Ganha espaço nas águas do Rio Atleta garante lado atrativo:
'É como encarar um novo desafio'
'É como encarar um novo desafio'
Rio - Enfrentar as águas do mar de
uma maneira diferente. O posto 7 de Copacabana virou point certo para os
praticantes de um dos esportes mais em alta do momento. O stand up
paddle é a modalidade na qual atletas sobem em pranchas maiores do que o
costume e se locomovem com ajuda de um remo. A prática vem ganhando
espaço e, para muitos, já deixou para trás o status de hobby. A
categoria, que já integra competições como o Rei e Rainha do Mar, vem
crescendo e atraindo cada vez mais praticantes, principalmente por sua
integração com a Cidade Maravilhosa.
"Rio é sol, é praia, esporte, gente
bonita... Tudo que o stand up precisa. Estar no mar, convivendo com as
paisagens e podendo praticar um esporte que vem crescendo cada vez mais é
incrível. Muita gente lida com o stand up apenas como hobby, muitos nem
consideram esporte, mas por quê? Não deixa de ser uma maratona, uma
travessia. A categoria vem ganhando mais espaço agora, mas ainda vai
crescer muito mais", disse a atleta Claudia Pacheco, de 36 anos.
Claudia pratica o stand up paddle há
dois anos, mas a relação com o esporte já parece ser muito mais antiga.
Professora nas praias do Rio, a atleta afirma que a prática da
modalidade representa uma grande mistura de sensações. Além do lado
relaxante de estar no mar e diante de belas paisagens, o stand up faz
com que seus praticantes encarem seus receios, principalmente quando são
os iniciantes.
"Não deixa de ser um desafio e é
sempre bom novas missões, não é? Praticar o stand up é deixar de lado o
medo e o receio, é treinar e estar seguro do que está fazendo. Costumo
dizer para os alunos que é preciso deixar de lado o medo e a vergonha.
Muitos não praticam por acharem que não vão conseguir nem sequer ficar
em pé na prancha e isso tem de ser um fator motivador. Quem não quer
descobrir novos dons em si?", comentou.
O crescimento da modalidade ainda
impressiona muita gente. O que mais chama atenção é o tamanho das
pranchas. Com medidas bem maiores que as velhas conhecidas pranchas de
surfe, o stand up paddle inova com materiais ainda mais largos e
compridos, mas também possui variação de medidas. Segundo Claudia, o
tamanho da prancha também interfere na prática.
"Quanto maior a prancha é mais fácil
de praticar, é um campo de contato maior. É claro que temos de levar em
conta a relação da movimentação do mar e vento, mas a questão do tamanho
também interfere. Muita gente costuma aprender em pranchas grandes,
para facilitar o processo, mas encarar as dificuldades das menores pode
acabar desenvolvendo uma técnica maior", comentou a atleta, que aposta
na evolução gradativa da modalidade.
"Tudo que é bom tende a crescer e com
o stand up não será diferente. Há alguns anos não se ouvia falar da
categoria, agora já é sensação pelo Rio. Temos a certeza de que o
esporte vai ganhar cada vez mais espaço pelas praias não só da cidade,
mas do país", comentou.
Em 2013, Claudia participou de três
etapas de stand up paddle no Rei e Rainha do Mar e ficou na nona
colocação em sua última competição. O fato foi festejado pela atleta: "O
momento de competição é diferente do lazer. Eu misturo esses dois
momentos, mas admito que quando vi a posição que estava fiquei muito
feliz", finalizou.
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