Uma das premissas dos acordos de delação premiada é que os
colaboradores não mintam para a Justiça. Pois bem: em setembro deste
ano, Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, disse que uma
de suas doações eleitorais ao PT, na campanha presidencial de 2014, foi
fruto de propina. Ao ser confrontado, pelos advogados da presidente
derrubada Dilma Rousseff com um cheque nominal a Michel Temer, Azevedo
ontem mudou sua versão e disse que a doação, antes fruto de coerção e
propina, havia sido espontânea. Ou seja: em algum momento, ele mentiu. A
questão agora é: ele pode manter os benefícios da delação premiada?
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