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5.29.2009
Labirintite
Não existe um tratamento "adequado" para labirintite.
Existe um tratamento adequado para a pessoa que apresenta certos sintomas que podem ser labirintite. Para se chegar ao tratamento mais adequado é preciso consultar um profissional de saúde, ser examinado e, se for necessário, fazer exames, pois existem várias causas de labirintite. Ai sim, descobrindo-se a causa se poderá tentar um tratamento.
O que fazer enquanto não consulta: Evite os maus hábitos. O cigarro, o álcool e o excesso de cafeína podem influenciar negativamente na tontura e no zumbido;
faça exercícios físicos.
Está cientificamente provado que o exercício bem indicado melhora os níveis de colesterol e triglicérides no sangue, diminui o risco de doenças cardíacas, previne a obesidade e fortalece a musculatura.
Evita problemas metabólicos e, portanto, a tontura. A caminhada é a melhor opção; fracione a sua dieta. Procure alimentar-se a cada três horas, evitando grandes quantidades de comida. O excesso de sal e açúcar não são recomendados. Abuse das frutas, legumes, leite e verduras; tome muito líquido.
São recomendados dois litros de água por dia. A maior filtração renal elimina as toxinas acumuladas pelo organismo; RELAXE.
O stress piora qualquer condição orgânica, inclusive a tontura. Procure ter alguns momentos reservados para o seu lazer.
Labirintite é uma desordem do equilíbrio, geralmente seguinte a uma infecção no trato respiratório superior.
Como o nome sugere, a labirintite é um processo inflamatório que afeta os labirintos, os quais abrigam o sistema vestibular no ouvido interno.
Sintomas
Desequilíbrio algumas vezes movimentos involuntários dos olhos. É comum a perda de audição no ouvido afetado. Também são comuns náusea, ansiedade e sensação de mal estar devido aos sinais de equilíbrio distorcidos que o cérebro recebe do ouvido. E principalmente leve tontura com o sentimento de cabeça leve.
Causas
A labirintite pode ser causada por um vírus, infecção por bactéria, lesão na cabeça, alergia ou reação a um determinado medicamento. Tanto a labirintite viral como bacteriana pode causar perda de audição permanente, embora isso seja raro.
Muitas vezes, a causa da labirintite é uma cinetose, caracterizada por perturbações do equilíbrio causadas por movimentação.
Labirintite e ansiedade
Ansiedade crônica é um efeito colateral comum da labirintite, o qual pode produzir tremores, palpitações do coração, ataques de pânico e depressão. Geralmente o ataque de pânico é um dos primeiros sintomas que ocorrem quando a labirintite começa.
A pessoa consegue manter o equilíbrio porque seu cérebro recebe um conjunto de informações que processa para definir qual é a posição dela no espaço. Quais são essas informações? São informações táteis, essas percebidas pela pele e que chegam através dos músculos e articulações, as óticas (por isso quando fechamos os olhos podemos perder a noção do equilíbrio) e as auditivas que vêm através dos sons.Para entender melhor o que é labirintite, uma doença que pode comprometer o equilíbrio, é preciso conhecer um pouco a anatomia do ouvido interno, atrás da membrana do tímpano. Ele é constituído pela cóclea, uma estrutura enovelada semelhante a um caracol que contém as terminações do nervo auditivo, e por três canais semicirculares. Logo abaixo deles está o vestíbulo. Todas as células que revestem essas estruturas têm a característica de receber as ondas sonoras que fazem vibrar o tímpano e, identificando essas vibrações, transformá-las em estímulo nervoso, em sinal elétrico que através do nervo auditivo alcança o cérebro onde são decodificados os impulsos recebidos.Quando essas estruturas sofrem processos inflamatórios, infecciosos, destruições ou compressões mecânicas podem provocar os sintomas próprios da labirintite.
Sintomas
A labirintite é uma doença que pode acometer tanto o equilíbrio quanto a parte auditiva. Os órgãos responsáveis pelo equilíbrio e pela audição estão situados dentro do ouvido interno e se comunicam com o sistema nervoso central através dos nervos da audição e do nervo vestibular. Doenças infecciosas, inflamatórias, tumorais e mesmo alterações genéticas podem ocasionar alterações nessas estruturas anatômicas. Essas patologias podem provocar sintomas como vertigem e tonturas.
Dúvidas freqüentes:
Qual é a diferença entre vertigem e tontura? Vertigem vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. Tontura admite outras definições. O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
Quais sintomas diferenciam a crise de labirintite da tontura comum que a pessoa sente porque se alimentou mal, por exemplo?
Na vertigem, o indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente. Pode parecer a mesma coisa, mas não é. São duas manifestações diferentes. Uma é subjetiva e a outra, objetiva. Esses sintomas, associados ou não a náuseas, vômitos, sudorese caracterizam a crise labiríntica típica. Sentir-se mal e ter a sensação de desmaio podem ser sintomas de hipoglicemia, de hipotensão ou de uma síncope e nada têm a ver com o labirinto. É o caso do indivíduo que vai à igreja sem comer, fica sentado muito tempo na mesma posição, tem uma queda nos níveis de açúcar e sente-se mal, com náusea.
Além de sentir as coisas girarem, que outras características tem a labirintite?
Além da vertigem, a labirintite pode apresentar manifestações neurovegetativas, ou seja, na fase aguda a doença pode ser acompanhada por náuseas, vômitos, sudorese e até por alterações gastrintestinais. Ela pode também estar associada a manifestações auditivas, como perda de audição, sensação de plenitude auditiva (sensação de ouvido cheio ou tapado), zumbido. Trata-se de manifestações audiovestibulares que podem acompanhar a crise de vertigem, embora nem isso nem o inverso sempre aconteçam.No entanto, existem quadros completos que ocorrem, por exemplo, na Síndrome de Ménière, uma doença comum cujas principais características são crise vertiginosa acompanhada de surdez flutuante, zumbido e alterações neurovegetativas, como náuseas, vômitos, mal-estar e diarréia, que impedem o paciente de locomover-se, de movimentar-se.
Labirintite em criança existe, mas é pouco freqüente. ual a relação entre labirintite e idade?
A labirintite incide mais na idade adulta a partir dos 40 ou 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e vasculares. Níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico podem acarretar alterações dentro das artérias, alterações essas que diminuem a quantidade de sangue nas áreas do cérebro e do labirinto.
Como agem os medicamentos usados para tratar labirintite?
Há vários tipos de medicamentos. Há os vasodilatadores que facilitam a circulação sangüínea porque melhoram o calibre dos vasos muitas vezes reduzido pelas placas de ateromas. Existem os labirinto-supressores, drogas que suprimem a tontura através de sua ação no sistema nervoso. Existem, ainda, aqueles que atuam sobre outros sintomas, suprimindo a náusea, o vômito e o mal-estar.
Sem tratamento, quanto tempo a crise costuma durar?
Depende do tipo da doença. A fase aguda pode durar de minutos ou horas a dias conforme a intensidade da crise. Geralmente na doença de Ménière, caracterizada por vertigem com náuseas, vômitos, perda auditiva e zumbido, é necessário sedar o paciente, porque na maior parte das vezes a crise é desencadeada pelo estresse. Nesse caso, elas podem ser mensais, anuais ou desaparecerem por dois ou três anos.
As crises podem ter alguma relação com a prática de exercícios físicos?
O exercício físico provoca um desgaste, pois queima muitas calorias. Se a pessoa fizer exercício sem um preparo prévio adequado, por exemplo, sem ingerir alimentos que mantenham a taxa de glicose no sangue em bom nível, em decorrência da hipoglicemia pode ter queda de pressão, alterações no sistema vestibular, tontura, mal-estar e desequilíbrio.
A pessoa que tem crises com determinada freqüência, além de tomar remédios, o que deve fazer para evitá-las?
Geralmente a pessoa sabe quais são os fatores que desencadeiam suas crises. Ela se mantém em equilíbrio por informações que partem do labirinto e vão para o cérebro. São informações visuais, táteis ou que partem de seus músculos e articulações. Quando ocorre uma informação errada no cérebro, o indivíduo tem tontura, tem vertigem. Às vezes, são fatores visuais. Há pacientes que não podem ver objetos em movimento, nem mesmo a movimentação das imagens na televisão ou na tela do computador.
A recuperação de labirintite aguda geralmente leva de 1 a 6 semanas, porém não é incomum que sintomas residuais (desequilíbrio e/ou tontura) permaneçam por muitos meses ou até anos.
É importante tratar qualquer desordem de ansiedade e/ou depressão tão logo possível para permitir ao cérebro compensar qualquer dano vestibular.
Ansiedade aguda pode ser tratada a curto prazo com benzodiazepinos, como diazepam, porém o uso a longo prazo não é recomendado por causa da característica desses medicamentos de criar dependência.
Evidência sugere que Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina podem ser mais eficientes no tratamento de labirintite. Eles agem aliviando os sintomas de ansiedade e podem estimular novos crescimentos neurais dentro do ouvido interno. Alguma evidência sugere que labirintite viral deve ser tratada o mais cedo possível com corticosteróides, e possivelmente medicação antiviral, para prevenir danos permanentes ao ouvido interno.
Alguns casos de labirintite podem ser confundidos com outras doenças de sintomas parecidos, como cinetose.
Terapia de reabilitação vestibular é uma forma de eliminar ou reduzir a tontura residual decorrente da labirintite. Ela funciona ao fazer com que o cérebro utilize mecanismos neurais já existentes.
Fontes:
-Wikipédia
-orientaçõesmedicas
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