11.22.2012

Intenção de consumo das famílias diminui em novembro e caixa libera crédito a micro e pequenas empresas

Rio -  O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de novembro (133,7 pontos) caiu 2,7% em relação ao mesmo mês de 2011 e 0,8% na comparação com outubro deste ano, conforme pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Foto: Alexandre Brum/ Agência O Dia
Foto: Alexandre Brum/ Agência O Dia
Mesmo com os resultados negativos de novembro, a CNC afirma que os índices estão acima da zona de indiferença (100,0 pontos), o que indica um nível favorável de consumo.
Em nota, a instituição avaliou que o resultado reflete o endividamento das famílias e a moderação do ritmo de crédito. “Mesmo com a sustentação do aumento real da renda e da baixa taxa de desemprego, as incertezas quanto ao mercado de trabalho, diante da extensão do ritmo mais moderado da economia, ainda se refletem na confiança das famílias”.
Por faixas de renda, o índice de novembro, na comparação com o mês anterior, foi influenciado pela queda de 0,6% da confiança das famílias que ganham abaixo de dez salários mínimos por mês. Ainda na mesma comparação, a pesquisa aponta que a retração do índice foi puxada pelo Sudeste, com variação de -5%
Na comparação com outubro passado, o resultado do ICF de novembro foi atribuído à queda de 1,1% no componente momento para duráveis, ou seja, as famílias consideraram que não era o momento de adquirir bens duráveis, como eletrodomésticos e automóveis.
Sobre as expectativas para o futuro, o item perspectiva de consumo registrou queda de 0,6% em relação a outubro e de 3% na comparação anual.
A Pesquisa Nacional de Intenção de Consumo das Famílias, de acordo com a CNC, tem o objetivo de antecipar o potencial das vendas do comércio. Segundo a CNC, o indicador tem capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem dos aspectos importantes das condições de vida de suas famílias, tais como capacidade de consumo atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, condições de crédito, segurança no emprego e qualidade de consumo presente e futuro.

Caixa libera mais verba para concessão de crédito a micro e pequenas empresas

Rio -  A Caixa Econômica  Federal reforçou em R$ 600 milhões o orçamento de 2012 para concessão de crédito a micro e pequenas empresas nas operações do Programa de Geração de Emprego e Renda Urbano (Proger Urbano). O valor é proveniente dos recursos liberados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Até final de dezembro, pessoas jurídicas com faturamento de até R$ 7,5 milhões por ano podem ser atendidas com os empréstimos.
As linhas de crédito do Proger podem ser usadas para compra de equipamentos e reformas, além de contar com modalidade de capital de giro associado. O prazo máximo das operações é 48 meses, com carência de até 6 meses, ao custo da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 5% ao ano. A Caixa informou ainda que a modalidade Proger Turismo tem prazos e taxas diferenciados para atendimento aos segmentos de bares, restaurantes, hotéis e outras empresas do ramo.

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