Indicado por cardiologistas, o
teste de esforço é um exame importante para avaliar as respostas do
organismo aos exercícios físicos.
“O teste de esforço, popularmente conhecido como exame da esteira, é um nome genérico que engloba dois exames diferentes: o teste ergométrico e o teste ergoespirométrico. O teste ergométrico avalia as variações da frequência cardíaca e de pressão arterial e as respostas clínicas e eletrocardiográficas ao esforço, enquanto o teste ergoespirométrico, além de todas estas respostas, analisa a respiração através de uma máscara facial que mede o consumo de oxigênio, a produção de gás carbônico, o volume respiratório e a frequência respiratória” afirma Dr. Luiz Riani, cardiologista e médico do esporte que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica.
A partir das informações colhidas durante o exame, pode-se estimar a idade biológica, que nada mais é do que a idade que o corpo aparenta ter a partir do seu desempenho físico. Por exemplo, é possível que um idoso de 70 anos tenha uma desenvoltura física tão boa, que sua idade biológica corresponda a 40 anos.
“O cálculo da idade real ou idade biológica, em oposição à idade cronológica, baseia-se na identificação do consumo máximo de oxigênio relativo, que leva em consideração a idade, o sexo, o peso e a capacidade física da pessoa”, conclui o médico.
Indicações
É comum que os médicos recomendem o exame antes da elaboração de um programa de treinamento físico, para que possam ser definidos com maior precisão os parâmetros de segurança e de máxima eficiência dos exercícios. “Quando uma pessoa quer aumentar a frequência de atividades físicas, ela precisa investigar se possui doenças cardiovasculares para evitar sobrecarga de esforço”, salienta Dr. Riani.
Quadros de cansaço extremo, intolerância ao esforço, falta de ar, dores no peito, tontura e desmaio, também podem exigir a realização do teste. O exame requer alguns preparos, como não praticar atividades físicas 24 horas antes (48 horas para sedentários), evitar o consumo de café, chá, refrigerantes com estimulantes, álcool, doces e chocolates no dia da realização, e fazer uma alimentação leve duas horas antes.
“O teste de esforço não é o único exame capaz de identificar problemas cardiorrespiratórios. Entretanto, é o melhor para avaliar a potência cardíaca e a resposta do organismo ao esforço físico, simulando a condição de treinamento”, reforça Dr. Riani, que também lembra que embolia pulmonar, enfermidades agudas e limitações físicas ou psicológicas constituem contraindicações para realização do teste de esforço.
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