9.17.2015

Cleo Pires critica o pai, Fábio Júnior, por ofensas à Dilma


A angústia cala fundo no peito da atriz Cléo Pires, filha de Glória Pires e do cantor Fábio Júnior, o homem que protagonizou a cena de grosseria explícita mais vergonhosa nos últimos tempos. O cantor, convidado para participar do evento Brazilian Day, em Nova York, usou o microfone para ofender a presidenta Dilma Rousseff em termos machistas, sexistas e grosseiros poucas vezes vista  por aí. Leia a reportagem:

Do Brasil 29

"Quando vejo esse frenesi de achincalhar as pessoas que estão no poder, fico um pouco angustiada"

Em entrevista à coluna de Monica Bergamo, no jornal Folha SP, a atriz Cleo Pires criticou a postura daqueles que hostilizam o governo, mas pouco contribuem para a melhoria do país. "Quando vejo esse frenesi de achincalhar as pessoas que estão no poder, fico um pouco angustiada.

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O Brasil é um país complicadíssimo, gigantesco, tem uma herança grave de ser explorado. Mas por que temos que esperar tanto do governo? Por que a gente não pode, também, começar a se mexer, criar?", indagou. Cleo não participou das recentes manifestações pedindo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, como fizeram alguns colegas
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Fábio Júnior atrai eleitores de Bolsonaro: tudo a ver!

Por Fábio Lau
Imagem capturada na página do Facebook de Fábio Júnior - figura pública
Imagem capturada na página do Facebook de Fábio Júnior - figura pública
O cantor Fábio Júnior era um ator que usou novelas da TV para decolar a carreira que lhe era mais rentável: a de músico. Noves fora, a vida e obra do cantor Fábio Júnior se restringe a uma música de sucesso: Pai. A letra melosa que homenageia o próprio pai e que lhe garantiu uma bela grana no início da carreira é a marca principal da atividade. Sucesso igual, nunca mais. Por outro lado, na carreira de ator ele tem se saído bem: distante dos palcos e da TV, posa de bom moço e cavalheiro, acumulando casamentos, quando, na verdade, age como mais um machista, grosseiro, sexista e descarado capaz de usar termos chulos para se dirigir a uma mulher, no caso, a mandatária do país. Em troca de aplausos.

O oportunismo pelo qual optou o artista medíocre não é caminho original. Dele tem tirado proveito outros tantos cuja carreira artística vive entre o ostracismo e a nulidade: Ultraje a Rigor, na figura de Roger, Lobão, Alexandre Frota, tão chamuscada nos últimos anos por causa da falta de talento e criatividade, quando não pelas opções artísticas de baixo nível, já percorreram o caminho.

Fábio Júnior, que do alto de um palco em Manhattan chamou Dilma disso e daquilo, mandou-a tomar naquele lugar (ou estimulou os que fizeram - o que dá no mesmo) e disse mais isso e aquilo do Lula, conseguiu pelo menos agregar um grande contingente para uma carreira em declínio. Desde ontem os eleitores de Jair Bolsonaro passaram a frequentar sua página.

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A turma de Bolsonaro, é bom lembrar, defende o Golpe Militar, é contrária ao casamento entre homossexuais, não reconhece o direito da mulher ao aborto, é favorável à redução da maioridade penal, defende a pena de morte e o armamento de todo e qualquer cidadão. Portanto, Fábio Júnior, aos 62 anos e algumas dezenas de plásticas depois, conseguiu um novo "Pai Herói!"

Fábio Júnior é, segundo revelou um internauta que foi à sua página, alguém que "canta o amor e encanta a alma patriótica do povo brasileiro". Como diria o Velho Guerreiro Chacrinha, "ele merece!"



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