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4.26.2010
Amor à primeira vista
Uma equipe de cientistas britânicos deu fim à popular idéia do amor à primeira vista e afirmou que são necessários, em média, 12 meses para alcançar "o verdadeiro amor".
Os especialistas da Universidade de Bath (sul da Inglaterra) estudaram durante seis meses as relações amorosas entre pessoas que se conheceram pelo site de namoro Match.com. Segundo o estudo, o amor verdadeiro e profundo só foi observado em casais que mantiveram uma relação amorosa durante uma média de 12 meses.
Para os estudiosos, o amor verdadeiro é uma combinação de três componentes: paixão, intimidade e entrega. Dos 147 casais estudados, 61% disseram que tinha alto nível de intimidade, paixão e entrega. Para a maioria desses 61%, a média de duração da relação amorosa foi de 12 meses.
O estudo concluiu também que os homens são mais propensos do que as mulheres a encontrar o verdadeiro amor. Entre os consultados, 67% dos homens e 57% das mulheres disseram experimentar o amor verdadeiro. Por sua vez, 16% dos entrevistados afirmaram desfrutar do "amor companheiro", com alto nível de intimidade e entrega, mas sem muita paixão.
Entre os casais que se conheceram há pouco tempo, a maioria disse não desfrutar do amor verdadeiro e esclareceu que seus níveis de paixão, entrega e intimidade eram baixos.
Jeff Gavin, o médico que dirigiu a pesquisa, declarou que o amor "é um indicador importante do sucesso, estabilidade e satisfação de um casal". "O amor é um conceito multifacetado, mas foi estudado em nossa pesquisa como um conjunto de sentimentos de intimidade, paixão e entrega que se tem pelo companheiro. Até agora o amor não havia sido estudado dessa maneira", afirmou.
"É importante que estudemos os fatores que influenciam a satisfação nas relações a dois quando estas se formam através da internet", destacou Gavin.
Charlotte Harper, diretora do Match.com, mostrou-se "encantada" ao descobrir que muitos de seus clientes "encontraram o amor verdadeiro". "Isso confirma que a internet e o e-mail facilitam a paquera e o romantismo", disse Harper.
Segundo ela, seu grupo está trabalhando também com cientistas do Japão e Europa "para que possamos ampliar a pesquisa, inclusive no futuro".
da Ansa, em Londres
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