Produção de petróleo no Brasil cresceu 0,8% em
junho ante maio para 2,675 milhões de barris por dia (bpd), impulsionada
pelo desenvolvimento de áreas do pré-sal, cuja extração ultrapassou o
pós-sal pela primeira vez, apesar do desmonte da companhia promovido
pelo presidente da estatal, Pedro Parente; Campo de Lula foi um dos que
mais influenciaram no resultado de junho; na comparação com junho de
2016, a produção de petróleo no Brasil cresceu 4,5% no mês passado,
segundo a ANP; enquanto a estatal levou 45 anos para alcançar seu
primeiro milhão de barris, a produção do pré-sal superou o pós-sal em
menos de dez anos, desde que a produção foi iniciada, em 2008, no
governo Lula
Na comparação com junho de 2016, a produção de petróleo no Brasil cresceu 4,5 por cento no mês passado, apontaram dados publicados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta segunda-feira.
Em nota, a ANP destacou que a produção de petróleo no pré-sal em junho atingiu 1,353 milhão de bpd, enquanto a do pós-sal foi de 1,322 milhão de bpd.
A produção do pré-sal, uma das maiores descobertas de petróleo no mundo na última década, superou a tradicional área produtora offshore do país com um forte crescimento, devido à elevada produtividade, ao tamanho dos campos e pesados investimentos da Petrobras.
Enquanto a estatal levou 45 anos, desde sua criação, para alcançar em 1998 seu primeiro milhão de barris, a do pré-sal superou o pós-sal em menos de dez anos, desde que a produção foi iniciada, em 2008.
A marca do pré-sal foi atingida com poucos campos produtores gigantes, como Lula e Sapinhoá, além de Barracuda, Jubarte, Baleia Azul e Baleia Franca.
Recuperação após paradas
A produção de gás natural no Brasil em junho, por sua vez, somou 111 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), alta de 6,1 por cento se comparada ao mês anterior e avanço de 7,4 por cento ante o mesmo mês de 2016.
Os campos operados pela Petrobras produziram 94 por cento do petróleo e gás natural em junho.
Nos primeiros meses do ano, a produção havia sido afetada por um grande número de paradas para manutenção da Petrobras, segundo informações da própria companhia, depois de o país registrar em dezembro um recorde de produção.
A petroleira estatal informou anteriormente que o aumento de sua produção em junho foi devido, principalmente, ao retorno à produção da plataforma P-43, nos campos de Barracuda e Caratinga, na Bacia de Campos, e do FPSO Cidade de Mangaratiba, no campo de Lula, na Bacia de Santos.
Já produção total de petróleo e gás natural no país em junho foi de 3,37 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).
Do montante total, o pré-sal foi responsável por 49,6 por cento em junho, com a produção de 1,353 milhão de bpd e 53 milhões de m³/d, totalizando 1,686 milhão de boe/d, alta de 6,4 por cento em relação ao mês anterior.
A Petrobras produziu em junho, segundo os cálculos da ANP, 2,074 milhões de bpd, alta de 0,3 em relação a maio.
Já a anglo-holandesa Shell, segunda maior produtora de óleo e gás do Brasil e principal sócia da Petrobras em áreas do pré-sal, produziu em junho 315,048 mil bpd, alta de 6 por cento ante o mês anterior, segundo os dados da ANP.
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