4.26.2010

Consciência / Inconsciência


Lula e Chirac !
Os dois andavam placidamente pela Alameda Franca, numa manhã de sol. Sem multidões, sem grandes aparatos. Tão simplesmente que eles se sentaram no chão da calçada (Chirac é quem tomou a iniciativa e encorajou Lula a sentar-se no chão da rua) e ficaram falando calmamente sobre a vida. Depois foram numa lanchonete modesta tomar uma média e pão na chapa
.


A consciência que aclara, ou não, a natureza de cada um, e que opera na inconsciência.

A consciencialização, tanto de individualidade como de personalidade, são, quanto o meu modo de ver, uma progressão na estrada da vida (para utilizar os seus termos).

Por vezes encontramos cortinas de fumo pela frente dalgumas consciências, o que nos traduz a (in)flexível inconsciência, indiferente aos enormes desafios que se nos deparam.

Já alguém encontrou a chama da consciência perfeita? Penso que não! Muito embora haja laivos de consciencialização. Mas alguém conhece ou conheceu a força da consciência? Não!

O homem é mutável às forças da natureza, logo não é perfeito. As filosofias explicam a natureza da vida, mas não explicam em pormenor o funcionamento dum cérebro consciente inflamado de todas as virtudes necessárias, para com o seu semelhante.

Toas estas alegações parecem ser incompreensíveis e indefinidas, mas se perdermos uns minutos apenas, chegamos à conclusão que a consciência é um bem maior, nunca chegando a ser um mal menor, a não ser que valorizemos o sofrível, contrariamente ao bom.

Ao de leve, uma pergunta apenas: Serão os políticos conscientes? Respondo eu mesmo: Não!

Por aqui se vê que os mais altos dignitários da Nação, apregoam em bom som a sua propaganda oca, com fins que só eles, na sua inconsciência consciente difundem.

São considerados loucos aqueles que procedem com o seu semelhante, de uma forma mais racional, portanto mais consciente, loucos e utópicos, como se a consciência não faça parte da educação de todas as pessoas.

Temos de entender e tolerar os que não pensam e agem de acordo com o nosso padrão de vida. Não podemos atribuir este tipo de loucura à liberdade de expressão ou de pensamento.

A responsabilidade e o conhecimento levarão a que a perfeição, um dia virá, muito dificilmente, mas virá, e a individualidade não será cortada nem robotizada pelos tabus.

ANTÓNIO AV,

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