4.27.2010

Ministro da Saúde adverte: faça sexo contra hipertensão



Ministro da Saúde adverte: faça sexo contra hipertensão

Temporão ressaltou benefícios dos exercícios para combater doença

Rio - Contra a hipertensão, sexo. A recomendação é do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que divulgou ontem estudo mostrando o crescimento da doença no Brasil. De acordo ele, para combater a pressão alta, o ideal é se alimentar corretamente e praticar exercícios físicos. “Além de comer cinco porções de frutas ao dia, iria propor fazer sexo cinco vezes ao dia”, brincou o ministro, corrigindo-se logo em seguida. “Sexo é recomendável pelo menos cinco vezes por semana. Não é brincadeira, é sério.”

O levantamento mostrou que a proporção de brasileiros com hipertensão cresceu de 21,5% em 2006 para 24,4% em 2009 — praticamente um quarto da população do País. A proporção é maior entre mulheres (27,2%) que entre homens (21,2%). Segundo Temporão, daqui a 20 anos haverá um “percentual gigantesco” da população com hipertensão, diabetes e colesterol alto.

“Dancem, façam sexo, mudem o padrão alimentar, façam atividades físicas e, principalmente, meçam sua pressão arterial”, orientou. Ele frisou que maus hábitos alimentares e sedentarismo são os grandes vilões. “Fazer atividade física regular significa também fazer sexo, mas com proteção”, diz.

O estudo, feito com 54 mil pessoas em todas as capitais, revelou que o Rio é o município com mais hipertensos (28%), seguido por Recife (27,6%), São Paulo (26,5%) e Campo Grande (26,5%). A pesquisa também apontou que idosos são os que mais sofrem — 63,2% das pessoas com mais de 65 anos têm a doença. Em 2006, o índice era de 57,8%.

Quanto menor a escolaridade, mais casos são diagnosticados. Entre os adultos com até oito anos de educação, 31,5% dizem ter a doença. O percentual cai para 16,8% se for considerado o grupo de pessoas de 9 a 11 anos de instrução.

“A alimentação inadequada e sedentarismo são aliados das doenças do coração. Quem come carne com gordura, deixa de lado alimentos saudáveis e não se exercita é forte candidato a ter pressão alta”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de Hipertensão Arterial do Ministério, Rosa Maria Sampaio.


Dois é a média, cinco é demais



Especialistas comentam brincadeira de ministro da Saúde, que declarou que sexo cinco vezes por semana é bom para a hipertensão. Segundo pesquisas, média do brasileiro é bem menor: ‘apenas’ duas ou três relações


Rio - A recomendação do ministro da Saúde, José Gomes Temporão , de que se deve fazer sexo cinco vezes por semana para combater a pressão alta deixou muito homem, ontem, pensativo, com o sorriso amarelo. Mas não é preciso ficar sem graça achando que algo está errado: de acordo com especialistas, a média brasileira é de duas a três relações sexuais por semana. Cinco é um exagero, dizem eles.

“Duas vezes por semana já é considerada uma média muito boa. O sexo não depende apenas dos aspectos orgânicos, mas de aspectos emocionais e sociais. Além disso, sexo você faz com alguém, que precisa querer também. E não acredito que uma mulher vai querer sexo com tanta frequência”, afirmou o sexólogo Amaury Mendes Júnior.

A sexóloga Carla Cecarello, presidente do Ambsex — Ambulatório de Sexualidade —, concorda. “Se as pessoas começarem a se basear pela média já teremos muitos casais deprimidos por fazerem menos sexo. Imagina se pensaram em cinco vezes. Cada casal tem uma necessidade de sexo. Há casais que fazem sexo uma vez a cada 15 dias e vivem felizes, muito satisfeitos. É claro que se não se faz sexo há três meses, por exemplo, isso indica problemas”, alerta.

Segundo uma pesquisa da Mosaico Brasil, que ouviu 8,2 mil brasileiros, entre os homens com idades entre 18 e 25 anos, a média de relações sexuais por semana é de 3,5. Já entre as mulheres, é de 2,6 vezes.

De acordo com o sexólogo, ao contrário do que se pensa, o homem casado costuma fazer mais sexo do que o separado e do que o solteiro. “Mas o solteiro tem mais emoção porque a diversidade faz com que ele se excite mais. Um par novo costuma ser mais excitante”, diz.

Mas é preciso prudência para não correr riscos. “Homens que têm vertigem, suam frio ou têm formigamento no tórax quando fazem sexo devem procurar ajuda médica, porque essas características podem indicar problemas cardíacos”, diz Amaury. “O coração de uma pessoa que tem entre 90 e 100 batimentos por minuto pode chegar a bater 160 vezes durante o sexo. Se essa pessoa já tem um problema cardíaco, a variação pode provocar uma parada cardíaca”.

Dois é a média, cinco é demais
Especialistas comentam brincadeira de ministro da Saúde, que declarou que sexo cinco vezes por semana é bom para a hipertensão. Segundo pesquisas, média do brasileiro é bem menor: ‘apenas’ duas ou três relações
POR PÂMELA OLIVEIRA

Rio - A recomendação do ministro da Saúde, José Gomes Temporão , de que se deve fazer sexo cinco vezes por semana para combater a pressão alta deixou muito homem, ontem, pensativo, com o sorriso amarelo. Mas não é preciso ficar sem graça achando que algo está errado: de acordo com especialistas, a média brasileira é de duas a três relações sexuais por semana. Cinco é um exagero, dizem eles.

“Duas vezes por semana já é considerada uma média muito boa. O sexo não depende apenas dos aspectos orgânicos, mas de aspectos emocionais e sociais. Além disso, sexo você faz com alguém, que precisa querer também. E não acredito que uma mulher vai querer sexo com tanta frequência”, afirmou o sexólogo Amaury Mendes Júnior.

A sexóloga Carla Cecarello, presidente do Ambsex — Ambulatório de Sexualidade —, concorda. “Se as pessoas começarem a se basear pela média já teremos muitos casais deprimidos por fazerem menos sexo. Imagina se pensaram em cinco vezes. Cada casal tem uma necessidade de sexo. Há casais que fazem sexo uma vez a cada 15 dias e vivem felizes, muito satisfeitos. É claro que se não se faz sexo há três meses, por exemplo, isso indica problemas”, alerta.

Segundo uma pesquisa da Mosaico Brasil, que ouviu 8,2 mil brasileiros, entre os homens com idades entre 18 e 25 anos, a média de relações sexuais por semana é de 3,5. Já entre as mulheres, é de 2,6 vezes.

De acordo com o sexólogo, ao contrário do que se pensa, o homem casado costuma fazer mais sexo do que o separado e do que o solteiro. “Mas o solteiro tem mais emoção porque a diversidade faz com que ele se excite mais. Um par novo costuma ser mais excitante”, diz.

Mas é preciso prudência para não correr riscos. “Homens que têm vertigem, suam frio ou têm formigamento no tórax quando fazem sexo devem procurar ajuda médica, porque essas características podem indicar problemas cardíacos”, diz Amaury. “O coração de uma pessoa que tem entre 90 e 100 batimentos por minuto pode chegar a bater 160 vezes durante o sexo. Se essa pessoa já tem um problema cardíaco, a variação pode provocar uma parada cardíaca”.

Dois é a média, cinco é demais


Especialistas comentam brincadeira de ministro da Saúde, que declarou que sexo cinco vezes por semana é bom para a hipertensão. Segundo pesquisas, média do brasileiro é bem menor: ‘apenas’ duas ou três relações


Rio - A recomendação do ministro da Saúde, José Gomes Temporão , de que se deve fazer sexo cinco vezes por semana para combater a pressão alta deixou muito homem, ontem, pensativo, com o sorriso amarelo. Mas não é preciso ficar sem graça achando que algo está errado: de acordo com especialistas, a média brasileira é de duas a três relações sexuais por semana. Cinco é um exagero, dizem eles.

“Duas vezes por semana já é considerada uma média muito boa. O sexo não depende apenas dos aspectos orgânicos, mas de aspectos emocionais e sociais. Além disso, sexo você faz com alguém, que precisa querer também. E não acredito que uma mulher vai querer sexo com tanta frequência”, afirmou o sexólogo Amaury Mendes Júnior.

A sexóloga Carla Cecarello, presidente do Ambsex — Ambulatório de Sexualidade —, concorda. “Se as pessoas começarem a se basear pela média já teremos muitos casais deprimidos por fazerem menos sexo. Imagina se pensaram em cinco vezes. Cada casal tem uma necessidade de sexo. Há casais que fazem sexo uma vez a cada 15 dias e vivem felizes, muito satisfeitos. É claro que se não se faz sexo há três meses, por exemplo, isso indica problemas”, alerta.

Segundo uma pesquisa da Mosaico Brasil, que ouviu 8,2 mil brasileiros, entre os homens com idades entre 18 e 25 anos, a média de relações sexuais por semana é de 3,5. Já entre as mulheres, é de 2,6 vezes.

De acordo com o sexólogo, ao contrário do que se pensa, o homem casado costuma fazer mais sexo do que o separado e do que o solteiro. “Mas o solteiro tem mais emoção porque a diversidade faz com que ele se excite mais. Um par novo costuma ser mais excitante”, diz.

Mas é preciso prudência para não correr riscos. “Homens que têm vertigem, suam frio ou têm formigamento no tórax quando fazem sexo devem procurar ajuda médica, porque essas características podem indicar problemas cardíacos”, diz Amaury. “O coração de uma pessoa que tem entre 90 e 100 batimentos por minuto pode chegar a bater 160 vezes durante o sexo. Se essa pessoa já tem um problema cardíaco, a variação pode provocar uma parada cardíaca”.

Pamela
O Dia

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