Pesquisa com 37 mil mulheres mostra que método de preservar óvulo fecundado para implantá-lo no organismo meses depois diminui riscos de nascimento prematuro
Com agências internacionais
Mulheres grávidas de embriões fertilizados in vitro
previamente congelados têm menos riscos de sangramento e mostram menos
chances de realizarem o parto mais cedo que o previsto. A conclusão é da
Universidade de Aberdeen, da Escócia, com base em estudos realizados
com 37 mil pessoas.
Geralmente, as mulheres recebem primeiro injeções de hormônio que estimulam o ovário a produzir óvulos. Estes são extraídos e fertilizados antes de serem implantados de volta ao organismo. Quando não são utilizados de maneira imediata, porém, podem ser congelados para uso meses ou até anos depois.
Os resultados levantam questões sobre a forma como o tratamento de fertilidade é oferecido. Se as mães e os bebês têm mais segurança quando os embriões são preciamente congelados, o método pode ser a tendência no futuro.
Os autores do estudo suspeitam que os embriões congelados sejam mais saudáveis porque os ovários da mulheres que os recebem já não estão sobre os efeitos de remédios, que as ajudaram a produzir os óvulos. Outra teoria é que apenas os de alta qualidade sobrevivem ao processo de congelamento e descongelamento, embora as taxas de sobrevivência nestes casos seja de mais de 90%, em média.
— Nosso estudo vai ajudar no debate se é desejável o congelamento de diversos embriões, ao invés de simplesmente implementá-los na mulher logo após a fertilização. Algumas clínicas já adotam este método no Japão — diz Abha Maheshwari, autor do estudo.
Geralmente, as mulheres recebem primeiro injeções de hormônio que estimulam o ovário a produzir óvulos. Estes são extraídos e fertilizados antes de serem implantados de volta ao organismo. Quando não são utilizados de maneira imediata, porém, podem ser congelados para uso meses ou até anos depois.
Os resultados levantam questões sobre a forma como o tratamento de fertilidade é oferecido. Se as mães e os bebês têm mais segurança quando os embriões são preciamente congelados, o método pode ser a tendência no futuro.
Os autores do estudo suspeitam que os embriões congelados sejam mais saudáveis porque os ovários da mulheres que os recebem já não estão sobre os efeitos de remédios, que as ajudaram a produzir os óvulos. Outra teoria é que apenas os de alta qualidade sobrevivem ao processo de congelamento e descongelamento, embora as taxas de sobrevivência nestes casos seja de mais de 90%, em média.
— Nosso estudo vai ajudar no debate se é desejável o congelamento de diversos embriões, ao invés de simplesmente implementá-los na mulher logo após a fertilização. Algumas clínicas já adotam este método no Japão — diz Abha Maheshwari, autor do estudo.
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