Advogados citam condução coercitiva e vazamento de diálogo
Brasília - O ex-presidente Lula decidiu processar o juiz federal
Sergio Moro, responsável pelas investigações da Operação
Lava Jato na 1ª instância. Os advogados do petista, da mulher
dele, Marisa Letícia, e dos filhos, ingressaram ontem no
Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre,
com “queixa-crime subsidiária contra o agente público
federal Sergio Fernando Moro, em virtude da prática de
abuso de autoridade”.
Lula é réu de Moro em ação penal sobre o triplex no
Guarujá. A Procuradoria da República afirma que o
petista recebeu R$ 3,7 milhões em propinas da OAS.
A defesa atribuiu a Moro fatos que, segundo ela, configura
o abuso — a condução coercitiva do ex-presidente,
para prestar depoimento na Polícia Federal, em março,
“privando-o de seu direito de liberdade por seis horas”;
a busca e apreensão de bens e documentos de Lula e
de seus familiares, “diligências ampla e estrepitosamente
divulgadas pela mídia”; e, ainda, a interceptação das
comunicações “levadas a efeito através dos terminais
telefônicos utilizados pelo ex-presidente, seus familiares,
colaboradores e até mesmo de alguns de seus advogados,
com posterior e ampla divulgação dos diálogos”.
A defesa do ex-presidente reiterou que ele não vai
comparecer na Justiça Federal em Curitiba para depor.
Ontem, Lula visitou Vila Soma, a maior ocupação
urbana do Brasil, no Município de Sumaré (SP).
Lá moram cerca de 10 mil pessoas, numa ocupação
organizada pelo MTST. O local estava abandonado
há 25 anos.
Brasília - O ex-presidente Lula decidiu processar o juiz federal
Sergio Moro, responsável pelas investigações da Operação
Lava Jato na 1ª instância. Os advogados do petista, da mulher
dele, Marisa Letícia, e dos filhos, ingressaram ontem no
Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre,
com “queixa-crime subsidiária contra o agente público
federal Sergio Fernando Moro, em virtude da prática de
abuso de autoridade”.
Lula é réu de Moro em ação penal sobre o triplex no
Guarujá. A Procuradoria da República afirma que o
petista recebeu R$ 3,7 milhões em propinas da OAS.
A defesa atribuiu a Moro fatos que, segundo ela, configura
o abuso — a condução coercitiva do ex-presidente,
para prestar depoimento na Polícia Federal, em março,
“privando-o de seu direito de liberdade por seis horas”;
a busca e apreensão de bens e documentos de Lula e
de seus familiares, “diligências ampla e estrepitosamente
divulgadas pela mídia”; e, ainda, a interceptação das
comunicações “levadas a efeito através dos terminais
telefônicos utilizados pelo ex-presidente, seus familiares,
colaboradores e até mesmo de alguns de seus advogados,
com posterior e ampla divulgação dos diálogos”.
A defesa do ex-presidente reiterou que ele não vai
comparecer na Justiça Federal em Curitiba para depor.
Ontem, Lula visitou Vila Soma, a maior ocupação
urbana do Brasil, no Município de Sumaré (SP).
Lá moram cerca de 10 mil pessoas, numa ocupação
organizada pelo MTST. O local estava abandonado
há 25 anos.
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