9.27.2016

Quem é o “santo” das propinas da Odebrecht?

Como diria o FHC: " Isso não vem ao caso". Só o PT interessa.

Reportagem do jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo, informa que a Lava Jato tenta decifrar um enigma: quais são as pessoas que recebem propinas da Odebrecht pelas obras do metrô executadas pelo governo de Geraldo Alckmin, em São Paulo; entre os codinomes usados, existem "corintiano", "santista", "vizinho", "cambada em SP" e até um "santo", que teria recebido R$ 500 mil; a Odebrecht participa das principais obras do metrô paulista e, de acordo com as planilhas, realiza pagamentos mensais em São Paulo 
Uma reportagem do jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo, informa que a Lava Jato tenta decifrar um enigma: quais são as pessoas que recebem propinas da Odebrecht pelas obras do metrô executadas pelo governo de Geraldo Alckmin, em São Paulo.
Entre os codinomes usados, existem "corintiano", "santista", "vizinho", "cambada em SP" e até um "santo", que teria recebido R$ 500 mil.

"Em um caso surge o apelido ‘Santo’, cujo pedido de pagamento de R$ 500 mil em duas parcelas estaria ligado à ‘ajuda de campanha com vistas a nossos interesses locais’, segundo disse em um e-mail o diretor da Odebrecht responsável pelo contrato da Linha 4 Marcio Pellegrini ao ‘departamento de propinas’, em 2004", escreve Fausto Macedo.

“Verificou-se que alguns pagamentos eram solicitados explicitamente a título de contribuição para campanhas eleitorais, mas, ao contrário de qualquer alegação de que se tratariam apenas de contribuição popularmente conhecida como ‘caixa 2’, encontravam-se diretamente atrelados ao favorecimento futuro da Odebrecht em obras públicas da área de interferência dos agentes políticos”, afirma o delegado Filipe Hile Pace, ao analisar os e-mails referentes à Linha 2 do Metrô de São Paulo.

Em São Paulo, a Odebrecht participa das principais obras do metrô paulista e, de acordo com as planilhas, realiza pagamentos mensais em São Paulo.

Em março, a Lava Jato já havia encontrado na residência de Benedicto Oliveira, um dos principais executivos da Odebrecht, uma anotação manuscrita que faz referência a ‘Santo’ e ao pagamento de 5% do valor de um contrato das obras da rodovia Mogi-Dutra do governo Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, em 2002.

Em nota, a secretaria de Transportes de São Paulo se defendeu. “A relação do governo do Estado e seus contratados para a realização de obras ou prestação de serviços é baseada nos princípios legais e com aprovação de suas contas pelos órgãos competentes. A EMTU e o Metrô desconhecem qualquer irregularidade em suas obras. As empresas, contudo, estão à disposição para colaborar com a Força Tarefa da Lava Jato e esclarecer toda e qualquer informações."

Alckmin também se posicionou. “À frente do Governo de São Paulo, Geraldo Alckmin não mantém relações com empresários que não sejam pautadas estritamente pelo interesse público. É impossível qualquer conclusão a partir de mensagens cifradas, repletas de codinomes e de administrações distintas de uma operação ainda em andamento."

Um comentário:

Anônimo disse...

Sabe quando o Moro vai indiciar alguém do PSDB??

Quando o Aécio para de cheirar e o Serra parar de roubar. ha.. ha ...ha