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8.02.2009
Saiba como se ver livre e como prevenir alergias respiratórias.
Saiba como reduzir a umidade do ar e evitar doenças e alergias
Inverno com muita chuva e alta umidade do ar.
Condição facilita a transmissão de vírus como o da gripe comum.
Em 2009 estamos tendo umidade elevada e muita chuva. E se água de menos é um problema, água demais também não deixa de ser. O excesso de umidade pode facilitar a transmissão de vírus, causar proliferação de mofo e aumentar o número de casos de alergia.
A umidade elevada neste último mês é resultado de uma convergência de três diferentes fatores, explica o meteorologista Marcelo Seluchi, do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).
“Primeiro, tivemos duas grandes frentes frias, uma no começo do mês e outra na semana passada, que trouxeram muita chuva. Além disso, o vento durante este mês veio forte do leste, que é onde está o mar. E, por último, tivemos chuvas acima da média na Amazônia, o que também eleva a umidade do Sudeste”, explica Seluchi.
Embora essa convergência seja rara, é considerada normal. “As condições climáticas de julho variam muito de um ano para o outro, isso é esperado”, diz o meteorologista. Também não parece haver influência de mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global.
“O comportamento deste mês não se encaixa com o que esperamos das mudanças climáticas. As pesquisas mostram que o aquecimento global vai estender a estação seca e isso é o oposto do que estamos vendo aqui”.
Problemas de saúde
A baixa umidade relativa do ar causa dificuldades respiratórias porque diminui a produção do muco que serve de filtro de ar para nosso organismo. “A dinâmica respiratória fica bastante prejudicada com o ar seco. Com o muco reduzido, uma bactéria que seria eliminada com facilidade fica ali, aumentando o risco de uma infecção”,
É ruim, mas não quer dizer que o inverso, a alta umidade no ar, seja um bom negócio. O ambiente mais úmido favorece a proliferação de mofo e de fungos. Com isso, as pessoas alérgicas sofrem com mais crises. “O inverno já tem menos luz. Se em cima disso há muita umidade, aumenta a quantidade de ácaros e a exposição a alérgenos”,
Além das alergias, a umidade pode favorecer também a transmissão do vírus da gripe comum. “De um modo geral, o vírus se dá muito melhor com o ambiente úmido. Ele sobrevive mais tempo”.
No entanto, é bom deixar claro: não há ainda como afirmar que o vírus da nova gripe se comporta da mesma maneira. “Não temos nenhum estudo que mostre uma relação entre as duas coisas nesse novo vírus”, explica David Uip, infectologista e diretor do Hospital Emílio Ribas.
Fora os problemas de saúde, a umidade também pode estragar móveis, roupas e aparelhos eletrônicos. Para evitar tudo isso, o mais indicado é resistir à tentação do inverno de deixar a casa toda fechada. Quanto mais ventilado e iluminado estiver um cômodo, melhor.
Fonte: G1.com
Saiba como se ver livre e como prevenir alergias respiratórias.
Com a chegada do inverno, muitas pessoas, especialmente crianças e idosos, são acometidas pelas alergias sazonais da estação.
Tosse, coriza, coceira nos olhos, garganta e até mesmo na pele são sintomas das crises alérgicas.
As doenças de inverno mais comuns são a asma, rinite, sinusite, gripe, resfriado e bronquite, além das infecções respiratórias virais. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), a asma atinge 10% da população brasileira e é responsável por 400 mil internações hospitalares por ano e dois mil óbitos.
A asma é uma doença pulmonar inflamatória crônica, com episódios recorrentes de falta de ar, tosse crônica, chiado e aperto no peito, que se agrava à noite e nas primeiras horas da manhã. A gravidade da asma varia de pessoa a pessoa, daí a classificação de leve, moderada e grave.
Os fatores desencadeantes ou agravantes são:
alérgicos (pó domiciliar, ácaros, fungos, polens, pêlo e saliva de animais),
infecção respiratória viral, irritantes (fumaça em geral e principalmente de cigarro, poluição do ar, aerossóis, etc)
variação climática como exposição ao frio, alteração emocional, medicamentos (aspirina, anti-inflamatório não hormonal, beta-bloqueadores)
exercícios. Alguns pacientes asmáticos podem apresentar história familiar de asma e/ou rinite.
O tratamento da asma é um programa de parceria do médico e o paciente e, ou seus familiares. Orientar o paciente a identificar e evitar os fatores agravantes e desencadeantes especialmente no ambiente domiciliar. Educar e orientar o paciente sobre sua doença para que possa entender o processo de inflamação e a broncoconstrição [estreitamento do brônquico], diferenciando os dois tipos de medicamento.
Os de alívio imediato que são os brocodilatadores, os que agem na inflamação e os antiinflamatórios inalatórios para tratamento de manutenção”.
Prevenção:
Um dos fatores que previne alergias é abrir janelas e deixar o sol entrar em casa e no ambiente de trabalho. Isso diminui a proliferação de ácaros e fungos, muito prejudiciais a quem tem alergia respiratória. Uma medida importante é lavar cobertores e roupas de inverno que ficaram guardados do ano anterior e eliminar poeira e mofo dos ambientes.
Outra recomendação dos especialistas é que os portadores de asma ou rinite troquem os lençóis de cama pelo menos uma vez a cada sete dias, evitem sair de ambientes quentes e ir para lugares muito frios, evitem fumaça de cigarro e odores fortes como perfumes de limpeza da casa. Além disso é importante manter uma alimentação saudável, rica em verduras, frutas e legumes. A pele também deve ser cuidada com uso constante de cremes hidratantes.
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Em tempos de ventos fortes e floração de plantas, crianças sofrem com crises alérgicas e problemas respiratórios
Espirros, tosses, falta de ar, asma, rinite, conjuntivite e alergias. Esses são somente alguns dos problemas alérgicos e respiratórios em crianças pequenas que tanto assustam os pais. E na época de ventos fortes, somados à floração de várias plantas, principalmente do cajueiro, as crises se tornam mais freqüentes, aumentando a procura por tratamento dos postos de saúde e hospitais.
No Hospital Infantil Albert Sabin, por exemplo, essa intensificação da demanda de pacientes com doenças respiratórias já foi percebida. De acordo com a coordenadora da emergência do hospital, Patrícia Sampaio, a situação se repete todos os anos. Segundo a médica, não é possível mensurar esse aumento, mas o problema no período de ventos é fato comprovado.
A médica explicou que a maior parte das consultas é realizada nos próprios postos de saúde. “Nós atendemos somente os casos mais graves como as crises fortes de asma”, diz. Ela lembra que, apesar de intensificadas neste período, as pessoas alérgicas sofrem crises durante todo o ano e existem atitudes que podem evitar o desencadeamento do processo.
A primeira forma de proteger as crianças de alergias, segundo ela, é amamentar a criança exclusivamente até os seis meses de idade, aumentando a imunidade do bebê e adiando o contato com proteínas estranhas. “Mas os casos de alergia têm um componente genético e o cuidado com o ambiente em que uma pessoa que sofre com essa doença deve ser constante”, diz.
Ela lembra, que, apesar dos ventos e da floração de plantas contribuírem para as crises, são os cuidados com a casa da criança que podem evitar ou minimizar os processos alérgicos. Entre os fatores que contribuem para as crises estão fumaça de cigarro, perfumes fortes, inseticida, poeira, bichos de pelúcia, animais com pêlos, cortinas de tecido e ventiladores. Além disso, os alérgicos devem evitar mudanças bruscas de temperatura e dormir com cabelo molhado.
Mas as crianças ou mesmo adultos com alergias não precisam conviver com doenças a vida toda. A médica explica que, afora as medidas profiláticas para evitar as alergias, há tratamentos par alergia, controlando os sintomas, diminuindo a freqüência das crises e minimizar a intensidade.
Ela afirma que, normalmente, após os sete anos de idade, a tendência é que a criança melhore dos problemas respiratórios. Porém, nos casos em que a alergia persiste na adolescência e na vida adulta, há vacinas que podem ser indicadas por um especialista para evitar o desencadeamento de processos alérgicos, dando qualidade de vida aos alérgicos.
RENATA BENEVIDES
Repórter
Entrevista
Crises podem ser evitadas ou minimizadas com tratamento adequado
Por que as crianças são mais afetadas neste período?
O problema sempre ocorre por conta dos ventos mais fortes coincidindo com a floração de plantas, principalmente de árvores como o cajueiro.
O que os pais podem fazer para impedir as crises?
É preciso evitar o fumo dentro de casa ou perto da criança, uso de inseticidas, perfumes fortes, ventilador e tudo que possa desencadear o processo. Caso seja muito necessário usar o ventilador, por conta do calor, a melhor dica é passar um pano úmido no local antes.
Que itens são proibidos na casa de uma pessoa alérgica?
Além da poeira, que exige limpeza constante, essas crianças não devem ter em casa bichos de pelúcia, cortinas de tecido e animais de estimação, principalmente gatos. O jeito é tentar substituir os gatos até os cães por outros bichos como peixe, tartarugas ou outros.
Alimentos também podem causar problemas respiratórios?
Sim. Por isso, é recomendável evitar alimentos com corantes como salgadinhos, biscoitos recheados, refrigerantes, bombons e chocolate.
Os hábitos dessas crianças também devem ser mudados?
Para impedir que uma crise seja desencadeada, é bom não dar banho na criança próximo à hora de dormir, para dar tempo de o cabelo secar, e não expô-la às mudanças de temperatura.
E quando a crise não pode ser evitada, o que fazer?
Os pais devem sempre ter em casa os remédios para alergia, como xaropes, aerossol e bombinhas. Tão logo percebam os primeiros sintomas, devem medicar a criança e não esperar a situação se agravar para somente depois levar ao hospital. O ideal é fazer um tratamento para que a crise comece.
PATRÍCIA SAMPAIO
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