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Rosa Weber defende direitos humanos e incomoda aliados de Bolsonaro
Aliados
do presidente eleito, que foi diplomado nesta segunda-feira 10 pela
presidente do TSE, Rosa Weber, reagiram negativamente ao discurso da
ministra, que lembrou os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, defendeu a democracia e o respeito às minorias; para a deputada
eleita Joice Hasselmann (PSL-SP), "a ministra Rosa Weber nos submeteu a
uma longa aula de direitos humanos fora de tom e de propósito.
Desnecessário"; Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), também
eleito deputado federal, classificou a fala como "inadequada" Aparentemente, o discurso da presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, foi um recado
para o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), diplomado por ela em
cerimônia no tribunal nesta segunda-feira 10. A magistrada lembrou dos
70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, celebrados também
nesta segunda, e fez uma longa defesa à democracia, ao respeito às
minorias e aos direitos de todos os cidadãos. A fala, no entanto, não
foi bem recebida por aliados de Bolsonaro.
Nas redes sociais, deputados eleitos da futura bancada do presidente
eleito, o PSL, criticaram a defesa dos direitos humanos, termo que para a
direita configura a 'defesa de bandidos'. A deputada federal eleita
Joice Hasselmann (PSL-SP) postou no Twitter: "Diplomação de
@jairbolsonaro. Nosso presidente, agora diplomado, fez um discurso
simples, de união, é de agradecimentos. Já a ministra Rosa Weber nos
submeteu a uma longa aula de direitos humanos fora de tom e de
propósito. Desnecessário. Mas nada tirou o brilho do momento".
Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que também se elegeu deputado
federal pelo PSL paulista e é herdeiro da família real brasileira,
classificou a fala como "inadequada". Beatriz Kicis (PRP-DF) falou em
"aulinha de direitos humanos" e Carla Zambelli destacou:
"Ministra Rosa Weber fez questão de fazer um discurso 4 vezes mais
demorado que do @jairbolsonaro. E deu mais atenção ao dia Internacional
dos Direitos humanos do que ao espetáculo de termos pela 1ª vez um
Presidente aplaudido em pé na sua Diplomação. Pena que não teve
réplica".