Defesa da presidente afastada Dilma Rousseff e da Coligação
com a Força do Povo entrou nesta segunda-feira, 19, com requerimento
para que o delator Otavio Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade
Gutierrez seja investigado pelo Ministério Público Federal (MPF);
requerimento lembra que Otavio Azevedo disse em depoimento ao TSE que a
Andrade Gutierrez teria realizado doação por meio de caixa dois, no
valor de R$ 1 milhão, à chapa Dilma-Temer; no entanto, depois que
apareceu o cheque de R$ 1 milhão da Andrade Gutierrez nominal à conta do
candidato a vice-presidente Michel Temer, o Azevedo modificou seu
depoimento anterior e reconheceu a regularidade da doação; defesa pede
que Otávio Azevedo, que é delator na Lava Jato, seja julgado por mentir
perante a Justiça
Segundo o advogado Flávio Caetano, que faz a defesa de Dilma junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o requerimento tem como fundamento a afirmação feita por Otavio Azevedo em seu 1º depoimento ao TSE. De forma enfática, ele diz que a Andrade Gutierrez teria realizado doação de origem irregular de R$ 1 milhão à chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014.
No entanto, após ser confrontado com documentos que demonstravam a regularidade da doação, inclusive com depósito da Andrade Gutierrez ao PMDB e cheque nominal à conta do candidato a vice-presidente Michel Temer, o Azevedo modificou seu depoimento anterior e reconheceu a regularidade da doação eleitoral à chapa Dilma-Temer.
"Diante das evidências de que Otavio Azevedo teve a intenção deliberada de fazer afirmação falsa perante a Justiça Eleitoral, a defesa de Dilma Rousseff e da Coligação com a Força do Povo protocolou requerimento ao Vice-Procurador Geral Eleitoral, para que seja apurado o crime de falso testemunho e ao Procurador-Geral da República para que seja investigada a conduta de colaborador, que imputou falsamente infração penal a quem sabia ser inocente", diz Caetano.
Um comentário:
Rastrear cheque nominal é a maior moleza. É só querer.
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