Ex-presidente Lula, em comício em Campinas e Sumaré, interior de São Paulo, na noite desta quarta-feira, pediu para que os eleitores comparem os anos de governo do PT com os "500 anos de história" para ver "quantos erros a elite cometeu nesse País"; Lula voltou a fazer críticas à Lava Jato e ao governo Temer; "Essa gente vai esperar passar as eleições e vai aprovar a PEC 241 para congelar o gasto com saúde e educação durante 20 anos", alertou; em discursos pelos candidatos Marcio Pochmann e Tito, ele disse que dia 2, quando ocorrerá a eleição, "não é dia de depositar ódio na urna. É dia de depositar sonhos e esperança"
Em Sumaré, Lula pediu aos eleitores para que comparem os anos de governo do PT com os "500 anos de história" para ver o melhor resultado. "É verdade que o PT pode ter cometido erros. Agora, compare os 500 anos de história e vejam quantos erros a elite cometeu neste país", disse.
Lula voltou a fazer duras críticas ao governo de Michel Temer. "Essa gente vai esperar passar as eleições e vai aprovar a PEC 241 para congelar o gasto com saúde e educação durante 20 anos", alertou. "Significa que vai piorar a educação e a saúde. Eles querem aumentar a idade de aposentadoria, inclusive a da mulher", acrescentou.
Mais cedo, em Campinas, ele voltou a denunciar a perseguição judiciária contra ele com as denúncias da Lava Jato. "Quero que façam todas as investigações que tiverem que fazer. Só quero que me respeitem como eu respeito eles", declarou.
O ex-presidente provocou ainda os candidatos dos partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff. "Por mais defeitos que alguém achasse na Dilma, ela teve 54 milhões de votos. Eles caçaram esses votos... e agora vêm pedir voto pra vocês", disse. Para Lula, "esse país chegou a ser muito respeitado no mundo" e "não merece ter um governo surgido num golpe parlamentar".
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