2.12.2019

General Heleno não quer falar sobre a espionagem contra a Igreja católica.



 



O general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro (PSL), disse que não quer ir à Câmara falar sobre a espionagem do GSI contra a Igreja Católica.
O general esteve no velório do jornalista Ricardo Boechat nesta ter-feira (12) e disse à imprensa que não iria à Câmara se fosse convidado, só se fosse obrigado a ir.
Ele não quer comentar as ações da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) de espionagem contra membros da Igreja Católica.
Um evento está causando calafrios no general. É o Sínodo sobre a Amazônia; que é um ciclo de debates com lideranças da Igreja de todo o mundo.
O Sínodo vai discutir a realidade de índios, ribeirinhos e demais povos da Amazônia. Também serão debatidos o problema do desmatamento, as mudanças climáticas e os conflitos de terra na região.
O General Heleno afirmou que possíveis críticas vindas do Vaticano seriam interferência em assuntos internos do Brasil.
Mas esse é o mesmo governo que ameaça invadir a Venezuela. Dois pesos, duas medidas



2 dias atrás - O Palácio do Planalto quer conter o avanço da Igreja Católica na ... chefiada pelo general Heleno, e dos comandos militares; os relatos são de ...

Flávio Dino: espionagem do governo Bolsonaro contra Igreja Católica é um escândalo

 

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), condenou neste domingo (10) o que ele considera espionagem do governo Bolsonaro contra a Igreja Católica.
Para Dino, o governo federal trata a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como inimiga interna. “Estamos diante de um dos maiores escândalos deste começo de ano”, protestou o comunista-cristão.
“Inaceitável a volta da ‘doutrina da segurança nacional’ da ditadura”, completou o governador maranhense.
Veio à tona hoje que Bolsonaro usa a  Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar bispos e o Vaticano. Segundo os arapongas do Palácio do Planalto, a Igreja Católica tem potencial para fazer ‘forte oposição’ ao governo federal.

Se de fato o governo federal estiver espionando e tratando a CNBB como “inimiga interna”, estamos diante de um dos maiores escândalos deste começo de ano. Inaceitável a volta da “doutrina da segurança nacional” da ditadura.

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