A situação é pior quando se fala, exclusivamente, de desigualdade: o Brasil cai 17 posições. Na educação, o País ficou parado: o período esperado para que as pessoas fiquem na escola continuou em 15,4 anos e a média de anos de estudo, em 7,8 anos. A melhora do IDH do Brasil de 2016 para 2017 foi de 0,001.
O melhor colocado na lista continua sendo a Noruega (0,953) e o pior , o Níger (0,354). Quando analisados os dados dos Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), apenas Rússia apresenta um IDH maior que o do Brasil (0,816). Na América do Sul, o Brasil é o quinto país com maior IDH, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela, nesta ordem.
A situação do País pode se agravar ainda mais com a PEC do Teto dos Gastos. De acordo com a proposta, o investimento de um ano deve ficar limitado ao do ano anterior e somente corrigido pela inflação. O fato é que os direitos sociais não são uma preocupação para o governo Michel Temer. Inclusive, o documento "A Ponte para o Futuro", lançado pelo MDB em 2015 e que é a base para a gestão atual, afirma que "o Brasil gasta muito com políticas públicas com resultados piores do que a maioria dos países relevantes (confira aqui - item H, página 19)". O golpe coloca em prática uma agenda nefasta para a sociedade.
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