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Kotscho: “se réu não pode, quem poderia ser presidente?”
Jornalista Ricardo Kotscho avalia que o Brasil está
"caminhando celeremente para um engavetamento institucional dos poderes
em Brasília, de proporções imprevisíveis" em função do julgamento pelo
STF se réus podem ou não assumir a Presidência da República em caso de
impedimento do titular; caso Rodrigo Maia, na Câmara e Eunício Oliveira,
no Senado, ambos citados em delações da Lava Jato, sejam impedidos,
quem assume é a presidente do STF, Carmen Lúcia; "Neste caso extremo, só
lhe restaria convocar eleições gerais imediatas para a Presidência da
República e o Congresso, algo que parecia inimaginável até pouco tempo
atrás, mas que agora já não é impossível, se não houver outra saída",
avalia
247 - O jornalista Ricardo Kotscho avalia que o
Brasil está "caminhando celeremente para um engavetamento institucional
dos poderes em Brasília, de proporções imprevisíveis" em função do
julgamento pelo Supremo Tribunal Federal se réus podem ou não assumir a
Presidência da República em caso de impedimento do titular. Na alça de
mira está "a situação às vésperas das eleições dos novos presidentes da
Câmara e do Senado marcadas para esta semana".
"Na Câmara, apesar da reviravolta dos últimos dias, Rodrigo Maia,
candidato à reeleição apoiado por dez partidos, continua favorito. Maia é
o "Botafogo" na lista de delatados da Odebrecht, que pode ter o sigilo
quebrado nos próximos dias. * No Senado, Eunício Oliveira é praticamente
candidato único à sucessão de Renan Calheiros. Eunício é o "Índio" na
mesma lista. Como não temos vice-presidente, Maia e Eunício, nesta
ordem, são os primeiros na linha sucessória", resume.
"Se os dois ficarem impedidos de assumir, a depender dos
desdobramentos da Lava Jato após a mega-delação dos 77 executivos da
Odebrecht, quem sobra? Bingo: a presidente do Supremo Tribunal Federal,
Carmen Lúcia, ficha limpíssima, terceira na linha sucessória, nas mãos
de quem estão as decisões mais importantes do País neste momento",
observa Kotsco.
"Neste caso extremo, só lhe restaria convocar eleições gerais
imediatas para a Presidência da República e o Congresso, algo que
parecia inimaginável até pouco tempo atrás, mas que agora já não é
impossível, se não houver outra saída", avalia.
Leia aqui a íntegra do artigo.
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