1.28.2019

Em 2018, Bolsonaro disse que licença ambiental atrapalha obras

Em discurso transmitido pela internet, o então candidato 
à presidência prometeu que iria acabar com “capricho” de fiscais  

Foto: Agência Brasil
O Brasil foi surpreendido nesta sexta-feira (25) por mais uma tragédia
 em consequência do rompimento de barragem de mineração, dessa
 vez em Brumadinho, Minas Gerais. A considerar o que pensa 
Jair Bolsonaro sobre essas questões, as preocupações relacionadas

 às políticas de meio ambiente devem aumentar.
Em dezembro de 2018, o então candidato à presidência fez inúmeras
 críticas ao que chamou de “indústria da multa” ambiental, durante 
discurso transmitido pelas redes sociais. Ele afirmou que as multas 
são extorsivas, que iria acabar com o “capricho” dos fiscais do Ibama
 e que a licença ambiental atrapalha a execução de obras de 
infraestrutura, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.
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“O Ricardo Salles (futuro ministro do Meio Ambiente] é uma pessoa 
que segue a lei. Não tem ao seu lado aquele tratamento xiita na 
questão ambiental. E o que nós queremos dele? Que cumpra a lei.
 O que tivermos de errado, que achar que está um exagero, vamos
 enviar projetos para a Câmara para que se mude a lei”, disse, 
esquecendo que Salles foi condenado em dezembro por improbidade administrativa.
Ainda sobre as licenças ambientais, declarou. “E essa questão 
ambiental, quando se fala em licença ambiental, e é obrigado 
a derrubar uma árvore que ela está ameaçando cair. É uma 
dificuldade para conseguir essa licença. E toma multa caso 
derrube essa árvore sem a devida licença e autorização para tal.
 Então, essa questão de licença ambiental atrapalha quando um 
prefeito, governador, presidente, quer fazer uma obra de infraestrutura,
 uma estrada, por exemplo, quer rasgar uma estrada, quer 
duplicar. São problemas infindáveis. Isso acontece muito na 
região amazônica”.


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