Sua erupção no meu mundo de amigas e amigos é de valor inestimável. A querida amiga integra a lista de homens e mulheres corajosos/as que não “temem a própria morte” ao enfrentar a satanidade da desordem que a direita instaura em nosso País.
Parabéns por peitar o policial covarde e alienado que se projetou violentamente de cassetete em punho sobre uma criança de 5 anos pelo fato de ela empunhar uma foice do MST, um dos símbolos místicos da luta desse valoroso movimento.
Minha querida e brava amiga, há meses desencadeei aqui no blog e em todas as manifestações públicas de que participo a denúncia profética revelando que o juiz de primeira instância, Sérgio Moro, da republiqueta de Curitiba, é caolho eticamente.
Este juiz de sentimentos e consciência raquíticas é comprovadamente funcionário da direita desnacionalizante e antissocial e títere dos Estados Unidos. Sua missão é a de destruir nossa indústria nacional e a de arrefecer e a luta pela justiça social.
Moro não age sozinho, tanto que tem tempo para viagens turísticas aos Estados Unidos para prestação de contas de suas atividades, para fazer palestras aos empresários golpistas, para apoiar a candidatura à Prefeitura de São Paulo de seu companheiro de partido, o “seo” João Doria Jr, um dos mais ricos brasileiros, participar de comissões da Câmara dos Deputados e fugir das perguntas dos parlamentares patrióticos.
Sérgio Moro conta com a admiração e o apoio incondicional dos golpistas que assaltaram o governo federal a partir do parlamento e do judiciário, do qual ele mesmo faz parte. Tem como claque o grupo dos nazifascistas de Jair Bolsonaro e de todos os partidos da base de MisShel e dos governos estaduais, pés de barro do estrangulamento da democracia, que pedem o retorno dos ditadores sanguinários. Aí se alinham as igrejas que vivem do sangue do dinheiro público e a mídia, no seu afã de enganar e de mentir.
Moro age na republiqueta de Curitiba, mas é sustentado por tentáculos que se alastram pela América Latina e pelo mundo. Todas as suas ações são coordenadas para que aconteçam padronizadamente na América Latina, como demonstra a prática do bufão José Serra, da mídia e de suas fanfarras.
Por algum tempo minhas análises sobre as tais investigações da Lava Jato permaneceram sem muitos acessos aqui no blog e outros sites famosos não ousaram compartilhá-las. Provavelmente muitos analíticos de direita e outros da própria esquerda me consideraram delirante e com uma teoria conspiratória subjetiva.
Lá pelas tantas os “likes” e os compartilhamentos passaram a se multiplicar em quantidade animadora. Pela página de medição estatística percebi acessos de republiqueta de Curitiba e suspeitamente dos Estados Unidos, de onde tenho o segundo maior número de acessos.
Comentários intimidatórios, muitos deles não publiquei para preservar meus leitores e a limpeza desta página, aqui e em outros sites, me alertaram dos perigos em mexer com o vespeiro do judiciário e dos patetas golpistas. Certos leitores se esforçam para me desqualificar intelectualmente e até espiritualmente. Afirmam que o que faço não é coisa para bispo. Que devo me meter com o meu rebanho e me enfiar num templo para rezar. As agressões continuam de modo padrão e insistentemente com seus autores covardemente anônimos no uso de pseudônimos, invadindo minhas páginas nas redes sociais, também. Porém, para mim, isso tudo não tem a menor importância nem me arrefece.
Mas eis que de repente Moro é escancarado como irresponsável ética e politicamente com a Nação Brasileira. Num debate na TV Fonte da Vida, censurado pelo seu dono que proibiu que o programa com minha participação fosse ao ar, denunciei a origem e os vínculos partidários do juiz de primeira instância. Um dos debatedores, professor da PUC de Goiás, direitista explícito, disse que a filiação de Sérgio Moro é um direito dele como cidadão. Ah tá!
A filiação de Moro ao PSDB não é cartorial, mas segue a politica de destruição nacional daquela agremiação partidária. Seu objetivo é o de arrasa Brasil, como escrevi acima.
Mas eis que de repente, repito, as centrais sindicais, os intelectuais e os partidos comprometidos com a democracia e os movimentos sociais descobriram a verdade e se entregam à ação.
Primeiro, afirmaram tenuemente o óbvio: a justiça de Moro é caolha porque seletiva. Só enxerga corrupção na esquerda. Fecha os dois olhos, amarra as mãos e rouba a balança do poder da dama símbolo da imparcialidade da justiça – ainda que a neutralidade seja falaciosa porque não existe em parte alguma.
Agora agarraram a bandeira da denúncia e da luta contra o que essa caolhiocidade representa em termos de estragos que faz ao Brasil e à produção.
Moro participa do maior plano de destruição do Brasil. Ele serve aos interesses das corporações estrangeiras, notadamente as da área científica e do petróleo.
Portanto, de agora em diante o problema que o premiado pela Globo, aplaudido pela direita fascista e idolatrado pelas pessoas desinformadas tem que ser enfrentado rápida e competentemente, antes que nos sobrem somente as cinzas da indústria nacional, das lutas contra o golpe, da democracia soberana brasileira, dos desempregos de cientistas, técnicos e trabalhadores altamente qualificados.
Bons sinais de organização e enfrentamento se dão, felizmente. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) denunciam a armação corrosiva aos interesses nacionais em ato em frente do estaleiro Mauá em Niterói, RJ, nesta quinta-feira, 25/08, ao deferem também a Petrobrás, a indústria naval e a geração de empregos.
O texto da convocatória é claríssimo quanto à intolerância dos trabalhadores à corrupção e à necessidade de eliminá-la, mas não à custa da devastação de nosso parque produtivo, dos nossos cérebros, mãos do trabalho e da inteligência científica.
A convocatória, também assinada pela CUT, comove e incita ao espírito de resistência e de luta. “É preciso investigar e punir sem discriminação todos os empresários e políticos [CIC] que praticam os crimes de corrupção que sangram há décadas o nosso país. Mas é inaceitável que essa conta seja imposta também a classe trabalhadora.
Os impactos da Lava-Jato fizeram encolher em 3,8% a economia nacional. As indústrias naval e petrolífera são as mais afetadas. Só o setor de óleo e gás teve uma redução de 27% nos investimentos nos últimos dois anos. Sem os investimentos da Petrobrás, que é a principal locomotiva da indústria nacional, a economia do país encolheu 3,8%.
O setor metalúrgico foi o que mais sofreu o impacto desse desmonte. Entre janeiro de 2015 e abril de 2016, foram fechados mais de 335 mil postos de trabalho.
A indústria naval demitiu 21 mil trabalhadores e passa hoje pela maior crise desde a retomada do setor, em 2003, quando, por decisão do presidente Lula, a Petrobrás passou a encomendar seus navios e plataformas no Brasil.
A região de Niterói e Itaboraí, principal polo da indústria naval, que chegou a ter 10 estaleiros, hoje só conta com a metade, em funcionamento precário. O resultado são 12,7 mil trabalhadores desempregados.
É preciso reagir à crise causada pela Lava-Jato e interromper o desmonte da indústria nacional. Que os corruptos paguem pelos seus crimes, sem prejudicar a classe trabalhadora,” diz o maravilhoso documento, que repercutirá na história.
Note amiga, a denúncia confirma a desorganização dessas grandes empresas, mas sabemos que a economia desacelera a olhos vistos. Padarias, lojas, faculdades, pequenas, médias e grandes empresas da indústria fecham e demitem pessoas bem próximas às nossas casas e os empregados são nossos familiares e amigos.
Por isso se faz necessário que todos nós, além, muito além dos movimentos organizados, nos somemos à luta contra os planos encabeçados por Sérgio Moro, montado no seu cavalo Lava Jato fazendo guerra contra o Brasil e a democracia. Seu justiciamento contra lideranças do povo é claro. Tanto que e as denúncias contra esse terror se dão aos Direitos Humanos da ONU e devem tomar conta das pequena, média e grande organizações populares. Ninguém de nós pode mais se sentir fora dessa grande marcha nacional contra a política arrasa Pátria e humanidade.
A denúncia que os petroleiros fizeram de que Moro e a Lava Jato são culpados por 1,5 milhão de demissões será assumida em forma de mobilização por outras categorias, como os metalúrgicos.
As centrais sindicais sabem que grandes projetos de infraestrutura, como Angra 3 e o submarino naval, pararam desde o início da Lava Jato e as grandes construtoras brasileiras estão praticamente quebradas; só a Odebrecht já demitiu mais de 70 mil.
Quanto a Moro, a primeira coisa é reconhecê-lo como culpado por ser injusto na prática de uma “justiça” caolha, seletiva, objetivada a perseguir apenas um setor, lideranças políticas e sociais brasileiras. Caolha também porque redutiva, formalista, conservadora e de práticas vazias do espírito nacionalista, que ferem a soberania nacional e à democracia.
Investigar e punir a corrupção que transversa toda a cultura brasileira não é papel para um juiz de primeira instância e uma força tarefa composta por promotores e delegados que fizeram campanha eleitoral para Aécio Neves, elaborando processos contaminados por interesses mesquinhos e partidários, como o é reconhecidamente Sérgio Moro.
Nós brasileiros somos obrigados eticamente a reagir a essa violência, colocando Sérgio Moro no seu lugar, já que ele rejeita a democracia e a luta nacional contra a corrupção e as injustiças.
O povo mobilizado já derrubou a ditadura civil-militar e mandou presidente corrupto para a Casa da Dinda. Portanto, nas ruas aos milhões o povo pode quebrar a espinha dorsal dessa armação que mantem e alimenta esse juiz, parte do judiciário, da polícia federal e do parlamento .
Se Sérgio Moro tiver juízo e fizer autocrítica no futuro nos agradecerá por o salvarmos da triste sina de trair o Brasil.
Sérgio Moro é culpado atualmente de destruir o Brasil por ser “cabeça dura” e sectário politicamente. Ele não faz justiça, mas política partidária de direita!
- Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz sociais.
- Dom Orvandil, OSF: bispo cabano, farrapo e republicano, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central e professor universitário, trabalhando duro sem explorar ninguém.
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