Depois de arguir a suspeição do juiz Sergio Moro, que pretende
julgá-lo e, ao que tudo indica, deve condená-lo na Operação Lava Jato, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o primeiro movimento para
também arguir a suspeição do desembargador João Pedro Gebran Neto, da
segunda instância federal; os advogados de Lula questionaram se Gebran é
próximo de Moro e padrinho de um dos seus filhos; caso Lula, que lidera
todas as pesquisas sobre sucessão presidencial, seja condenado nas duas
instâncias, ele se tornaria ficha-suja, ficando impedido de concorrer
novamente em 2018
"Cunha acumula segredos que poderão pôr o governo a pique, além de
provocar um terremoto na Câmara. Ali, mais de uma centena de deputados
deve favores milionários a ele. Alguns devem a própria eleição", diz o
colunista Ricardo Noblat, do Globo; segundo o jornalista, "Temer conhece
parte desses segredos" e hoje comanda um governo "refém do medo" por
saber que, "em torno dele, muitos cairão ao primeiro sopro"; segundo
ele, Cunha cogita fazer uma delação para abrandar sua pena, da esposa
Cláudia Cruz e da filha Danielle Dytz
Depois de arguir a suspeição do juiz Sergio Moro, que pretende
julgá-lo e, ao que tudo indica, deve condená-lo na Operação Lava Jato, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o primeiro movimento para
também arguir a suspeição do desembargador João Pedro Gebran Neto, da
segunda instância federal; os advogados de Lula questionaram se Gebran é
próximo de Moro e padrinho de um dos seus filhos; caso Lula, que lidera
todas as pesquisas sobre sucessão presidencial, seja condenado nas duas
instâncias, ele se tornaria ficha-suja, ficando impedido de concorrer
novamente em 2018
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