Imagens bárbaras se juntam a outras divulgadas anteriormente pelos terroristas que dominam território no Oriente Médio
As chocantes imagens fazem parte do novo vídeo de execução de reféns divulgado pelo Estado Islâmico, na segunda-feira. E mostram que o grupo segue com seu claro objetivo de, além de aterrorizar o mundo e aniquilar seus "inimigos", fazê-lo de forma sempre diversa, a fim de nunca deixar de chocar com novas formas de assassinar.
Em seus primeiros vídeos, no ano
passado, os terroristas focavam suas execuções por meio da decapitação
de prisioneiros. Foi assim, por exemplo, com os jornalistas James Foley
e, mais recentemente, Kenji Goto. Mas logo foram surgindo novas formas
de exibir as mortes.
Em fevereiro, um piloto turco foi queimado vivo dentro de uma jaula; em junho, 16 homens,
identificados pelo Estado Islâmico como espiões, foram mortos afogados
dentro de uma gaiola. Os vídeos dos terroristas também trazem execuções
por meio de explosões, fuzilamento, apedrejamento, entre outras formas
de violência.
Mortos são iraquianos
De acordo com os terroristas do EI, que reivindicam a fundação de um califado em uma ampla área que abrange parte dos territórios sírio e iraquiano, os quatro homens foram executados sob a acusação de serem espiões xiitas do governo do Iraque. Antes de serem mortas, as vítimas foram obrigadas a assistir a mutilações e assassinatos cometidos por militares iraquianos contra o Estado Islâmico.
Assim como nos vídeos anteriores, as imagens do novo material do grupo são acompanhadas por uma canção em árabe que se tornou uma espécie de trilha-sonora dos terroristas para os takes das execuções. Desde o ano passado, todos os vídeos oficiais de assassinatos cometidos pelo EI são acompanhados pela música.
Fonte: IG
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