A defesa de Lula considerou a decisão positiva
porque Rosa Weber reconheceu que há questões
constitucionais envolvidas no caso
© REUTERS
Apresidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
ministra Rosa Weber, decidiu na noite deste
domingo (09) encaminhar ao Supremo Tribunal
Federal (STF) o recurso extraordinário apresentado
pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) contra a decisão do TSE que negou o seu
registro como candidato. Por outro lado, a ministra
manteve esta terça-feira (11) como a data-limite
para a substituição de Lula, negando a prorrogação
que a defesa insistiu para obter até o dia 17. Se não
trocar Lula por Fernando Haddad até a noite
da terça-feira, o PT pode ficar sem coligação nas
eleições presidenciais em outubro.
ministra Rosa Weber, decidiu na noite deste
domingo (09) encaminhar ao Supremo Tribunal
Federal (STF) o recurso extraordinário apresentado
pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) contra a decisão do TSE que negou o seu
registro como candidato. Por outro lado, a ministra
manteve esta terça-feira (11) como a data-limite
para a substituição de Lula, negando a prorrogação
que a defesa insistiu para obter até o dia 17. Se não
trocar Lula por Fernando Haddad até a noite
da terça-feira, o PT pode ficar sem coligação nas
eleições presidenciais em outubro.
"O simples enunciar das teses debatidas pelo
colegiado evidencia relevante questão
constitucional a recomendar juízo positivo de
admissibilidade ao recurso extraordinário,
com a consequente submissão do feito à análise
da Suprema Corte brasileira", escreveu
Rosa em sua decisão que admitiu a admissibilidade.
colegiado evidencia relevante questão
constitucional a recomendar juízo positivo de
admissibilidade ao recurso extraordinário,
com a consequente submissão do feito à análise
da Suprema Corte brasileira", escreveu
Rosa em sua decisão que admitiu a admissibilidade.
A defesa de Lula, que tem insistido para que o
STF dê a palavra final sobre a candidatura,
considerou a decisão positiva porque
Rosa Weber reconheceu que há questões
constitucionais envolvidas no caso, conforme
vinha sendo alegado. Agora, a defesa do
ex-presidente vai apresentar dois pedidos de
liminares ao ministro do STF Celso de Mello,
um para aceitar o registro em caráter liminar,
suspendendo a decisão do TSE, e outro para
que ele pelo menos interrompa o prazo de
substituição até que o plenário do Supremo se
pronuncie.
STF dê a palavra final sobre a candidatura,
considerou a decisão positiva porque
Rosa Weber reconheceu que há questões
constitucionais envolvidas no caso, conforme
vinha sendo alegado. Agora, a defesa do
ex-presidente vai apresentar dois pedidos de
liminares ao ministro do STF Celso de Mello,
um para aceitar o registro em caráter liminar,
suspendendo a decisão do TSE, e outro para
que ele pelo menos interrompa o prazo de
substituição até que o plenário do Supremo se
pronuncie.
Mello rejeitou na última quinta-feira decidir
sobre o caso porque faltava a admissão do
recurso apresentado no TSE. Agora que
Rosa Weber reconheceu que há questões
constitucionais sobre o tema, a defesa espera
que Celso de Mello possa decidir a favor de Lula.
sobre o caso porque faltava a admissão do
recurso apresentado no TSE. Agora que
Rosa Weber reconheceu que há questões
constitucionais sobre o tema, a defesa espera
que Celso de Mello possa decidir a favor de Lula.
A rejeição do adiamento do prazo de substituição,
por outro lado, deixa o plano de manter Lula
candidato numa situação delicadíssima, de
acordo com a própria argumentação dos
advogados na peça apresentada às 20h deste
domingo reforçando o pedido de mais 6 dias.
"A decisão do TSE não é apenas exarada
em sede originária, mas, pior do que isso,
é proferida de maneira final e conclusiva,
pois fatalmente não haverá tempo hábil
para qualquer pronunciamento do Supremo
Tribunal Federal", disseram os advogados.
por outro lado, deixa o plano de manter Lula
candidato numa situação delicadíssima, de
acordo com a própria argumentação dos
advogados na peça apresentada às 20h deste
domingo reforçando o pedido de mais 6 dias.
"A decisão do TSE não é apenas exarada
em sede originária, mas, pior do que isso,
é proferida de maneira final e conclusiva,
pois fatalmente não haverá tempo hábil
para qualquer pronunciamento do Supremo
Tribunal Federal", disseram os advogados.
A expectativa é que advogados de Lula façam
entre esta segunda-feira e amanhã um corpo
a corpo no Supremo Tribunal Federal em
busca de uma decisão em tempo relâmpago
para que não haja a substituição definitiva
sem que o tribunal se pronuncie.
entre esta segunda-feira e amanhã um corpo
a corpo no Supremo Tribunal Federal em
busca de uma decisão em tempo relâmpago
para que não haja a substituição definitiva
sem que o tribunal se pronuncie.
A defesa argumenta que a decisão do plenário
do TSE deve ser revista com base no
pronunciamento do Comitê de Direitos
Humanos da ONU, que no dia 17 de agosto
solicitou que o Brasil "tome todas as medidas
necessárias para que o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva possa desfrutar e
exercer seus direitos políticos, enquanto esteja
na prisão, como candidato para as eleições
presidenciais".
do TSE deve ser revista com base no
pronunciamento do Comitê de Direitos
Humanos da ONU, que no dia 17 de agosto
solicitou que o Brasil "tome todas as medidas
necessárias para que o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva possa desfrutar e
exercer seus direitos políticos, enquanto esteja
na prisão, como candidato para as eleições
presidenciais".
Fachin foi o único ministro do TSE que entendeu
que o posicionamento do comitê da ONU
deveria afastar a inelegibilidade de Lula e
permitir sua candidatura. A ministra
Rosa Weber também divergiu, mas apenas
parcialmente, ao defender o direito de o
ex-presidente aparecer no horário eleitoral
na condição de candidato. As duas divergências
são outro fator utilizado na argumentação da
defesa de Lula para ter o caso julgado no STF.
que o posicionamento do comitê da ONU
deveria afastar a inelegibilidade de Lula e
permitir sua candidatura. A ministra
Rosa Weber também divergiu, mas apenas
parcialmente, ao defender o direito de o
ex-presidente aparecer no horário eleitoral
na condição de candidato. As duas divergências
são outro fator utilizado na argumentação da
defesa de Lula para ter o caso julgado no STF.
No sábado e no domingo, os advogados de
Lula fizeram e reiteraram um pedido para
que Rosa Weber prorrogasse até o dia
17 o prazo para a troca de candidato. A defesa
alega que é "dramático e injusto" privar o
Lula de ter analisado no Supremo o recurso
contra a decisão que negou o registro de Lula.
Se Rosa não conceder a liminar, o partido tem
até as 19h da terça-feira, 11, para nomear
Fernando Haddad como candidato.
Lula fizeram e reiteraram um pedido para
que Rosa Weber prorrogasse até o dia
17 o prazo para a troca de candidato. A defesa
alega que é "dramático e injusto" privar o
Lula de ter analisado no Supremo o recurso
contra a decisão que negou o registro de Lula.
Se Rosa não conceder a liminar, o partido tem
até as 19h da terça-feira, 11, para nomear
Fernando Haddad como candidato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário