O dado mais relevante da pesquisa Datafolha foi divulgado neste sábado e traz uma boa notícia para o candidato Fernando Haddad: nada menos que 32% dos eleitores votarão com certeza no "candidato indicado por Lula"; além disso, outros 16% podem vir a votar; isso significa que o piso de Fernando Haddad, em quem Lula declara seu apoio, é de 32%, enquanto seu potencial de votos, de 48%, seria suficiente até para uma vitória em primeiro turno; em vídeo, Lula pede "de coração" que todos que votariam nele votem em Haddad
15 DE SETEMBRO DE 2018
247 – O dado mais relevante da pesquisa Datafolha foi divulgado neste sábado e traz uma boa notícia para o candidato Fernando Haddad: nada menos que 32% dos eleitores votarão com certeza no "candidato indicado por Lula". Além disso, outros 16% podem vir a votar. Isso significa que o piso de Fernando Haddad, em quem Lula declara seu apoio, é de 32%, enquanto seu potencial de votos, de 48%, seria suficiente até para uma vitória em primeiro turno. Em vídeo, Lula pede "de coração" que todos que votariam nele votem em Haddad, que tem o desafio de se tornar mais conhecido na reta final da campanha.
Confira, abaixo, reportagem da Reuters e vídeo em que Lula informa que seu candidato é Haddad:
SÃO PAULO (Reuters) - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, segue na liderança da disputa pelo Palácio do Planalto, agora com 26 por cento, apontou pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, que também trouxe o candidato do PT, Fernando Haddad, empatado na segunda posição com 13 por cento.
O candidato do PDT, Ciro Gomes, aparece logo atrás de Bolsonaro, com 13 por cento, mesmo patamar da sondagem de segunda-feira, e empatado com Haddad, que também soma 13 por cento, ante 9 por cento na pesquisa de segunda-feira.
Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 9 por cento, contra 10 por cento na pesquisa anterior, e Marina Silva (Rede) tem 8 por cento, ante 11 por cento.
Assim, Alckmin está tecnicamente empatado com Ciro e Haddad, no limite da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais, e Marina tem empate técnico com o tucano.
Haddad foi anunciado na terça-feira como substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa.
Alvaro Dias (Podemos) tem 3 por cento, contra 4 por cento na pesquisa de segunda-feira, enquanto Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) mantiveram os 3 por cento que tinham na pesquisa anterior.
O Datafolha apontou que 13 por cento dos entrevistados declararam voto branco ou nulo e 6 por cento não souberam responder.
De acordo com a pesquisa, Bolsonaro segue como candidato mais rejeitado pelo eleitorado, com 44 por cento de rejeição, ante 43 por cento na pesquisa anterior.
Marina é a segunda mais rejeitada, com 30 por cento, ante 29 por cento, seguida de Haddad, que tem 26 por cento de rejeição, contra 22 por cento na pesquisa de segunda-feira. Alckmin é rejeitado por 25 por cento, contra 24 por cento na sondagem anterior, e Ciro tem 21 por cento de rejeição, contra 20 por cento.
SEGUNDO TURNO
De acordo com o Datafolha, Haddad perde para todos os adversários nas simulações de segundo turno, obtendo empate técnico, mas derrota numérica contra Bolsonaro —41 a 40 por cento para o candidato do PSL.
O candidato do PT seria derrotado num eventual segundo turno contra Ciro (45 a 27 por cento), Alckmin (40 a 32 por cento) e Marina (39 a 34 por cento).
Bolsonaro, por sua vez, seria derrotado por todos os demais, exceto Haddad, mas consegue empate técnico no limite da margem de erro contra Marina —43 a 39 por cento para a presidenciável da Rede— e Alckmin —41 a 37 por cento para o tucano.
O candidato do PSL, internado há mais de uma semana depois de levar uma facada durante evento de campanha em Juiz de Fora (MG), perderia um eventual segundo turno para Ciro (45 a 38 por cento).
Ciro, por sua vez, aparece com vantagem para além da margem de erro sobre todos os rivais. Venceria Marina (44 a 32 por cento) e Alckmin (40 a 34 por cento).
Num cenário em que Alckmin e Marina disputam o segundo turno, o tucano tem vantagem numérica sobre a presidenciável da Rede, mas há empate técnico —39 a 36 por cento.
O Datafolha ouviu 2.820 pessoas entre quinta e esta sexta-feira.
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