A Furacão 2000 vai pela primeira vez à orla de
Copacabana. E não se trata de um simples baile funk, mas de um ato
contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff; Rômulo Costa,
fundador da Furacão 2000 e idealizador da manifestação, explica que a
expectativa é colocar mais de 100 mil pessoas na orla. Para isso, conta
com a presença maciça dos moradores de comunidades próximas, como
Rocinha, Vidigal, Pavão Pavãozinho e Cantagalo; O principal alvo do
funkeiro é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. "Temos
um presidente ilegítimo para comandar o processo. O paraíso fiscal do
Cunha, no Rio, é a Assembleia de Deus"
Publicado originalmente em O Dia
Rio - A Furacão 2000 vai
pela primeira vez à orla de Copacabana. E não se trata de um simples
baile funk, mas de um ato contrário ao impeachment da presidente Dilma
Rousseff. No domingo, dois carros de som serão responsáveis por
mobilizar o povo contra o que a organização chama de “golpe”.
Rômulo Costa, fundador da
Furacão 2000 e idealizador da manifestação, explica que a expectativa é
colocar mais de 100 mil pessoas na orla. Para isso, conta com a
presença maciça dos moradores de comunidades próximas, como Rocinha,
Vidigal, Pavão Pavãozinho e Cantagalo.
A fim de convocar os
residentes de regiões mais afastadas da Orla, Costa tem uma ideia
ambiciosa: negociar a liberação, durante um certo período de tempo, das
catracas da Supervia e do Metrô Rio. Não há, porém, nada confirmado
nesse sentido, assim como no que diz respeito aos MC’s que estarão no
ato. “Teremos uma reunião amanhã (hoje) à noite para definir e liberar o
nome deles”, esclarece.
Fã do ex-presidente Lula, Costa rechaça as críticas ao petista, principalmente a preocupação alheia com os bens do político.
“Ele tinha que morar em um prédio de dez andares na Vieira Souto, por tudo o que já fez pelo país”, opinou.
O principal alvo do
funkeiro é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “Temos
um presidente ilegítimo para comandar o processo. O paraíso fiscal do
Cunha, no Rio, é a Assembleia de Deus”, acusa Costa, que, apesar de
evangélico e frequentador da Igreja Universal, tece fortes críticas ao
modo como as igrejas são conduzidas, com isenção de impostos. “E os
evangélicos de Brasília não me representam”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário