1.20.2014

"De bem com a vida"

 
O governo venceu uma batalha na guerra psicológica que o mercado financeiro tem travado contra o Brasil. Ao contrário do que previram os analistas de mercado ao longo de todo o ano de 2013, o governo Dilma cumpriu com folga a meta de R$ 73 bilhões do chamado “superávit primário”, que é a economia feita para o pagamento de juros da dívida pública. No ano passado, foram economizados R$ 75 bilhões.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o resultado primário de R$ 75 bilhões vai acalmar os “nervosinhos” do mercado financeiro que duvidavam da capacidade de o governo cumprir sua meta. Por isso, o anúncio dos números das contas públicas foi antecipando do final de janeiro para hoje.
Em seu pronunciamento de final de ano na TV, a presidenta Dilma criticou o pessimismo de quem ataca a política econômica e citou a existência de uma “guerra psicológica”. “Temos que agir sempre de forma produtiva e positiva tentando buscar soluções e não ampliar os problemas. Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas”, disse a presidenta.
Para Mantega, o resultado fiscal de 2013 foi possível porque a arrecadação de impostos está crescendo. O aumento, de acordo com o ministro, é devido à melhoria da atividade econômica. “A arrecadação de dezembro foi recorde, em torno de R$ 116 bilhões”, disse.
Segundo o ministro, neste ano, o Brasil continuará a crescer, sobretudo devido ao melhor desempenho da economia internacional. Isso vai garantir, disse ele, o aumento das exportações. “Estamos em trajetória positiva da economia brasileira, melhoria do investimento, do emprego, do consumo e das concessões. Tudo isso vai convergir para que tenhamos um 2014 melhor que 2013. As condições estão dadas para que isso aconteça”, acrescentou.
A arrecadação de dezembro, ressaltou Mantega, mostra que o crescimento ocorre independentemente de receitas extraordinária oriundas do Refis, parcelamentos especiais para bancos, seguradoras e multinacionais brasileiras que renegociaram tributos em atraso. “A arrecadação de dezembro tem pouco Refis. O Refis se concentrou em novembro. Não temos ainda o número preciso, mas é pequeno”, afirmou.
Ele destacou também que o governo está empenhado em reduzir despesas de custeio da máquina pública, mas os gastos continuarão a subir no caso de investimentos em saúde e educação, de acordo com as regras do orçamento. O ministro não quis adiantar se o governo mudará a Lei de Diretrizes Orçamentárias, e aumentar a meta de superávit primário deste ano. Segundo ele, no início de fevereiro, será divulgado como será a execução do orçamento.

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