você não tem nada a dizer nem a fazer.
Karen, 29 anos
"O sexo express tem regras claras"
Estou casada há seis anos e há dois faço sexo com outras pessoas. Procuro esses parceiros através de chats. Eu amo meu marido, mas também me amo, por isso busco me satisfazer. Faço isso porque me casei jovem e não tive muitas experiências anteriores.
O sexo com outros homens é algo que inclusive melhora a relação com meu marido, porque com os outros experimento coisas que depois faço em casa. Topei fazer sexo com pessoas muito diferentes. Uma vez, por exemplo, me amarraram e fui tratada com certa violência. Jamais pensei que isso iria me dar prazer, mas gostei. Não vou fazer isso novamente, mas como experiência foi válido.
O "sexo express" tem regras claras e uma delas é não pedir carinho. Sexo é sexo, amor é outra coisa. Tenho meu marido para me abraçar todos os dias. E creio que o principal pecado que as mulheres cometem no sexo sem compromisso é não saber separar as coisas.
Carolina, 30 anos
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A seguir, veja os depoimentos de três mulheres que vivem o sexo livremente.
"Conquistei o meu prazer"
Desde a minha primeira vez, no assento traseiro de um carro com um garoto que sabia menos que eu e que não acreditou que eu era virgem porque não sangrou, ocorreu uma evolução constante e posso dizer orgulhosa que conquistei meu prazer.
Sem falar para ninguém, comecei a me masturbar e descobrir até onde poderia chegar com a auto-exploração. Até que chegou o Mr. Big, com quem terminei minha busca, entendi o jogo e gozei como nunca. Mas isso terminou e o meu corpo ficou pedindo mais.
O "sexo express" tem sido outra descoberta, mas não é tão cômodo. Não consigo me relacionar como diz a etiqueta, que separa totalmente o prazer do carinho e da ternura.
Tenho necessidade de entregar ternura durante e depois do sexo, olhos nos olhos, dormir abraçada. Juro que isso não significa que fiquei apaixonada pelo cara, simplesmente é assim que vivo o sexo, com carinho. E alguns se distanciam tão rapidamente, terminam com um "já tenho que ir".
Claudia, 32 anos
"O sexo é uma necessidade como tomar água"
Faço sexo sem compromisso porque creio que na minha idade posso me permitir isso. Tenho a necessidade de fazer sexo mesmo não estando compromissada. É uma necessidade básica, assim como quando tenho sede e preciso tomar água. Mas o "sexo express" não é tão natural, não é tão espontâneo, porque há certas formas e limites que quando se está com seu companheiro não existem. Então, você tem que se comportar seguindo uma certa pauta.
A pior parte desse tipo de sexo é que no final, quando a relação chega ao fim, você não tem nada a dizer nem a fazer.
Karen, 29 anos
"O sexo express tem regras claras"
Estou casada há seis anos e há dois faço sexo com outras pessoas. Procuro esses parceiros através de chats. Eu amo meu marido, mas também me amo, por isso busco me satisfazer. Faço isso porque me casei jovem e não tive muitas experiências anteriores.
O sexo com outros homens é algo que inclusive melhora a relação com meu marido, porque com os outros experimento coisas que depois faço em casa. Topei fazer sexo com pessoas muito diferentes. Uma vez, por exemplo, me amarraram e fui tratada com certa violência. Jamais pensei que isso iria me dar prazer, mas gostei. Não vou fazer isso novamente, mas como experiência foi válido.
O "sexo express" tem regras claras e uma delas é não pedir carinho. Sexo é sexo, amor é outra coisa. Tenho meu marido para me abraçar todos os dias. E creio que o principal pecado que as mulheres cometem no sexo sem compromisso é não saber separar as coisas.
Carolina, 30 anos
- Terra Chile
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