Ácido fólico pode reduzir risco de Alzheimer, aponta estudo
21/09 - 10:29 - Agência Estado
ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoHoje, Dia Mundial de Combate ao Mal de Alzheimer, e pouco mais de um século após a publicação do primeiro caso da doença, ainda não se pode falar em prevenção para o problema, que atinge, aproximadamente, 1 milhão de idosos acima dos 60 anos no País, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Mas uma nova pesquisa, coordenada pela farmacêutica Tereza Cartaxo, da Universidade Estadual de Pernambuco (UPE), acaba de revelar que há uma a relação entre os níveis de homocisteína ( aminoácido relacionado à formação de placas ateroscleróticas) no sangue e a doença de Alzheimer em idosos brasileiros.
Como os níveis do aminoácido podem ser controlados com alimentação, há uma chance de reduzir o risco da doença.
Já existem trabalhos provando que o alto nível de homocisteína no organismo é também um fator de risco para a doença arterial coronariana. "Essa substância promove uma alteração na superfície dos vasos e induz à migração de células inflamatórias para o local", explica Tereza. "Partindo dessa hipótese, fizemos uma analogia entre o processo e a doença de Alzheimer."
De 93 pacientes com faixa etária dos 56 aos 86 anos de idade, 50 não apresentavam nenhum traço de demência. E os outros 43, que tinham Alzheimer, também demonstraram taxas significativamente mais altas de homocisteína quando comparados aos outros 50 pacientes da mesma idade.
A boa notícia é que há como baixar os níveis de homocisteína. O ácido fólico ou folato - uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B encontrada em alimentos como verduras de folha verde-escuro, laranja, feijão, entre outros - tem o poder de reduzir os níveis do aminoácido no organismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário